Auriga (Cocheiro)
é uma das constelações do Hemisfério Norte.
Faz fronteira com as constelações de Camelopardalis, Lynx, Gemini
A constelação de Auriga
Capella (alfa Aur) com
uma magnitude aparente igual a aproximadamente 0.1 é a sexta estrela
mais brilhante no céu. Na realidade esta estrela consiste num sistema
binário espectroscópico (apenas identificável a partir da decomposição
da sua luz ). As duas componentes dão uma volta em torno uma da outra
em cada 104 dias.
Menkalinen (beta Aur) é
também um sistema binário espectroscópico. Neste caso o período de
revolução é de apenas 4 dias. Trata-se de um binário eclipsante. Durante
cada eclipse a magnitude aparente do sistema varia ligeiramente.
Epsilon Aur é
também um binário eclipsante. O período de revolução é, neste caso, de
27.1 anos. Durante esse intervalo a magnitude aparente do sistema oscila
entre 3.0 e 3.8. Cada eclipse dura cerca de 1 ano. A componente menos
brilhante do parece ser um objeto compacto com 10 a 12 massas solares (buraco negro ??).
De entre os objectos presentes na constelação de Auriga destacam-se os enxames abertos M36, M37 e M38.
Com binóculos ou pequenos telescópios podem observar-se os aglomerados
compostos pelas estrelas mais luminosas de cada enxame. A seguir
indicam-se alguns dados sobre estes objetos:
Desde
o século 19, um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga,
sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a
gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim
por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente.
Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga?
Situada
a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de
quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto
de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no
centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo
planeta a partir do Sol.
Atualmente
a estrela se encontra na fase de baixo brilho e de acordo com os
últimos estudos, eclipsada por um escuro objeto. Entretanto, a natureza
desse objeto – provavelmente uma estrela – ainda é motivo de acalorados
debates por parte dos pesquisadores, uma vez que suas características
não foram observadas diretamente.
A
atual fase de eclipse de Épsilon de Auriga começou em agosto de 2009 e
em dezembro atingiu seu ponto de menor brilho, devendo permanecer assim
durante todo o ano de 2010. Em 2011 a estrela retornará ao brilho máximo.
Um
modelo apresentado em 2008 e que ganhou bastante popularidade mostra
que esse objeto companheiro seria um sistema estelar binário, rodeado
por um disco de poeira maciço e opaco de poeira, mas recentes
observações feitas pelo telescópio espacial Spitzer mostram que Épsilon
de Auriga é eclipsada por uma única estrela envolta em um disco de
poeira de 600 milhões de quilômetros de raio e 75 milhões de quilômetros
de espessura. Teorias que afirmavam que o objeto seria uma estrela
grande e semitransparente ou até mesmo um buraco negro já foram
descartadas.( Fonte Apolo 11)
Olhando
para o Norte, nas primeiras horas das noites de fevereiro, é muito
fácil localizar a constelação de Cocheiro (Auriga, em latim), cuja área
oficial corresponde a 657,44 graus quadrados (1,594% da superfície
aparente da esfera celeste). Duas características ajudam na
identificação: a brilhante estrela amarela conhecida como Capella, e o
formato de um pentágono, desenhado pelas estrelas Alpha (Capella), Beta,
Theta e Iota Aurigae, além de Beta Tauri, esta pertencente à
constelação do Touro.
Na mitologia grega, esta constelação representava Melissa e Amaltéia, filhas do rei de Creta, que teriam amamentado o pequeno Zeus com leite de cabra. É por isso que as cartografias celestes medievais representam Auriga como um jovem com uma cabritinha nos ombros e duas crianças em seu braço esquerdo. Mas existe uma segunda interpretação. Auriga representaria Troquilos, filho de Io, inventor do carro. Daí a tradução de Auriga por Cocheiro.
Na mitologia grega, esta constelação representava Melissa e Amaltéia, filhas do rei de Creta, que teriam amamentado o pequeno Zeus com leite de cabra. É por isso que as cartografias celestes medievais representam Auriga como um jovem com uma cabritinha nos ombros e duas crianças em seu braço esquerdo. Mas existe uma segunda interpretação. Auriga representaria Troquilos, filho de Io, inventor do carro. Daí a tradução de Auriga por Cocheiro.
LUIZ AUGUSTO L. DA SILVA DIOMAR REUS SBARDELOTTO |
Físico e astrônomo Designer, grupo Astromídia
Épsilon de Auriga:o misterioso piscar de uma estrela gigante
Desde o século 19, um misterioso fenômeno
acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam
exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon
perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que
lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em
Épsilon de Auriga?
Situada
a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de
quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao
posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no
centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo
planeta a partir do Sol.
Atualmente a estrela se encontra na fase de baixo brilho e de acordo com os últimos estudos,
eclipsada por um escuro objeto. Entretanto, a natureza desse objeto -
provavelmente uma estrela - ainda é motivo de acalorados debates por
parte dos pesquisadores, uma vez que suas características não foram
observadas diretamente.
A
atual fase de eclipse de Épsilon de Auriga começou em agosto de 2009 e
em dezembro atingiu seu ponto de menor brilho, devendo permanecer
assim durante todo o ano de 2010. Em 2011 a estrela retornará ao brilho
máximo.
Um
modelo apresentado em 2008 e que ganhou bastante popularidade mostra
que esse objeto companheiro seria um sistema estelar binário, rodeado
por um disco de poeira maciço e opaco de poeira, mas recentes
observações feitas pelo telescópio espacial Spitzer mostram que Épsilon
de Auriga é eclipsada por uma única estrela envolta em um disco de
poeira de 600 milhões de quilômetros de raio e 75 milhões de
quilômetros de espessura. Teorias que afirmavam que o objeto seria uma
estrela grande e semitransparente ou até mesmo um buraco negro já foram
descartadas.
Foto:
Épsilon de Auriga:
a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio
e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida.
Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa.
Épsilon de Auriga:
a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio
e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida.
Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa.
CapellaAlpha
Aurigae- O nome quer dizer "a pequena cabra", referência direta à cabra
de Amaltéia.- Distância: 42 anos-luz- Sexta estrela mais brilhante do
céu, essa gigante normal brilha com magnitude visual 0,06. É, na
realidade, uma estrela binária, onde duas componentes orbitam um centro
comum de gravidade, separadas por 112 milhões de quilômetros. Não é
possível distingui-las ao telescópio.
Cada
estrela tem cerca de três vezes a massa do Sol, sendo quase cem vezes
mais luminosas.- Parece existir uma terceira companheira, uma anã
vermelha de brilho débil (10ª magnitude), distante 12 minutos de arco, a
Sudeste do par principal. Esta estrela também é binária, porque tem um
satélite de magnitude 13,7, a 2,7 segundos de arco. A luminosidade total
do par, entretanto, não ultrapassa 1% da luminosidade solar.
Conclui-se, portanto, que Capella é, no mínimo, um sistema quádruplo.- Capella também é famosa por conta de um livro de Edgard Armond, Os Exilados de Capela, que sugere a esdrúxula teoria de uma antiga migração de seres provenientes daquela estrela para a Terra, da qual existiriam indícios na Bíblia, mais precisamente no livro do Gênesis. Segundo Armond, Seth, o terceiro filho dos mitológicos Adão e Eva, seria nada menos que um ET capelino...Não existe, lógico, qualquer embasamento científico para sustentar tal hipótese. Muito pelo contrário: Capella, a priori, não parece ser um alvo promissor do ponto de vista astrobiológico.
Conclui-se, portanto, que Capella é, no mínimo, um sistema quádruplo.- Capella também é famosa por conta de um livro de Edgard Armond, Os Exilados de Capela, que sugere a esdrúxula teoria de uma antiga migração de seres provenientes daquela estrela para a Terra, da qual existiriam indícios na Bíblia, mais precisamente no livro do Gênesis. Segundo Armond, Seth, o terceiro filho dos mitológicos Adão e Eva, seria nada menos que um ET capelino...Não existe, lógico, qualquer embasamento científico para sustentar tal hipótese. Muito pelo contrário: Capella, a priori, não parece ser um alvo promissor do ponto de vista astrobiológico.
Menkalinan Beta Aurigae-
Estrela variável eclipsante de pequena amplitude.- Distância: 82
anos-luz- O nome arábico, derivado de Al Mankib dhil Inn, é uma alusão
ao ombro do cocheiro.
Epsilon Aurigae-
Trata-se de uma variável a eclipse, ou seja, uma estrela dupla, em que
um astro secundário periodicamente oculta o principal, ocasionando uma
queda temporária de brilho.- Distância: 2.038 anos-luz- Em Epsilon Aurigae,
cada eclipse dura 330 dias. Eles se repetem uma vez a cada 27 anos. O
próximo vai acontecer em 2010. Durante um eclipse, a magnitude de
Epsilon Aurigae cai de 3,0 para 3,8. A natureza da estrela que causa
esses eclipses ainda não é bem compreendida.-
Epsilon forma
com Zeta e Eta Aurigae um pequeno grupo,
ou asterismo, conhecido popularmente como "as crianças",
ou ainda"as cabrinhas".
Nestes momentos de admiração das luzes antigas e distantes que pendem da abóbada celeste, uma certa região, ricamente povoada por astros de diversas categorias, sempre foi observada com especial admiração. Ali, próximo à constelação de Touro, onde se encontra Aldebarã, uma das rainhas das todas as estrelas, também próximo a Órion e Gêmeos e quase contendo a enigmática aglomeração de zéfiros cósmicos chamada Plêiades, encontra-se constelação de Auriga (O Cocheiro).
Em
Auriga cintila uma estrela que há milênios habita o imaginário de
vários povos do mundo. O nome desta estrela é "Capella", ou Alfa de
Auriga, o astro mais brilhante desta constelação. Na verdade, Capella é
um sistema binário, ou seja, são duas estrelas: a maior brilha 80 vezes
mais que o nosso Sol e é orbitada por uma estrela menor que brilha quase
tanto quanto sua irmã gigante.
Já
na descrição ptolomaica do Universo, Auriga figurava entre as
constelações mais importantes do céu, sendo uma de suas estrelas
compartilhada com a constelação de Touro. Capella é uma palavra do latim
que significa "pequena cabra". Em concepções artísticas medievais, esta
cabritinha se encontra gentilmente amparada pelos braços do Cocheiro.
Para
os antigos gregos, Capella se chamava Amalthea, e foi a cabra-ninfa,
ama-de-leite de Zeus quando este ainda era um deus-bebê. Naturalmente,
esta lenda foi adaptada pelos romanos, substituindo Zeus por Júpiter.
Curiosamente, Amalthea tinha uma irmã gêmea chamada Adamathea que, fugindo com a criança a pedido de Rhea, mãe de Zeus, irmã e consorte de Chronos, o impiedoso devorador de seus filhos, escondeu a criança em uma caverna. Disfarçando seu choro com os passos e golpes dos soldados (anjos?) em seus escudos, a desdobrada imagem da segunda mãe, garantia a segurança do menino, que viria a ser o deus do mundo encarnado.
A força desta imagem é assombrosa, pois como pode existir um ser que alimentou com sua própria substância aquele que se tornaria o deus dos deuses, aquele que tudo pode, a tudo governa?
Curiosamente, Amalthea tinha uma irmã gêmea chamada Adamathea que, fugindo com a criança a pedido de Rhea, mãe de Zeus, irmã e consorte de Chronos, o impiedoso devorador de seus filhos, escondeu a criança em uma caverna. Disfarçando seu choro com os passos e golpes dos soldados (anjos?) em seus escudos, a desdobrada imagem da segunda mãe, garantia a segurança do menino, que viria a ser o deus do mundo encarnado.
A força desta imagem é assombrosa, pois como pode existir um ser que alimentou com sua própria substância aquele que se tornaria o deus dos deuses, aquele que tudo pode, a tudo governa?
A infância de Zeus - Jacob Jordaens, 1640.
Ainda
entre os gregos e romanos, contava-se que o menino Júpiter
acidentalmente quebrou um dos chifres da Cabra, o qual originou a
chamada Cornucópia, um recipiente mágico que poderia conter todo o tipo
de riquezas e alimentos. Certamente, estes mitos carecem de uma
interpretação filosófica e religiosa mais profunda, a qual não nos
atreveremos aqui. Entretando, a duplicidade da Cabra está evidenciada:
saberiam os gregos que esta estrela, na verdade, eram duas estrelas?
Para os hindus,
Capella simboliza o "coração de Brahma".
Os
aborígenes australianos
em sua rica astronomia, por sua vez,
atribuem à
esta estrela o nome "Purra",
o canguru que foi possuído e morto pelo
caçador Órion.
Para os cabalistas e astrólogos medievais da Europa e do Mundo Árabe, Capella se encontra entre as 15 estrelas especialmente úteis para os rituais mágicos e cujos poderes seriam invocados com o auxílo de símbolos cabalísticos específicos.
A
história mais emblemática relacionada a Capella talvez seja aquela
encontrada na narração do estudioso espírita brasileiro Edgard Armond em
sua obra entitulada "Os Exilados de Capella", na qual é revelada a
concepção espírita das origens dos povos adâmicos: teriam vindo para a
Terra hordas de espíritos recalcitrantes na evolução moral, outrora
habitantes de um planeta que orbita esta estrela.
Ainda segundo o espiritismo,
Ainda segundo o espiritismo,
o próprio Jesus Cristo veio mais tarde daquele planeta
A criação de Adão - Michelangelo, 1511.
Os sufis,
monges ascetas do Islamismo,
apresentam uma maravilhosa narrativa
que relaciona a entrada dos espíritos no planeta Terra
com a origem da música.
Contam
estes religiosos
que os espíritos rebeldes se recusavam terminantemente
a entrar na Roda das Encarnações,
pois sabiam das agruras que os
aguardavam.
Então, o Senhor Deus de Abrahão,
em sua infinita sabedoria
fez existir a música.
Alelluia de Radeir- 2008
Fragmento do K 40 de Mozart
por Smalin
Assim,
ao perceberem que algo diferente acontecia na atmosfera terrestre, os
espíritos foram seduzidos pela maviosidade das flautas dos ventos e
pelos tambores dos trovões, resignando-se diante da senda evolutiva
determinada pelo Criador para a anulação do egoísmo. Lembremos que a
música se manifesta pela vibração mecânica, o que só é possível no mundo
material.
Ainda
na mitologia sufi podemos encontrar outra narrativa que, independente
de ser ou não corroborada por linguistas, traz uma mensagem de profunda
sabedoria. Segundo este relato, a origem da palavra "música" está na
frase que Deus falou ao coração do profeta Moisés: "Muse que!", palavras
que no hebraico significam "Moisés, ouça!". Neste momento, o profeta
recebeu de forma sensível os ensinamentos sagrados ao ouvir, do alto do
Monte Sinai, os sons que ali chegavam vindo da planície: o canto dos
pássaros, os pastores a tanger seus rebanhos, as vozes de crianças a
brincar, os gritos de ódio e intolerância, os lamentos dos desesprados.
Moisés "ouviu" o seu povo
e assim pôde levar a todos conforto e
esperança
no encontro da Terra Prometida.
e eu, navegando em Auriga, o encontrei em 2007
É ainda desconhecido da ciência,mas penso ser
o Planeta Gigante de onde viemos - será?
( Radeir)
( Radeir)
Fundindo
todas estas histórias, sem a pretensão de se unificar tanta sabedoria
disfarçada em alegorias, mantendo-se apenas o desejo de se homenagear a
"Divina Arte", que lida com elementos essencialmente transcendentais por
serem invisíveis - sons e silêncios - decidiu-se dar o nome Capella a
este instrumento desenvolvido no atelier de Antônio de Pádua. Por tudo
que esta estrela significou para os povos do mundo e pela ligação entre a
luz, o som, a mitologia, a ciência e a poesia que sua companhia
luminosa nos proporciona sempre que olhamos para o céu na direção de
Auriga.
Capella significa
"pequena cabra".
Um nome prévio desta estrela era Amalthea, que era a cabra que amamentou o bebé Zeus. Existem muitas histórias antigas em relação a esta estrela, pois cada cultura na Antiguidade encontrou um lugar para esta brilhante companheira de Touro, o seu vizinho mais próximo.
Para
encontrar Cocheiro, primeiro localize Orion.
Touro é para a direita (Oeste) e mesmo por cima destes dois, muito mais alto no céu, verá Capella. Embora esta estrela marque aproximadamente o ponto médio da constelação, entre Sul e Norte, muitos dos mais interessantes aspectos da constelação são encontrados a Sul da estrela, para baixo até El Nath, a segunda estrela mais brilhante (gamma Aurigae) que é actualmente partilhada com Touro, e também conhecida como Beta Tauri.
As
estrelas de Cocheiro são razoavelmente brilhantes; cinco são de segunda
magnitude ou mais brilhantes. Alpha Aurigae (Capella), é a sexta
estrela mais brilhante, com uma magnitude de 0.08. A estrela está a 43.5
anos-luz de distância, e tem cerca de dez vezes o tamanho do nosso Sol.
A
magnitude visual de Capella é na realidade o brilho combinado da
estrela primária e de uma companheira, que tem uma revolução de 104
dias. Existe ainda outra companheira, muito mais ténue: uma anã_vermelha
que é por si própria um pequeno binário.
e segura uma cabra (Capella) e as suas crias na outra mão.
O SISTEMA DE CAPELA
Nos
mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus
estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na
Constelação_do_Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou
Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na
sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua
família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado.
A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase
todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e
moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o
homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas
eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao
som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de
fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da
vaidade, do seu infeliz orgulho.
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela,
que guarda muitas afinidades com o globo terrestre,
atingira a culminância de um dos seus extraordinários
ciclos evolutivos.
As
lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora
acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX,
neste crepúsculo de civilização.
Alguns
milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução
geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos
cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os
alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a
edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades
espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas
entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua,
onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu
ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando,
simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu,
à luz do seu reino de amor e de justiça,
aquela turba de seres sofredores e infelizes.
à luz do seu reino de amor e de justiça,
aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com
a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à
edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e
de amor, no esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes
os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no
halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites.
Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os
sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração
cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles
seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de
afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal,
seriam andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da
amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a
lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos
séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra
acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
Quando
Capela alcançou o estágio de orbes de regeneração, os Espíritos
indesejáveis foram banidos para a Terra, onde a magnanimidade do Cristo
os recebeu e amparou. Alguns dos seus grandes líderes, já redimidos,
renunciaram, por amor a eles, à glória e à felicidade do regresso a
Sírius, e desceram, à sua frente, aos vales de dor da Terra primitiva,
na condição de Grandes Guardiães.
O maior de todos, o neto de Abrão, aquele Jacó que se transformaria em Israel, pai das doze tribos que se derivam dos seus doze filhos. Sempre atuante e sempre fiel, ele voltaria depois, como Moisés e como Elias, para tornar novamente ao mundo na figura sublime do Batista.
O maior de todos, o neto de Abrão, aquele Jacó que se transformaria em Israel, pai das doze tribos que se derivam dos seus doze filhos. Sempre atuante e sempre fiel, ele voltaria depois, como Moisés e como Elias, para tornar novamente ao mundo na figura sublime do Batista.
Fontes:
LUIZ AUGUSTO L. DA SILVA DIOMAR REUS SBARDELOTTO
| Físico e astrônomo Designer, grupo Astromídia
Gostei imensamente da vossa colaboração, enquanto cientista.Sou estudioso da doutrina espirita e, antes do autor Edgar Armond, Chico Xavier em sua obra, mencionada por Edgar, A CAMINHO DA LUZ, Emanuel, mentor e autor da obra psicografada por Chico, faz menção a muitas das afirmações que hoje a ciência comprova.Diga-se, Chico Xavier foi "estudado" pela própria NASA, enquanto fenômeno.Enfim, o que realmente importa é dizer que: Se todas as civilizações do planeta, sem travar qualquer contato entre si,a priori, ao longo de milênios, fazem referências análogas, em suas religiosidade, acerca da Constelaçao do Cocheiro e principalmente do Planeta Capela, morada de Jesus Cristo.É no minimo interessante, intrigante e apaixonante que muitas das civilizações terraqueas mais importantes tenham, em suas bases religiosas, tais fatos em comum.Por só, só, ou todos mentem.Improvável, ou precisamos prestar mais atenção e adotar um postura Inteligente de investigação acerca dessas congruências.Há mais mistérios entre o ceu e a terra ....
ResponderExcluirPaz
Concordo com você,Juarez de Souza,principalmente que há ainda muitos Mistérios que ainda não podemos compreender pela grandeza dos conteúdos, mas...parece que em breve poderemos comprovar a existência de Agartha no interior da Terra onde habitam mais de 2 milhões de seres, uma boa parte deles gente como nós que habitamos na superfície e o mais incrível é que lá pode sim ser uma "das muitas moradas" que Jesus a seu tempo afirmou existirem - e com a magnífica possibilidade dele e muitos outros Avataras, da mais alta categoria, estarem sob Novo Sol Interno e, pasme,sob nossos pés!
ResponderExcluirHá sim mais Mistérios entre os céus e a terra para nossa glória um belo dia descobrirmos. Confia - Paz e Bem !