sábado, 23 de junho de 2012

THC - O UNIVERSO- Episódio 01 - Além do Big Bang 1:29:53 [Dublado]


Enviado por em 01/06/2011

 
1ª Temporada
Episódio 01 - O Universo Além do Big Bang 
- http://youtu.be/zapgDvSuBII
Episódio 02 - Os Segredos do Sol
- http://youtu.be/fUoAJY7QFlE
Episódio 03 - Marte: O Planeta Vermelho 
- http://youtu.be/zut-brJVec8
Episódio 04 - A Lua 
- http://youtu.be/gTmKUl2IorE
Episódio 05 - Mercurio e Venus: Os Planetas Interiores
- http://youtu.be/Sui1FwazEi8
Episódio 06 - Jupiter: O Planeta Gigante
 - http://youtu.be/QsArO_FDQ9s
Episódio 07 - Vida e Morte de uma Estrela
 - http://youtu.be/018CF3X3OYc
Episódio 08 - Espaconave Terra 
- http://youtu.be/RUNjp0uVueQ
Episódio 09 - O Fim da Terra 
- http://youtu.be/_TY4v9u9438
Episódio 10 - Saturno: O Senhor dos Anéis 
- http://youtu.be/POXKprUY8sc
Episódio 11 - Os Planetas Exteriores 
- http://youtu.be/CN_lztOxW2Y
Episódio 12 - Galáxias Longínquas 


2ª Temporada
Episódio 01 - Planetas Alienigenas
 - http://youtu.be/nKAp7_9EagI (NOVO)
Os links para os demais episódios 
da segunda temporada estarão
 nos próprios episódios da segunda temporada


Enviado por em 01/06/2011
 Licença padrão do YouTube

Everything Is Offensive - Legendado PT-BR (The Amazing Atheist)


 Enviado por em 06/02/2012

Todos os direitos reservados ao The Amazing Atheist.

Fanáticos,guerreiros,religioso­s,homossexuais
"TEMOS DE LEMBRAR"de PARAR de colocar suas ofensas num pedestal,
de rabo entre as pernas,calar seus desejos primitivos animalescos,LEMBRAR,AGIR e REALIZAR
num CRESCER verdadeiramente humano- JÁ!
 
É melhor ser surdo-mudo
do que ficar na barbárie da luta
pelos desejos estúpidos e egoístas.

"TEMOS DE LEMBRAR"
que não somos indivíduos,
mas ainda pura e simplesmente faisca/FARELO da MASSA
útil e brilhante p/uma HUMANIDADE REAL,
boa para ascender outros mundos!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Antonio Vivaldi - I Solisti Veneti


Enviado por em 24/12/2011

Antonio Vivaldi


Um retrato de Antonio Vivaldi, em 1725
Antonio Vivaldi signature.svg
 

Antonio Lucio Vivaldi (4 de março de 1678 - 28 de Julho 1741), apelidado de Il Prete Rosso ("O Padre Vermelho") por causa de seu cabelo vermelho, era um italiano [1] Barroco compositor, sacerdote e virtuoso violinista, nascido em Veneza . Reconhecido como um dos maiores compositores barrocos, a sua influência durante sua vida foi difundida na Europa. Vivaldi é conhecido principalmente para compor concertos instrumentais, especialmente para o violino, bem como sagradas obras corais e mais de 40 óperas. Sua obra mais conhecida é uma série de concertos para violino conhecidos como As Quatro Estações .
Muitas de suas composições foram escritas para o grupo de música feminina do Ospedale della Pietà , um lar para crianças abandonadas, onde Vivaldi trabalhou de 1703-1715 e 1723-1740. Vivaldi também teve algum sucesso com encenações de suas óperas em Veneza, Mântua e Viena . Depois de conhecer o Imperador Charles VI , Vivaldi se mudou para Viena esperando preferment. O imperador morreu logo após a chegada de Vivaldi, o compositor e morreu pobre, sem uma fonte estável de renda.
Embora a música de Vivaldi foi bem recebido durante sua vida, mais tarde caiu em popularidade até o seu renascimento vigoroso na primeira metade do século 20. Hoje, fileiras de Vivaldi, entre os compositores mais populares e amplamente registrados barrocas.

Infância

A igreja onde foi batizado Vivaldi: San Giovanni Battista em Bragora, Sestiere di Castello , Veneza
 
Antonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza , a capital da República de Veneza em 1678. Ele foi batizado imediatamente após seu nascimento, em sua casa pela parteira, que levou à crença de que sua vida estava em perigo de alguma forma. Embora não sabe ao certo, o batismo imediato era mais provável devido tanto à sua saúde ou a um terremoto que abalou a cidade naquele dia. No trauma do terremoto, a mãe de Vivaldi pode ter dedicado ao sacerdócio. [2] Vivaldi batismo oficial da igreja não ocorreu até dois meses depois. [3]

Yes this is really a six hour Vivaldi video. Just hit play and travel back to 18th century Republic of Venice. Being such a long video I had to compress it a bit but the quality still seems satisfactory. I guess I could have made seperate smaller videos but wanted to see if I could upload such a long video. There are obviously too many tracks to list but everything is from I Solisti Veneti and Claudio Scimone. I would suggest buying any CD you can from I Solisti Veneti playing Vivaldi, it is the best!
 Fonte:
Enviado por em 24/12/2011
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
 
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS: Palingenesia


CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS:

        Não é novo,
 dizem alguns, o dogma da reencarnação;
 ressuscitaram-no da doutrina de Pitágoras.


        Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, que o tinham desde tempos imemoriais.  A ideia da transmigração_das_almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. Uma ideia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligências de escol, se não contiver algo de sério. Entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação, há, como também se sabe, profunda diferença, assinalada pelo fato de os Espíritos rejeitarem, de maneira absoluta, a transmigração da alma do homem para os animais e reciprocamente. 
        Coloquemo-nos, momentaneamente, num terreno neutro, admitindo o mesmo grau de probabilidade para ambas as hipóteses, isto é, a da pluralidade e a da unicidade das existências corpóreas, e vejamos para que lado a razão e o nosso próprio interesse nos farão pender.  Muitos repelem a ideia da reencarnação pelo só motivo de ela não lhes convir.  Dizem que uma existência já lhes chega de sobra e que, portanto, não desejariam recomeçar outra semelhante. 

De alguns sabemos que saltam em fúria só com o pensarem que tenham de voltar à Terra.  A Doutrina Espírita, no tocante à reencarnação, não é tão terrível como a julgam; que, se a houvessem estudado a fundo, não se mostrariam tão aterrorizados; saberiam que deles dependem as condições da nova existência, que será feliz ou desgraçada, conforme_ao_que_tiverem_feito_neste_mundo; que desde agora poderão elevar-se tão alto que a recaída no lodaçal não lhes seja mais de temer.

 Suponhamos dirigir-nos a pessoas que acreditam num futuro depois da morte e não aos que criam para si a perspectiva do nada, ou pretendem que suas almas se vão afogar num todo universal, onde perdem a individualidade, como os pingos da chuva no oceano, o que vem a dar quase no mesmo. Ora, pois: se credes num futuro qualquer, certo não admitis que ele seja idêntico para todos, porquanto de outro modo, qual a utilidade do bem? 

 Por que haveria o homem de constranger-se?  Por que deixaria de satisfazer a todas as suas paixões, a todos os seus desejos, embora a custa de outrem, uma vez que por isso não ficaria sendo melhor, nem pior?   Credes, ao contrário, que esse futuro será mais ou menos ditoso ou inditoso, conforme ao que houverdes feito durante a vida e então desejais que seja tão afortunado quanto possível, visto que há de durar pela eternidade, não?  

Mas, porventura, teríeis a pretensão de ser dos homens mais perfeitos que hajam existido na Terra e, pois, com direito a alcançardes de um salto a suprema felicidade dos eleitos? 

Não. Admitis então que há homens de valor maior do que o vosso e com direito a um lugar melhor, sem daí resultar que vos conteis entre os réprobos. Pois bem!  

        --- Colocai-vos mentalmente, por um instante, nessa situação intermédia, que será a vossa, como acabastes de reconhecer, e imaginai que alguém vos venha dizer: Sofreis; não sois tão felizes quanto poderíeis ser, ao passo que diante de vós estão seres que gozam de completa ventura. Quereis mudar na deles a vossa posição? - Certamente, respondereis; que devemos fazer? - Quase nada: recomeçar o trabalho mal executado e executá-lo melhor. - Hesitaríeis em aceitar, ainda que a poder de muitas existências de provações?   

        --- Façamos outra comparação mais prosaica. Figuremos que a um homem que, sem ter deixado a miséria extrema, sofre, no entanto, privações, por escassez de recursos, viessem dizer: Aqui está uma riqueza imensa de que podes gozar; para isto só é necessário que trabalhes arduamente durante um minuto.  Fosse ele o mais preguiçoso da Terra, que sem hesitar diria: Trabalhemos um minuto, dois minutos, uma hora, um dia, se for preciso. Que importa isso, desde que me leve a acabar os meus dias na fartura?  Ora, que é a duração da vida corpórea, em confronto com a eternidade?  Menos que um minuto, menos que um segundo.  Temos visto algumas pessoas raciocinarem deste modo: Não é possível que Deus, soberanamente bom como é, imponha ao homem a obrigação de recomeçar uma série de misérias e tribulações. Acharão, porventura, essas pessoas que há mais bondade em condenar Deus o homem a sofrer perpetuamente, por motivo de alguns momentos de erro, do que em lhe facultar meios de reparar suas faltas? 

        --- "Dois industriais contrataram dois operários, cada um dois quais podia aspirar a se tornar sócio do respectivo patrão. Aconteceu que esses dois operários certa vez empregaram muito mal o seu dia, merecendo ambos ser despedidos. Um dos industriais, não obstante as súplicas do seu, o mandou embora e o pobre operário, não tendo achado mais trabalho, acabou por morrer na miséria.  O outro disse ao seu: Perdeste um dia; deves-me por isso uma compensação. Executaste mal o teu trabalho; ficaste a me dever uma reparação. Consinto que o recomeces. Trata de executá-lo bem, que te conservarei ao meu serviço e poderás continuar aspirando à posição  superior que te prometi."    Será preciso perguntemos qual dos industriais foi mais humano? Dar-se-á que Deus, que é a clemência mesma, seja mais inexorável do que um homem? 

        --- Disse um filósofo que, se Deus não existisse, fora mister inventá-lo, para felicidade do gênero humano. Outro tanto se poderia dizer sobre a pluralidade das existências. Se não há reencarnação, só há, evidentemente, uma existência corporal.  Se a nossa atual existência corpórea é única, a alma de cada homem foi criada por ocasião do seu nascimento, a menos que se admita a anterioridade da alma, caso em que se caberia perguntar o que era ela antes do nascimento e se o estado em que se achava não constituía uma existência sob forma qualquer. Não há meio termo: ou a alma existia, ou não existia antes do corpo. Se existia, qual a sua situação? Tinha, ou não, consciência de si mesma? Se não tinha, é quase como se não existisse. Se tinha individualidade, era progressiva, ou estacionária?  Num e noutro caso, a que grau chegara ao tomar o corpo? Admitindo, de acordo com a crença vulgar, que a alma nasce com o corpo, ou, o que vem a ser o mesmo que, antes de encarnar, só dispõe de faculdades negativas, perguntamos:
  • 1º Por que mostra a alma aptidões tão diversas e independentes das ideias que a educação lhe fez adquirir?

  • 2º Donde vem a aptidão extranormal que muitas crianças em tenra idade revelam, para esta ou aquela arte, para esta ou aquela ciência, enquanto outras se conservam inferiores ou medíocres durante a vida toda?

  • 3º Donde, em uns, as ideias inatas ou intuitivas, que noutros não existem?

  • 4º Donde, em certas crianças, o instituto precoce que revelam para os vícios ou para as virtudes, os sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, contrastando com o meio em que elas nasceram?

  • 5º Por que, abstraindo-se da educação, uns homens são mais adiantados do que outros?

  • 6º Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomardes de um menino hotentote recém-nascido e o educardes nos nossos melhores liceus, fareis dele algum dia um Laplace ou um Newton?
        Qual a filosofia ou a teosofia capaz de resolver estes problemas? É fora de dúvida que, ou as almas são iguais ao nascerem, ou são desiguais.
        --- Se são iguais, por que, entre elas, tão grande diversidade de aptidões? Dir-se-á que isso depende do organismo. Mas, então, achamo-nos em presença da mais monstruosa e imoral das doutrinas. O homem seria simples máquina, joguete da matéria; deixaria de ter a responsabilidade de seus atos, pois que poderia atribuir tudo às suas imperfeições físicas. 

        --- Se almas são desiguais, é que Deus as criou assim. Nesse caso, porém, por que a inata superioridade concedida a algumas?  Corresponderá essa parcialidade à justiça de Deus e ao amor que Ele consagra igualmente a todas suas criaturas? 

        Admitamos, ao contrário, uma série de progressivas existências anteriores para cada alma e tudo se explica. Ao nascerem, trazem os homens a intuição do que aprenderam antes: São mais ou menos adiantados, conforme o número de existências (reencarnações) que contem, conforme já estejam mais ou menos afastados do ponto de partida. Dá-se aí exatamente o que se observa numa reunião de indivíduos de todas as idades, onde cada um terá desenvolvimento proporcionado ao número de anos que tenha vivido.   A Doutrina Espírita tem mais amplitude do que tudo isto. Segundo ela, não há muitas espécies de homens, há tão-somente cujos espíritos estão mais ou menos atrasados, porém, todos suscetíveis de progredir. Não é este princípio mais conforme à justiça de Deus?
  • 1ª Se a nossa existência atual é que, só ela, decidirá da nossa sorte vindoura, quais, na vida futura, as posições respectivas do selvagem e do homem civilizado? Estarão no mesmo nível, ou se acharão distanciados um do outro, no tocante à soma de felicidade eterna que lhes caiba?

  • 2ª O homem que trabalhou toda a sua vida por melhorar-se, virá a ocupar a mesma categoria de outro que se conservou em grau inferior de adiantamento, não por culpa sua, mas porque não teve tempo, nem possibilidade de se tornar melhor?

  • 3ª O que praticou o mal, por não ter podido instruir-se, será culpado de um estado de coisas cuja existência em nada dependeu dele?

  • 4ª Trabalha-se continuamente por esclarecer, moralizar, civilizar os homens. Mas, em contraposição a um que fica esclarecido, milhões de outros morrem todos os dias antes que a luz lhes tenha chegado. Qual a sorte destes últimos? Serão tratados como réprobos? No caso contrário, que fizeram para ocupar categoria idêntica à dos outros?

  • 5ª Que sorte aguarda os que morrem na infância, quando ainda não puderam fazer nem o bem, nem o mal? Se vão para o meio dos eleitos, por que esse favor, sem que coisa alguma hajam feito para merecê-lo? Em virtude de que privilégio eles se vêem isentos das tribulações da vida?
        Que teria sido da religião, se, contra a opinião universal e o testemunho da ciência, se houvesse obstinadamente recusado a render-se à evidência e expulsado de seu seio todos os que não acreditassem no movimento do Sol ou nos seis dias da criação?  Que crédito houvera merecido e que autoridade teria tido, entre povos cultos, uma religião fundada em erros manifestos e que os impusesse como artigos de fé?  Logo que a evidência se patenteou, a Igreja, criteriosamente, se colocou do lado da evidência. 

        Uma vez provado que certas coisas existentes seriam impossíveis sem a reencarnação, que, a não ser por esse meio, não se consegue explicar alguns pontos do dogma, cumpre admiti-lo e reconhecer meramente aparente o antagonismo entre esta doutrina e a dogmática. 

        Mais adiante mostraremos que talvez seja muito menor do que se pensa a distância que, da doutrina das vidas sucessivas, separa a religião e que a esta não faria aquela doutrina maior mal do que lhe fizeram as descobertas do movimento da Terra e dos períodos geológicos, as quais, à primeira vista, pareceram desmentir os textos sagrados. 

        Demais, o princípio da  reencarnação ressalta de muitas passagens das Escrituras, achando-se especialmente formulado, de modo explícito, no Evangelho:  "Quando desciam da montanha (depois da transfiguração), Jesus lhes fez esta recomendação: Não faleis a ninguém do que acabastes de ver, até que o Filho do homem tenha ressuscitado, dentre os mortos. Perguntaram-lhe então seus discípulos: Por que dizem os escribas ser preciso que primeiro venha Elias? Respondeu-lhes Jesus

É certo que Elias há de vir e que restabelecerá todas as coisas. Mas, eu vos declaro que Elias já veio, e eles não o conheceram e o fizeram sofrer como entenderam. Do mesmo modo darão a morte ao Filho do homem. Compreenderam então seus discípulos que era de João Batista que ele lhes falava." (São Mateus, cap. XVII.)   Pois que João Batista fora Elias, houve reencarnação do Espírito ou da alma de Elias no corpo de João Batista. 
        O essencial está em que o ensino dos Espíritos é eminentemente cristão;... 
        Logo, não é anti-religioso. As próprias palavras de Jesus não permitem dúvida a tal respeito. Eis o que se lê no Evangelho de São João, capítulo III:
  • 3. Respondendo a Nicodemos, disse Jesus: Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus.

  • 4. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer já estando velho? Pode tornar ao ventre de sua mãe para nascer segunda vez?

  • 5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se um homem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te admires de que eu te tenha dito: é necessário que torneis a nascer. (Ver o parágrafo "Ressurreição da carne", n° 1010.)
     

         Teoria que admite a transmigração da alma de um corpo para outro.
        Passagem da alma de um corpo para outro.

    Transmigrações progressivas - (ver: Reencarnação) 

            O terem os seres vivos uma origem comum no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose. "Duas coisas podem ter a mesma origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a árvore, com suas folhas, flores e frutos, do gérmen informe que se contém na semente donde ela surge? 

     Desde que o princípio_inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma_dos_animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode, pois, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal. Conseguintemente, a metempsicose, como a entendem não é verdadeira."

     O dogma da reencarnação se funda na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento.

        Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se?  

        Não são filhos de Deus todos os homens?    

            Todos_os_Espíritos_tendem_para_a_perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.

    Espírito que animou o corpo de um homem não poderia encarnar num animal. Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda.




    Ver: Desencarnação natural

          A reencarnação não é de origem ocidental, foi emprestada das religiões orientais, principalmente hinduísta.

            É o mesmo que:

        “palingenesia”,

        pluralidade de existências,

        vidas sucessivas,

        transmigração da alma.

    http://www.cacp.org.br/reencarnacao-concilio.htm

            A volta à vestimenta física é uma bênção que poderemos conseguir à custa de generosas intercessões, quando nos faleçam méritos para obtê-la, no instante oportuno, por nós mesmos, tanto quanto é possível conseguir trabalho digno na Esfera_da_Crosta, movimentando amigos que nos conduzam aos objetivos disputados; no entanto, qual ocorre a muitos encarnados que se localizam em respeitáveis quadros de serviço, tão só para usarem direitos que nada fizeram pelos merecer, com flagrante abuso das leis que nos regem as ações, muitas almas procuram o santuário_da_carne, formulando precipitadas promessas, e nele penetram agravando os próprios débitos. Tímidas, levianas ou inconseqüentes, aproveitam o estágio bendito na Região da Neblina (“Região de Neblina” é também sinônimo de Esfera Carnal. — Nota do autor espiritual), para repetirem as mesmas faltas de outra época, com absoluta perda do tempo, que é patrimônio do Senhor.

    [96 - página 230] - André Luiz

            Viver no corpo_terrestre, entendendo os deveres divinos que nos cabem, não é tão fácil, ante a glória infinita que em companhia dele podemos recolher. Todos possuimos culposo pretérito a redimir. É imperioso reconhecer, todavia, que, se a experiência humana pode ser doloroso curso de renunciação pessoal, é também abençoada escola em que o Espírito de boa vontade pode alcançar culminâncias. Para isto, no entanto, é indispensável se abra o coração ao clima interior da bondade e do entendimento. Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor.

            A Alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, pode acabar de depurar-se sofrendo a prova de uma nova existência. Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal. Todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.

            O espírito, renascendo no arcabouço_das_células_físicas, é mergulhado na carne, qual a imagem na câmara escura, em fotografia, recolhendo, por seus atos, nessa posição negativa, todos os característicos que lhe expressarão a figura exata, no banho de reações químicas efetuadas pela morte, de que extrai a soma de experiências para a sua apresentação positiva na realidade maior.

            É para semelhante verdade que André Luiz nos convida a atenção, a fim de que por nossa conduta reta de hoje possamos encontrar a felicidade pura e sublime, ao sol de amanhã.

    Emmanuel (21 de Julho de 1958) [56 - página 16


    Palingenesia 
    [do grego palin= repetição, de novo + genes(e)= nascimento]Renascimentos sucessivos dos mesmos indivíduos.


    Eterno Retorno
     
              Que vem a ser, neste sistema, o vosso conceito de Divindade? Compreendeis que Deus não pode ser algo mais e exterior à criação, ou distinto dela; que só o homem que está no relativo pode acrescentar a si, ou devenir além de si, não Deus, que é o absoluto. Vossa concepção de um Deus que cria fora e além de si, acrescentando algo a si mesmo, é absurda concepção antropomórfica, é querer reduzir o absoluto ao relativo. Não pode haver criação no absoluto. 

    Só no relativo pode haver nascimento e transformação. O absoluto simplesmente “é”. 

  • Não queirais restringir a Divindade aos limites de vossa razão
  • não vos eleveis a juízes e à medida do todo; 
  • não projeteis no infinito as pequeninas imagens de vosso finito; 
  • não ponhais limites ao absoluto. 
          Em sua essência, Deus está além do universo de vossa consciência, além dos limites de vosso concebível. É irreverência aviltar esse conceito para querer compreendê-Lo.  Constituindo-vos em medida das coisas, colocais como sobrenatural e miraculoso qualquer fato novo para vossas sensações, tudo o que exorbite do que sabeis e conheceis. Mas, a natureza é expressão divina e não pode haver nada acima dela, nenhum acréscimo, nenhuma exceção, nenhuma correção à Lei.

          Sobrenatural e milagre são conceitos absurdos diante do absoluto, aceitáveis apenas em vosso relativo, aptos a exprimir vosso assombro diante do que é novo para vós e nada mais. Neles está contida a ideia de limite e de seu superamento; conceitos inaplicáveis à Divindade. Esta é superior a qualquer prodígio e o exclui como exceção, como retorno ao que já está feito, como retoque ou arrependimento e, sobretudo, como vontade de desordem no equilíbrio da lei estabelecida. 

Limitai a vós mesmos esses conceitos e não vos julgueis centro do universo. Guardai para vós os conceitos de tempo, de espaço, de quantidade, de medida, de movimento, de perfectibilidade.
  • Não deveis medir a Divindade como medis a vós mesmos;
  • não tenteis defini-La, muito menos com aquilo que serve para definir-vos a vós mesmos, por multiplicação e expansão de vosso concebível.
        Se quereis somar ao infinito vossos superlativos, dizei ao infinito: isto ainda não é Deus. Seja Deus para vós uma direção, uma aspiração, uma tendência; seja para vós a meta. Se Deus está no infinito — inconcebível para vós em sua essência — nosso finito dele se avizinha por aproximações conceptuais progressivas. Vede como na Terra cada um adora a representação máxima da Divindade que pode conceber, e como, no tempo, essa aproximação se dilata. 

Do politeísmo ao monoteísmo e ao monismo verificais o progresso de vossa concepção, que é proporcional à vossa força intelectiva e progride com ela. A luz aparece mais intensa à proporção que o olhar se torna mais penetrante. O mistério subsiste, mas empurrado cada vez para mais longínquos horizontes. Por mais que este se dilate, haverá sempre um horizonte mais afastado para atingir. 

Ao verificar vossa relatividade que progride, eu não destruo o mistério, mas o enquadro no todo e dele dou a justificação racional, torno-o um mistério relativo, que só existe pela limitação de vossas capacidades intelectivas, que recua continuamente diante da luz, em função do caminho das verdades progressivas; um mistério fechado dentro dos limites que a evolução  ultrapassa dia a dia. 

Se a Divindade é um princípio que exorbita vossos limites conceptuais, ela lá está a esperar-vos; para revelar-se, espera vossa maturação. Hoje, que finalmente vossa mente está amadurecendo, não é mais lícito, como no passado, “reduzir” aquele conceito a proporções antropomórficas. Hoje, eu já trouxe ao vosso relativo nova e maior aproximação; projetei em vossas mentes a maior imagem que as humanidades  futuras terão de Deus

Este é um canto mais alto de sua glória. Isto não é irreligiosidade, mas ao invés, pela maior exaltação de Deus, é religiosidade mais profunda. Não procureis Deus apenas fora de vós, tornando-O concreto em imagens e expressões de matéria, mas O “sentis”, sobretudo, em sua forma de maior poder dentro de vós, na ideia abstrata, estendendo os braços para o universo do espírito, que vos aguarda.


 

 http://www.guia.heu.nom.br/pluralidade_das_existencias.htm#metempsicose
 http://www.cacp.org.br/reencarnacao-concilio.htm 
 http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-p.html
 Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

DEUSA ÍSIS , MÃE DA VIDA



Deusa Ísis, do mito à história


DEUSA ÍSIS
 

Eu concebi
carreguei
e dei à luz a toda vida
Depois de dar-lhe todo meu amor.

Dei-lhe também meu amado Osíris
Senhor da vegetação
Deus dos cereais
para ser ceifado
e nascer outra vez.

Cuidei de você na doença
fiz suas roupas
observei seus primeiros passos.

Estive com você até mesmo no final
segurando sua mão
para guiá-lo para a imortalidade.

Você para mim é TUDO
E eu lhe dei TUDO
E para você eu fui TUDO
Eu sou sua Grande-Mãe, ÍSIS  
-
Nossa amada Deusa Ísis foi cultuada e adorada em inúmeros lugares, no Egito, no Império Romano, na Grécia e na Alemanha. Quando seu amado Osíris foi assassinado e desmembrado pelo seu irmão Seth que espalhou seus pedaçospor todo o Egito, Ísis procurou-os e os juntou novamente. Ela achou todos eles, menos seu órgãos sexual, que substitui por um membro de ouro. Através de magia e das artes de cura, Osíris volta à vida. Em seguida, ela concebe seu filho solar Hórus.

Os egípcios ainda mantêm um festival conhecido como a Noite da Lágrima. Tal festival tem sido preservado pelos árabes como o festival junino de Lelat-al-Nuktah.

ÍSIS, do Mito à História
No começo só existia o grande, imóvel e infinito mar universal, sem vida e em absoluto silêncio. Não havia nem alturas, nem abismos, nem princípio, nem fim, nem leste, nem oeste, nem norte e nem sul.

Das primeiras sombras 
se desprenderam as trevas
 e apareceu o caos.
 
 Desse ilimitado e sombrio universo surgiu a vida e, com ela, a estirpe dos Deuses.Conta a mitologia solar que o criador de tudo foi Atum, o Pai dos Pais. 
A partir do momento 
que Atum toma consciência de si mesmo, 
ele tornou-se Rá.
Em sua infinita sabedoria, o Deus consciente, desejou e materializou uma separação entre si mesmo e as águas primordiais, desejando emergir a primeira terra seca em forma de colina a que os egípcios chamaram a "colina benben".
Então Atum
 criou os outros Deuses.
 Recolheu seu próprio sêmen na mão, 
e engolindo-o se fecundou a si mesmo. 

Vomitou,
 dando vida a Shu e Tefnut,
 o ar seco e o ar úmido.
 
Shu e Tefnut se unem 
e dão a luz ao Deus Geb,
 a terra, e a Deusa Nut,

 o céu, por sua vez,
 se une fisicamente tem quatro filhos: 

Osíris (Deus da Ordem), 
Seth (Deus da Desordem) 
e suas irmãs Ísis e Neftis, 
nascidos nessa ordem. 

A nova geração completa
o número de nove divindades, 
a Enéada, 
 que começa com o Deus criador primordial.
 
 Na escrita egípcia o três era utilizado para representar o número plural, enquanto que o nove proporciona um meio simbólico de indicar o "todo".

 A Enéada do Deus Sol 
é conhecida entre os egiptólogos 
como a Enéada Heliopolitana.
 
Osíris, o primogênito, havia herdado de seu pai Geb a terra para governá-la. Já a Deusa Ísis, cujo nome significa "o trono", "a sede" (capital), se uniu a seu irmão Osíris, para sustentar todo o seu poder, estabelecendo-se assim, o primeiro casal real do Egito. 

Sendo Osiris  o rei, soberano da terra, ela,Isis ia ser seu trono, a sede eternamente estável, de onde era exercida toda a realeza sobre o Egito.

ÍSIS  e o nome secreto de RÁ
O Deus Sol Rá tinha tantos nomes que inclusive os Deuses não conheciam todos. Um dia, a Deusa Ísis, Senhora da Magia, se pôs a aprender o nome de todas as coisas, para tornar-se tão importante como o Deus Rá.
Depois de muitos anos, o único nome que Ísis não sabia era o nome secreto de Rá, assim decidiu enganá-lo para descobrir.

A cada dia, enquanto voava pelo céu, Rá envelhecia e até já começava a babar. Ísis recolheu sua baba e modelando-a com terra, deu forma a uma serpente, que depois colocou no caminho de Rá. Ele foi mordido e caiu ao solo agonizante. Ísis disse ao Deus que poderia curá-lo, desde que ele lhe revelasse seu nome secreto. Ele se negou, porém ao notar que o veneno da cobra era potente suficientemente para matá-lo, não teve outra opção a não ser revelá-lo. 

Com esse conhecimento secreto,
 Ísis pode apropriar-se de parte do poder de Rá.
ÍSIS E OSÍRIS (segundo Plutarco)
No Egito, assim como na Babilônia, o culto da lua precedeu o do sol. Osíris, Deus da lua, e Ísis, a Deusa da lua, irmã e esposa de Osíris, a mãe de Hórus, o jovem Deus da lua, aparecem nos textos religiosos antes da quinta dinastia (cerca de 3.000 a. C.).

É difícil fazer um estudo conciso sobre o significado do culto de Ísis e Osíris, pois, durante muitos séculos nos quais esta religião floresceu, aconteceram mudanças na compreensão dos homens em relação a ele.

Nos primeiros registros, Osíris, parece ser um espírito da natureza, concebido como o Nilo ou como a lua, o qual, pensava-se, controlava as enchentes periódicas do rio. Era o Deus da umidade, da fertilidade e da agricultura. Durante o período da lua minguante, Seth, seu irmão e inimigo, um demônio de um vermelho fulvo incandescente, devorava-o. 

Dizia-se que Seth tinha se unido a uma rainha etíope negra para ajudá-lo na sua revolta contra Osíris, provavelmente uma alusão à seca e ao calor, que periodicamente vinham do Sudão, assolavam e destruíam as colheitas da região do Nilo.
Seth 
era o Senhor do Submundo,
 no sentido de Tártaro e não de Hades, 
usando-se termos gregos.
 Hades era o lugar onde as sombras dos mortos aguardavam a ressureição, correspondendo, talvez, à idéia católica do purgatório. Osíris era o Deus do Submundo neste sentido, Tártaro é o inferno dos condenados, e era deste mundo que Seth era o Senhor.

Nas primeiras formas do mito, Osíris era a lua e Ísis a natureza, Urikitu, a Verde da história caldéia. Mas, posteriormente, ela tornou-se a lua-irmã, mãe e esposa do Deus da lua. 

É neste ciclo que este mito primitivo da natureza começou a tomar um significado religioso mais profundo. Os homens começaram a ver na história de Osíris, que morreu e foi para o submundo, sendo depois restituído à vida pelo poder de Ísis, uma parábola da vida interior do homem que iria transcender a vida do corpo na terra.

Os egípcios eram um povo de mente muito concreta, e concebiam que a imortalidade poderia ser atingida através do poder de Osíris de maneira completamente materialista. Era por essa razão que conservavam os corpos daqueles que tinham sido levados para Osíris, através da iniciação, como conta o "Livro dos Mortos"; com efeito, acreditavam que, enquanto o corpo físico persistisse, a alma, ou Ka, também teria um corpo no qual poderia viver na Terra-dos-bem-aventurados, como Osíris que, no texto de uma pirâmide  da quinta dinastia, é chamado de "Chefe daqueles que estão no Oeste", isto é, no outro mundo.

Ísis e Osíris eram irmãos gêmeos, que mantinham relações sexuais ainda no ventre da mãe e desta união nasceu o Hórus-mais-velho. No Egito, nesta época, era hábito entre os faraós e as divindades a celebração de núpcias entre irmãos, para não contaminar o sangue.

A história continua contando que quando Osíris tornou-se rei, livrou os egípcios de uma existência muito primitiva. Ensinou-lhes a agricultura e a feitura do vinho, formulou leis e instruiu como honrar seus deuses. Depois partiu para uma viagem por todo o país, educando o povo e encantando-o com sua persuasão e razão, com a música, e "toda a arte que as mesas oferecem".

Enquanto ele estava longe sua esposa Ísis governou, e tudo correu bem, mas tão logo ele retornou, Seth, que simbolizava o calor do deserto e da luxúria desenfreada, forjou um plano para apanhar Osíris e afastá-lo. Confeccionou um barril do tamanho de Osíris. Então convidou todos os Deuses para uma grande festa, tendo escondido seus setenta e dois seguidores por perto. Durante a festividade, mostrou seu barril que foi admirado por todos. 

Prometeu dá-lo de presente àquele que coubesse nele. Então todos entraram nele por sua vez, mas ele se ajustou somente a Osíris. Neste momento, os homens escondidos apareceram e, rapidamente lacraram a tampa do barril. Levaram-o e jogaram no rio Nilo. Ele boiou para longe e alcançou o mar pela "passagem que é conhecida por um nome abominável".

Este evento ocorreu no décimo sétimo dia de Hator, isto é, novembro, no décimo oitavo ano de reinado de Osíris. Ele viveu e reinou por um ciclo de vinte e oito períodos ou dias, porque ele era a lua, cujo ciclo completa-se a cada vinte e oito dias.

Quando Ísis foi sabedora dos acontecimentos fatídicos, cortou uma mecha de seu cabelo e vestiu roupas de luto e vagou por todos os lugares, chorando e procurando pelo barril. Foi seu cachorro Anúbis, que era filho de Néftis e Osíris, que levou-a até o lugar onde o caixão tinha parado na praia, no país de Biblos. Ele havia ficado perto de uma moita de urzes, que cresceram tanto com sua presença, que tornou-se uma árvore que envolveu o barril. 

O rei daquele país mandou cortar a tal árvore e de seu tronco fez uma viga para a cumeeira de seu palácio, sem sequer imaginar que o mesmo continha o barril.

Ísis para reaver seu marido, fez amizade com as damas de companhia da rainha daquele país e acabou como enfermeira do príncipe. Ísis criou o menino dando-lhe o dedo ao invés de seu peito para mamar.

Os nomes do rei e da rainha são: Malec e Astarte, ou Istar. Bem sugestivo, pois nos faz ver que Ísis teve que recuperar o corpo de Osíris de sua predecessora da Arábia.

Acabou tendo que revelar-se para a rainha e implorou pelo tronco da árvore que continha o corpo de Osíris. Ísis retirou o barril da árvore e levou-o consigo em sua barcaça de volta para casa.  Ao chegar, escondeu o caixão e foi procurar seu filho Hórus, para ajudá-la  a trazer Osíris de volta à vida.

Seth que havia saído para caçar com seus cachorros, encontra o barril. Abriu-o e cortou o corpo de Osíris em catorze pedaços espalhando-os. Aqui temos a fragmentação, os catorze pedaços que óbviamente referem-se aos catorze dias da lua.

Ísis soube do ocorrido e saiu à procura das partes do corpo. Viajou para longe em sua barcaça e onde quer que acahasse uma das partes fazia um santuário naquele lugar. Conseguiu reunir treze das peças unindo-as por mágica, mas faltava o falo. Então fez uma imagem desta parte e "consagrou o falo, em honra do qual os egípcios ainda hoje conservam uma festa chamada de "Faloforia", que significa "carregar o falo".

Ísis concebeu
 por meio dessa imagem e gerou uma criança, 
o Hórus-mais-jovem.
 
Osíris sugiu do submundo e apareceu para o Hórus-mais-velho. Treinou-o então para vingar-se de Seth. A luta foi longa, mas finalmente Hórus trouxe Seth amarrado para sua mãe. Este é o resumo do mito.

Os cerimoniais do Egito eram relacionados com esses acontecimentos. A morte de Osíris, interpretada todos os anos, bem como as perambulações de Ísis e suas lamentações, tinham um papel conspícuo. O mistério final de sua ressureição e a demonstração pública, em procissão, do emblema de seu poder, a imagem do falo, completavam o ritual. Era uma religião na qual a participação emocional da tristeza e alegria de Ísis tinha lugar proeminente. Posteriormente, tornou-se de fato uma das religiões nas quais a redenção era atingida através do êxtase emocional pelo qual o adorador sentia-se um com Deus.

ARQUÉTIPO DA PROVEDORA DA VIDA
É pelo poder de Ísis, através de seu amor, que o homem afogado na luxúria e na paixão, eleva-se a uma vida espiritual. Ísis, antes de tudo, é provedora da vida. Comumente é representada amamentando seu filho Hórus, pois ela é a mãe que nutri e alimenta tudo que gera. Ísis com seu bebê no colo, acabou transformada na Virgem Maria com o menino Jesus.

Embora Isis fosse considerada como mãe universal ela era venerada como protetora das mulheres em particular. Sendo aquela que dá a vida, que presidia sobre vida e morte, ela era protetora das mulheres durante o parto e confortava aquelas que perdiam seus entes queridos.

 Em Ísis, 
as mulheres encontravam o apoio 
e a inspiração para prosseguirem com suas vidas.

Ísis proclamava ser,
 em hinos antigos, a deusa das mulheres 
e dotava suas seguidoras de poderes 
iguais aos do homem.
 
Esta Deusa é também freqüentemente representada como uma Deusa negra. Este fato está diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de preto ou ela própria era preta.

As estátuas pretas de Ísis tinham também um outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando por ele. 

Conseqüentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem os decide".

No Solstício de Inverno, a Deusa, na forma de vaca dourada, coberta por um traje negro, era carregada sete vezes em torno do Santuário de Osíris morto, representando as perambulações de Ísis, que viajou através do mundo pranteando sua morte e procurando pelas partes espalhadas de seu corpo. 

Este ritual, era um procedimento mágico, que tencionava prevenir que a seca invadisse as regiões férteis do Nilo, pois 

a ressurreição de Osíris era,
 naquela época, um símbolo da enchente anual do Nilo,
 da qual a fertilidade da terra dependia.
ÍSIS E HÓRUS
Muita conhecida de todos os nós é a história de Hórus, o filho de Ísis, a Deusa do Egito, tanto quanto os também tão estimados e conhecidos Maria e o menino Jesus no cristianismo. Entretanto, existem algumas diferenças entre os dois: a Ísis é adorada como uma divindade maternal muito antiga. 

Algumas vezes é representada com um disco do sol (ou lua) na cabeça, flanqueada à direita e à esquerda por dois chifres de vaca. A vaca era e é por seu úbere dispensador de leite o animal-mãe, usado em muitas culturas como símbolo materno.

Outra diferença fundamental entre Ísis e Maria é também o fato de Ísis ter sido venerada como a grande amada. Ainda no ventre materno ela se casou com seu irmão gêmeo Osíris, que ela amava acima de tudo.

Nos rituais antigos egípcios, executados para obter a ressurreição, o olho de Hórus tinha papel muito importante e era usado para animar o corpo do morto cujos membros tinham sido reunidos.  Hórus, filho e herdeiro por excelência, é invocado também, para que impeça a ação do réptéis que estão no céu, na terra e na água, os leões do deserto, os crocodilos do rio.

Protetor da realeza, 
Hórus desempenha ainda, 
o papel capital do Deus da cura.

 A magia de Hórus
 desvia as flechas do arco, 
apazigua a cólera do coração do ser angustiado.
ARQUÉTIPO DE CURA
Ísis era invocada nas antigas escrituras como a senhora da cura, restauradora da vida e fonte de ervas curativas. ela era venerada como a senhora das palavras de poder, cujos encantamentos faziam desaparecer as doenças.
À noção de magia liga-se também, imediatamente ao nome de Ísis, que conhece o nome secreto do Deus supremo. Ísis dipõe do poder mágico que Geb, o Deus da Terra, lhe ofereceu para poder proteger o filho Hórus.

 Ela pode fechar a boca de cada serpente, afastar do filho qualquer leão do deserto, todos os crocodilos do rio, qualquer réptil que morda. Ela pode desviar o efeito do veneno, pode fazer recuar o seu fogo destruidor por meio da palavra, fornecer ar a quem dele necessite. 

Os humores malignos 
que perturbam o corpo humano
obedecem a Ísis. 
 
Qualquer pessoa picada, mordida, agredida, apela a ísis, a da boca hábil, identificiando-se com Hórus, que chama a mãe em seu socorro. Ela virá, fará gestos mágicos, mostrar-se-á tranqüilizadora ao cuidar do filho. Nada de grave irá lesar o filho da grande Deusa.

Ísis aparece em na nossa vida para dizer que é hora de meditar. Você tem desperdiçado sua energia maternal sem guardar um pouco para si mesma? Sua mãe lhe deu todo o amor que você precisou? Pois agora é tempo de você se dar "um colo" para curar as mágoas do passado. Todos nós precisamos de cuidados maternos, independente de sermos donzela, mãe ou mulher madura.

ARQUÉTIPO DA MÃE-NATUREZA
Ísis, Deusa da lua, também é Mãe da Natureza. Ela nos diz que para este mundo continuar a existir tudo que é criado um dia precisa ser destruído. Ísis determina que não deve haver harmonia perpétua, com o bem sempre no ascendente. Ao contrário, deseja que sempre exista o conflito entre os poderes do crescimento e da destruição. O processa da vida, caminha sobre estes opostos.

 O que chamamos de "processo da vida", não é idêntico ao bem-estar da forma na qual a vida está neste momento manifesta, mas pertence ao reino espiritual no qual se baseia a manifestação material.

Com certeza, se a morte e a decadência não tivessem dotados de poderes tão grandes quanto as forças da criação, nosso mundo inteiro já teria alcançado o estado de estagnação. Se tudo permanecesse para sempre como foi primeiramente feito, todas as capacidades de "fazer" teriam sido esgotadas há séculos. A vida hoje estaria  totalmente paralisada. 

E, assim, 
 inesperadamente, 
o excesso de bem
acabaria em seu oposto e tornar-se-ia
 excesso de mal.
Ísis, tanto na forma da natureza, como na forma de Lua, tinha dois aspectos. Era criadora, mãe, enfermeira de todos e também destruidora.
O nome Ísis, significa "Antiga" e era também chamada de "Maat", a sabedoria antiga. Isto corresponde a sabedoria das coisas como são e como foram, a capacidade inata inerente, de seguir a natureza das coisas, tanto na forma presente como em seu desenvolvimento inevitável, uma relação à outra.

O VÉU DE ÍSIS

O traje de Ísis 
só era obtido através da iniciação,
 era multicolorido e usado
em muitos cerimoniais religiosos.
 
O véu multicolorido de Ísis é o mesmo véu de Maias, que nos é familiar no pensamento hindu. Ele representa a forma sempre mutante da natureza, cuja beleza e tragédia ocultam o espírito aos nosso olhos. A idéia é a de que o Espírito Criativo vestia-se de formas materiais de grande divindade e que todo o universo que conhecemos era feito daquela maneira, como a manifestação do Espírito do Criador.

Plutarco expressa essa idéia quando diz:"Pois Ísis é o princípio feminino da natureza e aquela que é capaz de receber a inteireza da gênese; em virtude disso ela tem sido chamada de enfermeira e a que tudo recebe por Platão e, pelo multidão, a dos dez mil nomes, por ser transformada pela Razão e receber todas as formas e idéias".

Um hino dirigido a Ísis-Net exprime essa mesma idéia de véu da natureza que esconde a verdade do mistério dos olhos humanos. Net era uma forma de Ísis, e era considerada como Mãe-de-todos, sendo de natureza tanto masculina como feminina. O texto em que esse hino está registrado data de cerca de 550 a.C., mas é provavelmente muito mais antigo.

Salve, grande mãe,
 não foi descoberto teu nascimento!
Salve, grande deusa, dentro do submundo 
que é duplamente escondido,
tu, a desconhecida!
Salve, grande divina, não foste aberta!
Ó, abre teu traje.
Salve, coberta, nada nos é dado como acesso a ela.
Venha receber a alma de Osíris, 
protege-adentro de tuas duas mãos.
 
O véu de Ísis, tem também significados derivados. Se diz que o ser vivo é pego na teia ou véu de Ísis, significando que no nascimento o espírito, a centelha divina, que está em todos nós, é preso ou incorporado na carne. Significa dizer, que todos nós ficamos emaranhados ou presos na teia da natureza. Essa teia é a trama do destino ou circunstâncias.

 É inevitável que devamos ser presos pelo destino, mas freqüentemente consideramos este enredamento como infortúnio e queremos nos libertar dele. Se aceitarmos esta situação de o ser vivo estar preso a teia de Ísis, acabaremos  encarando a trama de nossa vida de maneira diferente, pois é somente deste modo que o espírito divino pode ser resgatado. Se não fosse aprisionado desta forma, vagaria livremente e nunca teria oportunidade de transformar-se. Portanto, o espírito do homem precisa estar preso à rede de Ísis, caso contrário, não poderá ser levado em seu barco para a próxima fase de experiência.

DANÇA SAGRADA DOS SETE VÉUS
"Vê-la dançar é participar da força criadora que vibra no Cosmos; massa negra e pulsante explícita nos olhos e cabelos de Jhade. (...) Mãos se elevam em serpente e cortantes transformam em som o poder telúrico de seu ventre. Que os sons, manifestos em seu corpo, subam de encontro com o Eterno e sejam ouvidos além do tempo." (por W. Hassan)

A Dança dos Sete Véus tem sua origem em tempos remotos, onde as sacerdotisas dançavam no templo de Isis. É uma dança forte, bela e enigmática. Ela também reverencia à vida, os elementos da natureza, imita os passos dos animais e das divindades numa total integração com o universo. O coração da bailarina é tão leve quanto a pluma da Deusa Maat e é exatamente por isso que os véus são necessários, pois é deles que os deuses se servem para sutilizar o corpo da mulher.

Os véus de Ísis, ao serem retirados, nos transmitem ensinamentos. Quando a bailarina usa dois véus, ao retirá-los nos diz que o corpo e espírito devem estar harmonizados. 

A Dança do Templo, que é usado três véus, homenageia a Trindade dos deuses do Antigo Egito: Ísis, Osíris e Hórus. A Dança do Palácio, com quatro véus, representa a busca da segurança e estabilidade e ao retirá-los a bailarina nos demonstra o quanto nos é benéfico o desapego das coisas materiais. 

Na Dança dos Sete Véus, 
cada véu corresponde a um grau de iniciação. 
 
Os sete véus representam os sete chakras em equilíbrio e harmonia, sete cores e sete planetas.Cada planeta possui qualidades e defeitos que influenciam no temperamento das pessoas e a retirada de cada véu representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação de suas qualidades.

Significado das cores:
Vermelho: libertação das paixões e vitória do amor
Laranja: libertação da raiva e dos sentimentos de ira
Amarelo: libertação da ambição e do materialismo
Verde: saúde e equilíbrio do corpo físico
Azul : encontro da serenidade
Lilás: transmutação da alma, libertação da negatividade
Branco: pureza, encontro da Luz. 

Toda mulher deixa transbordar seu essência através da dança. Todas aquelas emoções reprimidas, sentimentos esquecidos, afloram. Toda e qualquer mulher que consegue penetrar nos mistérios e ensinamentos dessa prática, se revelará de forma pura e sublime e alcançará o êxtase ao dançar.

Dançar é minha prece mais pura
Momento em que meu corpo vislumbra o divino,
Em que meus pés tocam o real
Religiosidade despida de exageros,
Desejo lascivo, bordado de plenitude
Através de meus movimentos posso chegar ao inatingível
Posso sentir por todos os corpos,
abraçar com todo
o coração,
E amar com os olhos
Cada gesto significativo desenha no espaço o infinito,
Pairando no ar, compreensão e admiração
Iniciar uma prece é como abrir uma porta
Um convite a você, para entrar em meu universo
O mágico contorna minha silhueta, ao mesmo tempo
Que lhe toco sem tocar
Nada a observar, só a participar
Esta prece ausente de palavras
É codificada pela alma
E faz-nos interagir, de maneira sublime e hipnótica
Quando eu terminar esta dança,
Estarei certa de que não seremos os mesmos.

RITUAL DE ÍSIS PARA A LEALDADE
Você pode usar esse ritual para pedir à Ísis que reforce sua lealdade se se sentir tentada (o) a trair a confiança de alguém, ou para pedir que outra pessoa lhe seja leal.

Deve sempre ser realizado pela manhã e se possível imediatamente ao levantar-se da cama. Necessitará de uma granada, a pedra preciosa que simboliza a lealdade. A pedra pode estar solta ou presa em alguma jóia.
Acenda uma vela branca e coloque à sua frente. Suspenda a vela em frente a vela, de maneira que brilhe à luz da chama. Enquanto observa a luz brilhando através da granada, pense em tudo que necessitas fortalecer no sentido da lealdade.

Imagine você, ou a pessoa que a(o) preocupa, em uma situação que possa trair a confiança. Pense que você, ou essa pessoa, resistem ao impulso. Por exemplo, pode visualizar uma situação em que um amigo pede para revelar um segredo, porém você resiste, dizendo:

"Não, não posso lhe dizer".
Agora coloque a granada em seu bolso
e use-a como jóia até que sinta 
que a ameaça da deslealdade tenha passado.
 
Rosane Volpatto
Ave Mulher,Deusa Mãe
gera,amamenta e cria
- semente da vida...
Ade
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Pablo Picasso

Li
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