terça-feira, 29 de março de 2011

VAMPIRISMO : SUGAÇÃO ENERGÉTICA




“SÓ HÁ UM TEMPO EM QUE É FUNDAMENTAL
DESPERTAR. ESSE TEMPO É AGORA”
BUDA

No “oceano de energia” que compreende o mundo vivenciado há uma batalha perene cujo alvo é a captação de energia, e nesse campo temos a considerar o “vampirismo energético”. Fundamentalmente há três classes de sugadores: Sugadores não terrenos – sugadores desencarnados – sugadores encarnados. A sugação pode ser em nível consciente, e em nível subconsciente. No universo há muitas classes de sugadores, muitas parecem não atuar em nível do nosso planeta, embora uma grande parte o façam.

Vamos salientar que há pessoas que sugam energia porque se sem tem reconfortados pelo que angariam, mas muitas vezes elas atuam como elo intermediário, isto é, sugam de outras pessoas e por sua vez são sugadas por outros seres.
São várias as vertentes através das quais a pessoa perde mais energia sutil, sendo as principais: Atividades sexuais, emoções, diálogos emocionais internos, sonhos, e presença física, e outras. Consideremos:
 
Primeiro: Constam as manifestações sexuais, especialmente descarga energética que ocorre no orgasmo, quando há emissão maciça de energia;
 
Segundo: Estados de cólera, ira, atitudes agressivas, explosões de jubilo muito intensas de outros estados emocionais de todos os tipos; 
 
       Terceiro: Diálogo interno que compreende aquele tagarelar mental constante, muitas vezes como “brigas”, “pelejas”. Excitação erótica, etc. Há pessoas que passam o dia inteiro tagarelando mentalmente, mentalizando situações das mais diversas, e tudo isso acarreta emissão de energia. Nesse processo a energia é emitida tal como se a pessoa estivesse agindo em estado de vigília;
 
Quarto: Compreende os sonhos nos quais muitos estados emocionais se fazem sentir, haja vista que até mesmo infartos cardíacos podem ocorrer;
 
Quinto: Sugação por diálogo. Há um imenso número de pessoas que sugam energia por meio de diálogos, mais ainda, muitas vezes basta se estar na presença para que ocorram perdas energéticas. Nesse grupo citam-se pessoas que mesmo sem diálogo conseguem sugar energia (botar mal olhado). Como forma de proteção, são efetivos símbolos, vocalizações, incensos, etc.
 
Por se tratar da forma mais insidiosa de sugação, embora já tenhamos escrito em um tema anterior, nesta palestra vamos ampliar mais o assunto, citar mais alguns tipos de vampiros sociais, e suas características de atuação. No filme Matrix é dito que o ser humano é “uma pilha” um simples “acumulador de energia”. 
 
Vampiros de energia são aquelas pessoas que conseguem “descarregar a bateria de outra” de varias maneiras. São poucas as pessoas que se dão conta de serem sugadas, e mais ainda de serem sugadores (vampiros) de serem tanto vampirizador quanto o vampirizado. 
 
O vampiro atua como tal porque capta a energia sutil da vítima e consequentemente se sente reconfortado, “alimentado”, mesmo que não se dê conta disso. Muitas vezes ele suga tamanha quantidade de energia que deixa a vítima exausta. Por desconhecer sua condição de perda de energia determinada por “vampiros” a pessoa se sente fraca e então recorre ao uso de vitaminas e de outros nutrientes, de dietas especiais, sem que sinta melhora alguma, isso acontece porque a causa pode não ser carência alimentar, carência de vitaminas, ou de proteínas. 
 
Uma pessoa que se sinta fraca, depauperada, sonolenta, sem ânimo, sem disposição, antes de atrair a desnutrição, avitaminose ou coisas assim deve verificar se não está sendo vítima de vampirização energética, de contacto com algum tipo de pessoa sugadora de energia. São muitas classes de vampiros sociais com os quais muitas vezes por dia temos contacto com eles,mas que podem ser identificados por algumas características peculiares. Os piores são aqueles que não identificamos à primeira vista.

O pior é a própria pessoa vampirizadora, que seja sugadora em que se dê conta disso, pois não sente a existência de algum propósito intencional; o fazem porque se sentem bem na presença da vitima, daquela que o abastece energeticamente.

O processo do vampirismo social tem como base a emissão que se processa em condições de irritação, de tédio, de medo, de ira, de cansaço mental, e assim também em qualquer tipo de emoção. 

O meio de atuação é esse, o vampiro cansa a vítima, a aborrece, a intimidam, e muitas vezes a irrita diretamente, vence pelo cansaço a pessoa causado pelo ter que ser escutá-lo. Na maioria das vezes sem que se dê conta, o propósito é provocar um estado raivoso, tedioso. Por educação a vitima fica escutando muitas coisas que lhe cansam, mas que evita sair de perto, ou cortar o assunto, para não ser grosseiro ou mal educado.
Assim temos:

1 - Vampiro Alarmista: Pessoa que tem prazer em provocar alarme, em amedrontar, que só chegam perto para causar alarme, ou até mesmo pânico. Alarme é um estado emocional, e como muitos outros é estimulante para a emissão de energia.
 
2 – Vampiro Criticante, critica a tudo e a todos. Nunca elogia, apenas critica, muitas vezes cansam o ouvinte o levando a um estado de alma pesado. 
A melhor maneira de defesa é discordar dele, assim a situação se inverte e ele passa a não se sentir bem e então sai de perto.
 
3 – Vampiro Tagarela, aquela pessoa que fala ininterruptamente não dando oportunidade a mais ninguém para falar. Obriga a pessoa a ouvi-lo horas seguidas, e uma característica típica é que o tema não varia nada,, é sempre o mesmo. Qualquer temática, artes, computadores (tema muito atual) etc.
 
4 – O mais perigoso dos vampiros sociais é o Vampiro Bajulador porque a vítima normalmente gosta, mas acaba por se sentir fadigado sem saber por quê. Muitas vezes ela chega até mesmo a procurar o vampiro; Na Internet há uma boa relação de vampiros.
 
Vide edudagua@terra.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. . Ele cita uma fábula clássica de La Fontain intitulada “O Corvo e a Raposa” que retrata bem a condição do bajulador; “O corvo, no alto de uma árvore, carrega no bico um pedaço de queijo. A esperta raposa diz ao corpo que sua voz é magnífica e pede a ele que cante. Seduzido pela adulação, o corpo abre o bico, emite um triste ganido e deixa cair o queijo. A raposa astuta o abocanha e, antes de comê-lo, ainda passa uma lição ao estúpido corvo: Aprenda que todo adulador vive a custa de quem o escuta.”
 
5 – Vampiro Hipocondríaco. Aquele que vem apenas para se lamentar de saúde, falar de remédios e de doenças. É um tipo bem comum. “Torra a paciência” de qualquer pessoa que se digne escutá-lo. As pessoas pelo seu lado de passividade, com desejo de auxiliar, seguidamente, pergunta mais sobre o sofrimento dela, exatamente o que o sugador está querendo, e assim a coisa se estende. A melhor maneira de se livrar desse tipo de sugador e simplesmente da o nome de um médico ou de um psicólogo que poderá auxiliá-la.
 
 6 - Vampiro Reclamador. Reclama de tudo, usa uma temática, falar dos políticos, dos professores, etc. Não há outra temática, fala de tudo mas dentro de um mesmo tema. Pergunte a ele porque não toma uma iniciativa, não chega até a pessoa citada e protesta, porque não chega aos meios políticos e mostra soluções... Isso eles não querem porque é mais lucrativo roubar energia entediando. No fundo não desejam soluções, porque tal rouba-lhe o alvodas reclamações.
 
7 – Vampiro inquiridor. Pergunta sobre muitas coisas, não para de indagar, mas quando lhe é dado uma resposta antes de terminá-la ele faz outra e assim sucessivamente.
 
8 - Vampiro Lamuriente: Pessoa que vive consantemente a se lastimar  Uma das formas da pessoa se libertar da pegajosidade de um vampiro é o deboche, contradizê-lo, irritá-lo de alguma foram. Se ele é alarmista, diga: isso é ótimo, que “gosta de ver o circo pegar fogo”. A um hipocondríaco, a maneira mais incisiva e grosseira , é dizer que doença é coisa natural e que a melhor maneira é orar para ver se ainda é curável...quando aparece demais é um sinal de que o organismo está no fim. Muitas vezes um modo de choque é importante para ele desgrudar, pois conselhos e suavidades somente servem para ele se apegar mais...

A maneira de descobrir um vampiro é a temática. Uma pessoa pode falar muito, discorrer horas e horas com temática variada. Quando o tema gira em torno de uma mesma coisa, então, cuidado pois é possível se estar na presença de um sugador de energia.

O que mostramos nesta palestra pode ser facilmente constatado objetivamente através de Fotografia Kirlian. Faça uma kirliangrafia antes de ter contacto com um vampiro de energia já reconhecido, depois veja a aura (campo bioplasmático). Repita a foto depois do contato e facilmente verá o desgaste enorme ocorrido em termos de energia. Pode fazer o mesmo com o vampiro e por certo verá que o campo energético dele se ampliou, enquanto o do vampirizado diminui o do vampirizador se amplia.


 Fonte:
José Laércio do Egito
 
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T E M A  1.9 8 9
 http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=322:sugacao-energetica&catid=52:energia&Itemid=116

OS SONS E A ÁGUA NA COSMOLOGIA DO ANTIGO EGITO




“NUMEROSAS SÃO AS FORMAS
DAQUILO QUE PROCEDE DA MINHA
BOCA”.
AMEN-RÁ


Flor de Lotus

            Na palestra anterior falamos da relação entre os sons, os chacras, e os elementais; dissemos que as doutrinas baseadas nos Vedas valorizam mais o som da voz do que o som dos instrumentos isto porque a voz é passível de ser acrescida de ritmo, melodia, harmonia, pausas, intensidade, entonações e outros recursos que os instrumentos geralmente não oferecem. 

Também dissemos que os sons são desdobramentos do OM e que esta sílaba tem correspondência em diversos sistemas com o mesmo sentido. Falamos que os Vedas associavam o OM ao Princípio Creador, assim como nas religiões judaico-cristãs falam de “O VERBO”. 

Nesta palestra vamos falar um pouco da cosmologia egípcia na Antigüidade e o que nela existe escrito sobre o som. 

O “Livro dos Mortos” do antigo Egito cita: “Numerosas são as formas daquilo que procede da minha boca”. O deus era também chamado de Amen-Ra, com o prefixo “Amen”. O termo AMEN, ou AMN conforme entendiam os sacerdotes egípcios da Antigüidade equipara-se ao OM dos hindus[1]

Praticamente todas as cosmogonias falam do som e da água no processo da criação; são dois elementos que quase sempre aparecem juntos.
Existe um papiro em que está escrito: 

Ra falou no princípio da Criação 
e mandou que a Terra e os céus 
se erguessem da imensidão das águas ”.


Segundo a cosmologia egípcia os deuses eram hábeis em pronunciar a palavra creadora. Com as “palavras de poder” a hierarquia dos deuses criavam e destruíam a forma, curavam os enfermos e davam vida aos mortos.  Assim foi que o Deus RA pronunciou palavras criadoras a fim de dar existência a todos os “deuses menores” da hierarquia celeste. Ra também revelou o segredo de certas palavras de poder ao clero terreno; palavras mediante as os répteis podiam ser dominados, e diversas enfermidades e outros males podiam ser vencidos. Isto revela que o poder criador da fala não se limitava àquilo que muitos podem chamar de mito da criação do universo. 

Segundo os escritos da Antigüidade egípcia o poder criador e transformador não era apanágio apenas dos deuses; os mortais que soubessem manejar as palavras de poder também podiam invocar e dirigir as energias dos céus, de conformidade com o que um papiro que aparece a figura de Rá ordenando:

Ouvi-me agora! 
Minha ordem é que todos os meus filhos 
sejam trazidos para junto de mim 
afim de que possam pronunciar palavras de poder
que serão sentidas na terra e nos céus.” 

Mesmo que tudo o que existe em alguns papiros, como o que mencionamos nesta palestra seja considerado por muitos como simples mitos ainda assim mostra a existência de um paralelismo com relação ao valor que era dado aos sons entre sistemas religiosos afastados no espaço e no tempo.

A religião egípcia[2] afirmava que do mesmo modo como os deuses criavam - pela visualização e pela fala, também era possível ao homem operar mudanças no mundo físico. Considerava que a visualização combinada com certos mantras e invocações era uma chave vital no sucesso na maioria dos atos de magia que ocupava um lugar de destaque nas atividades dos sacerdotes.

Indo mais adiante, afirmava que o homem, graças ao seu versátil aparelho vocal e à sua capacidade de construir instrumentos musicais, podia ser investido de um enorme poder desde que, conhecendo o som da nota tônica de um objeto e reproduzindo aquele som ele podia assimilar a energia daquele objeto, ou pessoa. Isto constituía a principal base da magia egípcia.

Tal como na China, também no antigo Egito era mencionada a existência de sete tons cósmicos, que eram chamados de “os sete tons principais do Amen”. Existe um texto egípcio gnóstico de data e origem desconhecida que diz talvez numa forma alegórica

“No princípio Deus riu sete vezes: 
Há -Há - Há - Há - Há - Há - Há. 
Deus riu e dos sete risos surgiram sete deuses
que abarcaram todo o universo
constituindo-se assim os primeiros deuses”. 

Vimos que a religião do antigo Egito de várias outras são concordes com a idéia da existência de seres que denominam de “os sete primeiros deuses” os quais na cosmologia das religiões védicas eram resultantes das sete primeiras diferenciações do Tom Único. 

Por sua vez os Hebreus chamavam a esses deuses Eloim.  Em muitas passagens do gênese como consta na Bíblia, quando Deus decreta a Criação, a expressão “Senhor Deus” é, na realidade, uma simples tradução da palavra hebraica plural Eloim. Existe uma versão hebraica original que atribui ao Creador à denominação de “Deus dos sete Tons”. 

A cada um dos sete primeiros deuses emanados da Trindade é atribuída uma nota tônica da escala musical, e por isso os cabalistas colocam os sete deuses no lugar dos sete sephirot da “Árvore da Vida” onde também cada sephirah corresponde a uma das notas da oitava musical.

O mesmo é dito em referência aos ensinamentos hindus; mas no Hinduísmo faz-se uma distinção entre cinco e mais dois em referência aos cinco tons e os dois semitons. (São considerados semitons duas das sete notas da escala diatônica). Dizem os brâmanes: “ Sete são os grandes Deuses abaixo do Trimurti e só cinco deles trabalham Indras, Vayu, Agni, Varuna, Kshiti” e dois estão ocultos.

Escaravelho


[1] A palavra Amem é ainda hoje usada naturalmente  como palavra final das orações do Catolicismo. ( mas sua verdadeira razão é o imperativo  do verbo AMAR -Amem !

[2] Na realidade não é de se esperar que os registros históricos dos ensinamentos, assim como dos costumes da sociedade sejam idênticos em afirmativas. Tem que ser levado em conta que a civilização egípcia perdurou, segundo a ciência oficial por cerca de quatro mil anos, e segundo os registros da Tradição cerca de doze mil anos. Em tão vasto espaço de tempo é natural que muitas variantes sobre os princípios religiosos hajam existido.
 
  José Laércio do Egito

 Fonte:
José Laércio do Egito
 
  http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=26&Itemid=83

1998 - 3351
T E M A 0.884

THOTH , DIVINDADE EGÍPCIA




"O que está em cima é como o que
está embaixo, e o que está embaixo
é como o que está em cima"

A Tábua das Esmeraldas

 
Thoth


Os antigos egípcios tinham a mais elevada veneração por Thoth, que para eles era o Deus criador desde que trouxera para a Terra o uso da escrita hieroglífica, da alquimia, da matemática, da arquitetura, da medicina, da magia, enfim a base de todas as ciências que levaram os egípcios a um altíssimo nível de conhecimento.

Segundo Platão foi Hermes (Thoth) o pai da geometria, revelador do uso dos números, da geometria, astronomia e as letras. Deixou mais de dois mil livros escritos[1], quase todos destruídos quando do incêndio da Biblioteca de Alexandria.

Thoth compreendia todos os mistérios da mente humana, pelo que há no "Livro dos Mortos" do Egito ele representa o advogado da humanidade. Em muitas pinturas é representado Anúbis ao lado da balança na qual era pesada a alma do morto ante o tribunal do julgamento, onde ele aparece diante da balança na qual era pesado o coração do morto. De um lado, num dos pratos da balança, era posto uma pena simbolizando a verdade, e do outro lado o Ab simbolizando o coração do morto. 

Cabia a Thot examinar a mente
e determinar a dignidade do morto.

No grande tribunal está Thot de pé diante da balança do julgamento dos homens penetrando na mente para julgar os sentimentos e propósitos. O escriba que nas gravuras está representado na presença de Osíris diante do julgamento das almas. Egípcios antigos acreditavam que antes do morto entrar no Além, primeiramente o coração dele deveria ser pesado na presença de Osíris. No mínimo o coração do morto deveria ter o peso de uma pena. 

O escriba Thot anotava criteriosamente o resultado de cada julgamento, assinalando se aquele que estava sendo pesado havia ou não se conduzido bem, se tivera uma vida digna e honrada. Por isto os egípcios diziam que Thot era o escriba confidencial do deus Osíris, o secretário de todos os deuses e fora ele quem trouxera para a Terra, entre inúmeras outras coisas, a música, assim como a instituição de um calendário anual constante de 365 dias, semelhante ao que somente muito depois foi oficializado e é utilizado na atualidade.

No mito simbólico da morte de Osíris, diz a Tradição egípcia que Thoth ensinou à deusa Ísis a conjurar encantos contribuindo assim decisivamente para que aquela deusa pudesse reconstituir totalmente o corpo do seu irmão Osíris que havia sido desfeito em pedacinhos. Por isto, segundo consta, toda a magia egípcia fora ensinada por Thoth.

Os egípcios se referiam a Thoth como sendo a mente e a língua de RA. Também representava a mente e a palavra falada de RA. A palavra constituía o poder com que RA objetivava suas ideias.

No Egito existiu uma casta de sacerdotes seguidores de Thoth, constituída pelos maiores conhecedores das ciências da época, especialmente da aritmética. Aqueles sacerdotes afirmavam que toda inspiração que tinham provinha de Thoth.

MA'AT
Para muitos estudiosos tudo o que existe registrado a respeito daquela figura enigmática é meramente lendário, sendo a sua história nada mais que mitos. Quando muito são referências ao principal escriba que apenas transcreveu os conhecimentos existentes em sua época. Mas, igualmente outros estudiosos da História Antiga do Egito, o consideram pelos feitos assinalados se tratar de um ser dotado de poderes divinos. Podemos afirmar que esta é a verdadeira natureza de Thoth, tratava-se de um ser que compreendia todos os mistérios da mente humana, pelo que no está representado no “O Livro dos Mortos” como o advogado da humanidade.

Seria Thoth descrito nos papiros antigos o mesmo que os gregos chamaram de Hermes? 

 Há muitos indícios de que se tratam de seres distintos. Muitas vezes, os próprios gregos referiram-se a Hermes Trismegisto como não nascido de mulher, consequentemente que ele não tivera um corpo físico biológico e sim um corpo aparente com o qual se apresentava diante dos homens.

Mas, por outro lado, a própria mitologia grega fala do nascimento de Hermes, como um dos integrantes do Olimpo, filho de Zeus e Maia e que nascera em uma caverna onde fora deixado por sua mãe. Assim sendo, já podemos ver que os escritos gregos dão margem a se entender a existência de duas figuras distintas. Uma aquela do filho de Zeus e Maia chamada de Hermes e a outra um ser não nascido de mulher. Este corresponde precisamente ao que dizem os egípcios a respeito de Thoth. 

Enquanto a Mitologia grega atribui uma mãe a Hermes os documentos do Antigo Egito dizem que Thoth não foi nascido de mulher, que por isto era considerado um ser divino. Isto permite suspeitar de que o Hermes grego não é aquele referido no Antigo Egito com o nome de Thoth. O que houve foi que os gregos viram semelhança entre os feitos atribuídos a Hermes com os atribuídos pelos egípcios a Thot, e por esta razão erroneamente os associaram como uma mesma pessoa Hermes Trismegisto. 

Na verdade a quase totalidade dos ensinamentos assinalados como pertencentes a Hermes Trismegisto dizem respeito a Thoth, deus egípcios, e não ao deus Hermes da mitologia grega.

Não é somente a Hermes que Thoth tem sido comparado. Na realidade o Hermes a que se refere o Hermetismo tem sido comparado com importantes figuras de diversas culturas. Assim o feitos de Thoth são atribuídos a diversos nomes sagrados de diferentes culturas. Na civilização egípcia era Thoth; na grega era Hermes; na romana, Mercúrio; na maia, Quetazcoatl; na Atlante, Chiquitet, ou Khan (Ken). Os Sumérios e outros povos da Mesopotâmia adoravam deidades lunares virtualmente idênticas a Thoth. A Lua Deus, da Suméria, denominado Sin, tal como Thoth era aquele encarregado de medir a passagem de tempo.

Thoth é apresentado nos desenhos do Antigo Egito como a figura de Íbis, um pássaro grande integrante da fauna do Nilo.


Os Egípcios associavam o bico encurvado e longo da íbis com a Lua e por sua vez a íbis era, segundo a crendice popular, considerado um dos representantes terrestres de Thoth. Segundo a antiga Tradição egípcia, Thoth era o deus da Lua, o deus de sabedoria, o medidor do tempo, e o inventor do sistema de escrita, criador dos hieróglifos e do sistema de numeração. Em outros registros ele era apresentado tendo sobre a cabeça uma gravura simbólica composta pelo disco do Sol e o crescente da Lua.

Nas inscrições egípcias e nas lendas consta que o conhecimento de Thoth era imenso e que chegou a ter a capacidade de calcular e medir os céus, e até mesmo teria sido Ele Quem o planejou. Como já mencionamos antes, creditou-se-lhe o papel de criador inventor da astronomia, da astrologia, da botânica, da geometria e agrimensura e de um avançadíssimo sistema de trabalhar a pedra o que permitiu a construção dos grandes monumentos egípcios entre os quais a Grande Pirâmide de Gisé.

Existem muitas versões para o nome de Thoth. Em hieróglifo o seu nome é Tehuti cujo significado literal é: “Ele Quem Equilibra”. 

Outras vezes é mencionado como Khufu, nome que os gregos traduziam por Cheops. De acordo com o historiador do terceiro século, Manetho, Khufu era um ser de uma estirpe diferente das pessoas comuns. Há textos antigos que dizem haver sido Cheops/Khufu quem escreveu o Livro Gênesis que posteriormente foi compilado de forma modificada pelos hebreus passando então a integrar o Pentateuco do Antigo Testamento.

Para os egípcios Thoth era o Deus do equilíbrio por isto nas gravuras ele era estampado como “Mestre da Balança” indicando estar ele associado com os equinócios - o tempo quando o dia e a noite eram equilibradas. Tido como o mais eficaz dos escribas de toda a civilização egípcia, e que segundo alguns pesquisadores escreveu cerca de cem mil manuscritos (papiros). Representou um papel crucial nas designações e orientação de templos e ziggurats. Era um escriba, moralista, mensageiro, e o mágico supremo. Considerado o deus protetor de todas as artes, ciências, e produções intelectuais.

Em decorrência da ligação da cultura ocidental com a civilização grega a imagem de Thoth chegou até a atualidade como sendo Hermes acrescido do termo Trismegisto, que significa três vezes grande, ou, três vezes sublime. Era tríplice em três sentidos religioso, cientifico e artístico. Religião, ciência e arte formam nele um triângulo equilátero. Mas segundo o Hermetismo, o termo “Trismegistus” tem um outro significado. A Thoth é conferido o nome “Trismegistus” por haver sido Grande Mestre de três civilizações, na Lemuriana, na Atlanta e na Ariana.

O Texto Hermético chamado o Kore Kosmu, escrito em Alexandria no Antigo Egito, cita Thoth como “O Todo Astuto”, desde que ele entendia de todas as coisas.

Os ensinamentos de Thoth, em parte foi gravado em pedra, especialmente aquilo preservado para o futuro, principalmente os símbolos sagrados dos elementos cósmicos. Diz a Tradição Antiga que Ele entendia de todos os “mistérios dos céus”, parte dos quais deixou inscrito em livros sagrados que foram mantidos ocultos, a não ser para os Grandes Iniciados e Veneráveis Herméticos. Tais escritos deveriam ser progressivamente conhecidos pelas gerações futuras na medida em que o desenvolvimento espiritual o permitisse. Até então somente aqueles que fossem merecedores poderiam ter acesso. 

Estes livros sagrados são frequentemente chamados de “Os 42 Livros de Instruções” ou “Os 42 Livros de Thot” que trazem os mais elevados conhecimentos esotéricos, místicos e metafísicos e sobre os quais se baseia a Gnosis Egípcia. Neles está registrado um imenso cabedal de instruções capazes de conduzir o ser humano à libertação do ciclo de reencarnações e a tomar ciência da Unificação Cósmica. 

Consta neles os meios da pessoa chegar à imortalidade constituindo-se isto a base da Alquimia Hermética[2]. Apenas uma pequena parte desse trabalho de Hermes foi encontrada até a presente data, mas dizem que grande parte dos escritos sagrados está guardada nas pirâmides. A Ordem Hermética afirma que parte desse conhecimento já foi encontrada dentro do “Corredor de Registros” embaixo da Esfinge no Egito e dos quais derivou a Alquimia.

Em contraposição à afirmação ao que dizem muitos egiptólogos que não existe indícios de um citado “Templo da Esfinge” os Veneráveis Herméticos afirmam o inverso. Consequentemente para uns não passam de lendas tudo o que é dito a respeito do “Templo da Esfinge”, enquanto para outros são verdadeiras as imagens sagradas esculpidas ao longo das passagens das paredes de pedra do Templo da Esfinge. 

Trata-se de um corredor que conduz para uma câmara divina, contudo as “chaves” para a decifração das mensagens somente no momento preciso serão reveladas para a humanidade. Na verdade atualmente já estão sendo liberados ensinamentos que dizem respeito a mais alguns Princípios, além dos Sete Princípios Herméticos clássicos.

Nos escritos de Thot há descrição sobre todas as raças que já viveram na terra, com referências sobre onde toda a vida começou. Parte disto consta em documentos conhecidos pelo título de “Textos de Pirâmide” onde uma união com a íbis Thot acontece na área pantanosa do Delta.

Os “Textos de Pirâmide” se constitui de uma coletânea de orações mortuárias egípcias, hinos, e feitiços destinados a protegerem um rei ou rainha após a morte para lhes assegurar vida e alimento no futuro.

THOTH

THOTH
Os textos sobre os ensinamentos de Thoth têm várias origens, alguns oficialmente aceitos pela arqueologia oficial e outros apenas pelos “iniciados”, pois a fonte destes conhecimentos são reservados aos membros da V:.O:.H:. Em parte os conhecimentos não oficiais já foram divulgados em algumas obras reservadas, entre elas A “Tabua das Esmeraldas” e o “Livro Sagrado de Thot” e mais conhecidas o “Corpus Hermeticum” e “Pistis Sophia”.

Alguns textos herméticos foram inscritos nas paredes das câmaras internas da pirâmide de Saqqarah da 5ª e 6º dinastia no período compreendido entre 2686 a.C. e 2160 a.C. Aqueles escritos são os mais antigos escritos funerários de conhecimento público. Consta neles que Thoth tivera uma esposa de nome de Ma'at, que significa “Verdade", “Justiça”, mas não se sabe se isso tem sentido simbólico ou não.

O que se sabe é que Ma'at, “verdade”, era representada como uma mulher alta com uma pena de avestruz no cabelo e que estava presente no julgamento do morto. Era exatamente aquela pena que era pesada contra o coração do morto.

Desde os primórdios da civilização do Egito os direitos civis eram assegurados pela “Lei de Ma'at” deixada por Thoth. Trata-se essencialmente de uma série de concepções e normas morais. Qualquer lei que fosse contrária à Lei de Ma´at não era considerada válida no Egito. Também era conhecida pelo nome de Nehemaut ou Sophia.

De acordo com uma velha tradição maçônica, o deus egípcio Thoth deixou para a humanidade os principais conhecimentos da arte da arquitetura havendo sido transmitido à humanidade depois do dilúvio.

Segundo os ensinamentos de Thoth, a Grande Pirâmide foi construída seguindo as proporções geométricas do corpo humano. Em defesa dessa afirmativa diz-se que da mesma maneira como um clarividente percebe no corpo humano espirais negro-claro, espirais de branco-luz, assim também podem ser visualizadas por sensitivos espirais semelhantes saindo da Grande Pirâmide. 

Existe uma “lenda” que diz que uma dessas espirais passava exatamente por uma das extremidades do sarcófago que está na Câmara de Reis, mas que, em período recente, um diretor do Departamento de Antiguidades do Egito mandou deslocar o sarcófago de sua posição original, por causa de coisas estranhas que as visitas sentiam e tinham por hábito colocar no sarcófago visando virtudes inusitadas.

Essa propriedade foi descrita por Hermes, no período do Antigo Egito o iniciando deitava-se no sarcófago de tal modo que uma coluna de energia, criada pela espiral de branco-luz, atravessava a sua cabeça o que permitia ao iniciando unificar a sua consciência com a espiral de branco-luz e assim ser projetado em elevadíssimo nível de consciência. Depois de três dias e meio o iniciado era retirado do sarcófago e trazido para a Câmara da Rainha onde uma outra coluna de energia diferente ajudava a estabilizar a parte de trás.

Nesse processo ocorria uma troca, uma transmutação, em nível de consciência de 1/3 da consciência objetiva humana por igual quantidade de Consciência Crística (Consciência Cósmica). Assim, no iniciado, surgia um certo nível da Consciência Superior o que lhe permitia a partir de então agir como um ser dotado daquilo que hoje chamam de Cristo-consciência. 

Diz Hermes:
“Quando a consciência objetiva retrocede, nasce a sabedoria. 
A ciência que desperta essa sabedoria 
é o segundo aspecto hermético da sublimidade”.
[3] 
Afirma Hermes que esse mesmo tipo de troca
é idêntico ao que o gênero humano experimentará 
durante ascensão planetária.

Embora falem da sabedoria de Hermes escrita em cem mil manuscritos - em grande parte destruídos no incêndio da Biblioteca de Alexandria - na realidade, como diz J. van Rijckenborgh[4], “A sabedoria hermética não se conteria em todos os livros do mundo! Pois essa sabedoria é livre de todo o saber tradicional”. Trata-se da Sabedoria Universal que não está escrito em livro algum, mas a qual o estudioso sincero facilmente tem acesso, pois que ela existe para que o ser humano possa usá-la e com ela escapar do mundo dialético que o aprisiona.

Na verdade qualquer pessoa que se disponha pode recebê-la diretamente do seu próprio PIMANDRO.


Notas:

[1] - Há indícios de que contavam cerca de cem mil papiros.

[2] - Segundo consta na Alquimia Contemplativa a Grande Obra consiste na transmutação da própria natureza material do corpo físico em um corpo energético, aparente. Portanto, tratando-se de uma transubstanciação.

[3] - Thoth deixou em seus escritos os meios do “Peregrino da Senda” chegar a essa condição, contudo um nível de ampliação das portas das percepções se a pessoa não tiver devidamente preparada facilmente pende para o lado negativo, por isto tais ensinamentos somente são concedidos àquele que provar ser merecedor. Nessa fase que algumas doutrinas chamam de Fase de Ascensão Planetária, o número destas pessoas tende a sofrer um sensível aumento.

Esse processo na Gnosis é simbolicamente achando de passagem da Gruta de Belém ao Gólgata. Isto significa o nascimento com um determinado nível (Nascimento de Jesus) até o nível de Consciência Crística (Gólgata – crucificação).

[4] - Nuctemeron.
 Fonte:
Home Grandes Iniciados Hermes Trismegisto 
THOTH, DIVINDADE EGÍPCIA
  Escrito por 
José Laércio do Egito  
http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=41%3Ahermes-trismegisto&id=182%3Athoth-divindade-egipcia&Itemid=107 PDF Imprimir E-mail
Ter, 23 de Junho de 2009 15:06

THOTH SER HUMANO OU DIVINDADE


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Escrito por JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO   
Sex, 05 de Junho de 2009 09:13
 

NÃO DEVEIS PROCURAR A DEUS PELA
MEDITAÇÃO MAS PELO VOSSO MODO
DE VIVER”.

HERMES

Na realidade o Hermes, ao que se refere o Hermetismo, diz respeito à Thoth e não àquele mencionado na Mitologia Grega. 
 
Thoth, ou Tehuti é citado em grande número de documentos do Antigo Egito e por diversos outros nomes em diferentes culturas. Na civilização grega era Hermes; na romana, Mercúrio; na maia, Quetazcoatl; na Atlântida, Chiquitet, ou Khan, e outras.

Agora voltamos a falar de Thoth desde que estaremos iniciando uma série de palestra sobre os ensinamentos de aquele ser considerado Divino. Thoth é apresentado nos desenhos do Antigo Egito como a figura de Íbis, um pássaro grande integrante da fauna do Nilo.

Os Egípcios associavam o bico encurvado e longo da íbis com a lua. Por sua vez o íbis era se-gundo a crendice popular, considerado um dos representantes terrestres de Thoth.

Segundo a mitologia egípcia, Thoth era o deus da lua, o deus de sabedoria, o medidor do tempo, e o inventor do sistema de escrita, criador dos hieróglifos e do sistema de numeração. Foi ele quem instituiu o padrão de 365 dias no ano. Tido como o mais eficaz dos escribas de toda a civilização egípcia, segundo alguns escreveu cerca de cem mil manuscritos.

A imagem de Thoth era apresentada tendo sobre a cabeça uma gravura simbólica composta pelo disco do Sol e o crescente da Lua. Nas inscrições egípcias e nas lendas constam que o conhecimento de Thoth era imenso e que chegou a ter a capacidade de calcular e medir os céus e até mesmo fora Ele Quem planejou. Creditou-se-lhe o papel de criador inventor da astronomia, astrologia, botânica, geometria e agrimensura de terra; alem de ser também.

Existem muitas versões para o nome de Thoth. Em hieróglifo o seu nome é Tehuti cujo significado literal “Ele Quem Equilibra”. Outras vezes é mencionado como Khufu, nome que os gregos tradu-ziam por Cheops.

De acordo com o historiador do terceiro século, Manetho, Khufu era um ser de uma estirpe di-ferente das pessoas comuns. É escrito nos textos antigos que Cheops/Kufu também escreveu o livro Gênesis que posteriormente foi compilado de forma modificada que passou a integrar o Pentateuco do Antigo Testamento. Thoth era o Deus do equilíbrio por isto nas gravuras era apresentado como “Mestre da Balança” o que indicava estar ele associado com os equinócios - o tempo quando o dia e a noite era equilibrada.

Thoth representou um papel crucial nas designações e orientação de templos e ziggurats. Era um escriba, moralista, mensageiro, e o mágico supremo. Considerado o deus protetor de todas as artes, ciências, e produções intelectuais.

Como escriba nas gravuras está representado na presença de Osíris no julgamento das almas. Egípcios antigos acreditaram que antes de o morto pudesse entrar no Além, os seus corações eram pe-sados na presença de Osíris, tendo como comparação o peso de uma pena, cujo resultado, como escriba Thoth anotava criteriosamente os resultados de cada julgamento. Assinalava se aquele que estava sendo pesado havia ou não se conduzido bem, se tivera uma vida digna e honrada.

Na atualidade Hermes é chamado Trismegisto,
o que significa três vezes grande,
ou, três vezes sublime. 
 
Era tríplice em três sentidos religioso, cientifico e artístico. Religião, ciência e arte formam nele um triangulo eqüilátero. Também lhe cabe o nome Trismegisto por haver sido mestre na civilização Lemuriana, Atlanta e Ariana.

Os Sumérios e outros povos da Mesopotâmia adoravam deidades lunares virtualmente idênticas a Thoth. A Lua Deus, da Suméria, denominado Sin, tal como Thoth era aquele encarregado de medir a passagem de tempo.

O Texto Hermético chamado o Kore Kosmu, escrito no Antigo Egito em Alexandria cita Thoth como “O Todo Astuto”, desde que entendia de todas as coisas. Parte dos ensinamentos de Thoth foi gravada em pedra, especialmente aquilo que ele preservava do domínio público, principalmente os símbolos sagrados dos elementos cósmicos. Diz-se que Thoth (Hermes) entendia de todos os mistérios dos céus parte dos quais deixou inscritos em livros sagrados os quais deixou escondido. Tais escritos deveriam ser procurados pelas gerações futuras, os quais somente aqueles que forem merecedores têm acesso. 
 
Estes livros sagrados são freqüentemente chamados de “Os 42 Livros de Instruções” ou “Os 42 Livros de Thoth” que trazem os mais elevados conhecimentos. Ali entre um imenso cabedal instruções do como alcançar a imortalidade, conhecimentos capazes de con-duzir a pessoa à imortalidade constituindo-se isto a base d a Alquimia Hermética . Apenas uma pequena parte desse trabalho de Hermes foi encontrada até a presente data, mas dizem que grande parte dos escritos sagrados está guardada nas pirâmides. 
 
Parte desse conhecimento, dos quais derivou a Alquimia, foram achados dentro do “Corredor de Registros” em baixo da Esfinge no Egito. “Lendas” falam de imagens sagradas esculpidas ao longo das passagens de parede de pedra que conduzem para uma câma-ra mais divina, contudo que as “chaves” para a decifração das mensagens somente no momento preciso serão reveladas para a humanidade. 
 
As primeiras raças da doutrina de ovo primordial onde toda a vida começou pode ser autenticado nos Textos de Pirâmide onde uma união com a íbis Thoth acontece na área pantanosa do Delta. 
 
Os Textos de Pirâmide eram uma coleção de orações mortuárias egípcias, hi-nos, e feitiços pretenderam proteger um rei morto ou rainha e assegurar vida e alimento no futuro. Alguns textos herméticos foram inscritos nas paredes das câmaras internas da pirâmide de Qua-ra da 5ª e 6º Dinastia no período compreendido entre 2686 a.C. e 2160 a.C. Aqueles escritos são os mais antigos escritos funerários. Consta neles que Thoth tivera uma esposa de nome de Ma'at, que significa “Verdade", “Justiça”, mas não se sabe se isso tem sentido simbólico ou não.
 
O que se sabe é que Ma´at, “verdade”, era representada como uma mulher alta com uma pena de avestruz no cabelo e que estava presente no julgamento do morto. Era exatamente aquela pena que era pesada contra o coração do morto. Desde os primórdios da civilização do Egito os direitos civis eram assegurados pela “Lei de Ma´at” deixadas por Thoth. Tratava essencialmente era uma série de velhas concepções e normas mo-rais. Qualquer lei que fosse contrária à Lei de Ma´at não era considerada válida no Egito. Também era conhecida pelo nome de Nehemaut ou Sophia.

De acordo com uma muito velha tradição maçônica, o deus egípcio que Thoth deixou para a humanidade os principais conhecimentos da arte da arquitetura havendo sido transmitido à humanidade depois do dilúvio. De acordo com os ensinamentos de Thoth, a Grande Pirâmide é construída seguindo as proporções geométricas do corpo humano. Em defesa dessa afirmativa diz-se que da mesma maneira como um clarividente percebe no corpo humano espiral negro-claro, espirais de branco-luz, assim tam-bém podem ser visualizadas por sensitivos espirais semelhantes saindo da Grande Pirâmide.
 
Existe uma “lenda” que diz que uma dessas espirais atravessava passava exatamente por uma das extremidades do sarcófago que está na Câmara de Reis, mas que um diretor do Departamento de Antiguidades egípcias mandou deslocar o sarcófago de sua posição original, por causa de coisas estranhas que as visitas tinham por hábito colocar no sarcófago desde que adquiriam virtudes inusitadas.

Essa propriedade foi descrita por Hermes e no período do Antigo Egito o iniciando deitava-se no sarcófago de tal modo que uma coluna de energia criada pela espiral de branco-luz atravessava a sua cabeça. Então o iniciando podia assim unificar a sua consciência com a espiral de branco-luz e assim ser projetado em elevadíssimo nível de consciência. Depois de três dias e meio o iniciado era retirado do sarcófago e trazido para a Câmara da Rainha onde outra coluna de energia diferente ajudava a esta-bilizar a parte de trás, um terço da objetiva. 
 
Nesse processo ocorria uma troca, uma transmutação, ao nível de consciência de 1/3 da consciência objetiva humana por igual quantidade de Consciência Crísti-ca. Assim manifestava-se no iniciado certo nível da Consciência Cristo nascia, já então um iniciado vi-venciava a partir de então de cerca de um do Cristo-consciência. 
 
Diz Hermes Quando a consciência ob-jetiva retrocede nasce à sabedoria. A ciência que desperta essa sabedoria é o segundo aspecto herméti-co da sublimidade.

Afirma Hermes que esse mesmo tipo de troca é idêntico ao que o gênero humano experimentará durante ascensão planetária. Embora falem da sabedoria de Hermes escrita em cem mil manuscritos - em grande parte des-truída no incêndio da Biblioteca de Alexandria - na realidade, como diz J. van Rijckenborgh, “A sabe-doria hermética não se conteria em todos os livros do mundo! Pois essa sabedoria é livre de todo o saber tradicional”. Trata-se da Sabedoria Universal que não está escrito em livro algum, mas a qual o buscador sincero facilmente tem acesso, pois existe para que o ser humano possa usá-la e com ela esca-par do mundo dialético que o aprisiona.

Qualquer pessoa pode recebê-la diretamente do seu próprio PIMANDRO.
 Fonte:
JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO
 
  http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=128:thoth-ser-humano-ou-divindade&catid=41:hermes-trismegisto&Itemid=107
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Sex, 05 de Junho de 2009 09:13

Nefertari en la Eternidad 2


Uma saudade estranha nos bate ao ver os Monumentos

e as ruínas deste Grande Império - calado dentro de nós!


É um eterno Presente , ativo,dinâmico se impondo e

provando a magnífica continuidade da Vida!



Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.Sejam abençoados todos os seres.

Nefertari en la Eternidad 1




Uma saudade estranha nos bate ao ver os Monumentos
e as ruínas deste Grande Império - calado dentro de nós!



Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Nefertari en la Eternidad 1


De: | Criado em: 26/03/2011

Nefertari , la más amada esposa de Ramsés el Grande en la Eternidad. Su tumba es la más bella del Valle de las Reinas.

Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.Sejam abençoados todos os seres.

segunda-feira, 28 de março de 2011

QUEM TEME A SINGULARIDADE ?




       MARCELO GLEISER

Quem teme a Singularidade?

A crença na imortalidade 
por meio das máquinas lembra outra muito antiga, 
no triunfo da alma humana

VOCÊ ESTÁ preparado para virar um deus?
 
"A Singularidade Está Próxima" é um documentário dirigido por Anthony Waller e codirigido pelo famoso inventor e autor Ray Kurzweil. No Brasil, existe a tradução do seu "A Era das Máquinas Espirituais", pela editora Aleph. Eis a sinopse do filme:

"No século 21, nossa espécie vai se libertar do seu legado genético e atingirá um nível inimaginável de inteligência, progresso material e longevidade; consequentemente, a definição de "ser humano" será enriquecida e transformada. O celebrado futurista Ray Kurzweil apresenta uma visão que é a culminação dramática de séculos de desenvolvimento tecnológico e que transformará o nosso destino".

De acordo com Kurzweil, o avanço tecnológico e, em particular, o avanço na velocidade de processamento e de memória de dados, é tão rápido que em breve atingiremos um ponto no qual máquinas serão capazes de superar o cérebro humano. Ele prevê que a humanidade atingirá um ponto final, a "Singularidade". De lá em diante, algo novo e imprevisível, talvez um híbrido de máquina e humano, talvez apenas máquina, existirá, matéria inanimada imitando a vida em estado de animação virtual.

A esperança de Kurzweil e outros entusiastas da Singularidade é que velocidades altas de processamento, mais o acesso ilimitado a dados, podem simular o cérebro: máquinas com altíssima complexidade computacional podem criar uma ultrainteligência emergente. Humanos, preparem-se, pois o seu fim está próximo! E a data foi marcada para 2045.

Kurzweil não é nem bobo nem louco
. Apesar de ter vários críticos, é um inventor reconhecido, vencedor de vários prêmios. Stevie Wonder foi o primeiro a comprar a sua máquina de leitura para cegos; seus sintetizadores são famosos.

Ele fundou a Universidade da Singularidade, hospedada no Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, e parcialmente financiada pelo Google, na qual executivos fazem cursos para se preparar para a Singularidade. (Lembram os evangélicos se preparando para o Apocalipse.) Kurzweil quer mais do que máquinas ultrainteligentes; quer ser imortal também. Acredita que a morte é uma doença curável, e que os avanços da medicina e da genética permitirão estender a longevidade indefinidamente. Esses seres imortais não serão de carne e osso, mas máquinas espirituais dotadas de nossa consciência e memória. A felicidade, e outras qualidades e emoções, como a generosidade e o ódio, terão de ser repensadas.

Teremos de rever tudo, e o pior é que nem sabemos como começar.
"Singularidade" significa um ponto no qual nosso conhecimento deixa de funcionar, onde as leis deixam de ser leis. Será que devemos levar isso a sério? Sim, devemos.

Apesar de várias questões (a extrapolação de Kurzweil é baseada em dados passados; não há garantia que funcionará no futuro), nossa simbiose com as máquinas de silício é cada vez maior. Você vê isso na rua, com as pessoas e seus celulares e bluetooths como extensões de seus braços e ouvidos. Por outro lado, a crença na Singularidade me parece a versão moderna duma crença muito antiga, a do triunfo final da alma humana.

MARCELO GLEISER
é professor de física teórica no Dartmouth College,
em Hanover (EUA),
e autor do livro "Criação Imperfeita"
 
 João Carlos Holland Barcellos 
- "Jocax"-
 

Acho que mais um pouco de reflexão e começam a entender DEUX http://stoa.usp.br/deux/files/-1/8794/deux.htm  ) 
eles nao estao percebendo que mudando o ser humano, 
suas caracteristicas e personalidade, estarão criando um OUTRO ser
assim se este ser for imortal , nao serao eles que estarão se imortalizando mas este novo ser cyborg com suas próprias caracteristicas peculiares.

Dessa forma o que eles deverão perceber é que o sentimento do novo ser é que irá sobreviver e o que importa, e não o sentimento da consciência individual que o originou e que está fadada a morte.

A ideia está ligada ao EMPATISMO : Nao importa de onde a felicidade venha o importante é que ela exista o ser individual nao é importante no sentido de que quer egoisticamente permanecer existindo se a felicidade pode se ampliar com novos seres o ser egoista-individualista deve entender que poderia - e que talvez precise - dar lugar a outro que fará melhor uso da sua capacidade de sentir.

Pensem numa ultra sociedade ( ainda utópica ) hiper-avancada onde não exista mais problemas sociais e que a vida seria puro prazer e conhecimento. Para que esta sociedade mais feliz possa existir , os dinossauros ( que somos nós) precisam desaparecer para ceder espaço e oportunidade para esta evolução. Devido a limitação de recursos isto é , infelizmente,  necessário. 
 
Assim sendo, NÃO deveríamos buscar a nossa própria imortalidade pois estaríamos bloqueando a oportunidade de ocorrer a evolução para seres com mais capacidade de sentir e potencializar uma felicidade maior.
[]s
jocax
 Fonte:
Folha de São Paulo, domingo, 27 de março de 2011 
"GENISMO"
 
"Joao Carlos Holland de Barcellos" <jocaxx@gmail.com>
Genismo · Genismo - um novo paradigma