sábado, 10 de dezembro de 2011

MOZART NA RITMÁTICA

RITMÁTICA 

No princípio era o verbo...
A condensação da matéria primordial 
fez-se ordenada e progressivamente. 
O Verbo, a Palavra, o Fiat Criador, ao ressoar no espaço como poderosa força dinâmica, transformou a matéria primordial em nebulosas e planetas que se regem segundo as leis da atracção e da harmonia.

A forma como os elementos químicos estão dispostos na Tabela Periódica de Mendeleiev ilustra como a matéria primordial se ordenou em diferentes níveis, com os diversos elementos químicos dispostos segundo o ritmo das pulsações induzido pela elocução sucessiva das letras da Palavra Criadora.

Letras e palavras não são apenas SONS/CORES e meios convencionais de comunicação. São também formas de concentração da energia criadora e exprimem uma riqueza de significados que não pode ser traduzida na linguagem humana.

A música é uma forma de energia que se propaga no espaço. A sua matéria-prima é o som/cor. Cada um de nós tem um ritmo interior devido à natureza vibratória do arquétipo, a que chamamos "nota-chave",.

O arquétipo do corpo físico é, por isso, uma identidade sonora que nos diferencia de todos os outros seres humanos.

O corpo físico reage, por isso, a certas ressonâncias, timbres e ritmos. Esta reacção é bem conhecida e está demonstrada pela ciência e pela medicina ortodoxas. A resposta do corpo aos sons, e em especial à música, é apenas um aspecto microcósmico ínfimo de uma reacção e de uma manifestação sonora que percorre harmonicamente todo o macrocosmo (um sistema solar) e o hipercosmo (a totalidade da existência, o universo).

A descoberta da música produz efeitos no cérebro que recebe o estímulo das emoções, sensações e sentimentos, sem intervenção das zonas ligadas à razão e à inteligência, pode ser a descoberta mais relevante da investigação científica neste domínio. Schullian e Schoen analisam este facto na sua relação com a terapêutica musical.


RITMÁTICA É A CHAVE DE OURO 
É o arma-zem de todos os possíveis na razão humana

Música,
Estados de Espírito 
e a Química do Corpo

Há uma estreita ligação entre os estados de espírito e as condições biológicas. Este vínculo não depende só da actividade do cérebro ou da circulação do sangue, mas também na química do corpo.

Os estudos já realizados permitem concluir que a música altera o metabolismo, modifica a energia muscular, eleva ou diminui a tensão arterial e tem profunda influência da digestão. Por outras palavras, os sons têm efeito não apenas sobre o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, mas também altera o funcionamento das glândulas de secreção interna e, por conseguinte, as emoções.

Está na RITMÁTICA a possibilidade desenvolver-se um sistema não só terapêutico – além da musicoterapia – que usa a música em vez de medicamentos químicos na cura de diversas enfermidades.

RITMÁTICA 
tem o poder de recompor 
e aprimorar o ritmo individual,
acelerar a evolução no desenvolvimento
e integração do coletivo,
orquestrar a ótima diversidade humana 
e projetá-la universo afora.
 
Como um ritmo elevado leva o organismo a produzir e multiplicar o número de substâncias químicas, compreende-se que um jovem se torne dependente desses estímulos auditivos se ouvir música rock durante várias horas por dia. É uma dependência semelhante à de outras drogas exógenas.MASSIFICANTES

Harrer aproxima-se do ponto de vista de Max Heindel ao demonstrar que o sentido do ouvido é o que tem maior influência sobre o sistema nervoso automático, .

Música e Reacção Sensorial-Motora

O poder da música como agente unificador e estimulador da actividade física é conhecido desde a noite dos tempos. O efeito da música sobre a energia muscular explica o uso do canto tradicionalmente associado ao trabalho rítmico.
O canto 
não só alivia a monotonia, 
mas também coordena os movimentos 
dos trabalhadores, sincronizando-os.
A música das bandas militares
ajuda os soldados a esquecerem a fadiga, 
pelo menos por algum tempo, permitindo-lhes
marchar com renovado vigor.
Em face da relação entre o ritmo musical e o ritmo do corpo, não é difícil compreender por que o ritmo se transmite facilmente de uma cultura para outra.

As actividades rítmicas associadas à música estão presentes em todas as civilizações primitivas. Em muitas delas utilizaram-se danças, com uma sequência rítmica monótona e repetitiva, para se alcançar o domínio sobre o comportamento individual ou colectivo.

O transe extático
foi um dos elementos essenciais 
nas danças cerimoniais de vários povos, 
da Grécia ao continente americano 
– entre os índios Chippewa.
 
Conclui-se que a importância da música não depende apenas do seu aspecto melódico ou estético, mas também da ressonância que produz no organismo e da percepção subliminar que se faz através de toda a rede nervosa.

O EFEITO MOZART

No 6º mês de gravidez a criança já percebe claramente os sons que chegam de fora do corpo materno. Consegue identificar a voz do pai e da mãe. Começa então a desenvolver a sua capacidade adaptativa aos lugares barulhentos. No entanto, o som dos batimentos cardíacos da mãe é o que predomina no mundo sonoro do bebé. A regularidade do ritmo cardíaco da mãe confere à criança um sentimento de segurança. Basta observar um recém-nascido: para o acalmar ou adormecer é suficiente colocá-lo ao peito materno, do lado do coração, ou confortá-lo com um suave batimento rítmico da mão.

Também ficou demonstrado que os bebés antes de nascerem já têm preferências musicais e até gustativas. Manifestam claro interesse pela música de Mozart e Vivaldi; e é muito claro o desagrado pela música de rock ou de Brahms. A observação da actividade motora de um bebé de 4 meses revela claramente que as crianças se manifestam mais tranquilas, ou mais atentas e, por isso, apresentando maior imobilidade, durante a audição da sinfonia nº 40 de Mozart do que no decorrer de uma peça musical dancing12.

A descoberta do EFEITO MOZART ocorreu em 1993 na Universidade de Wisconsin. Um neurologista, Fran Rauscher, verificou que os estudantes universitários melhoravam o raciocínio espacio-temporal depois de ouvirem os primeiros 10 minutos da Sonata Para Dois Pianos, em Ré Maior (K.448), de Mozart. Mediu esse efeito com o teste Stanford-Binet13.

O EFEITO MOZART 
pode ser definido como uma melhoria 
do desempenho neuropsicológico em provas espaciais, 
bem como modificação neurofisiológica induzidas 
pela audição da música de Mozart.
Mais recentemente este efeito foi investigado por Hughes em doentes epilépticos14. Outros autores puderam ainda comprovar a sua influência em doentes em estado de coma15.O esforço para trazer a música para as ciências da saúde pode representar, por um lado, a transcendência de uma prática hedonista baseada apenas no ouvir-prazer e, por outro, uma ampliação das neurociências que têm negligenciado o subjectivo e o relativo expresso nas artes.

Embora admitindo a necessidade de novas investigações sobre o EFEITO MOZART, Don Campbell diz ter identificado já um conjunto de trechos musicais do célebre músico de Viena com o poder de estimular o desenvolvimento cognitivo da criança, associando a música à alfabetização e à matemática, isto é, ao raciocínio lógico-matemático. 

Considerando o Planeta Terra
como ventre materno ,o primeiro auditório,
propõe a audição de algumas peças mozartianas
durante a gravidez e a primeira infância.
Quando a RITMÁTICA for estudo e prática natural,comum e ética na sociedade, a música servirá, sobretudo, de sistema de comunicação entre a Terra-mãe e o feto-homem, sulcando as dimensões adormecidas desde a origem e ali abrindo avenidas apropriadas para a recriação/recreação do bem estar social integrado na mais perfeita harmonia.

Ritmática é
PITAGORISMO
atualizado.


RITMÁTICA realiza
o grande sonho celeste
- biopsico-energética.


RITMÁTICA , a Arte
presente na voz de Deus
- o tesouro de ser.

RITMÁTICA,orienta
a composição real,ideal
- verdadeira razão de existir.


Tudo é música,vibração
ritmo,ação potencial re-conhecida,
- concreto decreto íntimo.

A Música expande
revela, igual, une,incorpora
- sem massificar.

Leis físico-matemáticas
dispondo universos corpóreos
- intervalo de Quinta Pura.

Música, energia creadora,
mola mestra de tudo que aspira
- alçar o supremo Bem.


A Música harmônica
invade, domina,cativa suave
- desfaz agonia.

Leitura de egs
matemátco-musical com clave/chave
- Divino Engrama.

O ritmo, a cor...
apurando tendência,computando a dor
na mágica binária do computador.

Estudar energia vital
reproduzindo a somática
- do coração com mental.

Ritmo sob a regência
da matemática pura regenera
- a alma cura.

Buscar nos sons
suas cores, na matriz,o matiz
- do ritmo das dores.

Combinar essêcias das cores
virtudes enraizadas nos sons,
- pelo Cálculo Diferencial Integral.


A Natureza, sábia
na ciência revelou-se,
já está nas mãos dos homens.


Arco-íris, mistério
revelado em todos os seres
- que habitam a Terra.

O Uno tudo sincroniza
e no ritmo dos corpos
- música das esferas.


A Música vibra
por todos os poros do homem
- e do vivo planeta.

A Música das Esferas
emite acordes que acordam
- a mente humana.

Orfeu, Pitágoras e Mozart
tripé da arte sagrada
- na alma do mundo.

Mozart,desenhista
traça mistério na pauta,
- passaporte para o absoluto.

Vem do absurdo
a obra e o homem,
esta fusão mraculosa
 

Absurdo é tudo aquilo que AINDA não aconteceu

E...
 O Universo é uma máquina de fazer deuses.


A arte é uma criança
que nasce todos os dias.

Desperta alma,
mil instrumentos de cordas vibram
para o seu caminhar.

Minha alma russa
pula da música,belisca meus pés,
assanha meu corpo,me faz carrossel.

Ritmática,Hino Védico
poema metafísico do agir
- divino médico.

Ritmática,Hino Védico,
acorda a alma infante
- real tesouro da mente.

Quem acende a luz
antes do Sol se por
- não vê a noite chegar.

Abisma no inconsciente
o filme sagrado na origem
- cartilha da vida presente.

Obra inacabada
somos boa ferramenta
- avante,arquiteto!

Qual o fermento
apropriado à massa que somos?
- Música em Ritmática!

Em qual cilada
distraídos nos traimos
- nos desencaminhamos?

Visão ativa
devassa invisível,
- vislumbra roteiro da luz.


"Já que sou,
o jeito é ser"
- concomitante eternidade.

Onipotência joga dor
na loucura ascende inferno
- queima tortura.

Ai como é bom
ser de verdade quem a gente
- verdadeira-mente é.

Ri,ri para mim
ri por mim,em mim,Mozart
- torna-me sorriso!

Sou taurina,
vaca danada no Curral del Rei
- condenada.

Santa sinceridade,
vai ser fiel assim
- no inferno.


Na
vigésima
quinta hora
não há tempo,
limite ou dor.

Na vigésima
quinta hora auto-geras
- seu próprio concerto.

É preciso duvidar,
só quem duvida pode aprender.
Fonte:RADEIR