quarta-feira, 24 de março de 2010

Eram os Deuses Astronautas

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Eram os Deuses Astronautas

http://www.portalsaofrancisco.com.br/videos-de-astronomia/eram_os_deuses_astronautas.php

Erich von Däniken

Antigos astronautas e Eram os Deuses Astronautas? 

O termo 'antigos astronautas' designa a idéia especulativa de que alienígenas seriam os responsáveis pelas civilizações mais antigas da Terra. O proponente mais notório dessa idéia é Erich von Däniken, autor de vários livros populares sobre o assunto. Chariots of Gods? [Eram os Deuses Astronautas?], por exemplo, é um ataque arrasador à memória e às habilidades dos povos antigos. Von Däniken afirma que os mitos, a arte, a organização social, etc. das culturas antigas teriam sido introduzidos por astronautas de outro mundo. Questiona não só a capacidade de memória, mas também a própria aptidão dos povos antigos para a cultura e a civilização. Os homens pré-históricos não teriam desenvolvido sua própria arte e tecnologia. Em lugar disso teriam sido treinados em artes e ciências por visitantes vindos do espaço.

Onde estão as provas das afirmações de Däniken? Algumas delas eram fraudulentas. Por exemplo, apresentou fotografias de peças de cerâmica que disse terem sido encontradas numa escavação arqueológica. A cerâmica ilustra discos voadores, e afirmou-se que teria sido datada de épocas Bíblicas. No entanto, investigadores de Nova (o bom programa científico da televisão pública) descobriram o oleiro que tinha feito os vasos supostamente antigos. Confrontaram von Däniken com os indícios da fraude. Sua resposta foi que essa falsificação se justificaria porque algumas pessoas só acreditariam se vissem provas ("O Caso dos Antigos Astronautas," transmitido pela primeira vez em 3 de agosto de 1978, feito em conjunto com Horizon da BBC e Peter Spry-Leverton)!

Porém, a maior parte das provas de von Däniken está na forma de argumentos enganadores e falaciosos. Seus dados consistem principalmente em sítios arqueológicos e mitos antigos. Ele começa assumindo como verdadeira a idéia dos antigos astronautas e então força todos os dados a se encaixarem nela. Por exemplo, em Nazca, no Peru, ele explica desenhos gigantescos de animais no deserto como um antigo aeroporto alienígena. O fato de que as linhas do desenho, por sua estreiteza, seriam inúteis como pista para qualquer avião é convenientemente ignorado por von Däniken. A probabilidade de que esses desenhos tivessem relação com ciência ou com a mitologia dos nativos não é considerada. Ele também recorre freqüentemente a um raciocínio de falso dilema do seguinte tipo: "Ou esses dados são explicados assumindo-se que aqueles primitivos idiotas fizeram isso sozinhos, ou precisamos aceitar a idéia mais plausível de que eles tiveram ajuda de povos extremamente avançados que devem ter vindo de outros planetas onde essas tecnologias, como a dos dispositivos anti-gravidade, tinham sido inventadas." A devoção dele a essa teoria não diminuiu, a despeito de provas em contrário, como fica evidenciado por mais outro livro sobre o assunto, Arrival of the Gods: Revealing the Alien Landing Sites at Nazca [A Chegada dos Deuses: Revelando os Locais de Pouso Alienígenas em Nazca] (1998).

Surgiram muitos críticos das idéias de von Däniken mas Ronald Story se destaca como o mais completo. A maioria dos críticos da teoria de von Däniken argumentam que os povos primitivos não eram selvagens impotentes, incompetentes e desmemoriados como ele descreve (devem ter sido pelo menos inteligentes o bastante para compreender a linguagem e os ensinamentos de seus instrutores celestiais -- nenhum café pequeno!) É verdade que ainda não sabemos como os antigos conseguiram realizar algumas de suas façanhas físicas e tecnológicas mais espantosas. Ainda nos perguntamos como os antigos egípcios levantavam obeliscos gigantes no deserto, e como homens e mulheres da idade da pedra moviam imensas pedras esculpidas e as colocavam no lugar em dolmens e covas de passagem. Ficamos impressionados com as cabeças esculpidas gigantes da Ilha de Páscoa e nos perguntamos por que foram feitas, quem as fez e por que abandonaram o lugar. Um dia talvez tenhamos as respostas às nossas perguntas, mas é mais provável que elas venham da investigação científica, não da especulação pseudocientífica. Por exemplo, a observação dos povos contemporâneos da idade da pedra em Papua, em Nova Guiné, onde ainda são encontradas grandes pedras sobre tumbas, nos ensinou como os antigos poderiam ter realizado a mesma coisa com pouco mais que cordas de material orgânico, alavancas e pás de madeira, um pouco de engenhosidade e uma boa dose de força humana.

Não temos nenhuma razão para crer que a memória de nossos antigos ancestrais fosse tão pior que a nossa, a ponto de que não pudessem se lembrar dessas visitas alienígenas bem o bastante para preservar um relato preciso delas. Há poucos indícios para dar respaldo à idéia de que mitos antigos e histórias religiosas sejam a recordação distorcida e imperfeita de antigos astronautas, registrada por antigos sacerdotes. Os indícios do contrário --de que povos pré-históricos ou 'primitivos' eram (e são) bastante inteligentes e ricos em recursos-- são contundentes.

Naturalmente, é possível que visitantes do espaço tenham mesmo pousado na Terra há alguns milhares de anos e se comunicado com nossos ancestrais. Mas parece mais provável que esses povos pré-históricos tenham sido eles mesmos responsáveis por sua própria arte, tecnologia e cultura. Por que maquinar uma explicação como essa de von Däniken? Pode ser que fazer isso acrescente mistério e romantismo à teoria de alguém, mas também a torna menos razoável, especialmente quando essa teoria parece incoerente com o que já sabemos sobre o mundo. A hipótese do antigo astronauta é desnecessária. A navalha de Occam deveria ser aplicada e a hipótese rejeitada.

Veja verbetes relacionados sobre abduções alienígenas, o rosto de Marte, as linhas de Nazca, Sirius, Zecharia Sitchin, OVNIs e Velikovsky.
Fontes
Vídeo:  
http://www.portalsaofrancisco.com.br/videos-de-astronomia/eram_os_deuses_astronautas.php
:Texto:
http://www.skepdic.com/brazil/antastro.html
 
 

domingo, 21 de março de 2010

CAPELLA ESTRELA JOVEM

Salmo 112, Laudate pueri, com a antífona a solis ortu (2m12.5s - 778 kb)
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Capella, uma estrela muito jovem ...

O diagrama ao lado mostra como ocorre a captura de plasma por uma componente de um sistema duplo. Fato semelhante ocorre com as duas estrelas principais do sistema capelino. A seguir temos uma imagem impressionante de Capella onde se pode ver com absoluta clareza o que acabamos de afirmar.

No Sistema Capella (Alpha-Aurigae) temos como estrelas principais uma BINÁRIA DO TIPO SPECTROSCOPIC, duplamente alinhada. Com a estrela Aa ligeiramente mais maciça, evoluindo mais rapidamente e um pouco mais fria que sua companheira Ab. Ambas se apresentam em seu primeiro ascendente para uma gigante vermelha. A estrela Aa já iniciou a fusão de seu hélio interno no carbono, pois a baixa quantidade de lítio em sua superfície é indicativa de uma diluição por um envelope inteiramente convectivo.
Veja no figura seguinte (a segunda desta página) o que está ocorrendo neste momento com as componentes Aa e Ab do sistema capelino.
O esquema feito acima reproduz com fidelidade a turbulência exibida na foto real.















Pelo fato da estrela Aa ser mais maciça ela possui uma força gravitacional maior e o efeito da maré que ocasiona em Ab gera maior turbulência, o que provoca um deslocamento de plasma no sentido da estrela de menor massa para a de maior massa. Em nada se compara à Terra tanto em matéria de estabilidade como em sua linha evolutiva. Veja você mesmo a foto ao lado.






Suposto gigantesco planeta ,berçário da humanidade,próximo a Capella.

(Clique na imagem para ampliar)

A estrela de maior massa encontra-se na parte inferior.


Uma estrela jovem pode morrer antes de uma estrela velha? Com certeza isso ocorre quando a estrela jovem possui muito mais massa que o nosso Sol, que tomamos como referência pois dados muito bons asseguram sua idade em torno
de 6 bilhões de anos. Para efeito de comparação vamos fazer uma estimativa da idade de Capella
Aa . Consideremos a fórmula que demonstramos sumariamente em uma outra parte deste trabalho. Elaboramos um programinha bem simples em QB para agilizar os cálculos, uma vez que teríamos de recorrer a logaritmos para resolvê-la manualmente.
REM Cálculo do tempo médio de vida de uma estrela
O resultado obtido foi o seguinte:
Massa do Sol: 1.99 E+30
me/ms = 2.7
Tempo de vida média da estrela Alpha Aurigae ou Aa Capella:
ve=5436072E+08
Tempo de vida média do Sol:
vs=5.5 E+09
O resultado mostra que a idade da estrela Aa encontra-se avaliada em torno de 543 milhões de anos. Algumas estimativas recuam um pouco mais: algo em torno de 525 milhões de anos. Não se pode esperar uma precisão quase absoluta em tal cálculo. Mas o fato mais apreciável é que, seguramente a idade de Capella (Aa) é oito vezes menor do a idade do Sol. Por certo, quando Capella se formou, alguns dinossauros já andavam na Terra.


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  Capella, estrela mais brilhante da constelação

Alpha Aurigae conhecida como Capella ou 13 Aurigae é a estrela mais brilhante do constelação de Auriga e a sexta mais brilhante do céu. Seu nome advém do latim capella = cabra. Capella é uma gigante amarela com dimensões maiores que o Sol e com um espectro semelhante a este. Encontra-se a 44,6794 anos luz do Sol.
É na verdade uma estrela quádrupla. A sua condição de estrela dupla foi reconhecida primeiro através de espectrógrafo e medida posteriormente em 1919 com um interferómetro; a separação dos componentes não supera os 0″05 e o período de revolução é de 104 dias. Estão separadas aproximadamente por 120 milhões de km e tem duas companheiras acopladas entre si, separadas visualmente, cuja distância alcança os 12′ de arco. São duas anãs vermelhas de pouca intensidade (magnitude 10 e 12). 

O modelo de Capella pode assemelhar-se a duas esferas de 35 e 20 centímetros de diâmetro, separadas por 3 metros e acompanhadas de duas bolas de 2 centímetros a 120 metros uma da outra e separadas 40 km do par principal.

O par binário mais brilhante de Capella consiste de duas estrelas gigantes da classe G. A estrela primária tem uma temperatura de superfície de aproximadamente 4.900 K, um raio 12 vezes o raio solar, massa de aproximadamente 2,7 a massa do Sol e luminosidade medida em todos os comprimentos de onda de aproximadamente 79 vezes a do Sol. A estrela secundária tem temperatura de superfície de aproximadamente 5.700 K, raio de 9 vezes o raio solar, massa de 2,6 vezes a massa do Sol e sua luminosidade também medida em todo o espectro é cerca de 78 vezes a do Sol.
Fonte: Wikipedia
Capella A
A close view of Capella A, one of two yellow giants that dominate the extensive Capella system. This huge star and its companion lie at the heart of a swarm of eight or more lesser stars.
Fonte: Google
Albino A. C. de Novaes
S. J. de Meriti, RJ, Brazil
Astrônomo e Professor

ORIGEM DO HIDROGÊNIO DA TERRA

Salmo 112, Laudate pueri, com a antífona a solis ortu (2m12.5s - 778 kb)

Iesu dulcis memoria (1m40.0s - 685 kb)

hino Veni, creator (2m30.1s - 1168 kb)

Parte 3: De onde veio o Hidrogênio da Terra?

Dois grandes problemas científicos permanecem sem solução: o surgimento do Universo, se podemos considerar que ele tenha tido uma origem, e o marco zero da vida orgânica no planeta Terra. Para alguns problemas a Ciência tem solução satisfatória; para outros boas especulações sob a forma teórica e há o caminho da fantasia... Cada um vê o mundo e o universo com o conhecimento que construiu nesta e em outras existências.


Percorrendo o Museu de Zoologia da USP o visitante se depara com uma nebulosa, uma peça de artes plásticas, pintada na parede com seus tons roxo e pontos prateados brilhantes (foto acima). Assina a obra, Eduardo Kobra, trazendo seu toque de arte e uma história que remonta muitos bilhões de anos.
Não há quem não pare diante da peça, com seus pensamentos envolto por inúmeras questões:
"Como tudo começou?"
"Quem criou o Universo?"
"Existe Deus?"
Nem sempre o Homem consegue respostas imediatas às suas perguntas. Algumas demandam anos, lustros, decênios ou até mesmo muitos milênios. Só lhe resta se contentar com a fantasia. Assim ele criou a visão mítica do Universo. Ao lado da visão mítica existe, todavia, uma visão científica do Universo, visão essa baseada em percepções intuitivas que acabam culminando com experimentações elaboradas e custosas.

Os exilados de Capella são uma fantasia que permeia no Movimento Espírita Brasileiro e que não se sustenta quando somos levados a um estudo mais aprofundado da Astrofísica, com base nas observações mais recentes, ocorridas apartir de 1995. Veremos nas próximas postagens.


Formulamos teorias, como primeiro passo para desvendar o universo desconhecido e as coisas que envolvem a vida na Terra. A teoria da grande explosão, onde o universo teria surgido, não satisfaz, embora ainda seja defendida como a melhor opção, o melhor que se conseguiu até agora, deixa pontos importantes sem explicação e traz mais variáveis ao problema do que soluções.

Os Espíritos, como são as almas dos homens, um dia fizeram parte da humanidade, carregam consigo idéias humanas, sonhos e esperanças de, no futuro, ter resposta para tudo. Com Emmanuel não foi diferente, formulou suas teorias, escreveu romances, livros de auto-ajuda, pregou a moral ensinada por Jesus. Não se trata de um Espírito infalível, não há porque considerá-lo perfeito; portanto, não podemos dispensar suas mensagens de um exame cuidadoso, criterioso, coisa que até então nunca foi feito.
Do livro "A Caminho da Luz" extraímos:

Elizabeth Zolcsak, diretora de Difusão Cultural do Museu de Zoologia da USP explica que, a grande explosão deu origem ao primeiro átomo de HIDROGÊNIO no Universo. O HIDROGÊNIO é o mais simples dos átomos, formado por apenas um próton e um elétron.



Créditos: Márcia Soman Moraes

O Jornal da USP

Órgão da Universidade de São Paulo

Publicação da Divisão de Mídias impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.

"O Maior dos Mistérios"


Emmanuel desconhece a posição da ciência em relação à formação da Terra. O diagrama seguinte demonstra a abundância do hidrogênio no Universo, que não poderia ter surgido na Terra quando ocorreu a diferenciação da matéria ponderável. O hidrogênio já existia no momento da formação da Terra, como um dos elementos da nebulosa
O elemento mais abundante no Universo é exatamente o mais leve e simples de todos: o hidrogênio (1H1), com apenas um próton em seu núcleo. A seguir vem o hélio (4He2) com dois prótons e 2 nêutrons em seu núcleo. Cerca de 98% da massa do Universo é constituída desses dois elementos e os outros 2% reúnem todos os outros elementos químicos.
O pequeno mundo em que vivemos bem como todo o Universo é constituído de átomos. Existe no entanto, uma diferença relevante para a cosmologia: trata-se da proporção com que os elementos químicos ocorrem. Ao contrário do que acontece na Terra, predominam largamente no Universo os dois elementos mais leves: o HIDROGÊNIO e o HÉLIO. A grosso modo podemos dizer que em torno de 92% dos átomos existentes são de HIDROGÊNIO enquanto que perto de 7,8% sejam de HÉLIO e o restante, 0,2% sejam em proporção muito inferior de todos os outros elementos conhecidos reunidos.
Como os átomos interagem entre si, aglutinando-se, há uma tendência à formação de aglomerados de matéria. A Terra e os demais planetas, bem como os cometas e pequenos astros, são aglomerados com massas relativamente pequenas, se compararmos com as grandes estrelas massivas.

O Universo não é estático. Edwin Hubble (viveu entre 1889 e 1953) foi o responsável pela negação definitiva do modelo estático do Universo. A partir daí conseguimos contruir a imagem de um Universo em contínua expansão, com todas as galáxias afaastando-se umas das outras. Se acontece algo dinâmico com o macracosmos, porque não haveria de estar acontecendo o mesmo com as estruturas do microcosmos? Somos então levados a considerar a idéia de um universo primordial, ou pelo menos de "zonas" primordiais encravadas no Universo, extremamente quentes, resultante de grandes explosões. Os constituintes do universo localizado de então, não poderiam ser os mesmos
que encontramos hoje na Terra ou em qualquer planeta do Sistema solar. Em temperaturas da ordem de de 10000 K, as moléculas se dissociam em suas partes elementares. Acima de uma temperatura mil vezes maior, elétrons e núcleos atômicos se separam. E a uma temperatura ainda maior, cerca de 10¹¹ K, elétrons, prótons, nêutrons, fótons e neutrinos, encontram-se liberados e não existe mais núcleo atômico. A uma temperatura cem mil vezes maior que a anterior, os bosons, quarks e leptons estão livres e aí não existem prótons, elétrons ou neutrons.
Para entender a origem do Hidrogênio precisamos penetrar nos domínios da Física que se dedica à investigação do comportamento das partículas elementares e das subpartículas, mergulhando de vez nos domínios do estudo da síntese nuclear.

Convém dizer simplesmente que a Terra foi formada de uma nebulosa constituída basicamente de Hidrogênio e de "poeira estelar", deste modo, o hidrogênio não poderia ter surgido após sua solidificação - ele já estava lá desde a origem do planeta.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

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Parte 2: Dos erros científicos

Algumas informações científicas dadas pelo Espírito Emmanuel não são verdadeiras. Sei quanta contrariedade posso estar trazendo para muitos simpatizantes da literatura de Chico Xavier, que sempre admirei sem endeusar. A maioria não aceita a verdade, mesmo que ela seja pura e cristalina, mesmo que constitua um axioma já estabelecido. Assim, prefiro dizê-la a me enleiar nas teias da mentira ou da falsidade, pois é o único caminho que conheço para situar-me além da hipocrisia e a única forma de resguardar a Doutrina Espírita da exposição ao ridículo.

"As imposturas científicas dos mercantilistas espíritas não são problema desde que venda livros. Minha tarefa assumida volutariamente, sem peias federativas ou de qualquer instituição, tem sido exatamente abrir conciências para um pensar espírita na visão da estrutura montada durante a Codificação Kardeciana. Assim, não devemos a ninguém qualquer fidelidade, salvo ao processo de Construção do Conhecimento Espírita e às nossas próprias consciências. Creio que este tópico me serve bem para desconstruir os mitos miticóides bastante difundidos tanto no meio espírita como também no científico, entre os Físicos, Astrônomos e entre os praticantes de outras Ciências, que usam informações erradas como alicerce para construir suas teorias infundadas, que trazem muitos malefícios à humanidade. A mentira e a falsidade em qualquer situação é uma depravação para a alma como costumava escrever Antonio Genovesi, que também aprecio." - (Alpha)
 





Emmanuel, segundo tudo indica, parte da suposição de Buffon, muito aceita até os anos 50. Vendo que todos os planetas se movem na mesma direção, percorrendo o espaço do Ocidente para o Oriente, e aparentemente no mesmo plano, com órbitas que não vão além dos 7º de arco, concluiu Buffon, a partir dessa uniformidade que hão de ter sido postos em movimento pela mesma causa. Formulou então, a suposição de sendo o Sol, uma massa incandescente em fusão, um Cometa se haja impactado com a superfíce dele, arrancando uma porção que se dividiu em muitos fragmentos, cada qual dando origem a um dos planetas. Assim a Terra teria se formado de matéria desprendida da nebulosa solar.
A Teoria de Buffon contém muitos erros, inclusive de cálculos. Ao seu tempo, somente se conheciam seis planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Outros foram descobertos algum tempo depois. São absolutamente inexatos também os cálculos realizados por Buffon acerca do resfriamento da Terra. É sabido hoje, por dados rigorosamente precisos, obtidos pela experimentação que, em virtude da espessura da Terra, há muito o calor interno não contribui para a temperatura da superfície mais externa e da atmosfera. Outras são as causas das variações observadas.
Portanto, é perfeitamente descartável a Teoria de Buffon.


Assim como os demais planetas do Sistema Solar, a Terra foi provavelmente originada através de uma força gravitacional que condensou diversos materiais preexistentes no espaço, os mesmos que fizeram nascer o Sol. A idade dos planetas podem não ser a mesma do Sol, apenas pelo tempo em que ocorreu a condensação. Tais materiais foram constituídos de partículas como poeira cósmica e gás (fundamentalmente hidrogênio). Muitos elementos químicos formados entraram nesta composição, sendo que os elementos mais densos tenderam a permanecer no centro deste redemoinho gravitacional. Por outro lado, os elementos menos densos, os gases, permaneceram na superfície deste redemoinho. As temperaturas do núcleo do redemoinho permaneceram bastante elevadas e baixavam gradualmente nas regiões que se aproximavam da superfície. Ainda hoje, os resquícios destas origens podem ser observados: o núcleo da Terra é constituído de materiais como o níquel e o ferro, em estado ígneo.
A imagem que exibida acima, segundo uma concepção computadorizada (utilizando dados reais enviados pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa), mostra um planeta se formando na zona habitável da estrela codificada como HD 113866, QUE TEM APENAS 10 MILHÕES DE ANOS - idade considera ideal para a formação de planetas do tipo terrestre. A quantidade de "matéria-prima" observada é suficiente para formar um planeta talvez maior do que Marte. O fato é notável porque demonstra com sobras, que a Terra muito provavelmente tenha se formado de um modo bem parecido.
Uma nebulosa planetária é um objeto constituído por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não está de todo relacionada com planetas, uma vez que seu nome resulta de uma suposta similitude com a aparência que apresenta em muitos casos com planetas gigantes gasosos. As nebulosas desempenham um importante papel na evolução química das estrelas e até mesmo das galáxias. É rica em carbono, azoto, oxigênio e cálcio, originários de nucleossíntese a partir do hidrogênio.



Algo mais nos chama a atenção no texto extraído do livro “A Caminho da Luz” é a informação que antecipava a vinda de Jesus à face da Terra. Somos levados pelo método que utilizamos de leitura crítica à formulação de algumas questões, cujas respostas deixamos para o leitor:
para saber mais acione um dos links: http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-_Portal/Pagina_Inicial/Chamada/Indice_1.html

http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-_Portal/ARTIGOS/Indice/INDICE_ArtigosAN.html )

Qual a fonte original que Emmanuel utilizou para dar essa informação?
Diz ele: "me foi dado saber ..."
Que Espírito poderia ter tal informação? No mínimo deveria ser tão evoluído ou mais que Jesus do contrário não estaria alí.


Por que somente um Espírito fez tal "revelação" e por que os Espíritos Superiores não tocaram no assunto na Codificação?

Onde se aplica o critério de universalidade para, em parte, validar a informação?
Dizemos em parte porque faltam "O Crivo da Razão e da Lógica" .
Ver mais detalhes no site:
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-_Portal/ARTIGOS/ArtigosGRs/O_CRIVO_DA_RAZAO.html

É confiável o que vem de um único Espírito?

Um Espírito comum poderia ter o privilégio de conhecer os designios divinos a ponto de notificar a vinda de um Espírito de tal envergadura para presidir os destinos espirituais da humanidade planetária?

Podem até alegar alguns: por acaso Emmanuel não é um Espírito Superior? Isto nos leva a outros questionamentos:
Quem por acaso conhece os referenciais divinos que demarcam o limite na "linha evolutiva" que permite considerar este ou aquele Espírito como sendo Puro?
Espírito Puro não é a mesma coisa que Espírito Superior. Enquanto a pureza é absoluta, a superioridade é relativa. Então...

Seria Emmanuel um Espírito Puro?
Muitos sustentam que sim, mais aí retornamos à mesma questão acima: quem pode garantir que ele de fato seja puro, senão outro Espírito Puro ou mesmo Deus?


Emmanuel no livro A CAMINHO DA LUZ, cap. I, A Gênese planetária, subcap. A Criação da Lua

A origem da Lua é um outro problema. A hipótese atualmente mais aceita, uma vez que todas as outras foram descartadas por apresentarem grandes senões, é conhecida como “hipótese de grande impacto”, explicada resumidamente assim: um planetésimo mais ou menos do tamanho de Marte, chocou-se com a Terra logo após sua formação, destruindo uma grande parte do material que o constituia, além de uma parte da Terra primitiva. O núcleo férrico, que fazia parte desse planetésimo foi absorvido pela Terra, enquanto o que restou deu origem à Lua atual. A hipótese do impacto apresenta vários fatores a seu favor, por exemplo, explica as diferenças geofísicas existentes entre a Terra e a Lua, bem como as idades diferentes que aparentam. A idéia defendida por Emmanuel é que a Lua teria se originada da Terra, o que é contestado pela ciência.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Minha foto
Albino A. C. de Novaes
S. J. de Meriti, RJ, Brazil
Astrônomo e Professor