sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

KIRLIAN - A ALMA DAS COISAS



recebido por email
 Fotografia Kirlian
Fotografias em que aparecem pessoas rodeadas por uma aura luminescente são mais comuns do que se pensa. Se a imagem é recente diremos logo que é uma manipulação feita com photoshop. Porém se é mais antiga, anterior à era da fotografia digital, os espíritos mais religiosos erguem-se clamando estar perante provas da existência da aura humana, esquecendo-se que os efeitos fotográficos existem desde os primórdios da fotografia. Neste caso a aura é produzida por um efeito muito simples denominado Kirlian.


Este fenómeno é antigo e deve o seu nome ao inventor russo Semyon Davidovich Kirlian, que o tornou conhecido em 1939. O princípio técnico é muito simples. Resumidamente, consiste em aplicar um campo eléctrico de alta voltagem próximo da chapa fotográfica que, como resultado, provoca o aparecimento de uma luminescência radiante em redor do objeto fotografado.
O mais extraordinário é que, não obstante o fenómeno ser conhecido também pelo nome de bioelectrografia, ocorre tanto com seres vivos como com objetos inanimados, o que refuta as teorias místicas que defendem a existência de uma aura humana que pode ser fotografada. 
Misticismos à parte, o que é certo é que as fotografias produzidas por este processo são espectaculares e não deixam de convocar a nossa imaginação e o nosso lado mais espiritual.
 Fotografia Kirlian
A ironia no meio disto tudo é que Kirlian, diz-se, descobriu o processo por mero acaso no meio das suas experiências com eletricidade e não lhe soube descobrir aplicação prática imediata para além da curiosidade científica. No entanto, cabendo-lhe os louros da descoberta, não lhe cabe o pioneirismo.
Há registos de que, no início do século XX, o padre e inventor Roberto Landel de Moura desenvolveu experiências fotográficas deste tipo onde captou pela primeira vez estes efeitos que, na altura, se acreditou corresponderem à aura humana. 
A polêmica das suas descobertas e a pressão da Igreja levaram-no a abandonar as suas experiências. Só a sua vida daria um livro...


As fotografias apresentadas, realizadas com a técnica Kirlian, são da autoria do fotógrafo americano Roberto Buelteman.

 Fotografia Kirlian
 Fotografia Kirlian
 Fotografia Kirlian

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

DEUS E O BIG BANG




Tentando amenizar a imagem de retrógrada da Igreja Católica, o Papa Bento XVI reconheceu o Big Bang como um evento legítimo – mas, segundo o pontífice, Deus teria causado o evento.

De acordo com o Papa, a criação do Universo não foi um acontecimento aleatório, que aconteceu por coincidência. Deus, teria planejado o Big Bang.
A imagem de retrógrada da Igreja vem dos tempos em que Galileu foi condenado por pregar a teoria heliocentrista, que dizia que a Terra girava ao redor do Sol, e não o contrário. Mas agora ela está se aproximando mais da ciência, a medida que se afasta de seguir ensinamentos literais da Bíblia, buscando interpretá-los.

No ano passado, por exemplo, o prefeito da cidade do Vaticano, o Cardeal Giovanni Lajolo e mais uma comitiva de religiosos visitou o CERN, laboratório onde fica o Grande Colisor de Hádrons. De acordo com ele, a ciência irá ajudar a fé dos católicos a se purificar.

A declaração do Papa faz com que os criacionistas fiquem com pé atrás – a Igreja, afinal, não divulgaria mais que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo.


Segundo cientistas, o Universo apresenta “ecos” de eventos que aconteceram antes do Big Bang. Essas marcas podem ser vistas nas microondas de radiação que preenchem o Universo.

O cosmologista Roger Penrose afirma que os eventos parecem como “anéis” ao redor de aglomerados de galáxias. Ele criou o termo “aeon” para se referir a uma era do universo, como diferentes eras da história. Segundo Penrose, houve aeons antes do nosso, que culminaram no evento Big Bang e que deram início ao nosso aeon.

Para chegar a essa conclusão, Penrose e Vahe Gurzadyan (cientista da Universidade Yerevan, da Armênia) analisaram as temperaturas praticamente uniformes que preenchem os espaços vazios do Universo. Eles pesquisaram quase 11 mil lugares, especialmente galáxias que se fundiram e criaram buracos negros enormes.

Quando esses buracos negros são criados, há uma enorme liberação de energia. Se os mesmos eventos se repetem em diferentes aeons, ou seja, as mesmas coisas acontecem em diferentes períodos da história do universo, se repetindo infinitamente, essas energias de aeons passados poderiam ser encontradas.

A pesquisa mostrou 12 eventos em que há “anéis” de energia ao redor de estruturas espaciais, alguns com até cinco anéis de energia, mostrando que eventos massivos poderiam sair desses objetos mais de uma vez na história.
A descoberta é fascinante porque pode mostrar que tudo no universo é cíclico, incluindo a vida na Terra e nossa própria existência.

Qual a sua opinião, leitor? 
Acha que isso é possível? 
Nos deixe sua opinião nos comentários! [BBC]
Que é  o Big bang
senão simples trac
neste imenso Universo?
*
A máquina celeste
em eterna expansão
- vibra por todos os poros
 E,
 Estrelas gigantes flutuam
 feito poeira expelida
dos poros do Universo
*
A dinâmica da luz
deste sempre se renova
explodindo Galáxias
*
A creação  dos mundos
qual cartilha se mostra
em  múltiplos Big bangs
*
Big bang ,sementeira
da expansão  poderosa
- cria  humanidades
*
Que é  o Big bang
senão simples trac
neste imenso Universo?

Radeir
http://hypescience.com/segundo-o-papa-deus-esta-por-tras-do-big-bang/

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cima, Canzona ditto il Capriccio, Quaver Viol Consort


O som colorido
empurra palavras e impera
- na ondulação encanta.

-
O som colorido
empurra as letras e impera
- e a ondulação encanta.
*
Canzona ditto il Capriccio, by Giovanni Cima, performed by the Quaver Viol Consort.

Q: Where can I learn more about the performers?
A: You can read about them at their web site (where the CD with this piece is for sale)
http://www.quaver.org
You can also visit their Facebook page
http://www.facebook.com/pages/Quaver-...

Q: Please tell me more about the composer.
A: You can read about the composer here
http://en.wikipedia.org/wiki/Giovanni...

Q: Is there a way I could make the bar-graph scores myself?
A: The Music Animation Machine MIDI file player will generate this display; you can get the (Windows) software here:
http://www.musanim.com/player/
There are lots of places on the web where you can get MIDI files; I usually go to the Classical Archives site first:
http://www.classicalarchives.com/

Q: Could you please do a MAM video of _?
A: Read this page:
http://www.musanim.com/all/MAMRequest...

 
Circle of fifths color wheel (short name: WHEEL)  
Stephen Malinowski
.musanin.com

domingo, 9 de janeiro de 2011

VINTE ANOS DE UNIDADE ALEMÃ


Textos premiados no concurso "Vinte anos de unidade alemã"

Fernando Alves, Filipe Ferrari Tomé e Daniele Haak escreveram os textos em português que venceram o concurso sobre a queda do Muro de Berlim. A todos os participantes, nossos agradecimentos. Leia os textos premiados.

1º  lugar

Em outubro de 1989, com 24 anos, eu fazia a primeira de muitas visitas à Alemanha. Sem falar alemão muito bem (situação que não mudou em 20 anos...), eu perambulava pelas ruas de Aachen, Bonn, Colônia, entusiasmado com tanta história e tanta arte – eu, poeta e escritor, não via a hora de chegar de volta ao apartamento de meu querido amigo alemão, Heiko, e contar as novidades que vira.
Um belo dia, comecei a observar um movimento nervoso nas ruas – pessoas correndo, gente chorando, estranhos se abraçando. Pensei em tentar encontrar Heiko na Universidade de Aachen (ele era então estudante), mas logo vi que seria inútil. Voltei para o apartamento e soube que as aulas haviam sido suspensas... o Muro de Berlim caía!
Heiko e eu não hesitamos: demos um jeito de encontrar lugar no primeiro trem noturno para Berlim e lá fomos. Foi a primeira vez que vi neve em minha vida, ao desembarcar na estação Zoo. Minutos depois, eu martelava com vontade o muro, perto do Reichstag, com um martelo que passava de mão em mão, vindo sei lá de onde... do céu, talvez?
As lágrimas do Heiko (engenheiros não choram facilmente...) disseram-me muito, ensinaram-me muito mais do que eu poderia aprender naquele dia visitando qualquer museu. Agradeci ao papai do céu por me colocar na Alemanha exatamente naquele tempo.
Até hoje, quando conto esse dia em Berlim (Heiko e eu voltamos para casa na noite seguinte, pois não havia onde dormir!), as lágrimas me vêm naturalmente. Um poema que escrevi talvez valha mais do que tudo que escrevi aqui. Chama-se "Pela Porta de Brandemburgo":
Havia cavalinhos escondidos.
Onde a bilheteria?
Onde a lona do circo?
Havia dois picadeiros.
Artistas do Oriente?
Onde o urso amestrado?
Bandeiras tremulavam.
Quando saltariam os trapezistas?
Quando ririam os palhaços?
A pantomina crispava as peles.
E todos choravam
Sob o hiato azulado
Do céu roto de Berlim.

Autor: Fernando Alves

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2º lugar 
Quando o muro caiu e a Alemanha se reunificou eu ainda era bem jovem. Minha mãe me conta que, quando assistimos às boas notícias na televisão, eu me levantei e disse: "agora que o 'tio' soldado cansou de brigar, ele vai ajudar a reconstruir né?".
Eu não sabia ainda a profundidade do que estava dizendo, mas hoje vejo o significado histórico daquele momento que testemunhei ao vivo – era o início do fim de uma era de enormes tensões internacionais e de divisão política irremediável. Nesses últimos 20 anos, o mundo mudou mais que poderíamos esperar à época. E no centro de uma Europa mais unida que jamais esteve em sua história, está uma nação cuja própria união simboliza e reflete a pacificação da Europa – um sonho distante durante muitos séculos, que agora se realiza.
Encanta-me que nossos desafios tenham mudado de ‘evitar um inverno nuclear’, algo fundamentado em gerenciar conflitos e disputas ideológicas aparentemente sem solução, para ‘cooperar para proteger nosso meio ambiente’, em cujo cerne encontra-se a busca pelo entendimento e por trabalharmos juntos por algo maior que cada um de nós.
Não quero dizer que seja mais fácil ou que se trate de uma tarefa mais agradável. Vai ser difícil e vai demorar. Mas quando podemos nos inspirar no exemplo dos povos alemães e seus vizinhos europeus e no sonho realizado de uma União Europeia, eu acredito sinceramente que vale a pena.
Autor: Filipe Ferrari Tomé 
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3º lugar
20 de Reunificação Alemã: Espelho para o Mundo
Em 3 de outubro de 1990, eu tinha apenas dois anos e não poderia imaginar a grandiosidade das mudanças que ocorriam na Alemanha naquele momento. Hoje, vinte anos após, esta data me traz lembranças do que não vivi. Desde que entendi, nos livros de história, o que foi a Guerra Fria e a Reunificação Alemã, a data de 3 de outubro passou a fazer parte do meu calendário particular de "datas festivas".
Mesmo no Brasil, onde atualmente curso Direito, ao aproximar a data, comento que o "dia da Unidade Alemã está chegando" e, para aqueles que não sabem ou lembram vagamente do que esta data significa, conto a eles a história do povo alemão – que já em 1989, com a queda do Muro, realmente emanou seu poder.
Falo com orgulho, como se esta História eu tivesse ajudado a construir, este orgulho é em parte relacionado à minha origem alemã, pois herdei na descendência alemã traços físicos e princípios que se destacam na minha personalidade brasileira.
Em síntese, o que passo nesta transmissão de conhecimento é que as ações do povo alemão em 1989 e 1990 resultaram 20 anos após, numa Alemanha pujante, na qual o mundo se espelha. Um país que olha o desenvolvimento em todas as suas dimensões – como por exemplo a economia que não esquece a sustentabilidade ambiental e nem o desenvolvimento social.
 O povo, juntamente com a política de desenvolvimento implantada pelo governo, são os maiores merecedores dos créditos pela Alemanha de hoje, que incrivelmente não só se reconstruiu em 20 anos, mas se tornou o país que todos os outros países querem ser "quando crescerem".
Autora: Daniele Haak

 Fonte:
DW.world.de
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6243085,00.html

SOBRE JESUS



 JESUS DE NAZARÉ

Os textos evangélicos traduzi diretamente do original grego, tendo diante dos olhos a esplêndida versão latina de Jerônimo (século IV), o maior dos tradutores da Antiguidade, que, na Vulgata, passou toda a Bíblia do hebraico e do grego para o latim.

Sobre os essênios: Les Manuscrits du Desert de Juda, por Geza Vermès, Desclée Editeurs.
Quanto a uma bibliografia sobre Jesus, com a palavra João, no final de seu evangelho: “Jesus também fez muitas outras coisas: que se escre¬vessem, uma a uma, creio que nem o mundo todo poderia abrigar tantos livros que se deveriam escre¬ver”. Tema central da espiritualidade do Ocidente, sobre Jesus, há bibliotecas.
Isso sem falar em quadros, esculturas, vitrais, composições de música erudita, filmes, óperas-rock.
Jesus é um momento de significação ininterrupta: um signo de leitura infinita.

NAQUELE TEMPO
Natal — Alterações no calendário, realizadas na Idade Média, produzem esta aberração: Jesus teria nascido, na realidade, uns 3 ou 4 anos antes do ano que dá início à era que leva seu nome.
Sobre o mundo romano, Júpiter, o Imperador Augusto.

O próprio dia do seu nascimento é objeto de controvérsia. 25 de dezembro, entrada de um solstício, era uma data solene consagrada ao sol, ao deus solar Mitra, nume de origem persa, que fez enorme sucesso entre o povo e os soldados, na Roma Imperial, concorrendo com o cristianismo. Este assimilou do nitraísmo muitos ritos e mitos. Quem sabe a data do Natal.

Jesus com 12 anos — Jesus encontrado por seus pais, discutindo com os sábios na sinagoga. Aqui, os evangelhos perdem a pista, só voltando a falar de Jesus depois de um silênciode 18 anos.

Jesus com 30 anos — Jesus reaparece bruscamente em cena, entrando em ação, em contato com João, o Batista, seu guru.
Jesus começa a clamar o advento do Reino de Deus com as exatas palavras de João, que o batizou.

Jesus com 33 anos — Preso, sob a acusação de agitar as massas e pretender o Reino, Jesus é torturado e executado pela autoridade romana, mancomunada com a aristocracia sacerdotal de Jerusalém.

De 70 a 100 — Cristalização textual dos evangelhos; proliferação de evangelhos apócrifos.
Fulminante propagação da doutrina de Jesus em todo o mundo da bacia do Mediterrâneo. Paulo transforma a judaica mensagem de Jesus num credo aberto a todos os povos.

Século I — O avanço explosivo do cristianismo entre as massas escravas e proletárias de Roma provoca a reação do poder: violentas perseguições, a era dos mártires, os “testemunhos”.

Século II e III — A mensagem de Jesus começa a subir na vida. Membros das classes mais altas de Roma convertem-se. A começar pelas mulheres. E por elementos da elite intelectual.

313 — Pelo Edito de Milão, o Imperador Constantino reconhece ao cristianismo o pleno direito à existência.

394 — Com o Imperador Teodósio, o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano. Catolicismo.

  Fonte:
http://groups.google.com/group/Viciados_em_Livros
http://groups.google.com/group/digitalsource

A NASA RECEBE MENSAGENS DO CENTRO DA TERRA?

MENSAGENS DO CENTRO DA TERRA?

    Há vários anos atrás foi publicado um artigo num jornal com o titulo em destaque que acima utilizo, tendo sido revelado na altura que durante vários meses foram recebidos sinais de rádio que provinham do centro da Terra. Depois de os analisar, os cientistas concluiram que se tratava de mensagens cifradas embora não tenham conseguido a chave para as interpretar. Também não sabem quem envia as mensagens mas garantem que são feitas e comunicadas por vida inteligente.
 
“Está claro que alguém ou algo daí de dentro (da Terra) está a tentar comunicar-se connosco e de modo inexplicável tem tecnologia necessária para atravessar centenas de milhares de toneladas de terra e rochas”... declarava um alto funcionário da NASA na altura que manteve seu anonimato por motivos óbvios.
 
  Os especialistas detectaram os primeiros sinais com a ajuda de aparelhagem sofisticada (outros nem precisam isso para se comunicar com os Intraterrenos) e desde então repetiram-se as transmissões de maneira intermitente com intervalos regulares em que um técnico da NASA explicou que as ondas seguem um complexo código matemático que aos poucos tem sido decifrado, tendo-se obtido assim as primeiras mensagens que falam da Humanidade da superficie que está correndo riscos de destruição por causa de sua famigerada forma de civilização.
 
  Isto mesmo sabem as pessoas que não são cientistas mas formulam há muito seus vários pontos de vistas.
  Nessas mensagens que a NASA possui sabe-se que “são tão catastróficas que não vamos torná-las públicas e não queremos alarmar ninguém”, dizia o entrevistado ao jornal que publicou o artigo onde se concluia o seguinte:
 
“Durante muito tempo pensámos que o Espaço era a última fronteira e agora descobrimos que no nosso próprio Planeta há um território inexplorado que poderá esclarecer muitas coisas acerca do nosso futuro, pois está claro que eles sabem muito mais de nós, do que nós próprios e deles”...
  Para quem quiser saber algo mais a respeito deste assunto, clicar na imagem acima ou no link aqui   “Viagem à Terra Oca” em memória do Almirante Richard Byrd e suas expedições aos polos dizendo tudo o que descobriu.
 Fonte
 Rui Palmela