Rússia Alerta de Desastre Nuclear se a Síria for Atingida.
Um
ataque militar contra a Síria poderia levar a uma catástrofe nuclear se
um míssil atingisse um reator contendo urânio radioativo. Advertiu um
porta-voz do Ministério do Exterior russo. A observação vem como os EUA
continuam a empurrar para um ataque militar contra a Síria.
"Se
uma ogiva, por projeto ou por acaso, atingir o Mini Reator Fonte de
Nêutrons (MNSR), perto de Damasco, as consequências podem ser
catastróficas", disse Aleksandr Lukashevich em um comunicado nesta
quarta-feira.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia
pediu à Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) para
completar uma avaliação de risco, como os EUA continuam a buscar apoio
para uma ação militar. Ele pediu que a agência "reaja rapidamente" e
realize "uma análise dos riscos associados a possíveis ataques
norte-americanos no MNSR e outras instalações na Síria".
Lukashevich
afirmou que a região poderia estar em risco de "contaminação por urânio
altamente enriquecido e que não seria mais possível contabilizar o
material nuclear, a sua segurança e controle". Ele acrescentou que esse
material poderia cair em mãos erradas.
A AIEA disse que está
ciente da declaração, mas que está à espera de um pedido formal pedindo a
agência para completar uma avaliação de risco. "Vamos considerar as
questões levantadas se recebermos esse pedido", disse um porta-voz da
AIEA, segundo a Reuters.
A agência disse em relatório aos Estados
Unidos na semana passada que a Síria havia declarado que havia uma
"pequena quantidade de material nuclear" no MNSR, um tipo de reator de
pesquisa geralmente alimentada por urânio altamente enriquecido.
Embora
este tipo de reator não contenha uma grande quantidade de material
nuclear, seria o suficiente para causar "um sério perigo de radiação
local" se o reator for atingido, Mark Hibbs, um especialista nuclear do
Fundo Carnegie para a Paz Internacional, disse à Reuters.
A
Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos votou na
quarta-feira por aprovar o plano do presidente Obama para atacar a Síria
em retaliação contra o suposto uso de armas químicas pelo regime do
presidente Bashar Assad.
O Congresso deve aprovar o pedido do presidente, assim os EUA poderiam em breve iniciar um ataque limitado sobre a Síria.
Por
outro lado, Moscou precisa de provas convincentes - e não boatos - de
especialistas da ONU que armas químicas foram usadas na Síria, disse o
presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista à AP e Canal 1 nesta
terça-feira.
"Nós acreditamos que, no mínimo, devemos aguardar os
resultados da comissão de inspeção da ONU na Síria", disse Putin. Ele
acrescentou que até o momento não há informações sobre exatamente que
agente químico foi usado no ataque no subúrbio de Damasco, ou quem
estava por trás disso.
Website rt.com. Moscou, Rússia. Quinta-feira, 5 de setembro de 2013. Produzido por Dialplus.
Publicado em 05/09/2013-
Um
ataque militar contra a Síria poderia levar a uma catástrofe nuclear se
um míssil atingisse um reator contendo urânio radioativo. Advertiu um
porta-voz do Ministério do Exterior russo. A observação vem como os EUA
continuam a empurrar para um ataque militar contra a Síria.
"Se
uma ogiva, por projeto ou por acaso, atingir o Mini Reator Fonte de
Nêutrons (MNSR), perto de Damasco, as consequências podem ser
catastróficas", disse Aleksandr Lukashevich em um comunicado nesta
quarta-feira.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia
pediu à Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) para
completar uma avaliação de risco, como os EUA continuam a buscar apoio
para uma ação militar. Ele pediu que a agência "reaja rapidamente" e
realize "uma análise dos riscos associados a possíveis ataques
norte-americanos no MNSR e outras instalações na Síria".
Lukashevich
afirmou que a região poderia estar em risco de "contaminação por urânio
altamente enriquecido e que não seria mais possível contabilizar o
material nuclear, a sua segurança e controle". Ele acrescentou que esse
material poderia cair em mãos erradas.
A AIEA disse que está
ciente da declaração, mas que está à espera de um pedido formal pedindo a
agência para completar uma avaliação de risco. "Vamos considerar as
questões levantadas se recebermos esse pedido", disse um porta-voz da
AIEA, segundo a Reuters.
A agência disse em relatório aos Estados
Unidos na semana passada que a Síria havia declarado que havia uma
"pequena quantidade de material nuclear" no MNSR, um tipo de reator de
pesquisa geralmente alimentada por urânio altamente enriquecido.
Embora
este tipo de reator não contenha uma grande quantidade de material
nuclear, seria o suficiente para causar "um sério perigo de radiação
local" se o reator for atingido, Mark Hibbs, um especialista nuclear do
Fundo Carnegie para a Paz Internacional, disse à Reuters.
A
Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos votou na
quarta-feira por aprovar o plano do presidente Obama para atacar a Síria
em retaliação contra o suposto uso de armas químicas pelo regime do
presidente Bashar Assad.
O Congresso deve aprovar o pedido do presidente, assim os EUA poderiam em breve iniciar um ataque limitado sobre a Síria.
Por
outro lado, Moscou precisa de provas convincentes - e não boatos - de
especialistas da ONU que armas químicas foram usadas na Síria, disse o
presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista à AP e Canal 1 nesta
terça-feira.
"Nós acreditamos que, no mínimo, devemos aguardar os
resultados da comissão de inspeção da ONU na Síria", disse Putin. Ele
acrescentou que até o momento não há informações sobre exatamente que
agente químico foi usado no ataque no subúrbio de Damasco, ou quem
estava por trás disso.
Website rt.com. Moscou, Rússia. Quinta-feira, 5 de setembro de 2013. Produzido por Dialplus.