Bergson:
Presença e Campo Transcendental
Presença e Campo Transcendental
Henri Bergson (1859-1941) desenvolve em seu pensamento teorias sobre a vida, a consciência, a inteligência e a criatividade. Considero que a sua contribuição é importante para a formulação de uma nova concepção do sentido de presença. A sua teoria da presença e campo transcendental não poderia deixar de ser mencionada aqui.
Numa época em que o avanço e o êxito das investigações científicas ditas positivas pareciam tornar obsoletas as indagações e sobretudo a forma de resposta filosóficas, Bergson exalta e inova a metafísica. Ao mesmo tempo, pretende ampliar o domínio da investigação psicológica, propondo - para além das rotinas e dos mecanismos associativos do "eu superficial" — a sondagem do "eu profundo", duração pura e irreversível, permanente mudança qualitativa, irrepetição contínua.
(SILVA, 1974:VI)
Bergson foi, portanto, uma voz da metafísica em meio à força da escola positivista que era vigorosamente defendida na segunda metade do século XIX.
Influenciou a formação de uma fenomenologia francesa. Na apresentação da obra "Presença e Campo Transcendental" de Bento Prado Júnior — um dos principais estudioso do pensamento bergsoniano no Brasil — Marilena Chauí, afirma:
Lendo este livro, perceberemos que, afinal, o que na França chamou-se existência deve menos ao Dasein heideggeriano e muito mais à duração bergsoniana; o que ali chamou-se força está muito mais próximo do impulso vital bergsoniano do que da vontade de potência nietszcheana.
(PRADO JUNIOR, 1989:13)
Foi através de uma pesquisa na Internet, em uma livraria virtual, que cheguei ao livro de PRADO JUNIOR e a partir dele senti necessidade de ler os livros de Bergson.
Essencialmente, Bergson identifica uma presença interna, diferente da presença corpórea externa. Refere-se que há um campo transcendental de imagens que cria uma subjetividade da matéria quando se realiza a percepção da própria matéria. Há no homem um movimento de captação da presença e apropriação da mesma em um processo de interiorização (ou subjetivação) para trazê-la para estar junto a si. [1]
Bergson chama a essa interioridade e o processo de interiorização de duração. É através da duração que se forma a consciência "como uma representação no campo transcendental das imagens" [2]. Essa interiorização cria na consciência do homem uma presença interna — um campo transcendental — a percepção da própria consciência. Ou seja:
O campo transcendental das imagens nos faz ver o nascimento da subjetividade na corporeidade interiorizada ou numa presença corporal ou "o surgimento, no seio da matéria, da percepção da própria matéria".
(PRADO JUNIOR, 1989:21)
Para Bergson a presença interna é essencialmente subjetiva. Entretanto, o homem — ao interpretá-la e incorporá-la a sua consciência, ou seja, em sua percepção — cria tal campo transcendental de imagens, ou seja, um campo transcendental. Ao ter a percepção de uma consciência, ao internalizar essa consciência, o homem incorpora a subjetividade em uma presença corporal. Corporifica o subjetivo.
O pensamento de Bergson dá fundamento à chamada "filosofia da vida". Procura explicar como a vida consciente acontece.
Identifica a dimensão do mundo composto de sólidos extensos, homogêneos e com delimitações claras: uma dimensão externa. Uma dimensão essencialmente física que é o domínio da inteligência. A inteligência, no pensamento de Bergson, é uma orientação para a ação no mundo e o mundo é essa dimensão exterior.
... a inteligência humana sente-se à vontade entre os objetos inertes, mais especialmente entre os sólidos, onde a nossa ação encontra o seu ponto de apoio, e a nossa indústria os seus instrumentos de trabalho; que os nossos conceitos foram formados à imagem dos sólidos; que a nossa lógica é, sobretudo, a lógica dos sólidos; que, por isso mesmo, a nossa inteligência triunfa na geometria, na qual se revela o parentesco do pensamento lógico com a matéria inerte, e onde a inteligência só tem de seguir o seu movimento natural, após o mais leve contacto possível com a experiência, para ir de descoberta em descoberta com a certeza de que a experiência a segue e lhe dará invariavelmente razão.
(BERGSON, 2001:7)
A inteligência é uma faculdade de sobrevivência e segurança material. Uma faculdade voltada para a captação de fenômenos, mas que é incapaz de compreender a vida. Porque a vida não está dentro da lógica física da matéria.
Constato em primeiro lugar que passo de um estado para outro. Tenho calor ou tenho frio, estou alegre ou estou triste, trabalho ou não faço nada, olho o que está à minha volta ou penso em outra coisa. Sensações, sentimentos, volições, representações, são essas as modificações entre as quais minha existência se divide e que a colorem alternadamente. Portanto, mudo sem cessar. Mas isso não é tudo. A mudança é bem mais radical do que se poderia pensar num primeiro momento.
(BERGSON, 2006b:1)
Há, entretanto, uma outra dimensão. Uma dimensão interna onde podemos observar em nós mesmos uma realidade completamente diferente. Uma realidade qualitativa composta de elementos heterogêneos que não podem ser separados uns dos outros, pois se interpenetram. Uma realidade interior livre das leis da física. Sem espacialidade mensurável, mas que, entretanto apresenta uma duração totalmente dissociada das ciências da natureza. Uma duração sem tempo definido e que está em constante fluir.
... a multiplicidade dos estados de consciência, considerada em sua pureza original, não apresenta nenhuma semelhança com a multiplicidade distinta que forma um número. Haveria aí, dizíamos, uma multiplicidade qualitativa. Em suma, seria preciso admitir duas espécies de multiplicidades, dois sentidos possíveis para a palavra distinguir, duas concepções, uma qualitativa e a outra quantitativa, da diferença entre o mesmo e o outro.
(BERGSON, 2006b:12)
Essa dimensão interna é o domínio da intuição. Só através dela é que podemos entender a duração-qualidade: aquilo que é imensurável. Através da intuição é possível entender o campo transcendental das imagens e ser presença nele
Há, pois, sintetizando esse pensamento de Bergson, dois domínios:
· o domínio da matéria que é dimensional, rígido onde nós experimentamos a nossa inteligência prática; e
· o domínio da vida e da consciência, no qual ocorre a duração, um tempo interno (kairós), que é o domínio da intuição.
Uma filosofia é uma faculdade do pensamento. Como não se pode utilizar da inteligência para desenvolver pensamentos, a filosofia é um campo de atuação da intuição. A intuição é, portanto, um método: um método do espírito.
Bergson desenvolve também uma Teoria do Conhecimento a partir de seu método intuitivo. Nessa teoria, desenvolve uma psicologia própria na qual nega o materialismo e o mecanicismo do pensamento. Afirma que não há ligação entre os fenômenos psicológicos e os fenômenos fisiológicos, negando a teoria que considera o pensamento como uma ação orgânica. Sua teoria é uma metafísica.
Bergson diferencia dois tipos de memória:
1. A memória automática que é mecânica e corporal. Está é a memória da automatização de movimentos e funções que se tornaram reflexos do corpo. Pode-se considerar, também, como um efeito dessa memória o fato de decorar um texto, ou um movimento que pretendo repetir.
2. A memória pura que se constitui por lembranças independentes.
Para diferenciar esses dois tipos de memória, Bergson criou o seguinte exemplo:
Estudo uma lição, e para aprendê-la de cor leio-a primeiramente escandindo cada verso; repito-a em seguida um certo número de vezes. A cada nova leitura efetua-se um progresso; as palavras ligam-se cada vez melhor; acabam por se organizar juntas. Nesse momento preciso sei minha lição de cor; dizemos que ela tornou-se lembrança, que ela se imprimiu em minha memória.
Examino agora de que modo a lição foi aprendida, e me represento as fases pelas quais passei sucessivamente. Cada uma das leituras sucessivas volta-me então ao espírito com sua individualidade própria; revejo-a com as circunstâncias que a acompanhavam e que a enquadram ainda; ela se distingue das precedentes e das subseqüentes pela própria posição que ocupou no tempo; em suma, cada uma dessas leituras torna a passar diante de mim como um acontecimento determinado de minha história. Dir-se-á ainda que essas imagens são lembranças, que elas se imprimiram em minha memória. Empregam-se as mesmas palavras em ambos os casos. Trata-se efetivamente da mesma coisa?
(BERGSON, 1999:85-6)
Certamente não! No primeiro caso trata-se de um exemplo de memória automática, no segundo um exemplo de memória pura.
Não quero me estender demais no pensamento de Bergson aqui. Sua filosofia adentra profundamente na questão da vida e da consciência em seu livro "O Pensamento e o Movente" (BERGSON, 2006c) no qual aprofunda a sua teoria da presença interna nas relações do homem consigo mesmo, enquanto reflexiona sobre os fenômenos do mundo material e navega por sua imaginação reflexiva. Nesse livro eu fiz uma leitura bastante rápida apenas para captar o seu "espírito". O mesmo fiz com outro de seus livros: "Duração e Simultaneidade" (BERGSON, 2006a) no qual ele estuda a Teoria da Relatividade de Einstein.
O que podemos extrair de Bergson e que será importante para a fundamentação deste trabalho de pesquisa é a idéia de presença mental, ou seja, a presença em pensamento e em face disso uma presença reflexiva. E essa presença em espírito acontece em um "mundo interno" do homem.
A pergunta que se coloca é:
— Mas, dado que existe de fato esse "mundo interno" em diferentes homens reflexivos, será que não há nenhuma espécie de conexão entre esses diferentes mundos internos?
Bergson: Presença e Campo Transcendental
Henri Bergson (1859-1941) desenvolve em seu pensamento teorias sobre a vida, a consciência, a inteligência e a criatividade. Considero que a sua contribuição é importante para a formulação de uma nova concepção do sentido de presença. A sua teoria da presença e campo transcendental não poderia deixar de ser mencionada aqui.
Numa época em que o avanço e o êxito das investigações científicas ditas positivas pareciam tornar obsoletas as indagações e sobretudo a forma de resposta filosóficas, Bergson exalta e inova a metafísica. Ao mesmo tempo, pretende ampliar o domínio da investigação psicológica, propondo - para além das rotinas e dos mecanismos associativos do "eu superficial" — a sondagem do "eu profundo", duração pura e irreversível, permanente mudança qualitativa, irrepetição contínua.
(SILVA, 1974:VI)
Bergson foi, portanto, uma voz da metafísica em meio à força da escola positivista que era vigorosamente defendida na segunda metade do século XIX.
Influenciou a formação de uma fenomenologia francesa. Na apresentação da obra "Presença e Campo Transcendental" de Bento Prado Júnior — um dos principais estudioso do pensamento bergsoniano no Brasil — Marilena Chauí, afirma:
Lendo este livro, perceberemos que, afinal, o que na França chamou-se existência deve menos ao Dasein heideggeriano e muito mais à duração bergsoniana; o que ali chamou-se força está muito mais próximo do impulso vital bergsoniano do que da vontade de potência nietszcheana.
(PRADO JUNIOR, 1989:13)
Foi através de uma pesquisa na Internet, em uma livraria virtual, que cheguei ao livro de PRADO JUNIOR e a partir dele senti necessidade de ler os livros de Bergson.
Essencialmente, Bergson identifica uma presença interna, diferente da presença corpórea externa. Refere-se que há um campo transcendental de imagens que cria uma subjetividade da matéria quando se realiza a percepção da própria matéria. Há no homem um movimento de captação da presença e apropriação da mesma em um processo de interiorização (ou subjetivação) para trazê-la para estar junto a si. [1]
Bergson chama a essa interioridade e o processo de interiorização de duração. É através da duração que se forma a consciência "como uma representação no campo transcendental das imagens" [2]. Essa interiorização cria na consciência do homem uma presença interna — um campo transcendental — a percepção da própria consciência. Ou seja:
O campo transcendental das imagens nos faz ver o nascimento da subjetividade na corporeidade interiorizada ou numa presença corporal ou "o surgimento, no seio da matéria, da percepção da própria matéria".
(PRADO JUNIOR, 1989:21)
Para Bergson a presença interna é essencialmente subjetiva. Entretanto, o homem — ao interpretá-la e incorporá-la a sua consciência, ou seja, em sua percepção — cria tal campo transcendental de imagens, ou seja, um campo transcendental. Ao ter a percepção de uma consciência, ao internalizar essa consciência, o homem incorpora a subjetividade em uma presença corporal. Corporifica o subjetivo.
O pensamento de Bergson dá fundamento à chamada "filosofia da vida". Procura explicar como a vida consciente acontece.
Identifica a dimensão do mundo composto de sólidos extensos, homogêneos e com delimitações claras: uma dimensão externa. Uma dimensão essencialmente física que é o domínio da inteligência. A inteligência, no pensamento de Bergson, é uma orientação para a ação no mundo e o mundo é essa dimensão exterior.
... a inteligência humana sente-se à vontade entre os objetos inertes, mais especialmente entre os sólidos, onde a nossa ação encontra o seu ponto de apoio, e a nossa indústria os seus instrumentos de trabalho; que os nossos conceitos foram formados à imagem dos sólidos; que a nossa lógica é, sobretudo, a lógica dos sólidos; que, por isso mesmo, a nossa inteligência triunfa na geometria, na qual se revela o parentesco do pensamento lógico com a matéria inerte, e onde a inteligência só tem de seguir o seu movimento natural, após o mais leve contacto possível com a experiência, para ir de descoberta em descoberta com a certeza de que a experiência a segue e lhe dará invariavelmente razão.
(BERGSON, 2001:7)
A inteligência é uma faculdade de sobrevivência e segurança material. Uma faculdade voltada para a captação de fenômenos, mas que é incapaz de compreender a vida. Porque a vida não está dentro da lógica física da matéria.
Constato em primeiro lugar que passo de um estado para outro. Tenho calor ou tenho frio, estou alegre ou estou triste, trabalho ou não faço nada, olho o que está à minha volta ou penso em outra coisa. Sensações, sentimentos, volições, representações, são essas as modificações entre as quais minha existência se divide e que a colorem alternadamente. Portanto, mudo sem cessar. Mas isso não é tudo. A mudança é bem mais radical do que se poderia pensar num primeiro momento.
(BERGSON, 2006b:1)
Há, entretanto, uma outra dimensão. Uma dimensão interna onde podemos observar em nós mesmos uma realidade completamente diferente. Uma realidade qualitativa composta de elementos heterogêneos que não podem ser separados uns dos outros, pois se interpenetram. Uma realidade interior livre das leis da física. Sem espacialidade mensurável, mas que, entretanto apresenta uma duração totalmente dissociada das ciências da natureza. Uma duração sem tempo definido e que está em constante fluir
... a multiplicidade dos estados de consciência, considerada em sua pureza original, não apresenta nenhuma semelhança com a multiplicidade distinta que forma um número. Haveria aí, dizíamos, uma multiplicidade qualitativa. Em suma, seria preciso admitir duas espécies de multiplicidades, dois sentidos possíveis para a palavra distinguir, duas concepções, uma qualitativa e a outra quantitativa, da diferença entre o mesmo e o outro.
(BERGSON, 2006b:12)
Essa dimensão interna é o domínio da intuição. Só através dela é que podemos entender a duração-qualidade: aquilo que é imensurável. Através da intuição é possível entender o campo transcendental das imagens e ser presença nele.
Há, pois, sintetizando esse pensamento de Bergson, dois domínios:
· o domínio da matéria que é dimensional, rígido onde nós experimentamos a nossa inteligência prática; e
· o domínio da vida e da consciência, no qual ocorre a duração, um tempo interno (kairós), que é o domínio da intuição.
Uma filosofia é uma faculdade do pensamento. Como não se pode utilizar da inteligência para desenvolver pensamentos, a filosofia é um campo de atuação da intuição. A intuição é, portanto, um método: um método do espírito.
Bergson desenvolve também uma Teoria do Conhecimento a partir de seu método intuitivo. Nessa teoria, desenvolve uma psicologia própria na qual nega o materialismo e o mecanicismo do pensamento. Afirma que não há ligação entre os fenômenos psicológicos e os fenômenos fisiológicos, negando a teoria que considera o pensamento como uma ação orgânica. Sua teoria é uma metafísica.
Bergson diferencia dois tipos de memória:
1. A memória automática que é mecânica e corporal. Está é a memória da automatização de movimentos e funções que se tornaram reflexos do corpo. Pode-se considerar, também, como um efeito dessa memória o fato de decorar um texto, ou um movimento que pretendo repetir.
2. A memória pura que se constitui por lembranças independentes.
Para diferenciar esses dois tipos de memória, Bergson criou o seguinte exemplo:
Estudo uma lição, e para aprendê-la de cor leio-a primeiramente escandindo cada verso; repito-a em seguida um certo número de vezes. A cada nova leitura efetua-se um progresso; as palavras ligam-se cada vez melhor; acabam por se organizar juntas. Nesse momento preciso sei minha lição de cor; dizemos que ela tornou-se lembrança, que ela se imprimiu em minha memória.
Examino agora de que modo a lição foi aprendida, e me represento as fases pelas quais passei sucessivamente. Cada uma das leituras sucessivas volta-me então ao espírito com sua individualidade própria; revejo-a com as circunstâncias que a acompanhavam e que a enquadram ainda; ela se distingue das precedentes e das subseqüentes pela própria posição que ocupou no tempo; em suma, cada uma dessas leituras torna a passar diante de mim como um acontecimento determinado de minha história. Dir-se-á ainda que essas imagens são lembranças, que elas se imprimiram em minha memória. Empregam-se as mesmas palavras em ambos os casos. Trata-se efetivamente da mesma coisa?
(BERGSON, 1999:85-6)
Certamente não! No primeiro caso trata-se de um exemplo de memória automática, no segundo um exemplo de memória pura.
Não quero me estender demais no pensamento de Bergson aqui. Sua filosofia adentra profundamente na questão da vida e da consciência em seu livro "O Pensamento e o Movente" (BERGSON, 2006c) no qual aprofunda a sua teoria da presença interna nas relações do homem consigo mesmo, enquanto reflexiona sobre os fenômenos do mundo material e navega por sua imaginação reflexiva. Nesse livro eu fiz uma leitura bastante rápida apenas para captar o seu "espírito". O mesmo fiz com outro de seus livros: "Duração e Simultaneidade" (BERGSON, 2006a) no qual ele estuda a Teoria da Relatividade de Einstein.
O que podemos extrair de Bergson e que será importante para a fundamentação deste trabalho de pesquisa é a idéia de presença mental, ou seja, a presença em pensamento e em face disso uma presença reflexiva. E essa presença em espírito acontece em um "mundo interno" do homem.
A pergunta que se coloca é:
— Mas, dado que existe de fato esse "mundo interno" em diferentes homens reflexivos, será que não há nenhuma espécie de conexão entre esses diferentes mundos internos?
[1] Ver Marilena Chauí em PRADO JUNIOR (1989:21).
[2] Ver Marilena Chauí em PRADO JUNIOR (1989:20).
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Prev: O Conceito Filosófico de PresençaNicola Abbagnano, em seu Dicionário de Filosofia, identifica dois significados principais para a palavra presença:
PRESENÇA (in. Presence, fr. Présence, al. Anwesenheit; it. Presenza).
Este termo é empregado em dois significados principais:
1º existência de um objeto em certo lugar, pelo que se diz, p. ex., "estava presente à reunião de ontem à tarde";
2º existência do objeto numa relação cognitiva imediata; assim, diz-se que um objeto está presente quando é visto ou é dado a qualquer forma de intuição ou de conhecimento imediato.
Fonte: