sábado, 19 de novembro de 2011

O PROCESSO DOS 21 DIAS DE PRANA - JEJUM CONSCIENTE



Prepare-se para o Prana

Por
Jasmuheen 
A Bondade  
é o único investimento
que nunca falha.
Henry David Thoreau – escritor e naturalista
 

Se você deseja passar pelo processo dos 21 dias, já pesquisou tudo que pode sobre o assunto e leu meu livro Viver de Luz (também intitulado Alimentação Prânica), então o próximo passo é perguntar-se:

Você está fisicamente pronto?

  • Você consegue fazer pelo menos uma hora inteira de exercício diariamente sem problema? Recomendo um programa de treinamento múltiplo para força, graça, flexibilidade e energia como:
    1. levantamento de peso
    2. caminhada
    3. yoga
    4. exercícios isométricos
    5. natação
    6. dança
    7. artes marciais, etc.
  • Você tem sido vegetariano por pelo menos alguns anos?
  • Antes do processo você está preparado para se tornar vegetariano por 6 meses, depois apenas alimentos crus, depois líquidos por mais 6 meses antes de começar o processo dos 21 dias?
  • Já fez tudo que pode para desintoxicar-se?
  • Aprendeu sobre jejum e jejuou tomando apenas sucos ou água por 7 dias antes?
  • Com o passar dos anos aprendeu a ouvir a voz do seu corpo e a tratá-lo como um templo?

Você está emocionalmente preparado?

  • Você tem um relacionamento positivo com a família e com os amigos, sente-se contente com a vida e feliz com quem você é?
  • Você já realizou o que queria e agora deseja apenas servir e fazer da sua vida aqui algo de positivo para o planeta?
  • Você já parou e se perguntou por que você deseja fazer isto?
  • Já examinou seu apego à comida?
  • Você é suficientemente disciplinado para lentamente eliminar tudo da sua dieta, exceto alimentos crus?
  • Se positivo, você é disciplinado o suficiente para eliminar tudo exceto frutas?
  • E tudo, exceto líquidos?
  • E depois talvez mesmo os líquidos?
  • Você tem idéia do impacto que isto causará na sua vida social?
  • E isto importa?

Você está mentalmente preparado?

  • Você sabe e tem a experiência de que você cria a sua realidade?
  • Você exercita o controle da mente e assim sente os benefícios da aplicação dos pensamentos positivos e da programação na manifestação?
  • Você tem uma forte conexão mente/corpo?
  • Você escuta a orientação dada pelo seu corpo?

Você está espiritualmente preparado?

  • Você vem meditando regularmente o suficiente para sentir a presença do Eu Divino (DOW) e experimentar os benefícios da meditação diária na sua vida?
  • Você aprendeu a ouvir e a confiar na orientação do seu Eu Divino?
  • Você está preparado para ser flexível e aberto e experimentar este novo estilo de vida sem se importar com o que os outros pensem?
  • Você está preparado para fazer isto até estar convencido de que você é livre da necessidade de se alimentar com comida? Mesmo que isto leve meses?
  • Você sabe que o processo dos 21 dias não vai solucionar todos os seus problemas e que o contrário pode ocorrer ficando seus problemas mais evidentes e podendo parecer piores?
  • Finalmente, o seu coração foi mesmo tocado quando você soube deste processo – ao ponto de você saber que ele era para você?
A menos que você responda sim a todas as perguntas, nós recomendamos que você espere para passar pelo processo dos 21 dias. Lembre-se de que é uma iniciação de alto nível e de que o sucesso de ser nutrido continuamente pelo prana depois do processo é totalmente dependente das questões acima. A continuidade neste estilo de vida exige disciplina diária, compromisso e coragem.

Nos últimos 5 anos de pesquisa ouvi muitas histórias de indivíduos que estavam fisicamente preparados através de exercícios, alimentos crus, etc., mas que não conseguiram ser alimentados pelo prana mesmo seguindo o processo exatamente como descrito neste livro.

Encontrei também muitos que estavam bem preparados espiritualmente e tinham uma longa história de meditação mas que encontraram muitas dificuldades por não estarem fisicamente preparados. Encontrei muitos que estavam fisicamente preparados e que meditavam há muitos anos mas que não utilizavam o controle mental em suas vidas e assim não estavam convencidos de que criam sua própria realidade.

Apenas em alguns casos as pessoas que não estão preparadas em todos os níveis passam por cura surpreendente ao se submeterem ao processo, e enquanto alguns foram curados, outros vivenciaram o agravamento dos seus problemas. Porque isto funciona para alguns e não para outros parece ser uma questão de graça divina.

Embora nós entendamos que o tipo de pessoa atraída por isto seja habitualmente muito forte e não o tipo que precisa que lhe digam o que fazer, nós insistimos para que todos que passarem por isto tenham bom senso e cautela e ouçam seu corpo e seu Eu Divino a cada passo do caminho. Daí nós oferecermos as perguntas acima para assegurar que você esteja bem preparado e possa desfrutar desta jornada sem problemas desnecessários. Mais sobre nossa pesquisa estará no nosso novo livro “Embaixadores da Luz – Viver de Luz.”
“Existem apenas dois caminhospara viver sua vida.Um é como se nada fosse um milagre. O outro é como se tudo fosse um milagre.”
Albert Einstein
 

Processo dos 21 Dias -  por Evelyn Levy Torrence

Muitos estão questionando sobre o caminho mais correto de realizar o processo dos 21 dias sem alimentação, e também sobre a veracidade desta experiência humana tão fora dos padrões vitais conhecidos por nossa civilização.
Para esclarecer melhor todos os pontos, vamos explicar o processo passo a passo, começando pela decisão em realizá-lo para si.

Esse processo não é e nem pode ser considerado como uma “nova dieta de emagrecimento”. Essa nunca foi a proposta do trabalho, que visa única e exclusivamente a desintoxicação orgânica humana e reconexão interna com o Eu Superior.

Para se tomar a decisão de parar de alimentar-se de elementos sólidos, é preciso muita consciência e visão, para que o processo possa ser realizado com absoluto êxito.

O alimento é hoje o causador de 90% dos casos de morte por doenças, velhice e esgotamento físico. Os seres humanos estão a cada dia ingerindo mais e mais venenos químicos, sem ter consciência do que estão fazendo com seu próprio corpo e consequentemente com a própria vida.

O Processo dos 21 dias foi elaborado pela australiana Jasmuheen, há cerca de 10 anos . Jasmuheen, depois de pesquisar e estudar a influência dos alimentos na vida humana, recebeu a autorização espiritual para ensinar às pessoas mais conscientes, como se reconectar com seu Eu Superior através de uma reprogramação física, energética, mental e espiritual.

Hoje, está mais simples e mais fácil de se realizar o processo não alimentar, devido ao grande número de pessoas no mundo que já passaram por essa incrível experiência, e estão auxiliando com seus relatos. Há dez anos atrás, Jasmuheen estava praticamente sozinha neste trabalho e por isso, ela decidiu por colocar alguns obstáculos que impedissem que pessoas física e emocionalmente despreparadas tentassem realizar a reprogramação sem ter consciência do que isso significa em termos de futuro e de vida pessoal.

Fazer o processo atualmente é apenas uma questão da pessoa interessada informar-se corretamente. As informações necessárias para essa experiência pessoal, já estão disponíveis de diversas formas, inclusive através da mídia alternativa (no site vivendodaluz.com existem várias matérias sobre o tema).
Esse processo de reprogramação alimentar foi dividido em 3 grupos de 7 dias, totalizando um programa de 21 dias, que começa com a decisão interna de parar de comer.

Essa decisão pode ser tomada de diversas diferentes maneiras:
  1. Ir parando aos poucos (quando a pessoa gradativamente reduz a alimentação, cortando os alimentos mais pesados)
  2. Aplicando jejuns alternados (conforme indicado no artigo chamado Jejum Racional escrito por Serena Harris, que esta no link artigos do site vivendodaluz.com).
  3. Entrando numa dieta à base de frutas ( dieta liberada de frutas, castanhas e sementes de frutas, frutas secas e sucos, sem horários de refeições).
  4. Parando completamente a alimentação com uma data marcada (neste caso a pessoa precisa estar 100% consciente de sua decisão radical).
Seja qual for a forma que a pessoa realize a sua preparação pessoal para a desintoxicação, ao entrar no processo ela deve estar completamente segura de si, munida de informações e conectada com o seu Eu Superior.
Aconselhamos a leitura do livro Viver de Luz - Editora Aquariana - Jasmuheen e o estudo de todo o site Vivendodaluz.com

É fundamental
que a pessoa saiba 
que estará realizando uma diferente, 
estranha e muitas vezes dolorosa experiência física.
Estamos falando de uma reprogramação orgânica, onde um sistema (sistema digestivo) será em parte desativado e outro sistema (endócrino) será ativado.
O objetivo do processo é fazer com que a pessoa se torne apta a viver da captação da energia cósmica, ao invés de viver da ingestão de elementos sólidos (comida).

O PROCESSO

Tomada a decisão consciente de realizar o processo dos 21 dias, a pessoa deve então marcar uma data para o início da sua reprogramação. Aconselhamos que seja dedicada toda atenção e energia para os primeiros 7 dias do processo, que são os mais difíceis de serem superados.

PRIMEIRA SEMANA - 7 DIAS

Nesta primeira semana, 
a pessoa retira de seu organismo 
a entrada de QUALQUER tipo de elemento externo,
incluindo todo tipo de líquido,
inclusive água.
 
Chamamos a primeira semana de
TRAVESSIA DO DESERTO INTERNO. 

Nestes 7 dias iniciais, a desintoxicação começa com uma parada radical do sistema digestivo, forçando, em nível mental e energético, a maior atividade das glândulas pineal e pituitária.

Nesta primeira semana, a pessoa normalmente se sente fraca, poderá ter dores de cabeça e sensações físicas desagradáveis. Não se esqueça de que estamos tratando de uma desintoxicação orgânica alimentar e por isso as reações físicas podem ser diversas, dependendo do nível e do grau de toxinas que estiverem acumuladas em seu organismo.

Aconselhamos paz, 
tranqüilidade, silencio, controle mental e físico,
consciência e sabedoria para administrar 
o corpo e a mente, durante essa primeira semana.
 
Procure meditar, tomar muitos banhos, ler livros iniciatórios (aconselhamos alguns no link literatura do site vivendodaluz.com), fale com alguém somente o extremamente necessário. Evite assistir televisão e nem leia jornais. Quanto mais afastado estiver do estresse do mundo, melhor será essa travessia interna.

Caso a pessoa decida fazer o processo mantendo o ritmo normal de trabalho, estudo ou afazeres domésticos, esta deve ter consciência de que será mais difícil e complicado atravessar o deserto da sede, porem não impossível, podendo ser feito se a pessoa assim determinar.

Pode ser que aconteçam projeções astrais,
revelações em sonhos, sensações físicas estranhas 
e sentimentos mentais fora do comum.
 
O contato com o eu Superior ajudará na decisão de prosseguir ou não com o processo da travessia do deserto. Se o nível de dificuldades for muito grande e a pessoa não se sentir apta em continuar, bastará beber água, para que tudo volte imediatamente ao normal.

Muitos realizaram essa primeira fase em apenas 3, 4, 5, ou 6 dias. Essa decisão não invalidará o restante do processo, se a pessoa continuar sem ingerir alimentos sólidos.

SEGUNDA SEMANA - 7 DIAS

Superada a fase 
mais difícil do processo,
na segunda semana a pessoa encontra 
o Oásis da Vida que é a água.
 
Quando a água e os líquidos voltam para o organismo, esses agora assumem a função de ajudar na limpeza orgânica... quanto mais água e sucos diluídos a pessoa beber, melhor será para a eliminação das toxinas do corpo.
Aconselhamos no mínimo 1 litro e meio de líquidos (água, água de coco e sucos naturais diluídos), quantas vezes a pessoa sentir vontade.

Nesta segunda semana, o organismo ainda estará um pouco enfraquecido devido a mudança orgânica que está sendo feita, e por isso alguns cuidados físicos serão de grande valor. Aconselhamos : caminhadas ao ar livre pela manhã ou final de tarde (em locais onde o ar seja menos poluído), exercícios respiratórios (os que melhor lhe convierem), captação da energia solar (tirando os óculos escuros e deixando que a luz do sol entre em seu cérebro através do canal da visão), exercícios de yoga (ou outro exercício físico energético que melhor lhe convier), vídeos de comédia (para distrair a mente) , e paz interior e muita meditação durante o maior tempo possível.

Nesta segunda fase, o corpo ainda estará se readaptando ao novo sistema vital que foi reativado na primeira semana e por isso as sensações mentais, energéticas, físicas e espirituais ainda poderão ser estranhas e algumas vezes assustadoras. Mantenha o amor no topo de sua energia e a confiança acima de sua mente para que o medo, a insegurança e a opinião alheia não tenham poder para interromper o seu processo.

TERCEIRA SEMANA - 7 DIAS

Na terceira semana, a sensação de fome e de fraqueza praticamente não existirão mais para você. Você começará a se sentir bem e seus sentidos (olfato, tato, visão, audição e fala) estarão mais apurados e purificados. Seu sangue agora estará livre de praticamente todas as toxinas químicas e maléficas que foram causadas pelos alimentos, e a sua mente estará mais desperta, livre e raciocinando com mais velocidade e inteligência. Os líquidos continuam liberados e podem ser bebidos quantas vezes a pessoa quiser durante esta última semana, mas agora os sucos de frutas podem ser mais concentrados. 
O líquido 
continuará funcionando
como um limpador sangüíneo
e diluidor dos tóxicos no organismo.
 
Ao terminar essa terceira e última semana do processo, a pessoa estará totalmente livre dos conceitos sociais e médicos sobre a necessidade da comida na vida no ser humano. Após entender na prática que esta informação de nossa civilização está equivocada em todos os aspectos, a pessoa que passou pelo processo dos 21 dias e já reprogramou seu organismo para viver dos elementos cósmicos (luz, água e ar), saberá que está livre para não mais depender de comida para ter uma vida saudável, próspera e feliz.

Ao terminar o processo dos 21 dias, essa pessoa, agora reprogramada, poderá ingerir os elementos externos que quiser, e somente se quiser e quando quiser, pois não é mais escrava da necessidade de ter que comer para viver.

A comida então,
antes uma necessidade vital,
agora muda de sentido e passa a ser apenas
e simplesmente um prazer bucal e mental
e não mais uma obrigação vital orgânica.
 
Muitos que passam pelo processo, decidem por voltar a ingerir “coisinhas” esporadicamente, mas aprendem a realizar todo o processo de digestão na boca (usando a mastigação e a salivação), e não mais no estômago como fazia antes do processo. Nenhuma volta a se entupir de venenos novamente ou a ter uma rotina alimentar de 4 refeições diárias. Com o processo o habito alimentar é completamente quebrado.

Ingerir prazeres externos 
não é crime, mas envenenar-se 
inconscientemente 4 vezes por dia 
(ou mais) é fatal!

Morremos por que assassinamos 
as nossas células com a imensa quantidade
de veneno 
que ingerimos todos os dias 
por anos e anos e anos de nossas vidas.

Aconselhamos para as pessoas que estão interessadas em estudar mais sobre essa estranha mas real e verdadeira realidade de vida, que comecem esclarecendo as questões que ainda estão pendentes, estudando o site vivendodaluz.com - link pessoas.

No link Evelyn, existe uma série de perguntas e respostas, onde você encontrará o esclarecimento de muitas questões importantes.
Lembre-se conscientemente que você e apenas você pode ser responsável por suas decisões na vida e por suas realizações pessoais. Sua VIDA pertence somente a você e a mais ninguém, por isso somente VOCE pode saber o que é melhor para você mesmo.
Sua conexão 
com o seu Eu Superior é fundamental 
na decisão de realizar essa reprogramação pessoal.
 
Estamos mudando de dimensão... desintenssificando a carne e livrando a mente e o corpo de tantas dependências físicas e vícios de vida que nossa sociedade vem nos impondo, desde quando nascemos.

Para os estudiosos mais afincos, aconselhamos a participação no fórum que foi aberto para que as pessoas possam trocar informações e relatar suas experiências no processo (site vivendodaluz), e também abrimos uma sala de aula virtual para que os grupos de estudos possam se relacionar mais diretamente entre si e debater com positivismo e grandiosidade o tema VIVER DE LUZ (nos escreva se quiser participar da sala).

Todos são capazes de realizar esse processo, mas somente os seres conscientes irão realizar essa reprogramação com o êxito de quem sabe que é um ser divino ,e por isso esta apto a viver da luz e dos elementos naturais que a luz condensa na Terra para nos humano.

Depois do processo descobrimos que somos livres para viver sem dependências externas e isso traz paz interior, alegria interna e muita felicidade social.
Saúde, Paz e Luz,

Evelyn 
Li
Fonte:
http://www.vivendodaluz.com/
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Anos JK - Uma Trajetória Política



O filme conta a trajetória do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, desde sua estréia como político, passando pela construção de Brasília e indo até a perda dos direitos políticos.

Lançado em plena ditadura militar, o filme versa sobre a democracia e o desenvolvimento, e fez sucesso ao mostrar o que era uma nação em plena democracia para um povo que já havia esquecido como era viver em liberdade. 

Direção de Silvio Tendler.

Enviado por em 16/07/2011
    Licença padrão do YouTube 

    História - Os Anos JK - Uma Trajetória Política Parte 2






    Enviado por em 04/01/2011

    Mais em gratisvideoaulas.blogspot.com

    História - Os Anos JK - Uma Trajetória Política Parte 1





    Enviado por em 04/01/2011

    Mais em gratisvideoaulas.blogspot.com

    A ERA JK


    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    Juscelino Kubitschek de Oliveira


    Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, 12 de setembro de 1902 — Resende, 22 de agosto de 1976) foi um médico, militar e político brasileiro.
    Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto.
    Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando assim o antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.
    Durante todo o seu mandato como presidente da República, (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
    Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário político do Brasil, aparecendo junto com Getúlio Vargas nas pesquisas de opinião pública como os dois presidentes preferidos pelos brasileiros. Segundo seu adversário José Sarney, Juscelino foi o melhor presidente que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.
    No ano de 2001, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição que foi publicada pela revista Isto É.
    Anos Dourados
    Kubitschek entre seus ministros e correligionários.
    Após a retomada da democracia no Brasil em 1945, Juscelino Kubitschek e sua atuação como governador de Minas Gerais e na Presidência da República, foram referências para o Brasil entre os anos de 1951 e 1961. A era JK estava em todo canto, nos chamados "Anos Dourados". Ao longo da década de 1950, a economia brasileira foi industrializada rapidamente, passando de rural a urbana.
    Nessa época foram se popularizando os eletrodomésticos, que prometiam facilitar a vida do lar. Eram de todos os tipos, desde enceradeiras até aspiradores de pó, carros, televisores, o rádio e os toca-discos portáteis e o disco de vinil. Foram criados os objetos de plástico e fibra sintética, além de casas com mobílias com menos adornos.
    Este estilo de vida foi criado nos Estados Unidos e recebeu o nome de "American Way of Life", (estilo de vida americano), e, por conta da influência norte-americana durante e após a Segunda Guerra Mundial, se espalhou pelo mundo.
    Enquanto tudo isso se consolidava, os meios de comunicações e de diversões se ampliavam. Eram emissoras de rádios que através das ondas curtas chegavam grande parte do interior do Brasil, revistas como Seleções e O Cruzeiro, jornais, radionovelas, o teatro de revista, programas radiofônicos de musicais e os humorísticos, o radiojornal Repórter Esso e as comédias e as chanchadas da Atlântida Cinematográfica do Rio de Janeiro. O cinema brasileiro teve sua fase dourada, nos anos 1950, com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, de São Paulo, e a premiação do filme O Cangaceiro, no exterior, em 1953.
    Os teatros, rádios, especialmente a Rádio Nacional, radionovelas, radiojornais, teleteatros e telejornais na televisão que já atingia a maioria das capitais brasileiras, tinham mais audiência que nunca. Em 1958, a música popular brasileira é sucesso no exterior, especialmente a Bossa Nova, criada naquela época, e com sucessos como "Chega de Saudade" de Vinicius de Moraes.
    A nova capital Brasília surge de uma do trabalho conjunto de JK, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. No esporte, a seleção brasileira de futebol foi campeã na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, o boxeador peso-galo Éder Jofre foi campeão mundial de boxe; Em 1959, a seleção brasileira de basquete masculina foi campeã mundial no Chile e a tenista Maria Esther Bueno venceu os torneios de Wimbledon e o US Open.

    O salário-mínimo, em 1959, em termos reais, descontado a inflação, ou seja, em valores reais, é considerado o mais alto da história do Brasil.
    Os anos dourados inspiraram o espírito otimista e inovador, consagrando assim o governo de Juscelino Kubitschek.



    http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek

    Enviado por em 30/07/2008
    Um documentário raríssimo da gestão Juscelino Kubitschek de Oliveira com um comparativo paralelo aos acontecimentos nacionais. A música do momento, a publicidade, a arte, Brasília. Tudo em sintonia com o sonho de fazer 50 anos em 5 anos!

    Título do filme:
    A Era JK

    Sinopse original: Aborda o período de 1955 a 1960, caracterizado pelo desenvolvimento baseado no planejamento e na racionalidade, do qual foi símbolo o governo de Juscelino Kubischek e a construção de Brasília.

    Direção: Francisco César Filho

    Tipo: Documentário

    Formato original: 35mm

    Ano Produção: 1993

    Origem: Brasil (SP)

    Cor / PB: cor

    Duração original: 17 min.

    Prêmios: Prêmio da Crítica - Festival de Brasília 1993

    Elenco: Gianfrancesco Guarnieri, Cacao Guarnieri

    Roteiro: Fernando Bonassi, Victor Navas, Maria Cristina Castilho Costa.

    Fotografia: Kátia Coelho

    Música: André Abujamra

    Montagem: Mirella Martinelli, Michael Ruman

    Produção: Maria Ionescu

    Produtora: Orion Cinema e Vídeo, Itaú Cultural

    Contato do autor:
    Francisco César Filho
    São Paulo - SP
    xikino2@uol.com.br
    http://xikino.wordpress.com/about/

    MULHERES ENTRAM NA CIÊNCIA PELA COZINHA



     "Foi entre a preparação de caldos e guisados que as mulheres começaram a praticar o trabalho de laboratório, desenvolvendo uma série de produtos que, posteriormente, foram utilizados por médicos e botânicos"
    diz cientista (repr.de tela de Hendrik Valkenburg)
    16/11/2011
    Por Elton Alisson

    – A cozinha franqueou a entrada das mulheres no laboratório científico – o marco da ciência moderna que se transformou em um espaço eminentemente masculino, onde algumas delas se destacaram a duras penas em áreas que até então não atraiam a atenção dos homens.

    A avaliação foi feita por Ana Maria Alfonso-Goldfarb, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, na penúltima edição do Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011, realizada em 9 de novembro no auditório da FAPESP com o tema 

    “A contribuição de Marie Curie 
    para a ciência e um olhar sobre o papel 
    das mulheres cientistas”.
     
    De acordo com Goldfarb, foi por meio da habilidade de atear e controlar o fogo para preparar os alimentos – considerada uma atividade difícil e propriamente feminina – que as mulheres ajudaram a desenvolver até meados da Idade Média uma série de produtos. Entre eles estão os primeiros destiladores, extratos, além de perfumes, medicamentos, pomadas e licores.

    “A cozinha 
    era um espaço restrito
    para a maioria das mulheres.
     
    E foi entre a preparação de caldos e guisados que elas começaram a praticar o trabalho de laboratório desenvolvendo uma série de produtos que, posteriormente, passaram a ser utilizados por médicos e botânicos, na maioria das vezes se apropriando das descobertas femininas e não lhes atribuindo o devido crédito”, disse.

    Segundo a pesquisadora, foi entre os séculos 16 e 17, quando o prelo se tornou importante e aumentou a circulação dos livros, que a “medicina da cozinha” ou “química das damas”, como foi denominado esse trabalho realizado pelas mulheres nos laboratórios-cozinha da época, ganhou maior importância.
    Algumas delas, que tinham mais posses ou importância social, começaram a publicar livros com seus nomes. Uma delas foi a rainha Henrietta Maria (1609-1669), da Inglaterra, que financiou a edição do livro The Queen’s Closet Opened.

    Entretanto, essa fase, que durou entre 50 e 60 anos, acabou justamente no momento em que surgiram os laboratórios, que marcaram a ciência moderna. 

    “Como decorrência desse fato,
    as mulheres começam a voltar 
    discretamente para a cozinha”, 
    disse Goldfarb.
     
    Já no século 18 surgiram os grandes salões literários, onde as mulheres ditaram o tom. Porém, de acordo com a pesquisadora, elas não tinham acesso às sociedades científicas ou aos grupos restritos de cientistas da época, onde a ciência, de fato, era feita.

    Em função disso, são raros os exemplos de mulheres que conseguiram ter algum destaque, ainda que superficial, na ciência realizada nessa época. Alguns dos poucos exemplos são os da madame Émilie du Châtelet (1706-1749) e de Marie Anne Pierrete Paulze (1758-1836), a madame de Lavoisier.

    Já entre os séculos 19 e 20 se iniciou o processo de educação científica feminina nos países saxônicos e anglo-saxônicos a conta-gotas, quando as primeiras mulheres conseguiram ter acesso aos colleges. Porém, a maioria que conseguia se formar acabava voltando para casa frustrada, por não conseguir trabalhar.

    Como saída, algumas delas direcionaram suas carreiras para áreas que estavam passando por uma reformulação de bases ou emergindo, e que demandavam um trabalho fastidioso de cálculos e observações que não raro duravam meses. Entre essas áreas estavam a cristalografia, a astronomia e a radioatividade.
    “Foram nessas áreas
    que sobrou espaço para as mulheres 
    e nas quais elas foram recebidas, 
    porque tinham que ser abnegadas e dedicadas 
    para realizar um trabalho duro, pesado
    e que repelia o sexo masculino”, 
     explicou Goldfarb.
     
    Não por acaso, Marie Curie (1867-1934) se tornou a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel de Química, em 1911, e o de Física, em 1903, que dividiu com seu marido, Pierre Curie (1859-1906) e com Antoine Henri Becquerel (1852-1908), justamente por suas pesquisas sobre radioatividade.
    A filha da cientista polonesa radicada francesa, Irène Joliot-Curie (1897-1956), tornou-se a segunda mulher a ganhar o Nobel de Química, em 1934, com o marido Frédéric Joliot-Curie (1900-1958), pela descoberta da radioatividade artificial.

    E as outras duas únicas mulheres que receberam o prêmio Nobel de Química, entre os 159 laureados com a honraria – a egípcia, radicada inglesa, Doroty Crowfoot Hodgkin (1910-1994) e a israelense Ada Yonath –, foram premiadas por pesquisas em cristalografia.

    Marie Curie
    De acordo com Goldfarb, além de Marie Curie, outras mulheres de sua época foram indicadas ao prêmio Nobel. Porém, a cientista francesa conseguiu se distinguir das demais e não se tornar mais uma “ilustre desconhecida” na história da ciência, além de sua genialidade, pela maneira como conseguiu projetar sua imagem.

    “Ela era, de fato, talentosa, 
    abnegada, uma fábrica de ideias, 
    e soube potencializar isso como poucas mulheres.
    Ela registrava tudo e sempre aparece nas fotografias da época
    atarefada e compenetrada, observando 
    ou realizando experimentos”, 
    disse Goldfarb.
     
    Além disso, Curie soube escolher os homens certos. O marido, Pierre Curie, que a conheceu na Universidade de Sorbonne, onde era professor de física, tinha uma enorme admiração por ela. E seu orientador, Becquerel, com quem o casal dividiu o Nobel de Física, era uma figura complacente, que facilitou muito o seu trabalho de pesquisa.

    “Ela conseguiu penetrar 
    o núcleo duro da ciência da época, sem dúvida, 
    pelo trabalho, excelência e dedicação à pesquisa. 
    Mas, também, com muita estratégia”, 
    avaliou.
     
    A cientista só conseguiu atrair a atenção de Pierre para suas pesquisas sobre radioatividade quando Gabriel Lippman (1845-1921), que era supervisor dela em Sorbonne, leu seu primeiro trabalho na Academia de Ciências de Paris, na qual ela não foi aceita como membro.

    O trabalho só foi reconhecido e passou a ser discutido pela comunidade científica da época quando Pierre assinou juntamente com ela os resultados.

    “Esse reconhecimento científico 
    só ocorreu quando se formou a figura do casal.
     
    E esse fato tem uma relação direta com uma noção de gênero que havia na época, chamada de complementaridade sexual, que está relacionada com a longa história do isolamento da mulher das práticas laboratoriais”, disse Gabriel Pugliese, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), durante o evento.

    Segundo Pugliese, por essa noção de gênero da época, o homem era vinculado à política, ao espaço público, enquanto a mulher estava restrita à esfera privada, aos trabalhos domésticos. Uma complementaridade de funções que está ilustrada na própria forma como Marie e Pierre Currie dividiram o trabalho de pesquisa sobre a radioatividade.

    Enquanto Marie ficou encarregada de realizar os experimentos para purificar os elementos radioativos (o trabalho “doméstico”), Pierre foi incumbido de estudar as radiações emitidas pelas substâncias químicas (o trabalho de laboratório).
    “Isso também tem relação com a noção de laboratório como cozinha, em que Marie Curie aparece como aquela que faz os experimentos, uma auxiliar do Pierre, enquanto ele faz o trabalho mais prestigioso de pensar e cumprir o ofício de chefe do laboratório, procurando recursos e estabelecendo relações com outros cientistas”, disse Pugliese.

    “A intenção dos organizadores do Nobel,
    na época, era premiar apenas Becquerel e Pierre,
    mas esse último, ao saber disso, recusou-se a receber o prêmio
    sem dividi-lo com Marie”, disse.

    Homenagem à FAPESP
    Durante a abertura da penúltima edição do Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011, a FAPESP recebeu uma homenagem pelos seus 50 anos, que completará em maio de 2012, da Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

    A homenagem, feita na forma de uma escultura, criada pela artista plástica Sara Rosemberg, batizada de “Rosa dos ventos”, foi entregue por Vanderlan da Silva Bolzani, professora do Instituto de Química de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do comitê nacional de atividades do Ano Internacional da Química 2011, da SBQ, a Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

    Cruz agradeceu a homenagem em nome da FAPESP e cumprimentou Bolzani pela organização do Ciclo de Conferências Ano Internacional de Química – 2011, além da comunidade de química do Estado de São Paulo e todos os pesquisadores da área pelo trabalho que têm realizado em prol da ciência brasileira.

    “Muitas vezes lutando e vencendo 
    de forma imaginativa diversos tipos de obstáculos,
    os químicos brasileiros vêm produzindo ciência 
    que é competitiva mundialmente em vários dos centros
    de pesquisa que nós temos no Estado
    de São Paulo e no Brasil”, disse.
     
    Promovido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) em parceria com a revista Pesquisa FAPESP, o Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011 integrou as comemorações oficiais do Ano Internacional da Química, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês).

    O ciclo foi coordenado
    por Bolzani e por Mariluce Moura, 
    diretora de redação de Pesquisa FAPESP.
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    Li
    Fonte:
    Agência FAPESP
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    Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
    Sejam abençoados todos os seres.