Ramatís é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de
Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a
Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos
ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração
missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época
das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução
assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo
ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da
humanidade terrena.
Viveu uma encarnação física na antiga
Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem
maiores informações.
Ramatís viveu depois encarnado na Atlântida
há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à
classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de
um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi
contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o
pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que
então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências
positivas.
Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da
Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento
Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico,
cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do
infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e
que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas,
principalmente as filosofias herméticas.
No século XIV a.C, no
antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó
Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma
religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo
culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome
para Akhenaton.
Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de
salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente,
respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo
para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na
figura de seu médium Hercílio Maes.
Posteriormente, em nova
passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com
Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro
dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225
a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.
Segundo o mestre Hilarion
de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda
viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da
Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais
tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro
de Salomão.
Na Grécia antiga, por volta do século V a.C,
reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C –
496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha
visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna
Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma
comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como
pitagóricos.
As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram
no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela
Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e
buscavam praticar um ascetismo purificador.
Pitágoras considerava
o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo
uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia
celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu
decisivamente Platão.
A literatura esotérica considera Pitágoras
um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, cuja
doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas
transcendentes e em sua música das esferas.
Posteriormente, ainda
na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se
encontravam em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates,
mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de Sócrates e mestre de
Diógenes, Ramatís novamente reencarnou, agora na figura de conhecido
mentor helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por
grande afinidade espiritual.
Supõe-se ter sido o próprio Platão,
contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, conforme
acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos
revisores das obras de Ramatís.
Na condição de herdeiro
filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatís,
na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que
desemboca no da salvação da própria alma.
Afirmava ele, então,
que os objetos da percepção sensível, ou seja, aqueles do mundo físico,
acessíveis através dos sentidos humanos, não são verdadeiramente reais,
apenas ilusórios; já os objetos do pensamento (os números ideais) são a
única realidade, e as coisas sensíveis são apenas seu reflexo; somente
deles é que se pode obter um conhecimento certo.
Para Platão, as
realidades mais elevadas são os conceitos matemáticos e as idéias de
beleza, bondade e justiça, que existem como formas ou arquétipos de um
mundo transcendente, cuja forma suprema é o Bem (Deus).
Ele
pregava que a alma humana é imortal, purificando-se através de
sucessivas existências e, se o pensamento alcança a idéia suprema do
Bem, é porque nele se opera a reminiscência de uma vida anterior da
alma. A ambição suprema é poder voltar àquele mundo onde as formas podem
ser vistas em toda sua indescritível beleza.
Seus ensinamentos
buscavam acentuar a consciência do dever, a auto-reflexão, e mostravam
tendências nítidas de espiritualizar a vida, em cujo convite incluía-se o
cultivo da música, da matemática e da astronomia, pois concluiu pela
existência de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar
atentamente o deslocamento dos astros.
A literatura esotérica
conta que, após a morte de Sócrates, Platão viajou pela Ásia Menor e daí
até o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosóficos de Ísis,
atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez
intelectual e a realeza da inteligência sobre a alma e sobre o corpo.
Mais
tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do
conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem
judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre
20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de
Alexandria.
Profundamente versado tanto em ciência grega como em
judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e
platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência
de Deus com relação ao mundo e a idéia da transmigração das almas.
Enquanto
Fílon, Ramatís tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de
suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores
pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de
suas idéias fundamentais.
Fílon distinguiu-se na tarefa de
sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de
doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de
interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.
As doutrinas
espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os
neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência
em escritores judeus e cristãos posteriores.
Na roupagem carnal
de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o
Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa
ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a
alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou
mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos
principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma
idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.
Mais
tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de
trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou
conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do
Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias
invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos
profundamente ligados à psicologia oriental.
Espírito muito
experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia
distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos
acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”,
onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os
princípios masculino e feminino.
Unindo-se Rama e Átis, ou seja,
Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em
indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama,
cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na
inteligência das coisas divinas.
Os que lêem as mensagens de
Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o
que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era
conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação
de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas
expressões que transcendem às próprias formas objetivas.
“Rama” é
o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana
para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um
mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas
as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se
implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.
Em
sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na
Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele
da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados
de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo,
que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.
Era de inteligência
fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade,
no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência,
após certa disciplina iniciática a que se submetera na China,
tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno
templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se
perdia dentro do território chinês.
Como instrutor nesse templo,
procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em
suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatís fundou foi erguido
pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de
alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.
Alguns
deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo
mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a
contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que
as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!
Embora
nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72
discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não
puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram
adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do
Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.
Apenas 18
conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau
daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por
menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude
do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.
A não ser
26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da
Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo
planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos,
dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os
demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.
Em
virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora,
alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo
território, segundo Ramatís, se encarnarão os predecessores da generosa
humanidade do terceiro milênio.
Ramatís informou que voltará a
reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é
reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles
se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem
integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano
cósmico.
No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos
desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência,
psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia
do “duplo etérico”.
Os mais capacitados lograram êxito e poderes
na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da
levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os
instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais.
Mas
o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos,
em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do
Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística,
para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.
Atualmente,
Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido
entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo
a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de
universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do
Código Moral que é o Evangelho.
Dentro do movimento teosófico,
Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador
da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel.
Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria.
Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de
algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por
organizações filantrópicas.
Sabe-se que Ramatís não vive
habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do
Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua
evolução, Ramatís já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual
astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas
incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados
videntes.
Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena,
ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o
compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução
espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento
universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados,
sucedâneos da codificação kardequiana.
Em seu trabalho em planos
invisíveis, Ramatís atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus
discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no
plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo
informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente
de um colegiado no plano Astral de Marte.
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