quinta-feira, 14 de novembro de 2013

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL - CRIA DE CIVILIZADOS




A 3a. já começou - 9min.
NWU - A 3a 
Simulação - 4min.
Terceira Guerra Mundial  - 204min.

 
 
1a. Guerra Mundial -BBC - 3oCapitulo- 50min.





 Fontes:



Enviado em 19/06/2011- Licença padrão do YouTube

COMEÇOU A DESAMERICALIZAÇÃO DO MUNDO


FRAQUEZA DO DÓLAR E QUEDA DO IMPÉRIO - 12min.

 
Quantas guerras EUA e Israel fizeram? - 4min.
 
EUA , indústria de Armas e a Maquina de Guerras - 3min.
 
 
 
Terceira Guerra nuclear - USA uma ameaça  - 10min.
 
 
Por que USA faz guerras - 5min.
 
Imperialismo dos EUA causa de guerras - 29min.
 
 
A farsa - EUA e Síria -  6min.
Iraque à venda - 76min.

Começou a desamericanização do mundo
– a emergência de soluções para um mundo multipolar daqui até 2015

por GEAB*

18/10/2013

 















Há momentos em que a história se acelera. Seja qual for o desfecho das negociações sobre o shutdown e o tecto da dívida, Outubro de 2013 é um deles. O bloqueio levado demasiado longe abriu os olhos daqueles que ainda apoiavam os Estados Unidos. Um líder é seguido quando nele se acredita, não quando é ridículo.


"Construir um mundo desamericanizado": há alguns anos, a afirmação teria provocado um sorriso. No máximo, teria passado por uma provocação de Hugo Chavez. Mas quando se assiste em directo à falência dos Estados Unidos, e é uma agência de notícias oficial da China que o diz [1] , o impacto já não é o mesmo. Na realidade a notícia descreve em voz alta um processo já amplamente iniciado: simplesmente, agora é tolerado que se fale disso publicamente. O bloqueio do governo americano pelo menos teve o mérito de desatar as línguas [2] . Que ninguém se engane, esta análise não apareceu num media chinês por acaso, ela reflecte o endurecimento de tom de Pequim.


Com efeito, se o mundo inteiro retém a respiração diante do jogo patético das elites estado-unidenses, não é por compaixão – é para evitar ser arrastado na queda primeira potência mundial. Cada um tenta desligar-se do império americano e afastar-se dos Estados Unidos, desacreditados definitivamente pelos recentes episódios sobre a Síria, o tapering, o shutdown e agora o tecto da dívida. O poder lendário dos Estados Unidos agora é apenas um poder de perturbação e o mundo compreendeu que já era tempo de se desamericanizar.


Esta perspectiva e a verbalização do indizível [3] libertam finalmente todo um conjunto de soluções que até então estavam nos primórdios e ainda eram até mesmo repelidas por alguns. Estas soluções aceleram a construção do mundo posterior e abrem-se sobre um mundo multipolar organizado em tornos dos grandes blocos regionais. Após um exame dos infortúnios americanos, nossa equipa analisa neste número do GEAB as forças que moldam este mundo em mutação. Na parte "Telescópio" retornaremos igualmente ao estado real da sociedade estado-unidense que, por trás da miragem da bolsa e da finança, explica o fracasso do american way of life e participa neste distanciamento em relação ao modelo americano. Finalmente, actualizamos nossa avaliação anual dos riscos-país a fim de completar este panorama mundial, assim como apresentamos as recomendações tradicionais e o GlobalEuromeÌtre.


Plano do artigo completo:

1. "No we can't"

2. Crises em rajada

3. Shutdown: a risada do mundo, mas com um riso amarelo

4. Desamericanisação em todos os níveis

5. O petrodólar está morto, viva o petroyuan

6. A China toma a Eurolândia pela mão

7. Rússia, America do Sul: sequência da desocidentalisação


Apresentamos neste comunicado público as partes 1, 2 e 4.


"No we can't"


Como os tempos mudam. O mundo inteiro esqueceu as palavras freedom, hope ou o famoso slogan "Yes we can", representativos da sociedade americana aos olhos de gerações anteriores, e passou agora a falar de taper, shutdown e tecto [da dívida]. Não se trata exactamente da mesma dinâmica e a imagem, de positiva, tornou-se francamente negativa.


É impressionante constatar a que ponto a actual situação americana confirma o provérbio de que uma infelicidade nunca vem só. Num período de mês e meio, primeiro uma humilhação sobre o dossier sírio por parte da própria Rússia. Depois um banco central que confessa a impossibilidade de diminuir a quantitative easing [4] . A incapacidade de votar um orçamento, o que implica o encerramento do Estado federal. Um shutdown que se prolonga bem para além do razoável [5] . Uma negociação sobre o tecto da dívida em impasse a dois dias da data limite. Os Estados Unidos pressionados pelo G20 a ratificar a reforma do FMI que eles bloqueiam desde há três anos, e pelo Banco Mundial e o FMI a porem na ordem suas finanças [6] . E agora o tiro de aviso chinês.


Crises em rajada


Esta sucessão de crises é absolutamente inquietante para o país e testemunha uma aceleração sem precedentes e um choque iminente. Há fatalidade nestas crises. Mas há também uma dose de recuperação estratégica. O shutdown pôde assim ser instrumentalizado por Obama para fazer pressão sobre os republicanos a fim de que eles votem a elevação do tecto da dívida, compromisso bem mais importante para os Estados Unidos. Isto não é visivelmente senão um êxito parcial, mas pode-se na mesma esperar uma elevação provisória, que adia todos os problemas por algumas semanas [7] ; entretanto não é de excluir que a via trágica seja escolhida, pois não se trata mais de uma decisão racional e que poderia ser antecipada.


Custo de segurar US$10 milhões de dívida pública dos EUA.

 Com efeito, se os comentaristas se concentram no Tea Party o qual, do mesmo modo como accionistas minoritários chegam a controlar uma sociedade através de uma holding, conseguiu sequestrar o Partido Republicano e a sociedade americana, uma outra leitura também pode ser efectuada. Agora numerosos americanos vêm a realidade de frente: seu país está na falência. Portanto, será melhor retardar a confrontação com a realidade, deixando que se ampliem os problemas, ou mais vale resolvê-los agora? Uma grande parte da população não vê com maus olhos um incumprimento de pagamento [8] . Além disso, que outro solução há, a prazo? Não haverá vontade dos republicanos em precipitar a crise? Esta é a ocasião sonhada uma vez que eles sempre podem culpar o Tea Party que declara sem rodeios que "nenhum acordo vale mais do que um mau acordo" [9] . O que queremos dizer é que desta vez, ou provavelmente numa outra ocasião num futuro próximo, eles poderiam ser tentados a cortar o nó górdio.

Da mesma forma, uma recuperação estratégica certamente teve lugar quando o Fed fez marcha-atrás quanto à redução da sua facilidade quantitativa. Por que terá ele dado a entender até o fim que diminuiria a QE3, sem o fazer no final? É a primeira vez que o Fed provoca uma surpresa nos investidores, todos 100% convencidos da diminuição gradual, pois havia feito da forward guidance um princípio bem estabelecido. Não haverá realmente nenhuma ligação com os grosseiros delitos de iniciados verificados no momento do anúncio do Fed [10] , que proporcionaram milhares de milhões aos seus autores? Tudo isso apoia a nossa hipótese de estabelecimentos financeiros americanos em estado de desespero que devem ser postos a flutuar discretamente por operações deste género, deixando em má situação a credibilidade do Fed. Mais uma vez soluções de curto prazo que pioram a situação mas adiam um pouco o desenlace fatal. Acerca destes bancos americanos, não somos mais os únicos a puxar a campainha de alarme: o Banco da Inglaterra aguarda falências de grandes bancos que teriam, segundo ele, perdido o estatuto de "too big to fail" [11] . Reiteramos portanto nossa advertência a respeito.

Tal como um boxeur, todos estes golpes encaixados tornaram o país grogue e não é preciso senão um último para o derrubar no chão. Se ele não vier de um incumprimento de pagamento americano em Outubro, isto acontecerá com algum outro compromisso que tiver sido adiado mas que, desta vez, não cederá.

Shutdown: a risada do mundo, mas com um riso amarelo

Quando escrevíamos no GEAB nº 77 a respeito da votação do orçamento: "não há dúvida que um compromisso será encontrado no último minuto ou, mais provavelmente, algumas horas ou mesmo alguns dias após a data limite", é forçoso constatar que ainda subestimávamos as divergências políticas em Washington uma vez que o "alguns dias" que tínhamos em mente transformaram-se em semanas. O diário Le Monde tinha como título do seu sítio web "o lamentável espectáculo de Washington" [12] . Mas finalmente este shutdown não tem um impacto desmedido sobre os mercados financeiros [13] , portanto tudo vai bem, parecem pensar numerosos republicanos que se acomodam muito bem a uma paralisia do Estado Federal e à redução das despesas públicas que se seguem.

Esta não é a opinião dos países que possuem um montante elevado de títulos do tesouro dos EUA, que se sentem lesados [14] pelos Estados Unidos. Eles estão estupefactos pela insustentável ligeireza dos EUA e pela atitude irresponsável daquele que ainda recentemente era "o patrão". Se o país entra em incumprimento em relação à sua dívida, a onda de choque será certamente terrível. Entretanto, isto não seria o fim do mundo uma vez que um eventual incumprimento poderia simplesmente assumir a forma de um atraso de pagamento de alguns dias; além disso, as diferentes regiões do mundo seriam afectadas muito desigualmente conforme o seu grau de desligamento da economia estado-unidense. Não, o país que mais sofrerá com esta solução (e qualquer outra, igualmente) será certamente os próprios Estados Unidos. Para registo: recordamos que eles detêm dois terços da sua própria dívida pública.

Repartição da dívida pública americana.
Eis porque os países melhor governados já começaram este grande desligamento, à cabeça dos quais está a China que sabe, desde Sun Tzu, que "quando o trovão explode já é demasiado tarde para tapar os ouvidos". [15]


http://resistir.info/crise/geab_78.html
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

TERCEIRA LEI DE NEWTON E MECÂNICA QUÂNTICA TRAPACEIAM


Além do Cosmo - mecânica Quântica -45min.
Visões do Futuro - Revolução na Física Quântica - 59min.

Energia

Motor diamétrico engana Terceira Lei de Newton e trapaceia Mecânica Quântica

Com informações da New Scientist - 01/11/2013

Motor diamétrico é construído enganando a Terceira Lei de Newton
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os pulsos de luz adquirem massa efetiva - quando um deles tem massa efetiva negativa, eles vão na mesma direção quando se chocam. [Imagem: New Scientist]

Isaac Newton acaba de ser trapaceado e a mecânica quântica ignorada.
Pulsos de laser girando em circuitos de fibra óptica aceleram a si mesmos, parecendo quebrar a lei da física de que toda ação deve ter uma reação igual e oposta.
Isso cria na prática um tipo de "motor" em que duas partículas se chocam e, ao invés de se afastarem, vão na mesma direção, produzindo uma aceleração "eterna".
Apesar de se basear em um truque - a luz age como se tivesse massa - o experimento poderá ter efeitos muito práticos, como telecomunicações mais confiáveis e circuitos eletrônicos mais rápidos.

Motor diamétrico
De acordo com a terceira lei de Newton sobre o movimento, quando uma bola de bilhar bate em outra, ambas se movimentam para longe uma da outra.
Mas se uma das bolas de bilhar tivesse uma massa negativa, quando as duas bolas colidissem, elas iriam acelerar na mesma direção.
Este efeito poderia ser útil em um motor diametral, ou motor diamétrico, um mecanismo especulativo no qual a massa negativa e a positiva interagiriam para acelerar para sempre.
A NASA pesquisou o uso desse efeito na década de 1990, em uma tentativa de criar um novo sistema de propulsão para naves espaciais.
Mas havia um grande problema: a mecânica quântica estabelece que a matéria não pode ter massa negativa. Mesmo a antimatéria, que consiste em partículas com cargas e spins opostos aos de seus homólogos materiais normais, tem massa positiva.
Nas equações da teoria quântica de campos, todos os termos envolvem quadrados da massa, de modo que qualquer massa negativa se torna positiva de qualquer maneira.

Massa efetiva
Agora, Martin Wimmer e seus colegas da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, eliminaram esse empecilho e construíram um motor diamétrico usando uma "massa efetiva".
Quando um material diminui a velocidade de um pulso de luz que o atravessa, proporcionalmente à sua energia, esse pulso se comporta como se tivesse massa - essa é a chamada massa efetiva.
Dependendo da forma das ondas de luz e da estrutura do cristal que elas atravessam, os pulsos de luz podem ter uma massa efetiva negativa.
Mas fazer com que tal pulso interaja com outro pulso com uma massa efetiva positiva exige um cristal tão longo que ele iria absorver a luz antes que os dois pulsos pudessem mostrar o efeito diamétrico.

Motor diamétrico é construído enganando a Terceira Lei de Newton
Ainda que não resulte em motores espaciais com aceleração eterna, o truque pode ter efeitos práticos reais. [Imagem: Martin Wimmer et al./Nature Physics]
 
Para contornar mais esse problema, Wimmer juntou dois círculos de fibra óptica, criando um caminho infinito para pulsos de laser. Os pulsos se dividem entre os loops em um ponto de contato, e a luz continua se movendo em torno de cada volta na mesma direção.
A chave para isso é que um loop é ligeiramente mais longo do que o outro, de forma que a luz que circula por ele fica retardada em relação à luz que circula no outro.
Quando esse pulso retardado volta ao ponto de contato e se divide, ele compartilha alguns de seus fótons com o pulso no outro loop. Depois de algumas voltas, os dois pulsos desenvolvem um padrão de interferência que lhes dá massa efetiva.

A equipe criou pulsos com massa efetiva positiva e negativa, demonstrando na prática um motor diamétrico, ou diametral, passando uma rasteira em Newton e na mecânica quântica de uma vez só.
Os pesquisadores fazem questão de ressaltar que "nenhuma lei foi quebrada", embora os efeitos façam parecer assim.

Aceleração dos elétrons
Ainda que isto não resulte em motores espaciais com aceleração eterna, o truque pode ter efeitos práticos reais.
Os elétrons circulando nos semicondutores também podem ter massa efetiva, de modo que os loops podem ser usados para fazê-los acelerar, aumentando a velocidade de processamento dos computadores.
  • Por que a velocidade do silício não é mais suficiente
E, em algumas fibras ópticas, a velocidade de um pulso de luz é equivalente ao seu comprimento de onda, o que significa que os loops podem ser usados para controlar a cor de saída de uma fibra - seu comprimento de onda.

A técnica também poderá aumentar a largura de banda das comunicações ópticas ou até mesmo ajudar a criar telas a laser, segundo os pesquisadores.
Tudo isso, é claro, em teoria, já que não será fácil adaptar as laçadas de fibras ópticas para fins práticos.

Bibliografia:

Optical diametric drive acceleration through action-reaction symmetry breaking
Martin Wimmer, Alois Regensburger, Christoph Bersch, Mohammad-Ali Miri, Sascha Batz, Georgy Onishchukov, Demetrios N. Christodoulides, Ulf Peschel- Nature Physics- Vol.: Published online- DOI: 10.1038/NPHYS2777




 Ondas e Particulas - 20min.
CPBR6 As Maravilhas da Nanoparticulas  - 69min.


Energia

Descoberta uma nova quasipartícula, o Leviton

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/11/2013
Leviton - Descoberta uma nova quasipartícula
Esquema do dispositivo usado para criar e detectar os levitons.
 As quasipartículas aparecem como picos criados na superfície do metal, 
sendo detectadas pelos eletrodos no ponto central.[Imagem: IRAMIS/CEA]
Leviton
Físicos da França e da Suíça identificaram pela primeira vez um novo tipo de quasipartícula.
O leviton é formado quando se injeta energia em um elétron individual, que então se destaca do mar de partículas onde ele existe normalmente, e passa a navegar sozinho.
Em condições normais, tão logo se excita um elétron na superfície de um metal, a "manada" inteira sai correndo, gerando uma corrente elétrica, e não uma quasipartícula individual.
A melhor analogia para o leviton é uma onda do mar que se destacasse na superfície do mar e prosseguisse por conta própria, independentemente das demais ondas.
O nome leviton foi dado em homenagem ao físico Leonid Levitov, que previu a possibilidade da criação da quasipartícula em 1996, e segue a nomenclatura usada para os solitons.
A criação do leviton significa que é possível usar elétrons individuais para transportar e processar informações quânticas, de forma similar à que se emprega fótons para transmitir informações em circuitos ópticos - a informação não seria transportada por ondas de luz, mas, por assim dizer, por ondas de matéria.

Onda eletrônica individual
Os elétrons normalmente existem naquilo que os físicos descrevem como um "mar de Fermi" de partículas.
Quando eles são excitados - ou seja, recebem energia - eles saltam desse mar de Fermi, deixando para trás as lacunas, quasipartículas representantes de uma carga positiva, criadas na saída dos elétrons energizados.
O que Levitov descobriu, e agora foi confirmado experimentalmente, é que é possível excitar um único elétron, que sai sem criar lacunas - não gerando, assim, uma corrente elétrica.
Ao ser gerada, essa onda independente propaga-se pelo material obedecendo às leis da mecânica quântica, caracterizando uma quasipartícula - o leviton.
Os levitons têm a mesma massa efetiva que os elétrons, e interagem da mesma forma com os campos eletromagnéticos.

O experimento essencialmente cria uma fonte de elétrons individuais, equivalente aos geradores de fótons individuais usados em experimentos de comunicações e computação quântica.

Bibliografia:
Minimal-excitation states for electron quantum optics using levitons
J. Dubois, T. Jullien, F. Portier, P. Roche, A. Cavanna, Y. Jin, W. Wegscheider, P. Roulleau, D. C. Glattli - Nature Vol.: Published online - DOI: 10.1038/nature12713


Universo Mecânico - 28min.
Dualidade Onda-Partícula - 7min.
Vibração das Partículas na Magnotosfera - 12min.


Inovação Tecnológica
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=motor-diametrico-enganando-terceira-lei-newton&id=010115131101
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