sábado, 29 de janeiro de 2011

A TEORIA DAS CORDAS - HEU







        A teoria das cordas proporciona uma mudança profunda e renovadora na nossa maneira de sondar teoricamente as propriedades ultramicroscópicas do universo — mudança essa que, como aos poucos foi se vendo, altera a relatividade geral de Einstein de maneira tal que a torna integralmente compatível com as leis da mecânica quântica.  Permite que um esquema harmônico único incorpore ambas as teorias (Relatividade geral e Mecânica quântica)

        De acordo com esta  teoria das cordas, os componentes elementares do universo não são partículas puntiformes (formato de ponto).  Em vez disso, são mínimos filamentos unidimensionais, como elásticos infinitamente finos, que vibram sem cessar.

        Mas não se deixe enganar pelo nome: ao contrário de uma corda comum, composta por moléculas de átomo, as cordas da teoria das cordas habitam o mais profundo do coração da matéria.  A proposta da teoria é que cordas são ingredientes ultramicroscópicos que formam as partículas que, por sua vez, compõem os átomos.  As cordas da teoria das cordas são tão pequenas — elas têm em média o comprimento da distância de Planck —  que parecem ser pontos, mesmo quando observadas com os nossos melhores instrumentos.

        Esta teoria propõe que toda a matéria e todas as forças provém de um único componente básico: cordas oscilantes.

[54 - página 156]

A teoria das cordas não é apenas uma teoria de força forte, é uma teoria quântica que inclui também a gravidade.



(Propõe unir a teoria da força gravitacional e a mecânica quântica.)

A teoria das cordas oferece explicações muito mais completas e satisfatórias do que as do modelo-padrão.

 


        As cordas são minúsculas mesmo na escala das partículas subatômicas. Seria necessário aceleradores de partículas capazes de produzir choques a um nível de energia cerca de 1(um) milhão de bilhões de vezes maior do que o que hoje é atingido para comprovar diretamente que uma corda não é uma partícula puntiforme.

 



        Embora as cordas tenham extensão espacial, a sua composição é desprovida de conteúdo. São elementares. Se as cordas fossem feitas de algo menor do que elas, então não seriam elementares.  Elemento mínimo constituinte do universo. Como não há nada mais elementar, não se pode dizer que sejam compostas por nenhuma outra substância.  É a última das numerosas camadas da subestrutura do mundo microscópico.

 



        A teoria das cordas materializa o sonho de Albert Einstein de criar uma teoria única para explicar o Universo. No século XX, a Ciência desenvolveu duas teorias que funcionam como pilares da Física.

    *

      A teoria geral da relatividade, criada por Einstein, explica como a gravidade opera em grandes dimensões, em estrelas e galáxias.
    *

      Já a mecânica quântica explica como as leis da Física operam no extremo oposto, nas subpartículas atômicas. 

        Durante várias décadas, essas duas teorias só funcionavam nos próprios campos, o pequeno e o grande. Quando cientistas tentavam juntá-las - o que é indispensável, por exemplo, para entender o que se passa no centro de um buraco negro -, as equações se estilhaçavam.

        As supercordas surgiram como uma nova e fundamental entidade, a base para tudo o que existe no Universo. Já faz algum tempo que conhecemos os átomos e também as partículas_subatômicas, como os elétrons, que giram ao redor dos núcleos, e os prótons, que integram o núcleo dos átomos.  Conhecemos também algumas partículas subnucleares, como os quarks, que habitam os nêutrons e prótons. Mas é aí que o conhecimento convencional empaca. A teoria das supercordas diz que existe algo menor e mais fundamental: dentro dos quarks, da mais ínfima partícula subatômica, existe um filamento de energia que vibra como as cordas de um violino. 











E são os diferentes padrões de vibração dessas cordas que determinam a natureza de diferentes tipos de subpartículas. Isso permitiria unificar a teoria geral da relatividade com a mecânica quântica.


BRIAN GREENE

http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT791042-1666-1,00.html

Conforme o livro dos Espíritos (1857):

A matéria é formada de um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.

 

[9a - página 61 questão 30]

        

Conforme o livro "A Gênese" (1868):

        Há um fluido_etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses_da_matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de:

    *

      gravidade,
    *

      coesão,
    *

      afinidade,
    *

      atração,
    *

      magnetismo,
    *

      eletricidade ativa. 

        Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de:

    *

      som,
    *

      calor,
    *

      luz,
    *

      etc.

          Assim como só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei_universal diversificada em seus efeitos para imprimir harmonia e estabilidade.

[38 - capitulo VI  página 111  item 10 ]

        Quanto mais investiga a Natureza, mais se convence o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas em:

    *

      luz
    *

      eletricidade,
    *

      calor
    *

      ou matéria, segundo o padrão vibratório em que se exprimam.

        Existem, no entanto, outras manifestações da luz, da eletricidade, do calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução_humana, das quais, por enquanto, somente poderemos recolher informações pelas vias do espírito.

 

André Luiz  - 1959 - [29 - página 19]

A matéria quanto mais estudada mais se revela qual feixe de forças em temporária associação.

 

[29 - página 22]  - André Luiz - 1959

        A existência de uma matéria elementar única está hoje -1861- quase geralmente admitida pela Ciência, e os Espíritos, a confirmam. Todos os corpos da Natureza nascem dessa matéria que, pelas transformações por que passa, também produz as diversas propriedades desses mesmos corpos.  Daí vem que uma substância salutar pode, por efeito de simples modificação, tornar-se venenosa, fato de que a Química nos oferece numerosos exemplos. Toda gente sabe que, combinadas em certas proporções, duas substâncias inocentes podem dar origem a uma que seja deletéria.  Uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, ambos inofensivos, formam a água.  Juntai um átomo de oxigênio e tereis um liquido corrosivo.

        Sem mudança nenhuma das proporções, às vezes, a simples alteração no modo de agregação molecular basta para mudar as propriedades. Assim é que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa.  Pois que ao Espírito é possível tão grande ação sobre a matéria_elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reativo.

[17b - página 171 item 130] - 1861

(Ver: Nascimento e morte da matéria )

        O fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.

        Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos:

    *

      a) - O de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal (mundo invisível). (Ver: Energia escura e Matéria escura)
    *

      b) - O de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo ao de eterização (mundo visível).

        O ponto intermédio é o da transformação_do_fluido_em_matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos_imponderáveis como termo médio entre os dois estados.

 

[38 - capítulo  XIV  página 273 item 2 ] 1868

Ainda não se sabe se a teoria das cordas está absolutamente correta nem se é a teoria definitiva da natureza.

 

[54 - página 162]

        Os diferentes padrões vibratórios de uma corda (laço de corda) elementar dão lugar a diferentes massas e cargas de força.  Isto é, de acordo com a teoria das cordas, as propriedades de uma "partícula elementar" - a massa e as várias cargas de força -  são determinadas pelo padrão de vibração ressonante específico executado por sua corda interior.

        Os padrões vibratórios mais frenéticos têm mais energia.

[54 - página 165]

        Aprendemos com a relatividade que a energia e massa são duas faces de uma mesma moeda.  Maior energia significa mais massa e vice-versa.

        De acorde com a teoria das cordas, a massa de uma partícula_elementar é determinada pela energia do padrão vibratório de sua corda interna. As partículas mais pesadas têm cordas internas que vibram com mais energia.

        A carga elétrica, a carga fraca e a carga forte transmitida por uma corda específica são determinadas pela maneira como ela vibra.

 

[54 - páginas 165 / 166]

(Ver: Matéria)

        A teoria das cordas mantém a promessa  de uma descrição unificada, única e completa do universo físico: uma teoria sobre tudo (TST)

        O universo sendo composto por um número enorme dessas cordas vibrantes, assemelha-se a uma sinfonia cósmica.

 

[54 - página 167]

Tudo, nos domínios da matéria, se concatena e se reúne, sob a orientação de um principio estranho às suas qualidades amorfas.

 

[71 - página 139] - Emmanuel - 1938

(Ver: Princípio espiritual)

       Vocês sabem que na própria ciência humana de hoje o átomo não é mais o tijolo indivisível da matéria... que, antes dele, encontram-se as linhas de força, aglutinando os princípios subatômicos, e que, antes desses princípios, surge a vida mental determinante...  Tudo é espírito no santuário da Natureza. (Ver: Matéria)

 

André Luiz  - 1954  [28a - página 169]

        Anaxároga afirmava que o universo se constitui pela ação do Nous, conceito que geralmente é traduzido por espírito, mente ou inteligência. Segundo o filósofo, o Nous atua sobre uma mistura inicial formada pelas homeomerias, sementes que contém uma porção de cada coisa. Assim, o Nous, que é ilimitado, autônomo e não misturado com nada mais, age sobre estas sementes ordenando-as e constituindo o mundo sensível.

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anax%C3%A1goras_de_Claz%C3%B4menas

http://educacao.uol.com.br/biografias/anaxagoras.jhtm

        Não obstante a teoria de Leucipo, o mentor de Demócrito, o qual, quase cinco séculos antes do Cristo, considerava as coisas formadas de partículas infinitesimais, em constante movimentação, a cultura clássica prosseguia detida nos quatro princípio de Aristóteles,

    *

      a água,
    *

      a terra,
    *

      o ar
    *

      e o fogo, 

        ou nos três elementos hipostáticos dos antigos alquimistas,

    *

      o enxofre,
    *

      o sal
    *

      e o mercúrio, para explicar as múltiplas combinação no campo da forma.

[28a - página 9] - Emmanuel - Pedro Leopoldo-MG, 2/10/1954

        A ciência infatigável procura, agora, a matéria-padrão, a força-origem, simplificadora, da qual crê emanarem todos os compostos, e é nesse estudo proveitoso que ela própria, afirmando-se atéia, descrente, caminha para o conhecimento de Deus.

 

Emmanuel - (Emmanuel)  [55 - página. 72]

        O fluido cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio.
        Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres,  como peixes no oceano.

 

André Luiz  (Uberaba,15 de Janeiro de 1958) [56 - página 21] 

        Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colméias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que se exculpem os planetas, em cujo seio as mônadas_celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.

 

André Luiz  (Uberaba,15 de Janeiro de 1958)  [56 - página 23]  

        A ciência, propriamente humana, poderá estabelecer bases convencionais, mas não a base legítima, em sua origem divina, porquanto os átomos e os elétrons são fases de caracterização da matéria, sem constituírem o princípio nessa escala sem-fim, que se verifica, igualmente, para o plano dos infinitamente pequenos.

        As noções modernas da Física aproximam-se, cada vez mais, do conhecimento das leis universais, em cujo ápice repousa a diretriz divina que governa todos os mundos.

        Os sistemas antigos envelheceram. As concepções de ontem deram lugar a novas deduções. Estudos recentes da matéria vos fazem conhecer que os seus elementos se dissociam pela análise, que o átomo não é indivisível, que toda expressão material pode ser convertida em força e que toda energia volta ao reservatório do éter_universal. Com o tempo, as fórmulas acadêmicas se renovarão em outros conceitos da realidade transcendente, e os físicos da Terra não poderão dispensar Deus nas suas ilações, reintegrando a Natureza na sua posição de campo passivo, onde a inteligência divina se manifesta.

        Desde o ponto inicial de suas observações, a Física é obrigada a reconhecer a existência de Deus em seus divinos atributos. Para demonstrar o sistema do mundo, o cientista não recorreu ao chamado “eixo imaginário”? Basta essa incógnita para que o homem seja conduzido a ilações mais altas, no domínio do transcendente.

        A mecânica celeste prova a irrefutabilidade da teoria do movimento. O planeta move-se na imensidade. A matéria vibra nas suas mais diversificadas expressões.

        Quem gerou o movimento? Quem forneceu o primeiro impulso vibratório no organismo universal?

        A Ciência esclarece que a energia faz o movimento, mas a força é cega e a matéria não tem características de espontaneidade.

        Só na inteligência divina encontramos a origem de toda coordenação e de todo equilíbrio, razão pela qual, nas suas questões mais intimas, a Física da Terra não poderá prescindir da lógica com Deus.

        Os homens possuem da matéria a conceituação possível de ser fornecida pela sua mente, compreendendo-se que o aspecto real do mundo não é aquele que os olhos mortais podem abranger, porquanto as percepções humanas estão condicionadas ao plano sensorial, sem que o homem consiga ultrapassar o domínio de determinadas vibrações.

        Mergulhadas nas vibrações pesadas dos círculos da carne, as criaturas têm noticias muito imperfeitas do Universo, em razão da exigüidade dos seus pobres cinco sentidos.

        É por isso que o homem terá sempre um limite nas suas observações da matéria, força e movimento, não só pela deficiência de percepção sensorial, como também pela estrutura do olho, onde a sabedoria divina delimitou as possibilidades humanas de análise, de modo a valorizar os esforços e iniciativas da criatura.

[41a - página 30] - Emmanuel - 1940

        Diz Sua Voz em "A Grande Síntese": "Ainda quando decompuserdes a matéria naquilo que vos parecer serem os últimos elementos, nunca vos encontrareis em face de uma partícula sólida, compacta, indivisível. O átomo é um vórtice; vórtices são o elétron e o núcleo; vórtices são os centros e os satélites contidos no núcleo, e assim ao infinito."

 

[45 - página 39]

CONCENTRAÇÕES FLUÍDICO-MAGNÉTICAS

 

        Ao toque dos Operários Divinos, a matéria elementar fora no princípio transubstanciada em massa astronômica de eletrões e protões, que teceram o largo berço da vida humana em plena Vida Cósmica.  E ainda sob a inteligência deles, com a supervisão do Cristo de Deus,

    *

      semelhantes recursos baseiam a formação dos átomos em elementos,
    *

      combinam-se os elementos em conjuntos químicos,
    *

      abrem os conjuntos químicos lugar aos colóides,
    *

      mesclam-se os colóides em misturas substanciais, oferecendo ao princípio inteligente, oriundo da amplidão celeste, o ninho propício ao desenvolvimento... 

André Luiz  (Uberaba, 2 de 1958) [56 - página 50]

        O princípio_vital tem sua origem na matéria_universal modificada. É , para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio. Tem seu princípio numa propriedade especial da matéria universal, devida a certas modificações.

 

[9a - página 75 questão 64]

        Disse que os elétrons giram em redor do núcleo. Ora, nem mesmo o núcleo é o último termo, em breve, aprendereis a decompô-lo. Porém, por mais que procureis o último termo, jamais o encontrareis, porque ele não existe. Nesta pesquisa, dirigida para o âmago da matéria, acompanhais o caminho descendente que w percorreu, de a®b ®g e tereis de encontrar b, isto é, a energia da qual nasceu a matéria e à qual veremos regressar em seu caminho ascensional, que a reconduz a b. 

 

[63 - A GRANDE SÍNTESE - Constituição da matéria - Unidades múltiplas ] 1937 - Itália

 

( Ver: Constituição da matéria )

        A maioria dividem, inexoravelmente, a matéria e o espírito, localizando-os em campos opostos, quando nós, estudantes da Verdade, ainda não conseguimos identificar rigorosamente as fronteiras entre uma e outro, integrados na certeza de que toda a organização universal se baseia em vibrações puras.

 

[16a - página 30] - André Luiz -  1943

        Há céus inumeráveis e inumeráveis_mundos onde a vida palpita numa eterna mocidade; todos eles se encadeiam, se abraçam dentro do magnetismo universal, vivificados pela luz, imagem real da Alma Divina, presente em toda parte.

        A carne é uma vestimenta temporária, organizada segundo a vibração espiritual, e essa mesma vibração esclarece todos os enigmas da matéria.

[71 - página 143]  - Emmanuel - 1938

        Muito antes dos filósofos gregos — e certamente dos físicos quânticos — os sábios da Índia sabiam que alguma coisa importante acontecia fora do domínio dos sentidos. Os videntes, tanto hindus quanto budistas, ensinavam e ainda ensinam que o mundo das aparências, o que percebemos por meio de nossos sentidos, é maya ou ilusão, e que existe alguma coisa subjacente ao reino material, algo mais poderoso e mais fundamental, mais "real”, apesar de intangível. Como sugerem tantos textos espirituais, existe uma “realidade superior”, mais fundamental que o universo material, relacionada à consciência.

        Isso é exatamente o que a física quântica está revelando. Ela sugere que no núcleo do mundo físico existe um domínio completamente não-físico, que pode ser chamado de informação, de ondas de probabilidade ou de consciência. E, embora digamos que tudo é feito de átomos, se a visão quântica estiver correta seremos obrigados a admitir que esse campo subjacente de inteligência é, na essência, o que o universo “realmente” é.

        O doutor Edgard Mitchell, astronauta da Nasa, na viagem de volta do espaço, chegou à seguinte conclusão:

        Logo percebi que esse universo é inteligente. Ele está avançando em uma direção, e temos algo a ver com ela. E aquele espírito criativo, a intenção criativa que fez a história desse planeta, vem de dentro de nós e está lá fora

        — tudo é o mesmo...

        A consciência propriamente dita é o que é fundamental, e a energia-matéria é o seu produto (...) Se mudarmos de opinião sobre quem somos — e nos olharmos como seres criativos e eternos, criando a experiência física, unidos por esse nível da existência que chamamos consciência — então começaremos a ver e a criar de forma diferente esse mundo em que vivemos.

        E o doutor Mitchell fez isso. Ele voltou à Terra e criou o Instituto de Ciências Noéticas (IONS), instituto de pesquisa dedicado a investigar cientificamente percepções “místicas”, dele mesmo e de outros, sobre a realidade.

[99 - página 37]

          Vós multiplicais vossa perspicácia e o poder de vossos meios de pesquisa, mas o ponto de partida é sensório.

          Assim, percebeis a matéria como solidez e não como velocidade. Torna-se-vos difícil, mas só por vias indiretas chegais a imaginar:

    *

      como a massa de um corpo exista em função de sua velocidade;
    *

      como a transmissão de uma nova energia signifique para ele um peso maior;
    *

      como a velocidade modifique as leis de atração (giroscópio);
    *

      como a continuidade da matéria se deva à velocidade de deslocamento das unidades eletrônicas que a compõem, tanto que, sem essa velocidade — dado seu volume mínimo em relação ao espaço em que circulam — vosso olhar passaria através delas sem perceber nada;
    *

      como sua solidez, fundamental para vossas sensações, deva-se à velocidade de rotação dos elétrons, que lhes confere quase uma contemporânea onipresença espacial; velocidade sem a qual toda a imensa grandeza do universo físico se reduziria, em um átimo, ao que verdadeiramente é: um pouco de névoa de poeira impalpável.

         Eis a grande realidade da matéria, que a ciência deveria mostrar-vos: a energia.

[63 - A GRANDE SÍNTESE - A filosofia da ciência ]
       
     

Vocês sabem que na própria ciência humana de hoje o átomo não é mais o tijolo indivisível da matéria...
   

 

ÁTOMO

 

 

Disse que os elétrons giram em redor do núcleo. Ora, nem mesmo o núcleo é o último termo; em breve, aprendereis a decompô-lo.
   

...que, antes dele (do átomo), encontram-se as linhas de força, aglutinando os princípios subatômicos, e que, antes desses princípios,...
     

MODELO PADRÃO

 

Porém, por mais que procureis

o último termo, jamais o encontrareis, porque ele não existe.

 

Pietro Ubaldi - 1937 - Itália

[63 - A GRANDE SÍNTESE ]

Constituição da matéria

Unidades múltiplas
   

 ...surge a vida mental determinante...  Tudo é espírito no santuário da Natureza.

 

André Luiz  - 1954 - Brasil

[28a - página 169]

 

 
    TEORIA DAS CORDAS

        ...Tal é a substância representada, segundo a ciência moderna, pelo elemento fundamental da realidade.

    *O extremo corpúsculo material, qual o elétron, dissolve-se em ondas;
    *

      a substância fundamental, material de construção do edifício das coisas, é um puro campo eletromagnético, dado que estas ondas não têm necessidade de apoiar-se em nenhum substrato material, sendo concebidas só como modificações periódicas.
    *

      Já não se sabe dar a tudo isso qualquer significação física real, mas somente aquela lógica de representar a possibilidade matemática de que o elétron se encontre, naquele instante, naquele determinado ponto do espaço.
    *

      A solidez do mundo físico é, pois, inteiramente sensória e se reduz a alguma coisa que está assás distante da realidade física, isto é, de uma probabilidade matemática.
    *

      Eis em que coisa se converte a matéria, por obra da própria ciência materialista.
    *

      A série_estequiogenética revela-nos como foi decomposta a matéria em 92 elementos. Em seguida, foi decomposto o átomo, à guisa de sistema sideral, em partículas dotadas de carga elétrica. Agora essas últimas partículas de substância são também reduzidas a determinações formais de processos ondulatórios, de modo que da substância nada mais resta que uma expressão matemática, isto é, simplesmente variações dos fenômenos, sem que haja algo que exista e persista por si só fora destas. De fato, não se pode admitir uma substância absolutamente neutra, sem suas propriedades, as quais não poderiam deixar de influir sobre os processos que lhe são pertinentes. De modo que no vértice da ciência da matéria permanece apenas uma ciência de relações, um mero processo lógico. 

        Assim, tende ela a conceber que a última substância é exclusivamente pensamento, o Deus transcendente, assim como a compreender como pôde esse puro pensamento criar, como expressão sua, o Universo...


AS ÚLTIMAS ORIENTAÇÕES DA CIÊNCIA

Pietro Ubaldi - 1951

http://geocities.yahoo.com.br/porland.geo/ciencia.html
Links:
    * http://fma.if.usp.br/~rivelles/Seminars/brasilia.pdf
    * Dimensões: http://ich.unito.com.br/58345


 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UC Davis Symphony & Chorus: Mozart & Haydn



  • A vida maravilhosa

    em cada acorde imprime

    - modo belo de seguir.




Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

W. A. Mozart - Symphony № 34, C-dur, K338

  • Feliz dia das Crianças !

Mozart's Great Mass - Alice Millar Chapel Choir and NUSO



O grau simbólico desta eclipsante onda melódica indica a felicidade como uma pista para a integração social.

O elevado impacto da energia do eclipse 11-06-2010 pode ser sentido por todo mundo até três meses antes e tem reverberações sutis que se estendem por até 3 anos adiante.

. O entendimento completo do impacto deste período só começará a ser descortinado no final de 2011. Mas ele será grandioso e potente!

USE ESSE DIA PARA MEDITAR E MANIFESTAR…



Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Siron Franco 02



Siron Franco

Siron Franco 01



Siron Franco

HENRI BERGSON - A EVOLUÇÃO CRIADORA - Izilda Johanson



















Cem anos de Evolução
Evolução criadora, livro polêmico que tornou Henri Bergson um dos autores franceses mais traduzidos no mundo, revolucionou a categoria filosófica de tempo

por IZILDA JOHANSON

No início de um ensaio de 1930, “O possível e o real”, Henri Bergson declara que pretende retomar um assunto sobre o qual já falara e que, mais que isto, continuava a comprovar a todo instante, a saber, o jorro de criação contínua e de imprevisível novidade que parece se seguir no universo.

Aprofundar o tema da criação associada à imprevisibilidade vinha sendo, desde sua primeira obra, os Ensaios sobre os dados imediatos da consciência (1889), até Evolução criadora – cuja publicação completou 100 anos e pela qual recebeu o Nobel de Literatura de 1927 – algo bastante inquietante e inovador para a filosofia e ciência da época. Sobretudo se levarmos em conta a peculiaridade bergsoniana de propor não simplesmente teorias ou discursos sobre seus objetos de investigação, mas de promover um conhecimento que nada deve em rigor ao conhecimento científico, que não rivaliza com a ciência, mas que diante dela afirma sua especificidade; uma modalidade do saber que não se separa da experiência efetiva, do vivido ou do que é passível de ser vivido.

Vale a pena lembrar que o rápido e decisivo progresso da ciência positiva ao longo do século 19 assegurou uma soberania incontestável do saber científico. Setores do conhecimento procuravam estabelecer leis inflexíveis e determinismos rigorosos. O mundo, dessa perspectiva, afigurava-se a um vasto sistema mecânico, no qual causas e efeitos combinariam de tal maneira que a previsão do futuro e mesmo das ações humanas passariam a ser apenas questão de adequação a uma inteligência suficientemente aplicada. 

Àqueles que pretendessem reservar ao espírito sua liberdade, o associacionismo respondia alegando que as sensações, os sentimentos e as idéias são produtos de atividades orgânicas e que estas também se submetem às leis e ao princípio de causalidade, tanto quanto o movimento dos astros estaria em relação às leis de Newton. Dentro deste quadro, caberia à filosofia apenas aceitar a sistematização pragmática do pensamento; à psicologia, os mecanismos associacionistas; à arte, a primazia da técnica e dos novos meios tecnológicos, colocando o elemento propriamente criador a reboque destes últimos; e à vida em geral nas cidades, no trabalho, na própria família, a conformidade pragmática aos determinismos sociais e políticos que a revelação de “leis naturais” em sociedade produz.

Spencer e o evolucionismo
O evolucionismo do britânico Herbert Spencer (1820-1903) é bastante característico desse cenário. Procurava aplicar o conceito então recente de evolução também à psicologia e à sociologia. Pela marcha contínua do homogêneo ao heterogêneo, do difuso ao denso, ou da matéria mais simples e rudimentar à mais complexa, antes mesmo de Darwin, Spencer explicava, a partir da idéia de “sobrevivência dos mais aptos”, a progressão como diferenciação e diversidade de seres e espécies na natureza, e também de órgãos e instituições da sociedade.

A chave para a compreensão dessa ciência estava na idéia de progresso. E foi essa idéia que acabou levando Bergson à filosofia de Spencer, logo no início de seus estudos. Mas apenas até se deparar com a idéia de progresso ali compreendida, as quais em seu fundamento, diria posteriormente Bergson, ignora, assim como as demais ciências positivas, a verdadeira natureza do tempo.

No aprofundamento de seus primeiros estudos de “filosofia da ciência”, Bergson se deparou naturalmente com algumas das questões fundamentais desta última, entre elas, a do tempo, comum à mecânica e à física. Foi a análise da noção de tempo que virou pelo avesso seu propósito investigativo, como declara tempos depois à William James, numa carta de maio de 1908: “Percebi, para meu grande espanto, que o tempo científico não dura, (…) que a ciência positiva consiste essencialmente na eliminação da duração”. Ora, o essencial no tempo é durar, nos diz Bergson. Ou melhor, o tempo é essencialmente ato, ação contínua, é o que garante a passagem, a transformação, a evolução mesma de tudo o que existe. 

De modo que eliminar a duração do tempo é o mesmo que concebê-lo em termos simbólicos apenas, isto é, representacionais, como sucessão de instantâneos justapostos, uma seqüência de pontos a serem percorridos numa linha imaginária: algo fixo portanto, imóvel e passível de mensuração.

Mas se a ciência e mesmo o senso comum lidam com o tempo dessa maneira inerte, isso não é sem razão. Pois é preciso imobilizar, fixar o real para que dele possamos fazer previsões, estudos e intervenções nos eventos que perpetuam a vida, a fim de garantir a própria sobrevivência da espécie. Contudo, Bergson enfatiza que a perspectiva da ação não é a mesma da do conhecimento, ou melhor, que se por um lado é justificável e mesmo desejável, em virtude das necessidades práticas, conceber o tempo em termos espaciais – e não duracionais -, por outro, isso não significa que seja essa sua realidade. 

Em outros termos, se o que se busca é um conhecimento acerca do que é, será preciso então reconhecer a verdadeira natureza do que se investiga; em segundo lugar, e como conseqüência, deve-se identificar os falsos problemas que resultam desse engano fundamental, para, enfim, compreender e poder gozar das satisfações que porventura esse conhecimento mais preciso da realidade possa proporcionar – nisto consiste, no mais, a tarefa primordial da filosofia, segundo Bergson.

Um novo conceito de tempo
Entre esses falsos e, por isso mesmo insolúveis problemas resultantes da inobservância da natureza própria do tempo, da distinção entre duração e sua representação espacial, está o impasse entre mecanicismo-finalismo, relativo às investigações acerca da evolução da vida à época de Evolução criadora. A tese mecanicista concebe o universo como uma estrutura comparável a uma grande máquina, cujas peças se engrenam de modo a obedecer leis causais rígidas e previsíveis. 

É antípoda do finalismo, segundo o qual existe um princípio ordenador da realidade orientado a um fim de especialização e aperfeiçoamento das espécies. Mas, segundo Bergson, mecanicismo e finalismo coincidem num ponto fundamental, que os levam às suas respectivas aporias: o futuro, para ambos, é previsível, porque está sempre contido no presente, sob a forma de um possível que antecede o real.

A este pressuposto Bergson responde ressaltando que o tempo é processo, ou seja, é justamente aquilo que impede que tudo seja dado de uma só vez. Prognósticos são feitos a partir de um tempo representacional, espacializado, inerente à lógica da retrospecção, que transforma a idéia de algo dado no presente – uma descoberta científica, uma obra de arte, uma mobilização social, por exemplo – como aquilo que no passado já existia, sob a forma de possibilidade. Então, se a realidade presente já estava contida, sob a forma de um possível, no passado, também a realidade futura deverá estar contida no presente, sob o mesmo signo da possibilidade. Mas se tempo é processo, elaboração, indaga Bergson, a existência do tempo não provaria que há indeterminação nas coisas?

Um dos propósitos de Evolução criadora é mostrar que a Totalidade possui a mesma natureza do indivíduo, a saber, a de um movimento, um impulso de liberdade criadora que se insere e transforma a matéria incessantemente. E se a Totalidade pode ser alcançada e compreendida, deverá ser por um aprofundamento tanto mais completo de si.

De sorte que a distinção entre espaço e duração possui um alcance ainda maior e certamente mais valioso para todos e cada um de nós hoje e sempre: ela diz respeito à nossa própria existência. Trata-se, portanto, da compreensão de uma distinção que não é apenas teórica: nossa experiência é o próprio ato de continuação e de conservação na duração.

É a essa experiência que Bergson se refere no início de “O possível e o real” e a qual a Evolução criadora desenvolve a fundo: a própria imprevisibilidade, realidade que exige de nós que sejamos criadores, ainda que a matéria inerte constitua os obstáculos da criação. 

Assim como a natureza, que cria seres e formas incessantemente, somos continuamente impelidos pelo impulso de vida à criação: de improváveis e insuspeitáveis formas de arte; de nosso próprio caráter; de sociedades inteiras, com seus valores e princípios; e de um mundo onde viver seja mais do que repetir e reproduzir mecanismos consolidados que comprovadamente não proporcionam a verdadeira satisfação do espírito.

Izilda Johanson é autora do livro Arte e intuição: a questão estética em Bergson (Humanitas, 2005)

 
Fonte
Izilda Johanson é autora do livro Arte e intuição
a questão estética em Bergson (Humanitas, 2005)