quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Santo Agostinho - Filme Completo


 
Com razoável rigor histórico e realismo, o filme favorece imensamente a uma melhor compreensão das grandes questões culturais e religiosas do início do quinto século, quando os bárbaros investem contra Roma e o Mundo Antigo entra em colapso. 

 Agostinho, "o último dos antigos e o primeiro dos modernos", é mostrado no filme em seu combate com os donatistas, em sua peculiar oratória e sermões perscrutadores, em seu serviço pastoral intenso, em algumas de suas ideias mais destacadas, com expressões de seus principais livros, como Confissões e Cidade de Deus.

Li-sol-30
 Fonte:
 Enviado por em 29/01/2012

BBC - THE BUDDHA'S LIFE (dublado em português)




BBC - A VIDA DE BUDDHA

Quinhentos anos antes de Cristo um jovem príncipe saiu numa jornada. Ele viajaria através da dor e sofrimento para alcançar a Iluminação ou Nirvana - estado desperto da mente em que cessam todos os karmas. Símbolo da paz, símbolo de compaixão, símbolo de não-violência. Ele foi o Buda. 

Ele cresceu em um palácio rodeado por luxúria. Na sua adolescência, seus direitos especiais lhe garantiram todo tipo de vícios. Mas ele desistiu de tudo isso para ganhar a sabedoria final. Ele viajaria pelos corredores escuros de sua mente para chegar cara a cara com seus demônios internos. 

Ele fundou a primeira(*) religião do mundo, seguida hoje por mais de 400 milhões de pessoas, uma religião onde a meditação é usada para alcançar um estado de completa paz e felicidade.

* - Buda não criou a primeira religião do mundo 
- Buda apenas realizou o que Rama e Khrisna-Krsna-Crisna
pregaram na aurora desta geração.

"A grandeza de Sáquia Muni está em sua caridade sublime,em sua reforma moral e na revolução social que ele suscitou pela oposição às castas ossificadas.


O Buda deu uma sacudidela no bramanismo envelhecido, uma sacudidela semelhante à que o protestantismo deu no catolicismo, há quase 500 anos. Forçou-o a preparar-se para a luta e a regenerar-se. Mas sáquia Muni nada acrescentou à doutrina esotérica dos brâmenes. Apenas divulgou algumas de suas partes. No fundo, sua psicologia é a mesma, embora seguindo um caminho diferente - à sua maneira. -(vide meu artigo sobre a "Legenda de Buda", Revue des Deux-Mondes, 1-7-1885).
      O Buda não se inclui neste livro por causa do plano especial desta obra. Reconhecemos o seu lugar na série dos grandes iniciados. Escolhemos reformadores ou filosofos para mostrar a doutrina dos mistérios, sob um novo aspecto,em outra fase da sua evolução. Sob este ponto de vista, haveria repetição por um lado com Pitágoras, através de quem desenvolvi a doutrina da reencarnação e da evolução das almas. Por outro lado com Jesus Cristo, que proclamou para o ocidente como para o Oriente a fraternidade e a caridade universais.


Quanto ao livro, aliás muito interessante, e digno de leitura, Esoteric Budhism,, de M. Sinnet cuja origem algumas pessoas atribuem a pretensos adeptos vivendo atualmente no Tibete, não posso ver nele, até nova ordem, mais do que uma compilação muito hábil de bramanismo e de budismo com algumas idéias da Cábala, de Paracelso, e alguns dados da ciência moderna."

 Citação de Édouard Schuré,  ao pé da página 110 do Livro - "LES GRANDES INITIÉS"- 1889 "Os Grandes Iniciados" - Primeira edição: 1889 - Publicado em Português pela LIVRARIA EDITORA CÁTEDRA LTDA -Rio de Janeiro -1980
 Tradução e Notas de RAUL S.VAVIER - Capa: LUIZ FALCÃO 

 http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2011/10/
Os-Grandes-Iniciados-Edouard-Schure.pdf
 Li-Sol-30
 Fontes:BBC

Enviado por em 11/07/2011
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domingo, 23 de setembro de 2012

PROFECIAS DE LEONARDO DA VINCI - 44:59


Enviado por em 19/12/2011


 


1488: A Busca do FirmamentoVoar foi uma grande obsessão de Leonardo durante toda sua vida. Ele observava pássaros com precisão científica e imaginava o mundo sob sua perspectiva. Esta fascinação o levou a criar uma série de esboços de máquinas voadoras, incluindo seu famoso ornitóptero. O mecanismo que batia as asas  era impulsionado pelo corpo por meio de um sistema de roldanas e e cilindros.

Nenhuma das máquinas voadoras de Leonardo teria saído do papel com sucesso, apesar de sua compreensão da mecânica do voo estar muito à frente de seu tempo, incluindo a ideia de que a força de ascensão é o que mantém os pássaros no ar.

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Enviado por em 19/12/2011Licença padrão do YouTube 

RELAÇÃO ENTRE ARTE E IGREJA NO MUNDO ATUAL - Sviatoslav Richter Bach Italian Concerto & much more.wmv



Enviado por em 23/02/2012
 
Italian Concerto, French Overture, 
English Suites 3, 4 & 6 & French Suites 2, 4 & 6

 

Cultura

Relação entre arte e religião nem sempre é pacífica

Acusações de blasfêmia percorrem toda a história da arte. Não somente entre muçulmanos, mas também entre cristãos, a arte pode ferir sentimentos e provocar revoltas, protestos violentos e mortes. 

Um sapo verde venenoso pendurado na cruz com uma caneca de cerveja na mão – essa escultura do artista alemão Martin Kippenberger foi exposta em 2008 em Bolzano, no norte da Itália, pouco antes de uma visita do Papa.
"Fora com esse lixo", bradavam as centenas de cristãos enfurecidos. Vigílias foram realizadas diante do museu. Até mesmo um político iniciou uma greve de fome. O Papa também não ficou entusiasmado com o sapo.

Um alvoroço tomou conta da comunidade cristã quando, em 1976, o filme do grupo Monthy Python A vida de Brian chegou aos cinemas. Nos EUA e na Inglaterra, grupos cristãos ficaram em pé de guerra e falaram de "um violento ataque ao cristianismo". Na Noruega, a apresentação do filme foi inicialmente proibida.

Mulheres rezando diante do cinema


Protesto diante de museu em Bolzano
Protesto diante de museu em Bolzano

Em 1988, o filme do diretor Martin Scorcese A última tentação de Cristo mostra o filho de Deus como um homem dividido, que não somente se coloca constantemente em questão, mas também tem necessidades sexuais. Em protesto, todos os sinos das igrejas de Veneza dobraram durante um dia.
Houve ainda manifestações violentas. Na França, um cinema onde o filme estava sendo exibido foi incendiado. Com notas de protesto e recolhimento de assinaturas, a Igreja na Alemanha pretendia impor sua proibição.
Recentemente, o diretor Oliver Seidl mostrou no Festival de Veneza a segunda parte de sua trilogia. Em Paraíso: Fé, sua protagonista se masturba com uma cruz e empurra iradamente um retrato do Papa da parede. Em seguida, um grupo ultracatólico entrou com queixa por blasfêmia.

Arte é incompreendida?
Seidl pretendia enfatizar o fanatismo religioso de uma mulher solitária. Os meios que usou foram drásticos, mas bem eficazes. O filme do Monthy Python quis mostrar, entre outros, o quão rapidamente alguém pode se entregar ao fanatismo religioso, o quão rapidamente a necessidade de se submeter a uma autoridade pode levar a incontroláveis movimentos de massa.

Assim o personagem principal, Brian, é escolhido como Messias. Ele próprio não quer ser, mas, apesar disso, uma massa de centenas de pessoas o segue ("Tu és o Messias, e eu tenho de saber, pois já segui alguns!"). A multidão pretende até mesmo matar um "infiel", por puro fanatismo religioso – o filme foi feito muito antes dos primeiros protestos de muçulmanos furiosos devido a uma suposta blasfêmia.


Cena de 'A vida de Brian', do grupo britânico Monthy Python
Cena de 'A vida de Brian', do grupo britânico Monthy Python

Com suas provocações, muitos artistas, cineastas e músicos querem marcar uma posição. Eles não pretendem questionar a religião ou a fé, mas sim a forma pela qual a religião é instrumentalizada. E a arte dispõe de diversos meios para expressar isso, o que inclui também a transposição de fronteiras.
Petra Bahr, encarregada de questões culturais da Igreja Evangélica da Alemanha (EKD, sigla em alemão), vai ainda mais longe: "Lidando com tabus, com barreiras de percepção, a arte tenta formar uma nova imagem do mundo. E a religião é bem fácil de irritar neste ponto. Porque as barreiras sagradas, com as quais fiéis conservadores gostam de se cercar, representam justamente um desafio para que os artistas as quebrem novamente."

Onde estão os limites?
Em junho último, o escritor alemão Martin Mosebach provocou um intenso debate com seu ensaio Arte e religião – sobre o valor da proibição. Em seu texto, ele defende a introdução da censura, que a blasfêmia seja punida mais severamente. Essa colocação deixa Mosebach, porém, bastante isolado.
Existem exemplos suficientes de artistas que já tiveram que temer por suas vidas. Em 1989, o aiatolá Khomeini, ex-líder religioso do Irã, emitiu uma fatwa (decreto religioso) pedindo a morte do autor britânico Salman Rushdie. Em 2004, o cineasta Theo van Gogh foi assassinado. Desde 2005, o cartunista dinamarquês Kurt Westergaard vive sob proteção policial.

Filme anti-Islã vem provocando manifestações violentas no mundo árabe 

Filme anti-Islã vem provocando manifestações violentas no mundo árabe
Para Petra Bahr, em alguns momentos as afirmações de Mosebach são bastante irritantes. "Quando se considera o que isso significa para artistas no Irã, na África ou no Afeganistão, fica claro como é ridícula tal exigência. Aprendemos na Europa Ocidental, após diversas batalhas sangrentas, a ter de suportar a opinião dos outros, também quando ela nos leva à loucura ou realmente nos irrita ou enerva. Isto é o que faz a cultura ocidental, o que define basicamente a Europa."

Não menos importante é observar que a provocação na arte atrai muita atenção. Petra Bahr acha absolutamente correto que as pessoas possam articular seus sentimentos feridos. "Elas também pode fazer manifestações ou dizer: 'Assim não dá'. Ou às vezes justificar por que algo lhes provoca dor. Muitas vezes acontece de as pessoas não terem a mínima ideia por que outros indivíduos estão tão magoados."

Esta questão surge cada vez em que uma multidão enfurecida, em nome de uma religião, incendeia casas e chega até mesmo a provocar mortes.
Autora: Silke Wünsch (ca)

Revisão: Mariana Santos
  • Data 23.09.2012

 Li-Sol-30
 Fontes:
 NOTÍCIA: DW-Brasil- Destaque
Enviado por em 23/02/2012
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