sábado, 12 de novembro de 2011

FILOSOFIA DA RELIGIÃO



Por Ana Lucia Santana
A Filosofia da Religião  é um ramo filosófico que investiga a esfera espiritual inerente ao homem, do ponto de vista da metafísica, da antropologia e da ética. Ela levanta questionamentos fundamentais, tais como: o que é a religião? Deus existe? Há vida depois da morte? Como se explica o mal? Estas e outras perguntas, idéias e postulados religiosos são estudados por esta disciplina.
Há uma infinidade de religiões, compostas de distintas modalidades de adoração, mitologias e experiências espirituais, mas geralmente os estudiosos se concentram na pesquisa das principais vertentes espirituais, como o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, pois elas oferecem um sistema lógico e elaborado sobre o comportamento do planeta e de todo o Universo, enquanto as orientais normalmente se centram em uma determinada filosofia de vida. Os filósofos têm como objetivo descobrir se o olhar espiritual sobre o Cosmos é realmente verdadeiro.

Em suas pesquisas o filósofo da religião adota como instrumentos teóricos a metodologia histórico-crítica comparativa, que contrapõe as mais diversas religiões, espacial e temporalmente, para perceber suas semelhanças e o que as distingue, logrando assim visualizar o núcleo central dos eventos religiosos; a filológica, que realiza a investigação dos vários idiomas, comparando-os e buscando expressões usadas para se referir ao sagrado, estabelecendo assim o que elas têm em comum; e a antropológica, que resgata o passado espiritual dos povos ancestrais e dos contemporâneos, seus institutos, suas convicções, seus ritos e seus valores. Cabe à Filosofia da Religião realizar uma correta associação destes distintos métodos, para assim perceber claramente o que é essencial nas religiões.

Em todas as religiões vigentes 
no Ocidente há algo em comum, 
a fé em Deus. 
A Divindade é vista como um Ser sem corpo e eterno, criador de tudo que há, extremamente generoso e perfeito, todo-poderoso, ou seja, onipotente, conhecedor de tudo, portanto onisciente, presente em toda parte, melhor dizendo, onipresente. Esta é a imagem teísta de Deus, aquela que proclama sua existência. São Tomás de Aquino defende pelo menos cinco argumentos a favor da presença de Deus no Universo, entre eles o ontológico, o cosmológico e o do desígnio. Estas idéias foram renovadas pelos pensadores modernos Alvin Plantinga e Richard Swinburne, que tornaram estes conceitos mais complexos. A compreensão de Deus pode ser racional, portanto do âmbito da Teologia Natural, ou percebida do ponto de vista da fé, constituindo a Teologia Revelada.

Anteriormente ao século XX, a trajetória filosófica ocidental procurava explicar alguns ângulos das tradições pagãs, do judaísmo e do Cristianismo, ao passo que no Oriente, em práticas espirituais como o hinduísmo, o budismo e o taoísmo, não é fácil perceber até que ponto uma pesquisa é de natureza religiosa ou filosófica. Não é fácil para esta disciplina delimitar um objeto de estudo adequado, do ponto de vista religioso. Segundo estes filósofos, mesmo que se alcance uma caracterização correta de Deus, ainda resta encontrar uma razão para se pretender sua existência.

Embora na Idade Média tenham surgido muitas teorias que se pretendem capazes de provar que Deus existe, a partir do século XVIII houve uma guinada na mentalidade humana, e muitos dos argumentos defendidos na era medieval perderam sua validade. Assim, muitos filósofos religiosos têm suas próprias prevenções contra a cultura religiosa popular, como Kant e Feuerbach, o qual estimulou o estudo das religiões do ângulo social e antropológico destas convicções espirituais, caminho seguido até hoje por grande parte dos filósofos desta disciplina.
Li
Fonte:
InfoEscola

http://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-da-religiao/
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

Globo Repórter -Ciência esta provando que a morte não existe 8-8 Muito ...




Ao entrar no mundo dos Espíritos, o homem ainda está como o operário que comparece no dia do pagamento. A uns dirá o Senhor: "Aqui tens a paga dos teus dias de trabalho"; a outros, aos venturosos da Terra, aos que hajam vivido na ociosidade, que tiverem feito consistir a sua felicidade nas satisfações do amor-próprio e nos gozos mundanos: "Nada vos toca, pois que recebestes na Terra o vosso salário. Ide e recomeçai a tarefa."

13. O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. 

A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Dai tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência.
Motivos de resignação

12. Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.

Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir.

O homem que sofre assemelha-se a um devedor de avultada soma, a quem o credor diz: "Se me pagares hoje mesmo a centésima parte do teu débito, quitar-te-ei do restante e ficarás livre; se o não fizeres, atormentar-te-ei, até que pagues a última parcela." Não se sentiria feliz o devedor por suportar toda espécie de privações para se libertar, pagando apenas a centésima parte do que deve? Em vez de se queixar do seu credor, não lhe ficará agradecido?

Tal o sentido das palavras: "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados." São ditosos, porque se quitam e porque, depois de se haverem quitado, estarão livres. Se, porém, o homem, ao quitar-se de um lado, endivida-se de outro, jamais poderá alcançar a sua libertação. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, porquanto nenhuma há, qualquer que ela seja, que não acarrete forçosa e inevitavelmente uma punição. 

Se não for hoje, será amanhã; se não for na vida atual, será noutra. Entre essas faltas, cumpre se coloque na primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento. E por isso que teremos de recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo.




Enviado por em 02/10/2011

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CAFÉ FILOSÓFICO -Tempo sagrado, tempo profano - Luiz Felipe Pondé- Parte 2



Uma reflexão sobre quais são as particularidades daquele que é considerado tempo sagrado em oposição ao tempo profano. De que forma esse tempo sagrado consegue se assemelhar com Deus através de experiências que simulam as ações e inações divinas. Para chegar a essas conclusões, Ponde faz um resumo das idéias fundamentais do que ele chama de
"quatro cavaleiros do ateísmo moderno":
Freud, Marx, Darwin e Nietzsche.

Categoria:Educação

café filosófico
- Luiz Felipe Pondé
Fonte:
CPFL Cultura

Enviado por em 04/11/2011
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CAFÉ FILOSÓFICO-Tempo sagrado, tempo profano - Luiz Felipe PondéP...



Uma reflexão sobre quais são as particularidades daquele que é considerado tempo sagrado em oposição ao tempo profano. De que forma esse tempo sagrado consegue se assemelhar com Deus através de experiências que simulam as ações e inações divinas. Para chegar a essas conclusões, Ponde faz um resumo das idéias fundamentais do que ele chama de
"quatro cavaleiros do ateísmo moderno":
Freud, Marx, Darwin e Nietzsche.

Categoria:Educação

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Amadeus Mozart Oh ISIS y OSIRIS la Flauta Magica



Enviado por em 30/09/2007

El genial Wolfgang Amadeus Mozart en su opera la Flauta Magica musica excelsa en la Oraciòn Oh ISIS y OSIRIS con La Orquesta Filarmonica del Estado.Hamburgo,Zarastro Hans Sotin.

Categoria:

Música

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René Pape - Die Zauberflote - O Isis und Osiris



Enviado por em 02/02/2007

German Bass René Pape sings Sarastro's famous aria 'O Isis und Osiris' from Mozart's, "The Magic Flute" (in English!).

Metropolitan Opera, 2006. Conductor: James Levine.

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Música

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Íntegra: Tanatopolítica: – Márcia Tiburi » cpfl cultura


Íntegra: Tanatopolítica:
regulamentos ocultos da morte dos outros
– Márcia Tiburi »cpfl cultura

Publicado em:20/10/2009 às 18:45:40

Assim como a vida, a morte é, sobretudo, uma questão política. Michel Foucault tratou da biopolítica, o cálculo que o poder faz sobre a vida, junto da tanatopolítica, cálculo do poder sobre a morte.

Nas sociedades autoritárias, tanto quanto nas democracias nascentes, governos regulamentam pela pena de morte ou pela gestão da guerra o momento em que grupos ou populações inteiras devem morrer. 

A morte em escala industrial foi chamada no século XX de genocídio. No Brasil, e outros países pobres, a pena de morte é uma lei não escrita. 

O genocídio, dos crimes mais hediondos que a racionalidade humana pode conceber, está oculto na oculta pena de fome que atinge as populações enfraquecidas, sejam elas indígenas, negras, ou até mesmo populações de mulheres. 

Qual a lógica
que está por trás disto que se tornou
a nossa verdadeira “qualidade da vida”?
 
Fonte:
CPFL Cultura

http://www.cpflcultura.com.br/site/2009/10/21/
integra-tanatopolitica-regulamentos-ocultos
-da-morte-dos-outros-marcia-tiburi/#.Trx25zK6bcQ.blogger

CAPACIDADE MENTAL - EFEITO MOZART





Um dos sistemas conhecidos mais complexos do nosso organismo, a massa de 1,5 quilos entre suas orelhas ainda tem muitos mistérios a serem resolvidos. Veja agora alguns dos mitos sobre nosso cérebro e suas explicações.

1 – Usamos apenas 10% da nossa capacidade mental
 
Sempre ouvimos a história de que usamos um décimo da nossa massa cinzenta. Você nunca pensou o que seria possível com os outro 90% ativados?
Mas saiba que você já usa muito mais do que 10%. Estudos comprovam, através de tomografias cerebrais, que mesmo algo simples como cerrar os punhos usa um vasto número de células cerebrais. Do planejamento da ação até a contração de cada músculo dos dedos e da palma da mão existe um longo caminho, percorrido em frações de segundo.
“Imagens mostram que há pouquíssimas partes do cérebro que não podem ser ativadas”, comenta o Prof. Sophie Scott, da College University, em Londres.

2 – Direita x Esquerda
O cérebro tem seu trabalho dividido em duas partes: o que acontece no hemisfério esquerdo e no direito. “Há muitas diferenças entre os dois lados do cérebro,” afirma o Prof. Scott. Mas com certeza elas não são tão grandes como as pessoas costumam dizer.

Alguns livros, cursos de autoajuda empresarial e supostos especialistas nos fazem pensar que os dois lados são quase duas entidades separadas. O direito seria a fonte da intuição e criatividade e o esquerdo da lógica e racionalidade. Portanto, se você é mais racional usa mais o esquerdo, e se é mais artístico o direito.
A teoria comum 
é de que se treinarmos para usar ambos 
os lados podemos atingir potenciais melhores. 

Mas Scott afirma que as diferenças individuais não tem relação com os balanços de poder entre os hemisférios.

“Algumas pessoas
tem uma imaginação visual poderosa. 
Alguns têm uma imaginação auditiva forte.
Há muitas diferenças em como recebemos 
e processamos as informações”.

Mas simplificar essas diferenças em lados opostos não tem base no que os cientistas sabem sobre o funcionamento do cérebro. “Isso também sugere que você poderia estar usando um lado mais do que o outro, e não é assim que isso funciona”, comenta o professor.

Os dois lados comunicam-se um com outro e trabalham complexamente através de uma cadeia de cabos neurais, conhecida na ciência como “corpo caloso”. Ao contrário do mito, os dois lados do nosso cérebro são complementares e conjuntos.

3 – Lunáticos: lua cheia aumenta comportamentos anormais
Em várias lendas e tradições, a lua cheia é associada com insanidade e acontecimentos inesperados. Até um personagem surgiu nessa época: o lobisomem.

Mas no mundo real, quando psicólogos e estudiosos tentaram achar uma conexão com o comportamento e o cérebro humano, eles falharam.
Eventos como assaltos, prisões, suicídios, problemas psiquiátricos, envenenamento e todo outro tipo de problema não parecem ter relação com nosso satélite. “A maioria dos estudos – e existem vários – não encontraram associações entre a fase lunar e comportamentos estranhos”, afirma Eric Chudler, compilador desse tipo de pesquisa.

A maioria dos que acreditam nessa relação trabalham como policiais ou em hospitais. Mas Chudler sugere que isso acontece por culpa das lendas, que os faz prestar mais atenção em acontecimentos nessa fase lunar.

4 – Ouvir Mozart faz você mais inteligente
 
Esqueça “estudar”. Basta colocar Mozart no som que você está pronto para uma prova. Mas a coisa não é bem assim.

O compositor clássico Amadeus Mozart
deu fruto a uma das ideias mais divulgadas dos anos 90.
Ela ganhou até nome:
o efeito Mozart.
 Alelluia- Radeir
 
 Fragmento:Sinfonia N* 40 de Mozart
Smalin

 

As pessoas acreditavam que tocar Mozart para crianças ajudaria o cérebro a se desenvolver, e consequentemente as faria mais inteligentes. Mas, diferente dos outros mitos, esse até que possui um pouco de verdade. 

A proliferação começou com um artigo científico na publicação Nature, de 1993. A pesquisa descrevia um experimento de uma universidade da Califórnia, onde estudantes fizeram uma série de testes de lógica espacial.

Aqueles que ouviram
uma peça para piano de Mozart 
antes do teste se saíram melhor 
do que os que ficaram em silêncio
ou com música de relaxamento. 
Porém, o efeito da sonata desapareceu em aproximadamente 15 minutos.
Graças à mídia, essa observação interessante tornou-se uma teoria para o desenvolvimento de crianças prodígio.

O mercado logo entrou no jogo, e vendeu CDs do compositor divulgando-o como um formador de gênios. Nos Estados Unidos, em 1998, o estado da Geórgia entregava álbuns de Mozart para as novas mães.
Alguns passaram a teorizar que as estruturas musicais em Mozart tinham uma influência biológica especial que ampliava as conexões cerebrais.

Mas, em estudos posteriores, a verdade acabou se tornando mais palpável: foi provado que qualquer música estimulante, tocada antes de uma série de testes cerebrais, torna nosso cérebro mais alerta e entusiasmado.
Portanto, não pense que é um gênio se ouviu música e foi bem em um teste. Sua performance também deve um pouco ao compositor.[BBC]



Li
Fonte:
http://hypescience.com/4-mitos-da-nossa-mente/
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