sábado, 3 de setembro de 2011

PESSOAS FEIAS COMETEM MAIS CRIME


Quanto mais feio,
mais propenso ao crime,
dizem economistas
  Patricia Cohen 


Pobreza, cobiça, raiva, 
ciúme, orgulho, vingança. 
São esses os suspeitos habituais 
quando o assunto envolve as causas do crime. 

Nos últimos anos, porém, os economistas começaram a estudar uma explicação diferente para as atividades criminais: os atributos físicos.

Um pequeno grupo de economistas vem estudando de que maneira altura, peso e beleza afetam a probabilidade de cometer - ou ser condenado por - um crime. Observando registros dos séculos 19, 20 e 21, eles identificaram indícios de que os homens mais baixos têm de 20% a 30% mais chance de condenações a prisão, comparados aos mais altos, e que obesidade e atrativos físicos têm vínculos para com o crime.

"A profissão desenvolveu forte interesse pela biologia", ou o que alguns economistas definem como história ou economia antropométrica, diz Gregory Price, economista do Morehouse College e um dos autores de um estudo que correlaciona altura e crime.

Já existem diversas pesquisas que correlacionam atributos físicos e o mercado de trabalho. Os economistas constataram, por exemplo, que cada centímetro a mais de altura costuma resultar em quase 1% a mais de renda; que os funcionários classificados como bonitos tendem a ganhar 5% a mais do que as pessoas consideradas comuns, enquanto os feios ganham 9% a menos; e que a obesidade pode significar perda de renda para as mulheres brancas.

Para ilustrar um argumento sobre o imposto de renda, Gregory Mankiw, economista da Universidade Harvard e antigo assessor econômico do presidente George W. Bush, propôs cobrar mais imposto às pessoas com altura superior a 1,83 metro, porque elas ganham em média US$ 5.225 a mais por ano do que alguém com 1,66 metro, em cálculo ponderado por sexo, altura e peso.

Vincular traços físicos à criminalidade pode parecer um recuo ao determinismo biológico advogado pelos proponentes do darwinismo social no século 19, segundo os quais existia predisposição genética ao delito. Mas os modernos estudiosos se apressam a descartar essas ideias.

Price, por exemplo, argumenta que o crime pode ser visto, ao menos em parte, como um "mercado de trabalho alternativo". Se indivíduos com certos atributos físicos sofrem desvantagem na força de trabalho, podem considerar o crime mais atraente, diz.

H. Naci Mocan, economista na Universidade Estadual da Louisiana e autor de um estudo sobre a relação entre crime e beleza física, explicou que as teorias sobre o elo entre peso, altura ou beleza e a força de trabalho emergiram porque "economistas que estudavam determinantes padronizados -educação, experiência, produtividade, capital humano- constataram que estes só podiam explicar parte da variação entre salários".

"Isso é novo", disse Mocan, sobre a pesquisa quanto ao crime. "E expande um pouco os nossos horizontes".

Uma correlação entre atributos físicos e salários, ou crimes, não significa relação causal. Mocan aponta que não sabemos por que uma pessoa obesa, feia ou baixinha está em desvantagem no mercado de trabalho ou é mais propensa a cometer crimes. A causa pode ser discriminação pelo empregador, preferência dos clientes ou o fato de que aquele atributo físico torna o funcionário menos produtivo. Se um trabalho envolve carregar peso, por exemplo, porte físico maior é vantajoso.

É isso que Howard Bodenhorn, economista da Universidade Clemson, e Price concluíram analisando registros penitenciários do século 19. Naquela era, maior peso estava associado a menor risco de crime. No século 21, porém, uma era em que trabalho no setor de serviços é muito mais comum, Price constatou que o excesso de peso estava vinculado a um maior risco de crime.

Mocan e Erdal Telkin, economista da Universidade Estadual da Geórgia, analisaram dados de uma pesquisa nacional sobre saúde adolescente que envolveu 15 mil alunos de segundo grau entrevistados em 1994, 1996 e 2002. Eles constataram que baixa atratividade na escola se correlacionava a notas menores, mais problemas com professores e mais suspensões.

Outros estudos constataram que alunos mais baixos tendem a participar menos de clubes e esportes. Como resultado, eles podem sofrer perda de autoestima ou não desenvolver certas competências sociais que lhes seriam úteis posteriormente, teorizaram os economistas.

De acordo com o estudo, homens e mulheres vistos como pouco atraentes na escola tinham maior probabilidade de cometer -ou de serem apanhados cometendo- diversos crimes, como furtos e venda de drogas, se comparados às pessoas consideradas médias ou atraentes.

Price diz que a economia antropométrica se baseia no trabalho de historiadores da economia, entre os quais Robert Fogel (ganhador do Nobel), John Komlos e Richard Steckel, que se basearam em dados sobre peso e altura para avaliar a mudança nas condições sociais.

Porque os biólogos acreditam que 80% da altura é determinada pela genética e 20% pelas condições ambientais, altura -e ocasionalmente peso- podem derivar das condições de nutrição, saúde e exposição a doenças na infância. Com isso, uma estatura mais baixa pode significar criação mais pobre.

Ainda que beleza possa parecer estar na mesma categoria que peso e altura, ao menos superficialmente, os estudos que avaliam a vantagem econômica de ser bonito são na verdade bem diferentes, diz Christina Paxson, economista da Universidade de Princeton que estudou o elo entre estatura e status. Enquanto altura é sinal de saúde e condição social, o impacto da beleza é mais psicológico, diz. No caso, a questão é a forma pela qual a percepção alheia sobre a produtividade, competência e talento de um trabalhador é influenciada pela aparência deste.

Price sugeriu que pode haver implicações políticas nesses trabalhos, afirmando que "políticas de saúde pública que reduzam com sucesso a obesidade tornarão a sociedade não só mais saudável como mais segura".

No momento, Mankiw é cético quanto a uso prático dessas teorias. "Os economistas adoram quantificar as coisas", disse, "mas existem tantas interpretações possíveis que esse tipo de estudo, em lugar de decidir disputas, abre novas questões".

Ele apontou para o fato de que seus alunos em Harvard pareciam especialmente fascinados por pesquisas que demonstram as vantagens econômicas quantificáveis da beleza. O benefício desses "fatos esquisitos", disse ele, é que "nos forçam a pensar sobre o mundo de maneiras novas".

Tradução: Paulo Migliacci ME

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Fonte:
AGRON - Agronegócios Online


 Patricia Cohen The New York Times
http://www.agron.com.br/v/10721-pessoas-feias-cometem-mais-crime
Sejam felizes todos os seres Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 3


Enviado por em 03/08/2009

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 3



TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 2.


Enviado por em 03/08/2009

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 2.



TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 1


Enviado por em 03/08/2009

TRANSIÇÃO - GLANDULA PINEAL E A MEDIUNIDADE - PARTE 1


A GLÂNDULA PINEAL- Dr.Sérgio Felipe de Oliveira


Enviado por em 04/12/2008
 
Novos conceitos e avanços nas pesquisas. Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

 http://youtu.be/9hwsfO9lgH4
Enviado por FraternidadeLuzeVida em 12/12/2011


A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava que nela se situava a alma humana - um órgão com funções transcendentes. 

Os defensores 
destas capacidades transcendentais
 deste órgão, consideram-no como uma antena. 

A glândula pineal
 tem na sua constituição cristais de apatita. 
Seu funcionamento depende da luminosidade que atinge seus receptores celulares na retina e que trafegam pelo SNC passando pelo núcleo supraquiasmático. Segundo esta teoria, estes cristais vibram conforme as ondas eletromagnéticas que captassem, o que explicaria a regulação do ciclo menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha em suas migrações. No ser humano, seria capaz de interagir com outras áreas do cérebro como o córtex cerebral, por exemplo, que seria capaz de decodificar essas informações. Já nos outros animais, essa interação seria menos desenvolvida.
 Esta teoria
 pretende explicar fenômenos paranormais 
como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
 
 
 http://youtu.be/9hwsfO9lgH4
Enviado por FraternidadeLuzeVida em 12/12/2011

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Principais comentários

  • Que beleza! Estamos afinal discutindo a Glândula Pineal! Isso é muito saudável e proveitoso, pois até a algum tempo atrás, a ciência e a medicina dizia que a Pineal, também conhecida como epífise era um órgão atrofiado e residual, que não servia para nada. O matemático-filósofo francês René Descartes foi o único a dizer até então que a Pineal era o "centro da alma".
  • interessantíssimo e realmente somos muito mais do que números e ainda bem que apareceu alguém para avaliar o Ser além das pesquisas e verdadeiramente somos pura energia e espíritos Parabéns e continue a levar as pessoas que existe uma melhora/cura nas doenças ainda não esplicáveis pela Medicina Tradicional
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Todos os comentários (126)

  • Amei ver o Dr. Sergio Hideki Suzuki, um neurocirurgião, elogiar o belo trabalho do Dr. Sérgio felipe de Oliveira - Que bom, dois Sérgios confiáveis na Medicina Brasileira! Parabéns aos dois e para nós que temos 'carne que pensa' !
  • Essa palestra eh perfeita! Quem dera que tivéssemos mais estudiosos como o Dr. Sérgio, talvez a humanidade não estivesse em tanto sofrimento, mas conforme nossa crença e esperança, um dia chegaremos lá. Aprendi muito!!! Obrigada Dr. Sérgio.
  • Oi Sergio, estava estudando um pouco sobre a Pineal, em consideração a um paciente que estou atendendo, vi o seu video e aprendi muito além do que imaginava. Obrigado e Parabéns.
    Sou neurocirurgião e somos contemporaneos na Faculdade (Sergio Hideki Suzuki Turma 71)
  • Parabens Dr. Felipe!!! Deus está incito em nós e o Sr. nos traz esta confirmação. Através da Glandula Pineal, onde está a ligação do corpo ao Espírito.
  • Ciência não é só a logica matématica. Se fosse assim a psicologia( assim como as ciências humanas) não seria uma Ciência, as unicas provas que a validam são as experiências praticas.
    O mesmo vale para a mediunidade.
  • Abaixo vai o currículo do doutor.
    Apague os (%), para deixar o link correto.
    w%w%w.buscatextual.cnpq.br/bus­catextual/visualizacv.do;jsess­ionid=D52C662FC545699E0FE4CC6B­A19DE36B.node7
  • Gostaria de saber por que minhas palavras incomodam tanto a Nemesi696?
    Já lhe disse que respeito sua forma de pensar,mas não tenho motivos para pensar como você!Por que essa ironia com os mediuns?Algum já lhe fez mal?Há gente desonesta em toda parte,não só no meio espiritual.
    Se não gosta dos vídeos do Dr Sérgio,vá assistir outros que o agradem e seja feliz!
  • @JackAngelBlue Os (coloque aqui as pessoas esquisitas com alegações malucas e sem evidências que desejar) de todas as denominações sabem que não precism de provas "científicas","cabais" e "definitivas" pois eles já conhecem os fenômenos.
    Beleza de "argumento"..:-) E diz isso usando um computador, uma rede mundial de comunicação, satélites geo-estacionários, construídos apenas com conhecimento real. Fala sério..:-) Se for responder, use telepatia, sim?..:-)


VIAGEM ASTRAL OU EM OUTRA DIMENSÃO




Jung descreveu 
com máxima fidelidade a viagem astral 
que ele denominou de "Imaginação Ativa".

O incrível que não se trata de visões, alucinação, nem se sai do corpo, a mente com toda sua energia age, realiza e o mais fantástico, desenvolve um enredo sobre questões,impossíveis de serem propostas pela inteligência individual.Incomparável,inesquecível a grandeza do aprendizado sobre a vida planetária e a razão da vida harmônica - passado e futuro unificados no autoconhecimento-Realidade no Real-Só!
 Ade

Enviado por em 08/06/2008
Discovery - Viagem Astral (projecções, projeção astral, projeciologia, documentario)

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Mergulho no Triângulo das Bermudas


 
Mergulho no Triângulo das Bermudas
 
Enviado por em 06/06/2009
nenhuma descrição disponível AINDA
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MEMÓRIAS DO FUTURO: HOMENS E ESTRELAS


Enviado por em 09/12/2008
Título Original:
Erinnerungen an die Zukunft

Publicado em 1968, o livro Eram os Deuses Astronautas? bateu, em pouco tempo, recordes de vendas em 38 países, com cerca de 7 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia.

O escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade, extraterrestres. 

Viaje junto com o autor por locais fascinantes, como as pistas de Nazca, as ruínas Maias e Astecas, a Ilha de Páscoa e as pirâmides do Egito.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Segundo psicólogo, inteligência vai além do QI (Parte 1 de 3)



Categoria:

Ciência e tecnologia

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