segunda-feira, 29 de julho de 2013

EVOLUÇÃO HUMANA - CRISTIANISMO - 5 Vídeos



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Atualidade do Cristianismo Gnóstico - 23min.

A espiritualidade de Teilhard de Chardin: uma breve abordagem

 
Pierre Teilhard de Chardin, que nasceu em Orcines, em 1 de maio de 1881, e faleceu em Nova Iorque, em 10 de abril de1955, foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre a ciência e a religião.
Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, nem sempre foi devidamente compreendido pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.
Como cientista, Teilhard de Chardin estava familiarizado com as evidências geológicas e fósseis da evolução do planeta e da espécie humana. 
Como cristão, tinha consciência da necessidade de um cristianismo renovado que contribuísse para a sobrevivência do planeta e o progresso da Humanidade.
Como outros cristãos de épocas anteriores, Teilhard reconheceu a premente necessidade de articular o cristianismo com a cultura e o espírito de seu próprio tempo.
Hoje, em face da ciência moderna, da tecnologia e de um mundo cada vez mais globalizado, essa necessidade é mais urgente do que nunca. 
No cerne da sua reflexão, está a visão filosófica, teológica e mística a respeito da evolução de todo o Universo, do caos primordial até o despertar da consciência humana sobre a Terra, estágio esse que, segundo ele, será seguido por uma Noogénese, a integração de todo o pensamento humano numa única rede inteligente que acrescentará mais uma camada em volta da Terra: a Noosfera, que recobrirá todo a biosfera do planeta Terra. A orientar todo esse processo, existe uma força que age a partir de dentro da matéria, que orienta a evolução em direção a um ponto de convergência: o Ponto Ômega. Teilhard sustentava a ideia de um Panenteísmo cósmico: a crença de que Deus e o Universo mantém uma criativa e dinâmica relação de progressiva evolução.

Tudo o que sobe converge:

 a visão do Universo segundo Pierre Teilhard de Chardin

 
O grande espírito de Pierre Teilhard de Chardin nunca se contentou com o estudo de detalhes, particularidades e singularidades, que é a principal preocupação de uma grande parte dos pensadores da pós-modernidade ocidental.

Era um verdadeiro filósofo e o tinha seu olhar fixo no todo, e qualquer elemento particular era visto na perspectiva da totalidade. Como verdadeiro filósofo, era desafiado pelo problema do uno e do múltiplo.

Para Teilhard de Chardin, tudo no Universo está imerso na transcendência divina, que lhe confere o seu sentido por excelência.
No começo de tudo, está Deus como o ponto Alfa, como origem de todo ser, que fez o nosso Universo e o nosso planeta em particular literalmente explodir em formas cada vez mais perfeitas e complexas de vida.

E no termo de tudo, do seu movimento e de seu sentido, está Deus como o ponto Ómega; para o qual tudo tende.

Sendo Deus a unidade pura, deu aos seres a faculdade de participar de sua unidade, em si mesmos, e tenderem sempre para unidades mais amplas, pois todo o movimento de subida é um movimento de “convergência”, como exprime no seu aforismo: “Tudo o que sobe, converge”.
s átomos, que já são unidades de uma energia complexa, unem-se, permanecendo eles mesmos, na unidade de moléculas cada vez maiores. As moléculas subsistem permanecendo elas mesmas, mas de alguma forma transfiguradas na célula viva.

As células vivas se unem, de novo, e se especializam permanecendo elas mesmas em organismos cada vez mais diversificados.

O processo de complexificação não pára com o surigimento de seres humanos pensantes e reflexivos.
Teilhard dá grande destaque à socialização à escala planetária e global, considerando que o ser humano só o é perfeitamente quando chega aos limites de si mesmo e manifesta a solidariedade a todo humano, passado, presente e futuro.

Os sinais do desenvolvimento da socialização planetária estão presentes no desenvolvimento das comunicações, que tem vindo a acentuar-se desde o advento da Revolução Industrial.
As comunicações eletrónicas – telégrafo, telefone, rádio, televisão, e sobretudo a Internet que Teilhard não conheceu, mas em que viria uma confirmação de seus sonhos – permitem unir os cérebros de todos os seres humanos fazendo-os pensar e atuar em conjunto, como se fosse um supercérebro.
As informações em tempo real, fazem que milhões e milhões de pessoas participem das mesmas emoções, e interajam através dos continentes formando um só público, um enorme ser coletivo que
tendencialmente abarca a humanidade inteira.

Claro que o mal não está excluído desse processo. Contudo, para Teilhard de Chardin, um cristão convicto, a vitória final será do bem, e a humanidade socializada desvendará que o seu destino é a “amorização”.

A “amorização” consiste na expansão de amor que una definitivamente a Humanidade, formando uma unidade de ordem superior de espírito e de liberdade, formando a noosfera.
Como foi referido anteriormente, tudo no Universo parte de Deus e converge para Ele.
Então, para além dos patamares da biogénese e da noogénese, deve-se acrescentar a instância definitiva, a cristogénese.

Neste ponto, Teilhard de Chardin preconiza a sua conceção do Cristo cósmico, o centro supremo da consistência espiritual de todo o universo, presente como um elemento universal e encarnado por todo o Cosmo, orientando-o para o Pai: o qual é justamente o ponto Ômega, ao qual vai submeter-se e entregar o seu Reino.

A cristogénese é também um movimento de subida e de convergência, prenunciado pelas fases anteriores, mas que representa a realidade definitiva do Universo.


O Ecumenismo como missão para o século XXI

No âmbito da Conferência Universal das Missões Protestantes, organizada na cidade escocesa de Edimburgo, em 1910, considerada como um dos principais pontos de partida do ecumenismo moderno, um delegado de uma Igreja do Extremo Oriente proferiu as seguintes palavras:
“Enviaste-nos missionários que nos fizeram conhecer Jesus Cristo, e por isso vos estamos muitos gratos. Mas trouxeste-nos também as vossas distinções: uns prega-nos o metodismo, outros o luteranismo, o congregacionalismo ou o episcopalismo. Pedimos que nos pregueis simplesmente o Evangelho e deixai que seja o próprio Jesus Cristo a suscitar no seio dos nossos povos, pela ação do seu Espírito, a Igreja, conforme às suas exigências, conforme também ao génio da nossa etnia, que será a Igreja de Cristo na China, a Igreja de Cristo na Índia, liberta de todos os «ismos» que atribuis à pregação do Evangelho entre nós”.
Passado mais de um século, as palavras acima mencionadas não podiam ter maior pertinência.
Desde o início, a história do Cristianismo, modelada por seres humanos na busca de fidelidade a Deus, mas sempre também sujeitas a falhas e limitações, apresenta-se marcada por tensões e divisões, muitas delas com caráter duradouro.
O Evangelho de Jesus não é transmitido no mundo contemporâneo por cristãos que professam em comum o essencial da mesma fé, mas por cristãos divididos entre si, separados uns dos outros. Divergências na compreensão da fé, sobretudo conceções diferentes sobre a Igreja e a sua unidade, os sacramentos e os ministérios, continuam a impedir a realização de uma unidade visível.
A divisão dos cristãos contrasta com um dos princípios fundamentais da fé cristã, enunciado no Credo. Com efeito, a fé cristã professa, como elemento essencial da sua identidade, a unidade da Igreja de Jesus Cristo: “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica”. Com esta formulação do Credo, proclamada pelos Concílios de Niceia (325) e de Constantinopla (381), afirmam as principais Confissões cristãs que a sua fé no Deus Uno e Trino se traduz na realidade da Igreja, comunidade visível de crentes que procuram viver o Evangelho de Jesus ao longo dos tempos.
A realidade de divisão contrasta com a confissão de fé, interpelando os cristãos a uma atitude ecuménica na busca da unidade, tendo como como finalidade um testemunho mais autêntico e da mensagem salvífica e libertadora do Evangelho a favor da Humanidade.
A proclamação do Evangelho junto dos homens e das mulheres do nosso tempo só será eficaz se promovermos os laços de comunhão entre os cristãos das diversas confissões.
Seria, por exemplo, uma contradição querermos estar unidos a Jesus e, ao mesmo tempo, estarmos divididos entre nós, comportando-nos de uma forma individualista, indo cada um por sua conta, julgando-nos ou até excluindo-nos uns aos outros. É preciso, portanto, uma renovada conversão a Deus que nos quer unidos.
Um dos resultados mais frutuosos do ecumenismo ao longo do último século, não obstante as vicissitudes do processo ecuménico e a diversidade de conceções e práticas das diversas Igrejas, foi ter-se alcançado um consenso relevante sobre dois princípios fundamentais: a unidade cristã deve ser uma unidade visível; a unidade a concretizar deve ser uma unidade na diversidade, assente naquilo que é verdadeiramente necessário e suficiente.
Por um lado, existe a consciencialização nas principais Confissões cristãs de que a unidade á concretizar é uma unidade visível, baseada em elementos doutrinais e institucionais comuns,
e não somente uma unidade de cariz espiritual, interior e afetiva. A unidade cristã deve exprimir-se como comunhão da mesma fé, no reconhecimento mútuo dos ministérios e dos sacramentos, na celebração comum da eucaristia e no desenvolvimento do serviço fraterno que emana do Evangelho.
Como segundo aspeto relevante, enfatiza-se que a unidade a construir deve ser uma unidade na diversidade, cuja visibilidade não implicaria uma instituição eclesial única e centralizada, nem numa uniformidade de expressões e linguagem, mas num consenso sobre o conteúdo da fé, dos sacramentos, dos ministérios, do testemunho e do serviço comum. Consequentemente, deve ser uma unidade que salvaguarde e respeite a pluralidade em diversos registos e níveis.
O desenvolvimento e o aprofundamento do ecumenismo exige a prossecução dos seguintes desafios: 
1) Consolidar a receção dos resultados do diálogo entre as Igrejas e os organismos ecuménicos, tanto no nível da informação quanto da circulação, como um processo de assimilação vital, urgente e necessária; 
2) Organizar a vida das comunidades num verdadeiro espírito e método ecuménicos, na pastoral, na espiritualidade, na catequese, nas instituições e estruturas; 
3) Promover o diálogo, a partir do respeito das recíprocas identidades e tradições;
 4) buscar com sinceridade a reconciliação, demonstrando sincera abertura para compreender a teologia e a prática das Igrejas irmãs; 
5) Investir em estruturas ecuménicas, a nível local, regional e nacional 
6) Apostar na formação ecuménica, tanto dos ministros ordenados quanto das comunidades dos fiéis; 7) Clarificar os horizontes do diálogo, estabelecendo metas a serem alcançadas, sobretudo nos horizontes doutrinal, pastoral e espiritual.
O diálogo ecuménico nunca foi fácil, mas devemos ter em conta que o ecumenismo emana radicalmente da esperança cristã, que não se baseia na simples confiança nas capacidades humanas.
O Ecumenismo aparece como um dom ligado ao agir salvífico de Deus, que quer construir uma nova Humanidade na verdade, na justiça, no amor e na paz, e como missão a cumprir pelos crentes.

Teilhard de Chardin detonado por Wolfgang Smith 

 

 
“Este livro é, como pretende, uma completa análise e refutação dos ensinamentos de Pierre Teilhard de Chardin. Escrita por um físico e matemático que também estudou profundamente filosofia e teologia, a obra faz pesar sobre os escritos de Teilhard o escrutínio exato de um cientista e a perspectiva abrangente de um crente instruído.

Smith leu quase todas as obras publicadas disponíveis de Teilhard. Ele faz citações delas com precisão e analisa seu conteúdo. Por exemplo, quando nos diz, logo no início, que “para Teilhard, a evolução não é apenas um fato: é o fato mais importante de todos,” ele faz citações de todos os lugares da obra de Teilhard para provar sua observação. No processo, os pensamentos de Teilhard tornam-se muito mais organizados por Smith do que jamais estiveram na própria mente de Teilhard e, à medida que seu conteúdo é apresentado e ponderado, vê-se claramente seu verdadeiro lugar tanto na realidade da estrutura de Smith como na fantasia de Teilhard. Quem quiser ter uma idéia concisa do que Chardin realmente disse e do que isso realmente significa deve ler a magistral análise de Smith sobre a visão de mundo de Teilhard.

O Dr. Smith é, entre outras coisas, um especialista em espaços geométricos. É interessante observar como ele lida, em termos matemáticos, com as concepções geométricas não-científicas da visão cósmica de Teilhard: de que o Céu não está “acima” nem “dentro”, mas à frente de nós no tempo; de que “é da natureza da Matéria, quando elevada corpuscularmente a um alto grau de complexidade, tornar-se centrada e interiorizada”; de que o “Ponto Ômega” é o termo definitivo da cosmogênese e coincide na realidade com Cristo; de que, no universo que evolui, Deus não é concebível (seja estrutural, seja dinamicamente) exceto na medida em que ele coincide com... o centro de convergência da cosmogênese,... um Deus que é funcional e totalmente “Ômega”; de que “criação, encarnação e redenção não são fatos que podem ser localizados (ênfase de Teilhard) em um dado ponto do tempo e do espaço”.

Quando Smith nos diz que “não há qualquer evidência” para a hipótese transformista de Teilhard na qual este acreditava tão piamente, ele está falando como um cientista e baseado nos dados mais atualizados da ciência. E ele nos mostra que o sonho transformista baseia-se inteiro na fé, como Chardin admitiu e como as recentes descobertas na biologia estão demonstrando com cada vez maior clareza.

O objetivo de Chardin era criar um novo Cristianismo. Visualizando o Céu como um desenvolvimento que não está nem acima, nem dentro de nós, mas apenas à frente de nós no tempo, Teilhard foi capaz de transpor e falsificar praticamente todas as idéias cristãs tradicionais, começando com a idéia de homem. Como cientista, Smith considera que Teilhard fala apenas por metáforas: “Retire as metáforas e não sobra nenhuma teoria. O que falta na doutrina de Teilhard são definições científicas, conceitos científicos”.

Dessa forma, para o pseudo-cientista Teilhard, as idéias de criação e desenvolvimento, separadas no pensamento escolástico, “são vistas constantemente se fundindo e se combinando uma com a outra” (Cristianismo e Evolução). Como cientista e matemático, Smith mostra que essa reflexão de Teilhard não é científica. “É possível conceber um único e onipresente Ponto? Ora, como qualquer matemático vai prontamente entender, isso é não apenas possível, como bastante fácil de fazer; precisa-se apenas (desculpem-nos pelo uso de jargão técnico) de uma ‘dimensão vertical’, ortogonal ao espaço-tempo, e uma função geométrica estendida que declina naquela direção vertical”.

Smith entende que a concepção teilhardiana de um universo gravitacionalmente convergente é cientificamente obsoleta; ela contradiz a lei da entropia. A idéia de Teilhard que põe Cristo no Ponto Ômega é um equívoco a respeito de vetores de velocidade. A concepção de Teilhard sobre história, baseada na sua não-científica “Lei da Complexidade”, “na verdade restringiu nosso campo de visão a dimensões de pequenez jamais alcançadas antes: a um único contínuo unidimensional, por assim dizer, coordenatizado por um axiomático “parâmetro de complexidade”.” A dificuldade está em que Teilhard apresenta, como matemática e científica, uma concepção não-matemática e não-científica de “complexidade”: “Em jargão matemático, não é uma variável que recebe valores em um conjunto ordenado”.

Desde o início, o celebrado Ponto Ômega de Teilhard “nada mais era que uma idéia semi-teológica, disfarçada em traje científico”. Teilhard admitia abertamente que estava pregando uma forma de panteísmo (ver, por exemplo, Cristianismo e Evolução), e Smith mostra que sua teoria realmente não passa disso. Teilhard insistia que Deus só pode ser definido como um “Centro dos centros” (Energia Humana) e Smith faz notar que “afinal de contas, um centro (seja de centros ou de qualquer outra coisa) só pode ser concebido em relação ao sistema do qual ele é o centro.”

É revelador ouvir do físico Wolfgang Smith o que há de errado com a idéia de Pierre Teilhard de Chardin sobre a matéria, e ouvir do matemático Wolfgang Smith o que está errado na concepção de Pierre Teilhard de Chardin sobre o Ponto Ômega e como Teilhard hábil mas falsamente mudou o eixo da contemplação espiritual do ‘acima’ para o ‘à frente’. Logo descobrimos que, para Teilhard, Deus, o “centro de convergência da cosmogênese”, não apenas metamoforseia o mundo, mas o mundo também, e na mesma medida, inevitavelmente “endomorfoseia” Deus. “Nesse momento, o Deus teilhardiano deixa de ser simplesmente o “evoluidor” e se torna, pelo menos em parte, um produto e resultado do processo evolutivo”. No fim das contas, para Teilhard, “é Cristo que é salvo pela Evolução” (O Cerne da Matéria). No fundo, a fé de Teilhard estava apenas neste mundo: “Se, como resultado de alguma revolução interior, eu perdesse seguidamente minha fé em Cristo, minha fé em um Deus pessoal e minha fé no espírito, sinto que continuaria a acreditar invencivelmente neste mundo. O mundo (seu valor, sua infalibilidade e sua divindade) – que, em última análise, é a primeira, a derradeira e a única coisa na qual eu acredito” (Cristianismo e Evolução).

A supostamente científica síntese evolucionária de Teilhard é reduzida a pó pela análise penetrante de Smith, mas o que mais vividamente se destaca é a tragédia pessoal do próprio Teilhard de Chardin. Esse sacerdote enganou-se a si mesmo ao pensar que a Evolução poderia substituir o Cristianismo. Aprendemos com o estudo de Smith que Chardin acreditava totalmente no mundo e em sua evolução como o único fato e a única realidade. Para Teilhard, Adão e Eva eram apenas “imagens não-históricas da humanidade em seu esforço em direção a Deus” e “a idéia da Queda não é mais do que uma tentativa de explicar o mal em um universo ordenado”. Ele tentou eliminar a realidade histórica do Pecado Original ao imaginá-lo como “uma sobrevivência de obsoletas visões estáticas” diante de “nosso modo evolucionário de pensar”. Em sua avaliação, o Pecado Original “poda as asas da esperança” e “arrasta-nos inexoravelmente de volta à avassaladora escuridão da reparação e da expiação” (Cristianismo e Evolução). Dizendo isso, Teilhard estava na verdade afastando a esperança nos méritos de Cristo e recusando a obra de reparação e expiação.


Dessa forma, com seu Ponto Ômega, Teilhard excluía a necessidade de esforço em direção a Deus e ao Paraíso. Ele rejeitava a idéia de Revelação e negava que a Encarnação e a Redenção fossem fatos históricos. Ele superficialmente excluía a realidade do mal e, no entanto, com uma inconsistência nada atípica, afirmava que mesmo as “potestades espirituais malignas” são “instrumentos vivos” de Cristo.
Os espíritos malignos são, é claro, ou o próprio Satanás ou os instrumentos vivos de Satanás, que tentam os homens com o fruto proibido do pecado. Teilhard não estava imune às trapaças deles. Ele dizia que o acesso à energia nuclear era “irresistível e inebriante” e a chave para as forças definitivas da vida: “Ao explodir o átomo nós demos a primeira mordida no fruto da grande descoberta, e isso bastou para que provássemos em nossas bocas um sabor que jamais poderemos esquecer” (O Futuro da Humanidade). Ele ainda vai falar outra vez da descoberta científica como “o gosto divino de seu fruto” (Energia Humana). Teilhard parece ter-se esquecido totalmente da força elevadora do amor de Deus; ele nos diz que o amor, “que entendo aqui no sentido estrito de ‘paixão’,... é, no entanto, reconhecido como o inspirador do gênio, das artes e de toda a poesia” (Energia Humana).


Teilhard deificou a evolução e transformou-a em um culto religioso onde não havia espaço para humildade ou liberdade de espírito. Até mesmo a espiritualidade dos santos era-lhe ofensiva: “Para os neo-humanistas que todos hoje somos, isso logo produz uma atmosfera que consideramos irrespirável, e que deve ser mudada” (Cristianismo e Evolução). Ele proclamou, ao invés, que “a religião da terra está sendo mobilizada contra a religião do céu” (Ciência e Cristo). Em carta a Léontine Zanta, escreveu: “Como você já sabe, o que domina meu interesse e minhas preocupações é o trabalho de estabelecer em mim mesmo e disseminar uma nova religião (você pode chamá-la de Cristianismo melhorado) na qual o Deus pessoal deixa de ser o grande proprietário neolítico dos tempos passados, a fim de se tornar a alma do mundo; nosso estágio religioso e cultural clama por isso” (Cartas a Léontine Zanta).
Talvez essa última citação tenha dito tudo sobre a vida de Pierre Teilhard de Chardin e o sistema de pensamento que ele propôs. O Dr. Smith descreve uma “experiência faustiana” pela qual Teilhard parece ter passado nos primeiros anos de seu sacerdócio e que ele apresentou em um ensaio chamado “A Força Espiritual da Matéria”. Nessa experiência, ele se encontra com um ser supra-humano, “equívoco, turbulento, a combinada essência de todo mal e todo bem”, que lhe diz: “Agora eu me estabeleci em você para a vida ou para a morte... Aquele que me vê jamais pode me esquecer: ele deve ou danar-se comigo ou salvar-me consigo.” Teilhard parece ter-nos dito que, infelizmente, ele abriu seu coração e seu destino a esse demônio (O Cerne da Matéria).

A tragédia de Teilhard se estende, também, ao vasto círculo de seus seguidores e admiradores dentro e fora da Igreja, que, nas palavras de Walter Kasper (O Cristo Jesus), sentiram que ele ofereceu em nosso século “uma versão particularmente inspirada” da abordagem do Logos à Cristologia. Mas quem ou o quê inspirou o trabalho de Teilhard de Chardin? Como Smith ressalta, Teilhard rejeitou completamente o Logos do Novo Testamento em favor do “Neo-Logos da filosofia moderna – o princípio evolutivo de um universo em movimento” (Cristianismo e Evolução). O cientista Teilhard tornou-se um descarado enganador, como se mostra claramente na farsa do Homem de Piltdown, que ele ajudou a cometer. O teólogo Teilhard abriu sua mente a uma atraente anti-teologia que apresentava (assim ele pensava) a chave para a vida, não no espírito Santo, “Senhor e Doador da Vida” (Credo Niceno), mas nos segredos da matéria e da energia nuclear. O artista Teilhard desenvolveu a poesia de seu cosmos imaginário ostensivamente sob a inspiração do amor erótico, como ele mesmo implicitamente declara ao dizer que a paixão é “inspiradora do gênio, das artes e de toda a poesia” (Energia Humana). Assim, o Espírito Santo não o inspirou, e seus seguidores deveriam considerar isso quando refletem sobre suas idéias.

Renomado perseguidor de uma ilusão erudita,
Ele abraçou este mundo pecador com paixão e confusão,
Trocou os fatos da fé por uma fantasia microscópica
E concebeu um sonambulismo cósmico que se tornou seu tema.

Tal seria um epitáfio apropriado para a vida e obra de Pierre Teilhard de Chardin, um escritor, (um sacerdote, um religioso), o fundador de uma nova religião.”
(Mons. John McCarthy, em resenha ao livro de Wolfgang Smith: Teilhardism and the New Religion)

Alma de Cristo

Alma de Cristo
Alma de Cristo, santifica-me. Corpo de Cristo, salva-me. Sangue de Cristo, inebria-me. Água do lado de Cristo, lava-me. Paixão de Cristo, conforta-me. Ó bom Jesus, ouve-me. Dentro de Tuas chagas, esconde-me. Não permitas que me separe de Ti. Do espírito maligno, defende-me. Na hora da minha morte, chama-me e manda-me ir para Ti, para que Te louve com os Teus Santos, por todos os séculos.

Nossa Senhora do Bom Conselho

Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo.

 Fontes:
Licença padrão do YouTube
http://pracadasideias.blogspot.com.br/2012/01/tudo-o-que-sobe-converge-visao-do.html
 http://speminaliumnunquam.blogspot.com.br/2011/02/teilhard-de-chardin-detonado-por.html