Quem é os EUA - 14 min.
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Tradução: Caminho Alternativo
Washington acredita que uma guerra nuclear pode ser vencida e por essa razão está planejando um primeiro ataque contra a Rússia e talvez também contra a China, com o fim de prevenir qualquer desafio à hegemonia mundial dos EUA.
O plano está muito avançado e sua implementação está em marcha.
Como informado anteriormente, a doutrina estratégica dos EUA mudou e o papel dos mísseis nucleares deixou de ser o de um instrumento de represália para converter-se num instrumento ofensivo de primeiro ataque.
Bases de mísseis anti-balísticos (ABM ) foram instalados na Polônia, perto da fronteira Russa e se prevê a construção de mais bases.
Quando o processo estiver finalizado, Rússia estará rodeada de bases de mísseis estadunidenses.
Os mísseis anti-balísticos, conhecidos como “guerra das galáxias”, são armas projetadas para interceptar e destruir mísseis balísticos intercontinentais.
Segundo a doutrina de guerra de Washington, os EUA atacará a Rússia com um primeiro ataque e qualquer que seja a força de represália Russa, poderá ser anulada pelo escudo de ABM’s, impedindo que os mísseis russos alcancem o território norteamericano.
A suposta razão pela que Washington realizou esta mudança de doutrina de guerra é a possibilidade de que algum dia um grupo terrorista obtenha uma arma nuclear para destruir uma cidade estadunidense.
Esta explicação não têm sentido. Os terroristas são pessoas ou grupos de pessoas, não países com um exército preparado e ameaçador.
Utilizar armas nucleares contra os terroristas implicaria destruir muito mais que destruir os próprios terroristas. Para lutar contra terroristas, um drone com um míssil convencional é suficiente.
A desculpa que ofereceu Washington para situar a base ABM na Polônia é a de “proteger a Europa de mísseis balísticos intercontinentais iranianos”.
Washington e todos os governos europeus sabem perfeitamente que Irã não dispõe de mísseis balísticos intercontinentais e que Irã não mostrou nenhuma intenção de atacar a Europa.
Washington e todos os governos europeus sabem perfeitamente que Irã não dispõe de mísseis balísticos intercontinentais e que Irã não mostrou nenhuma intenção de atacar a Europa.
Nenhum governo acredita nas razões de Washington. Todos os governos percebem que as razões que expõe Washington são tristes pretextos para ocultar seu objetivo principal, que é criar, sobre o terreno, as condições necessárias para ganhar uma guerra nuclear.
O governo da Rússia compreendeu que a mudança na doutrina de guerra dos EUA e as bases estadunidenses ABM situadas ao longo de suas fronteiras são indícios de que Washington planeja realizar um primeiro ataque com armas nucleares contra a Rússia.
China também compreendeu que Washington têm intenções similares contra eles.
Como informado há vários meses, em resposta à ameaça de Washington, China se apressou em demonstrar ao mundo sua capacidade para destruir os EUA se Washington iniciasse um conflito deste tipo.
Porém, Washington acredita que pode ganhar uma guerra nuclear recebendo pouco ou nenhum dano.
E desgraçadamente, esta crença faz que uma guerra nuclear seja algo provável.
Esta crença se baseia na ignorância.
A guerra nuclear não têm ganhador.
Inclusive se as cidades estadunidenses se salvassem das represálias, a radiação e os efeitos do inverno nuclear das armas que atingissem a Rússia e a China também destruiriam aos próprios EUA.
Os meios de comunicação, convenientemente concentrados em poucas mãos durante o regime corrupto de Clinton, são cúmplices ao ignorar o tema.
Os governos dos estados vassalos de Washington na Europa Oriental e Ocidental, Canadá, Austrália e Japão também são cúmplices, porque aceitam o plano de Washington e proporcionam as bases para sua aplicação.
O demente governo Polonês provávelmente assinou a sentença de morte da humanidade.
E o Congresso dos EUA é cúmplice, porque não se realizam audiências sobre os planos do Executivo para iniciar uma guerra nuclear.
Washington criou uma situação perigosa.
Se a Rússia e China se sentem claramente ameaçados em receber um primeiro ataque, é possível que decidam atacar primeiro. No fim, qual a razão que a Rússia e a China ficariam sentados esperando o inevitável, enquanto seu adversário cria as condições para proteger a si mesmo mediante o desenvolvimento de seu escudo ABM?
Uma vez que Washington complete o escudo, Rússia e China poderão ter certeza que receberão um ataque, a menos que se rendam por antecipado.
Os leitores perguntam: “Que podemos fazer?” O que podem fazer é apagar a televisão e deixar de ver e escutar ao Ministério de Propaganda dos EUA, representado pela Fox News, CNN, a BBC, ABC, NBC ou CBS, deixar de ler o New York Times, o Washington Post e o Los Angeles Times.
Não levem em conta o que os meios oficiais digam.
Não acreditem em uma palavra do que diz o governo. Não votem.
Entendam que o mal se concentra em Washington.
No século XXI Washington destruiu total ou parcialmente sete países.
Milhões de pessoas assassinadas, mutiladas, deslocadas e Washington não mostrou remorso algum.
Também o fizeram as igrejas “cristãs”.
Pelo contrário: a devastação que Washington provocou no mundo foi retratado como um grande êxito.
Washington está decidido a se impôr e o mal que representa está levando ao mundo à completa destruição.
PAUL CRAIG ROBERTS
Economista e colunista principal do Creators Syndicate. Serviu como Secretário- Assistente das Finanças na Administração Reagan ganhando fama como o “Pai da Reaganomics”. Ele foi um antigo editor e colunista do Wall Street Journal, entre outras coisas. Publicou recentemente How the Economy Was Lost: The War of the Worlds (Como a Economia foi Destruída: A Guerra dos Mundos, NdT) e é co-autor com Lawrence Stratton de The New Color Line and The Tyranny of Good Intentions- (As Novas Cores e a Tirania das Belas Intenções,NdT) – Fonte: voltairenet.org, site oficial: paulcraigroberts.org
Artigo publicado no site infowars.com, traduzido ao espanhol por: elrobotpescador.com, visto em: periodismo-alternativo.com
Comentário do blog:
Apesar do artigo apontar para o que realmente está ocorrendo, faltou o Sr. Paul informar que por trás desses psicopatas que ocupam as presidências e ministérios em governos existe um poder que está acima e não possui bandeira nem nacionalidade. São os banqueiros e as corporações.
Há poucos dias foi realizada a reunião de genocidas do grupo Bilderberg, lá decidiram que rumo a humanidade vai tomar e com certeza a redução populacional global esteve em pauta. A Nova Ordem Mundial que eles querem implantar foi criada para no máximo uns 500 milhões de habitantes, conforme reza as Pedras Guia da Geórgia. Portanto, precisam matar de uma vez bilhões de humanos em todo o mundo. Uma 3ª Guerra Mundial seria o evento ideal.
É extremamente importante saber
que as três guerras mundiais foram planejadas há décadas.
As massas não entendem como isto seria possível, mas é fácil compreender.
Quando nós planejamos nossas férias, o fazemos com alguns meses de antecedência, quando planejamos ter um filho planejamos com alguns anos. As finanças mudam em questão de minutos, a economia de um país alguns meses, na questão política alguns anos(a cada 4 anos geralmente), um projeto a nível nacional seria de 10/20 anos, mas para planejar um Governo Mundial são necessários 100 anos ou mais. E foi isto que estas famílias fizeram, geração após geração, pacientemente, com o único objetivo de conseguir o poder planetário.
Sugiro ao leitor que leia pelo menos estes dois PDF’s:
O livro abaixo denuncia como Israel conseguiu, através de lobbies, torcer a política externa estadunidense à seu favor, ou melhor, à favor dos interesses dos Rothschild, os fundadores de Israel. Foi escrito por John J. Mearsheimer do Department of Political Science University of Chicago e Stephen M. Walt da John F. Kennedy School of Government Harvard University. Ambos são judeus.
Quem controla os EUA é o lobby sionista, comandado pelo judaico AIPAC
em conjunto com o orgão de propaganda nazi-sionista ADL.
Por trás dessas organizações estão as famílias que o blog já citou diversas vezes, os Rothschild, os Rockefeller, os Goldman, os Morgan, os Warburg, os Schiff, os Lazard, os duPont, entre outros. Associados a estas famílias estão os Bush, Clinton, Henry Kissinger, Zbigniew Brzezinski, Dick Chenney e centenas de outros políticos e empresários.
A guerra se aproxima da América Latina conforme avisado em artigo anterior neste blog:
A última notícia é que o Pentágono planeja violar o espaço radioelétrico da Venezuela a partir de equipamentos eletrônicos, inclusive drones, instalados nos países vizinhos(adivinhe quem serão os traidores?) e assim difundir ilegalmente propaganda pró-oposição no país, conseguindo o desejado Golpe de Estado para derrubar o governo de Maduro, e quem sabe, até assassiná-lo como fizeram com Saddam Hussein e Muamar Kadhafi.
Concluindo, se ocorrer algum ataque nuclear por parte do eixo sionista (EUA-OTAN-Israel) ou uma 3ª Guerra Mundial, não devemos pegar em armas para lutar contra os soldados da OTAN ou o exército dos EUA, devemos contra-atacar tendo como legítimos alvos militares as corporações e bancos. Ou melhor ainda, os banqueiros e os acionistas das corporações transnacionais!
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domingo, 31 de maio de 2015
INVASÃO DOS EUA NO AFEGANISTÃO FOI PELO "MERCADO" DA HEROÍNA
Soldado dos EUA em plantação de papoulas
O MUITO ESTRANHO GRANDE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE HEROÍNA
NO AFEGANISTÃO APÓS A OCUPAÇÃO PELOS EUA
NO AFEGANISTÃO APÓS A OCUPAÇÃO PELOS EUA
Este blog já abordou, em artigo próprio, esse intrigante fato em postagem de 22/03/08, intitulada:
"FATOS MUITO ESTRANHOS NA GUERRA DOS EUA CONTRA O AFEGANISTÃO"
Reescrevo e amplio o tema:
"Muito antes do ataque terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque em 11/09/2001, já era claramente previsto pela imprensa nos EUA que o Afeganistão seria invadido por tropas norte-americanas em futuro próximo. Porém, o motivo explícito era somente o petróleo.
"Muito antes do ataque terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque em 11/09/2001, já era claramente previsto pela imprensa nos EUA que o Afeganistão seria invadido por tropas norte-americanas em futuro próximo. Porém, o motivo explícito era somente o petróleo.
O PETRÓLEO
O motivo daquele ataque então já prenunciado foi o fato de a região da Ásia Central abrangida pelos países Azerbaidjão, Cazaquistão, Usbequistão e Turcomenistão ter sido identificada como possuindo reservas de petróleo e gás maiores que as do Golfo Pérsico.
No Afeganistão, país vizinho àquela rica região petrolífera e caminho natural para o melhor escoamento da futura produção de petróleo e gás, os EUA já haviam "ajudado" com armas e informações, com interesse geopolítico na área, o regime Taliban e Osama Bin-Laden a combaterem a União Soviética.
O motivo daquele ataque então já prenunciado foi o fato de a região da Ásia Central abrangida pelos países Azerbaidjão, Cazaquistão, Usbequistão e Turcomenistão ter sido identificada como possuindo reservas de petróleo e gás maiores que as do Golfo Pérsico.
No Afeganistão, país vizinho àquela rica região petrolífera e caminho natural para o melhor escoamento da futura produção de petróleo e gás, os EUA já haviam "ajudado" com armas e informações, com interesse geopolítico na área, o regime Taliban e Osama Bin-Laden a combaterem a União Soviética.
O Afeganistão é importantíssimo como solução geográfica mais barata para o transporte daquelas riquezas. Seria muito menos custoso passar oleodutos e gasodutos por seu território, até o porto na área marítima do Paquistão, junto ao Oriente Médio, do que a solução manifestada pelos russos, de estendê-los pelo Mar Cáspio, até o Mar Negro e de lá alcançar o Mar Mediterrâneo.
Segundo a imprensa da época pré-11 setembro, vários grupos dos EUA (Chevron, Conoco, Texaco, Mobil Oil e Unocal) já estavam, na década de noventa, com negociações e investimentos adiantados no Afeganistão para aquela exploração.
O regime afegão Taliban, todavia, veio a se negar a autorizar a passagem pelo Afeganistão do oleoduto e do gasoduto, os quais já estavam iniciados pela empresa norte-americana Unocal [adquirida depois pela Chevron e na qual trabalhava Hamid Karzai que veio a ser "eleito" presidente do Afeganistão pós-ocupação pelos EUA]. Essa negação dos talibans causou a interrupção da obra em 1998. "Coincidentemente", naquele ano, em 20/08/1998, de surpresa, à noite, os EUA atacaram com mísseis de cruzeiro e aviões uma região daquele país “suspeita de abrigar possíveis terroristas”...
Desde então, volta e meia surgiam mais artigos em jornais e revistas dos EUA e em várias partes do mundo, abordando novo e iminente ataque militar dos EUA ao Afeganistão.
O posterior ataque "terrorista" [atentado ou auto atentado, executado por sauditas] de 11/09/2001, em Nova Iorque, veio a ser valioso e oportuno pretexto para aquela já esperada e planejada ação militar norte-americana.
COISAS MUITO ESTRANHAS - O NARCOTRÁFICO
Sempre achei que naquela atentado de NY e naquela invasão do Afeganistão havia no ar coisas muito estranhas, incoerentes. Muitas delas até hoje perduram e se amplificam. Porém, foi surpresa quando algo por trás do petróleo, econômica e financeiramente muito mais importante, começou a se revelar. Não era assim facilmente previsível ou imaginável. Nos últimos anos, a "lógica" da invasão ficou mais clara.
Antes da invasão norte-americana, o regime Taliban havia banido do Afeganistão o cultivo da papoula, da qual se obtém o ópio, do qual é extraída a heroína. A produção caiu praticamente a zero em julho de 2001 (dois meses antes do estranho FALSO atentado às torres gêmeas de Nova Iorque).
Com essa ação dos talibans, o "mercado" mundial daquele produto, que somente nos EUA movimenta a economia em muitos bilhões de dólares por ano, ficou enlouquecido, com preços incontrolavelmente disparando, inviabilizando a sua comercialização e causando gigantesco prejuízo aos seus empresários, comerciantes, grandes bancos, paraísos fiscais, bancos suíços como o HSBC com suas contas secretas, e o desespero aos consumidores norte-americanos. [OBS.: Em 2008, o comércio de narcotráfico (heroína e outros) movimentou 1,75 trilhões de euros no mundo!!!].
Assim, alguns meses depois do 11/09, houve a invasão norte-americana, na alegada caça ao saudita "terrorista Bin Laden" [sic]. Os EUA devastaram o Afeganistão com poder destruidor impressionante, com milhões de toneladas de bombas e mísseis moderníssimos. Até o subsolo, as cavernas, as montanhas foram explodidos por novas e poderosas bombas que tudo esfarinhavam como grandes terremotos.
Um detalhe: aquela guerra foi, também, imenso negócio alavancador da poderosa e multibilionária indústria de armas e de serviços logísticos militares nos EUA.
Sempre achei que naquela atentado de NY e naquela invasão do Afeganistão havia no ar coisas muito estranhas, incoerentes. Muitas delas até hoje perduram e se amplificam. Porém, foi surpresa quando algo por trás do petróleo, econômica e financeiramente muito mais importante, começou a se revelar. Não era assim facilmente previsível ou imaginável. Nos últimos anos, a "lógica" da invasão ficou mais clara.
Antes da invasão norte-americana, o regime Taliban havia banido do Afeganistão o cultivo da papoula, da qual se obtém o ópio, do qual é extraída a heroína. A produção caiu praticamente a zero em julho de 2001 (dois meses antes do estranho FALSO atentado às torres gêmeas de Nova Iorque).
Com essa ação dos talibans, o "mercado" mundial daquele produto, que somente nos EUA movimenta a economia em muitos bilhões de dólares por ano, ficou enlouquecido, com preços incontrolavelmente disparando, inviabilizando a sua comercialização e causando gigantesco prejuízo aos seus empresários, comerciantes, grandes bancos, paraísos fiscais, bancos suíços como o HSBC com suas contas secretas, e o desespero aos consumidores norte-americanos. [OBS.: Em 2008, o comércio de narcotráfico (heroína e outros) movimentou 1,75 trilhões de euros no mundo!!!].
Assim, alguns meses depois do 11/09, houve a invasão norte-americana, na alegada caça ao saudita "terrorista Bin Laden" [sic]. Os EUA devastaram o Afeganistão com poder destruidor impressionante, com milhões de toneladas de bombas e mísseis moderníssimos. Até o subsolo, as cavernas, as montanhas foram explodidos por novas e poderosas bombas que tudo esfarinhavam como grandes terremotos.
Um detalhe: aquela guerra foi, também, imenso negócio alavancador da poderosa e multibilionária indústria de armas e de serviços logísticos militares nos EUA.
O Afeganistão assim atacado (cujos progresso e infraestrutura antes já o assemelhavam ao interior do Piauí, e o seu centro comercial era semelhante a uma feira livre da periferia de Caruaru), foi completamente destroçado com armas moderníssimas, com dezenas de milhares de civis afegãos mortos. Até hoje, o país está ocupado pelas numerosas, modernas e poderosíssimas Forças Armadas dos EUA e de seus aliados.
Contudo, o mais surpreendente é o Afeganistão, mesmo policiado palmo a palmo por forças dos EUA e OTAN (que se intitulam com o nobre direito de combater o terror e o narcotráfico em qualquer país do mundo), ter rapidamente recuperado e gigantescamente aumentado a lavoura, a produção e a exportação do ópio, hoje já respondendo por mais de 95% da produção mundial de heroína.
Para alívio do "mercado", os preços e o suprimento da heroína já baixaram e estão normalizados nos EUA e nos demais grandes centros consumidores. O negócio está bombando.
Apenas para exemplificar esse absurdo quadro, relembro trechos de um artigo da insuspeita (? )agência estatal britânica de notícias BBC, de 03/09/2006, que trata desse surpreendente e exponencial crescimento da produção de papoula, ópio e heroína após a invasão norte-americana:
“CULTIVO DE ÓPIO NO AFEGANISTÃO AUMENTA 59% NO ANO” (2006)
“O cultivo de papoulas no Afeganistão - matéria-prima para a produção de ópio - deverá aumentar em 59% neste ano, já representando 92% da produção mundial da droga, de acordo com as Nações Unidas.”
(...) “O narcotráfico, para o Afeganistão, é estimado em US$ 2,7 bilhões, responde por cerca de um terço da economia do país.” (atualização deste blog: dois anos depois, em 2008, 57% do PIB afegão proveio da heroína (fonte: UOL Mídia Gobal, 02/04/2008).
Isso [notícia da BBC] foi em 2006. Em 2007, foi pior:
Vejamos outro artigo, da "Folha Online", em 05/03/2007:
“ONU RELATA AUMENTO DO TRÁFICO DE ÓPIO NO AFEGANISTÃO” (2007)
“O cultivo de papoula --matéria prima do ópio-- no Afeganistão poderá se expandir em 2007 após safra recorde em 2006, afirmou nesta sexta-feira a agência da ONU que investiga drogas. O relatório da ONU destaca o fracasso da iniciativa internacional que luta contra o tráfico de narcóticos crescente no país.
A Agência para Drogas e Crimes da ONU (UNDOC) prevê aumento da papoula em um círculo de Províncias afegãs, inclusive Helmand, no sul, onde há a mais extensa área de cultivo no país.”
(...) "A pesquisa deste inverno sugere que o cultivo de ópio no Afeganistão em 2007 poderá superar a colheita recorde de 165 mil hectares em 2006", afirmou o diretor executivo da UNDOC”.
CULTIVO(...) Segundo a ONU, o cultivo de papoula ocorre em 100% dos vilarejos visitados na Província de Helmand e em 93% das vilas da Província vizinha de Candahar (ex-bastião do Taliban).”
Impressionante. Tudo isso com cada palmo de Afeganistão ocupado por soldados norte-americanos e aliados. Muito estranho...
Essa postagem deste 'democracia&política' foi em 2008. Parece que nada mudou. Vejamos sobre o assunto a seguinte postagem de sábado último (30) do portal "Vermelho"]:
Produção de drogas no Afeganistão cresceu após chegada dos americanos"A produção de drogas no Afeganistão aumentou 50 vezes desde o início da operação militar dos EUA no país, em 2001, e continua aumentando, declarou o Serviço Federal de Controle de Drogas da Rússia (FSKN na sigla em russo). Depois de 10 anos da ocupação militar americana, o país produz 95% do ópio mundial.
Apenas para exemplificar esse absurdo quadro, relembro trechos de um artigo da insuspeita (? )agência estatal britânica de notícias BBC, de 03/09/2006, que trata desse surpreendente e exponencial crescimento da produção de papoula, ópio e heroína após a invasão norte-americana:
“CULTIVO DE ÓPIO NO AFEGANISTÃO AUMENTA 59% NO ANO” (2006)
“O cultivo de papoulas no Afeganistão - matéria-prima para a produção de ópio - deverá aumentar em 59% neste ano, já representando 92% da produção mundial da droga, de acordo com as Nações Unidas.”
(...) “O narcotráfico, para o Afeganistão, é estimado em US$ 2,7 bilhões, responde por cerca de um terço da economia do país.” (atualização deste blog: dois anos depois, em 2008, 57% do PIB afegão proveio da heroína (fonte: UOL Mídia Gobal, 02/04/2008).
Isso [notícia da BBC] foi em 2006. Em 2007, foi pior:
Vejamos outro artigo, da "Folha Online", em 05/03/2007:
“ONU RELATA AUMENTO DO TRÁFICO DE ÓPIO NO AFEGANISTÃO” (2007)
“O cultivo de papoula --matéria prima do ópio-- no Afeganistão poderá se expandir em 2007 após safra recorde em 2006, afirmou nesta sexta-feira a agência da ONU que investiga drogas. O relatório da ONU destaca o fracasso da iniciativa internacional que luta contra o tráfico de narcóticos crescente no país.
A Agência para Drogas e Crimes da ONU (UNDOC) prevê aumento da papoula em um círculo de Províncias afegãs, inclusive Helmand, no sul, onde há a mais extensa área de cultivo no país.”
(...) "A pesquisa deste inverno sugere que o cultivo de ópio no Afeganistão em 2007 poderá superar a colheita recorde de 165 mil hectares em 2006", afirmou o diretor executivo da UNDOC”.
CULTIVO(...) Segundo a ONU, o cultivo de papoula ocorre em 100% dos vilarejos visitados na Província de Helmand e em 93% das vilas da Província vizinha de Candahar (ex-bastião do Taliban).”
Impressionante. Tudo isso com cada palmo de Afeganistão ocupado por soldados norte-americanos e aliados. Muito estranho...
Essa postagem deste 'democracia&política' foi em 2008. Parece que nada mudou. Vejamos sobre o assunto a seguinte postagem de sábado último (30) do portal "Vermelho"]:
Produção de drogas no Afeganistão cresceu após chegada dos americanos"A produção de drogas no Afeganistão aumentou 50 vezes desde o início da operação militar dos EUA no país, em 2001, e continua aumentando, declarou o Serviço Federal de Controle de Drogas da Rússia (FSKN na sigla em russo). Depois de 10 anos da ocupação militar americana, o país produz 95% do ópio mundial.
Depois de 10 anos da ocupação militar americana,
o Afeganistão já produz 95% do ópio mundial
Segundo o FSKN, os números de campos de papoulas no Afeganistão em 2014 mais uma vez se tornaram recordes em toda a história do país, e atingiram 224 mil hectares.
O famoso cientista político, especialista de estudos regionais e analista independente sobre problemas do Afeganistão, Paquistão e Índia, Pir Mohammad Molazehi, comentou as razões da situação atual.
“Desde o começo, os americanos escolheram seus alvos e laços no mundo das drogas, o que lhes permitiu dominar o mesmo e garantir que a indústria das drogas continue crescendo. Há dados que em certas regiões eles aconselhavam as pessoas a obter o máximo de lucro do cultivo da papoula. Por isso, os americanos nunca se colocaram o objetivo de combater as plantações de papoulas nem a produção das drogas."“Em geral, a chegada dos EUA ao Afeganistão não só falhou de impedir o processo de produção de drogas, mas ao contrário, contribuiu para o seu aumento drástico”, disse o cientista político.
Que passos devem fazer as autoridades afegãs? A resposta foi dada pelo antigo ministro de controle de drogas afegão, General Khodaidad. Segundo ele, na situação atual a "Organização para Cooperação de Xangai" pode contribuir de forma positiva à situação no Afeganistão, e é necessário usar o seu potencial para combate ao terrorismo e controle de drogas afegãs.“O cultivo e a produção de drogas no Afeganistão ficam fora do controle da comunidade mundial. A "Organização para Cooperação de Xangai" (OXC) deve agir mais ativamente na luta contra a produção de drogas, servindo como um tipo de ponte nessa questão entre a Rússia e as regiões de norte do Afeganistão.
Como se sabe, os EUA e a OTAN gastaram US$ 7,8 bilhões no combate ao cultivo e à produção das drogas no Afeganistão. No entanto, nos últimos anos essa produção não só não caiu, como pelo contrário, está aumentando. Isso quer dizer que todo esse dinheiro foi gasto em vão. Quanto à questão do terrorismo, os EUA e os seus aliados ocidentais não parecem mais a fim de lutar contra ele. Enquanto isso, com o governo novo do Afeganistão, os países da região, liderados pela Rússia, estão apoiando o país na área econômica e cultural.
É importante que o Afeganistão intente participar da cúpula de líderes da OXC em Ufa. Estou certo, que essa é uma boa chance para começar um diálogo construtivo e eficaz com os vizinhos do Afeganistão – não só nas áreas da economia, mas também no combate contra o terrorismo e o controle de drogas”.
FONTE: observação inicial entre colchetes e em azul produzida por este blog 'democracia&política' e postada em 22/03/08. Artigo seguinte obtido no "Sputnik News" pelo portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/264866-9).
Que passos devem fazer as autoridades afegãs? A resposta foi dada pelo antigo ministro de controle de drogas afegão, General Khodaidad. Segundo ele, na situação atual a "Organização para Cooperação de Xangai" pode contribuir de forma positiva à situação no Afeganistão, e é necessário usar o seu potencial para combate ao terrorismo e controle de drogas afegãs.“O cultivo e a produção de drogas no Afeganistão ficam fora do controle da comunidade mundial. A "Organização para Cooperação de Xangai" (OXC) deve agir mais ativamente na luta contra a produção de drogas, servindo como um tipo de ponte nessa questão entre a Rússia e as regiões de norte do Afeganistão.
Como se sabe, os EUA e a OTAN gastaram US$ 7,8 bilhões no combate ao cultivo e à produção das drogas no Afeganistão. No entanto, nos últimos anos essa produção não só não caiu, como pelo contrário, está aumentando. Isso quer dizer que todo esse dinheiro foi gasto em vão. Quanto à questão do terrorismo, os EUA e os seus aliados ocidentais não parecem mais a fim de lutar contra ele. Enquanto isso, com o governo novo do Afeganistão, os países da região, liderados pela Rússia, estão apoiando o país na área econômica e cultural.
É importante que o Afeganistão intente participar da cúpula de líderes da OXC em Ufa. Estou certo, que essa é uma boa chance para começar um diálogo construtivo e eficaz com os vizinhos do Afeganistão – não só nas áreas da economia, mas também no combate contra o terrorismo e o controle de drogas”.
FONTE: observação inicial entre colchetes e em azul produzida por este blog 'democracia&política' e postada em 22/03/08. Artigo seguinte obtido no "Sputnik News" pelo portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/264866-9).
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