quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SISTEMA DE CAPELLA



Ofertório Ave, Maria... et benedictus (2m03.4s - 1933 kb)

 

Seqüência Veni Sancte Spiritus da missa de Pentecostes (2m29.7s - 2341 kb)

Alleluia, psallite (1m13.3s - 571 kb)

 

Title :
Mozart : String Quartet No 17 In B Flat Major K 458

Os anjos inspiram
delicadeza do despertar
- a alma humana.
Capella:
Uma das Muitas "Indústrias Químicas" do Universo

Três átomos de hélio colidem e forma um átomo de carbono liberando fótons. Sabemos com certeza que o Sol converte aproximadamente 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por segundo, mantendo a vida aqui na Terra. Esta energia produzida pelo Sol, de L=3.837E33 ergs/s é equivalente a 5 trilhões de bombas de hidrogênio por segundo. Para comparar, a primeira bomba atômica de urânio, denominada como Little Boy e que explodiu na cidade de Hiroshima - de triste lembança para a humanidade - tinha uma potência equivalente a 20 mil toneladas de TNT (tri-nitro-tolueno ou nitroglicerina). Uma bomba de hidrogênio tem uma potência em torno de 20 milhões de toneladas de TNT.
Recentemente o FUSE (Far Ultraviolet Spectroscopic Explorer) da NASA possibilitou a descoberta de uma quantidade consideravelmente alta de CARBONO GASOSO num disco de poeira em torno de uma estrela descoberta recentemente, que passou a ser conhecida como Beta Pictoris. Esta descoberta tem ajudado no estabelecimento das origens de esferas ricas de carbono como o nosso próprio sistema solar e atuar decisivamente como indicadora de outros sistemas planetários mais antigos possíveis de sustentar a vida exobiológica.


Hoje, Beta Pictoris não é a única referência que dispomos para explicar a situação de Alpha Aurigae, mais conhecida como Capella, existem outras no mesmo estágio de evolução, cercada por poeira rica em carbono. Beta Pictoris e seu sistema planetário estão ainda na infância do ponto de vista cosmológico, tendo apenas 20 milhões de anos.

Não tarda lembrar que existe uma variação nas faixas de evolução estelar de acordo com a massa da estrela, assim uma estrela com 1 milhão ou 30 milhões ou 525 milhões de anos de idade podem se encontrar em fases evolutivas semelhantes. 

A estrela que usamos como exemplo encontra-se a 60 ly da Terra e apresenta uma massa 1,8 vezes maior do o nosso Sol, apresenta assim uma evolução menos acelerada que do Capella que não exibe nenhum disco gasoso composto de poeira a gravitar em torno das duas estrelas-mães do sistema.

De acordo com Goddart Spece Fligh Center da NASA, em Greenbelt, Maryland, feitas a conhecer na revista Nature, as novas análises do disco Beta Pictoris são as primeiras realizadas para um sistema deste tipo e esclarecem a forma como o gás se comporta no interior do disco, levantado novas questões sobre o desenvolvimento dos sistemas planetários.


Segundo explicam os cientistas da NASA, entre eles, Roberge, "Existe muito, mas muito mais carbono gasoso do que o esperado, podendo ter sido esse o aspecto do sistema solar quando jovem; não se descarta também a possibilidade de se estar observando um sistema de natureza diferente.

A origem do carbono gasoso ainda não é conhecida com bases conclusivas, supõe-se que ele pode ter sua origem durante a colisão de asteróides ou cometas que libertaram o material para o disco planetário. A origem do carbono presente nos asteróides e em muitas estrelas é bem conhecida, sendo a nucleossíntese a principal responsável.

O que nos revela a ANÁLISE ESPECTROSCOPICA de Capella?


As imagens mostradas acima referem-se a Capella (Ab) obtida pelos quatro detetores de ASCA. Os detetores Solid-Stat do Spectometer da imagem latente ( SIS) foram operados na modalidade acoplada quatro cargas do dispositivo (CCD). Em cada imagem dos detectores do Spectometer da imagem latente do gás, a fonte de calibração do ferro pode ser vista na borda do campo visual.

Sabemos que Capella é uma fonte em potencial de Raio X, o que por si já apresenta um grande entrave à existência de qualquer forma de vida biológica.

O SPECTRUM GRATING é dado forma olhando o número dos raios X detectados ao longo do “arco-iris raio X”. O spectrum grating pode revelar as linhas individuais das emissões de raio X por uma variedade de elementos e seus íons, por exemplo, linhas do Fe e do Ne (néon) são vistos na figura ao lado. Esta região de energia corresponde à indicada pela caixa branca seguinte e mais no spectrum de ACIS dado no slide anterior. O spectrum verde é dos gratings do megohm e o spectrum vermelho é dos gratings de HEG.



DO “DIAGNÓSTICO PLASMA”
Os raios X vistos aqui são criados pelos átomos aquecidos à temperatura de milhões de graus. Nestas altas temperaturas, os elétrons exteriores do átomo são “descartados” para outros átomos mais afastados; o átomo é um íon positivamente carregado e é parte de um plasma de alta temperatura.

 

Medindo a intensidade, o fluxo, das diferentes linhas emissoras, obtemos informações sobre o estado do plasma. As relações das linhas de fluxo do mesmo íon dependem da temperatura e da densidade, enquanto que os íons diferentes informam sobre o estado de ionização. Uma investigação mais abrangente pode ser feita na composição e na quantificação química envolvendo o sistema.

Todos nós estamos expostos a este tipo de radiação, sem muita escolha, um exemplo disso é a presença de monitores de computador e televisores. Estas são fontes clássicas de emissão de raio X, em pequena quantidade, é verdade, mas não deixa de ser. 

Os aparelhos mais recentes possuem dispositivos para evitar a emissão desta radiação, uma vez que ela não é muito benéfica para a vida humana, o que lhes conferem maior segurança. Nos monitores e aparelhos de TV, existe um dispositivo que emite e acelera elétrons, que são levados a colidirem contra um anteparo (a tela), ocorrendo um freiamento dos elétrons, produzindo assim, radiação X. 

Recebemos raio X do Sol, mas ocorre uma “filtragem” na atmosfera suficientemente densa e muito pouco chega a atingir o solo do planeta. Como vimos, os raios X são perigosos, muitas doenças são causadas por radiação. 

O problema é que os raios X são uma forma de radiação ionizante. Quando a luz normal atinge um átomo, ela não muda esse átomo de maneira significativa. Mas quando raios X atingem um átomo, ele pode expulsar elétrons desse mesmo átomo para criar um ION, ou seja, um átomo eletricamente carregado. Então, os elétrons livres entram em colisão com outros átomos para criar mais ÍONS. A carga elétrica de um íon pode gerar uma reação química anormal no interior das células.

Entre outras coisas, a carga pode quebrar as cadeias de DNA e desenvolver uma série de mutações. Se várias células morrerem em decorrência, tipos variados de doenças podem ocorrer. No caso de mutação a célula pode se tornar cancerígena e produzir um tipo de câncer letal que pode se espalhar rapidamente por todo o organismo. 

Caso a mutação ocorra em um espermatozóide ou em um óvulo, pode originar defeitos congênitos graves.

Possivel Super-Planeta  de Capella,
que deu origem ao homem da Terra ( descoberta de Radeir)

Um mundo exposto a grandes emissões de raios X não tem como desenvolver qualquer forma de vida, pelo que acabamos de expor. O SPECTRUM GRATING é conclusivo: as componentes Aa e Ab de Capella, juntas representam uma perigosa fonte de raios X – cerca de 10000 vezes maior que o nosso Sol. 

Se um planeta como a Terra existisse a 150 milhões de quilômetros das duas gigantes amarelas seria necessária uma atmosfera extremamente densa o que também inviabilizaria a vida sobre sua superfície. Eis aí mais um entrave à existência de qualquer forma de vida orgânica nas cercanias de Capella.

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Pesquisadores de diversos centros observacionais do mundo têm procurado exoplanetas e estruturas proto-planetárias, através da variação fotométrica, durante os eventuais trânsitos dos satélites colocados em órbita da Terra.

COROT é um deles – tem como alvo cerca de 30 estrelas jovens com idade de 5 a 10 Myr. A linha do lítio 670.7nm permite selecionar estrelas na faixa de idade desejada. Os alvos devem ser preferencialmente estrelas G e K de rotação elevada.

Ao invés do que se passa com o nosso Sol, a maioria das estrelas do Universo possue pelo menos uma estrela companheira à qual estão gravitacionalmente ligadas. A questão da formação desses sistemas tem sido alvo de apreciação entre os maiores especialistas em todo o mundo, ao longo dos últimos anos. Para tentar explicar o problema podemos considerar duas linhas de pensamento: a primeira considera um grande disco de poeiras fragmentando-se para dar origem a dois objetos protoestelares que depois evoluem para formar estrelas individuais.

O disco pode também fragmentar-se em três, quatro ou mais partes - o que por certo daria origem a sistemas de estrelas múltiplas. Em muitos casos essas estrelas orbitam um centro de massa comum.



A equipe de cientistas coordenada e orientada por Jeremy Lim do Instituto de Astronomia e Astrofísica, da Academia Sinica, na China Formosa, examinou as protoestrelas em L1551 IRSS, um sistema estelar em formação localizada a 450 Ly da Terra. Usando o possante telescópio VLA (Very Large Array) foi descoberto uma terceira estrela que não era ainda conhecida.

A análise dos objetos revelou detalhes que parecem suportar ambas as teorias. Segundo Lim, "O novo estudo mostra que os discos das duas protoestrelas principais se encontram alinhados um com o outro e alinhados com o disco circundante do sistema. Além disso, o seu movimento orbital assemelha-se ao do disco circundante."

Os fatos que citamos comprovam que algo funciona como uma "pistola fumegante" detonando intermitentemente sustentando um modelo de fragmentação.


Um sistema múltiplo de estrelas é muito mais comum do que um sistema isolado como o que o nosso Sol constitui. Se Jupiter não tivesse "falhado" ou ainda melhor, se Júpiter tivesse incorporado as massas dos outros planetas gigantes, teriamos aqui um sistema duplo.

Até bem pouco tempo se pensava que O Sol estava relativamente isolado, numa região pouco "povoada" da Via Láctea, mas isto não é verdade. Um telescópio instalado em Arecipo, Chile, identificou pelo menos 20 novas estrelas nas proximidades solares, a menos de 33 Ly de distância. As estrelas descobertas são em geral mais velhas do que o Sol e só foram descobertas agora porque seubrilho é muito fraco e exige observações mais demoradas e mais técnicas.

O observatório Interamericano de Cerro Tololo, construído em parceria dos chilenos com os americanos vem obtendo excelentes resultados desde o ano 2000 nessas novas pesquisas. Os 20 astros até agora encontrados são todas estrelas anãs vermelhas - bem menores que o nosso Sol, possuindo um brilho muito fraco, mas com um tempo de vida estimado em mais de 1 trilhão de anos. Lembramos que o Sol tem cerca de 5 bilhões de anos. A descoberta dessas estrelas pode liquidar a teoria do Big Bang.

Sistemas múltiplos como Capella (contendo pelo menos 9 estrelas) dificilmente apresentam formação planetária. Temos encontrado planetas em sistemas duplos e em sistemas triplos (não se descarta a possibilidade de que sistemas quádruplos também possa possuir planetas), a se levar em conta as observações feitas até agora, a probabilidade de se encontrar planetas em sistemas simples como o Sol ou em sistemas duplos, é bem mais significativa do que nos sistemas com um número maior de estrelas. E todos os planetas encontrados em sistemas duplos e triplos são gigantes gasosos e os poucos planetas rochosos foram encontrados em sistemas simples. O nosso sistema solar é ainda o sistema ideal.

CONVÉM DEIXAR BEM CLARO: NENHUM PLANETA FOI ENCONTRADO NO SISTEMA CAPELLA, O SISTEMA É CONSTITUÍDO DE NOVE FORMAÇÕES ESTELARES QUE APRESENTAM UM COMPORTAMENTO ORBITAL QUE INVIABILIZA A PRESENÇA DE PLANETAS.

NÃO EXISTE VIDA ORGÂNICA SEM PLANETAS!

Em Capella encontramos estrelas como:

Anãs vermelhas (frias) – são mais comuns no Universo - possuem baixa luminosidade – localizadas no diagrama HR na extremidade inferior da seqüência principal. Temperatura típica = 2700 K; raio = 0,1 R☼, Massa = 0,1 M☼; densidade em torno de 100 vezes a densidade do Sol.

Anãs marrons - estrelas de menor massa - muito baixa luminosidade, estrelas fracas, difíceis de serem detectadas. Classificadas em 1975 pela Astrônoma americana Jill Cornell Tatter . São proto-estrelas, massa menor que 0,08 M☼ - nunca queimarão hidrogênio, nunca atingirão a seqüência principal. Elas têm aproximadamente 13 a 60 Mjup; com uma temperatura efetiva de 1000 K. São conhecidas mais de 150 e uma delas no sistema α Aurigae.

Anãs brancas – encontram-se na margem inferior do diagrama HR.

As componentes anãs não são muito maiores do que a Terra.

De acordo com o glossário do Observatório Nacional assim se apresenta o sistema Capella ou Alpha Aurigae:

1- É um sistema de estrelas múltiplas que contém pelo menos 9 estrelas.
2- Este sistema brilhante está no Hemisfério Norte, a 45º da estrela Polaris, que é a estrela Polar do Norte .

3- Ela é a estrela mais notável, pelo brilho, na Constelação de Aurigae.








Alguns objetos interessantes em Capella:
  • Estrelas
1-As duas estrelas mais brilhantes em Capella são um sistema de estrelas binárias gigantes
2- Elas sâo ambas amarelas, como o nosso Sol, com massas 2,6 e 2,7 vezes a massa solar.
3- Uma delas é 9 vezes maior que o Sol e a outra é 12 vezes maior.
4- Cada uma delas libera, aproximadamente, 78 vezes a luz do Sol (As duas juntas chegam a brilhar 156 vezes mais que o Sol).
5- Estas duas estrelas estão aproximadamente a 43 Ly da Terra.
  • PLANETAS
Não há qualquer indicação de formação planetária em órbita de nenhuma das estrelas do Sistema.
Esquema mostrando a ejeção de plasma das estrelas principais de Capella
As duas gigantes amarela de Capella são, respectivamente, do tipo espectral G8III e G0III - no diagrama HR é colocada numa posição fora da seqüência principal.
Não há a menor dúvida de que estamos lidando com um sistema estelar altamente instável e, portanto, inviável para planetas tipo Terra.
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SEGUNDO FATOR: NÃO HÁ QUALQUER PLANETA

No sistema Alpha Aurigae ou Capella para muitos, foi detectada apenas uma formação protoplanetária que tanto pode dar origem a um planeta do tipo jupiteriano, com massa superior a cinco vezes nosso gigante gasoso, como também a uma ou mais estrelas anãs de tipos variados – anãs brancas, vermelhas e marrom. Não há qualquer possibilidade de vida orgânica sem a existência de um planeta rochoso. As anãs marrons não são incomuns como podemos ver na imagem abaixo obtida de Gliece 229B, algumas delas podem estar cercadas de planetas dos mais variados tipos.

 
A tecnologia observacional nos dias atuais está equipada para descobrir até mesmo pequenos planetas semelhantes à Terra e se existisse algum no sistema Capella, muito provavelmente ele já teria sido encontrado, mesmo porque existem vários métodos de buscas; não nos valemos tão somente de meios ópticos e de observações diretas. Veja o exemplo seguinte.

PARIS, 24 abr (AFP) - Um planeta "do tipo terrestre habitável", capaz de abrigar vida extraterrestre, foi detectado pela primeira vez por uma equipe de astrônomos em um sistema planetário extra-solar, segundo um estudo publicado na revista Astronomy and Astrophysics.Além disso, acrescentou, "seu raio seria 1,5 vezes o da Terra", o que indicaria "ou uma constituição rochosa (como na Terra), ou uma superfície coberta de oceanos". A gravidade em sua superfície é 2,2 vezes a da superfície da Terra, e sua massa muito fraca (5 vezes a da Terra).Descoberto com o telescópio "Harps" de 3,6 m do Observatório Espacial Europeu (Eso) da Silla, no Chile, este planeta orbita em 13 dias em torno da estrela Gliese 581 (Gl 581), da qual está 14 vezes mais próximo do que a distância da Terra para o Sol.

Alguns desses planetas são classificados como TECTONICA de GIGANTES ROCHOSOS, pois além de rochosos, atingem a massa correspondente a 10 vezes a da Terra. Há algum tempo vem sendo discutido a questão de sua estrutura interna que pode ser semelhante à do nosso planeta. Uma segunda Terra, em formação, pode ter sido descoberta a 424 Ly de distância, orbitando a estrela HD113766, mais jovem do que o Sol. De acordo com as primeiras observações, a estrela possui um cinturão de poeira e rochas, moléculas d´água, e formações rochosas comparáveis em tamanho, ao planeta Marte. As observações feitas pelo telescópio espacial Spitzer mostram que este sistema apresenta condições ideais para a formação de um planeta como a Terra, não contendo demasiado gás (hidrogênio), característica dos sistemas mais novos, e que poderia levar à criação de mais um gigante joviano, como é comum encontrar, nem contém, ao que se percebe, planetas já formados, o que poderia indicar um sistema já com alguma idade.

Conforme podemos perceber, não é de se encontrar planetas orbitando estrelas jovens como Capella, conforme demonstra o exemplo apresentado, bem como numerosos outros exemplos já observados.

TERCEIRO FATOR: A EXISTÊNCIA DE PLANETA ROCHOSO

Se existisse algum planeta em órbita de alguma das nove estrelas do Sistema Capella, ele haveria de ser encontrado na chamada zona habitável para estar qualificado a desenvolver alguma forma de vida orgânica. Veja como exemplo, o nosso sistema solar:





Ao lado temos uma boa sugestão de leitura para um conhecimento mais razoável sobre as estrelas. O que tem levado muitas pessoas à defesa intransigente e fanática dos exilados de Capella é a ignorância científica.

Se tivesse sido possível algum planeta semelhante à Terra ter orbitado Capella Aa ou Ab, durante sua juventude, provavelmente teria sido reduzido em breve tempo à cinzas.

Atualmente, as zonas habitáveis de Capella Aa ou Ab são mais distantes externamente do que a distância orbital média entre estas duas estrelas. (Se considerarmos como únicas estrelas do sistema, a órbita de um planeta “algo semelhante” à Terra, ao redor de Aa, seria centrada atualmente em torno do AU 8.7 -- justo dentro das distâncias orbitais de Saturno no sistema solar, e para a órbita da zona habitável de Ab teríamos aproximadamente AU 7.8, entre as distâncias orbitais de Jupiter e Saturno.) E somente poderia ter ocorrido durante um tempo muito curto levando-se em conta a combinação das fases das duas estrelas no presente. Se levarmos em conta a combinação do par Aab a zona habitável avança para algo próximo de 12,5 AU externamente ao binário.

A Terra é um planeta rochoso , bem como todos os planetas interiores.

Sob certo ponto de vista, não seria errado afirmar que o terceiro planeta a partir do Sol é duplo, isto é, são dois planetas girando em torno de um centro comum de gravidade. Não é assim que costumamos nos referir a Terra e a Lua, mas esta seria uma possível forma de classificação.

O motivo é simples. Terra e Lua (assim como Plutão e seu único satélite, Caronte) apresentam a maior correlação de massa de todo o Sistema Solar. Normalmente os satélites têm milhares, às vezes milhões de vezes menos massa que seus planetas. No sistema Terra-Lua a correlação de massa é1/81 (isto é, a Lua tem 81 vezes menos massa que a Terra).




Sem planetas a vida orgânica é impossível, portanto, a atenção dos astrônomos volta-se para os sistemas que apresentam as condições satisfatórias ao desenvolvimento de planetas. Nem todas as estrelas possuem planetas. O interesse por Capella é pequeno, uma vez que a possibilidade de existência de planetas em condições de habitabilidade encontrar-se descartada.

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A Saga dos Capelinos 
é uma obra de ficção adotada por alguns espíritas
para "provar" a hipótese de Emmanuel.

Planetas Capelinos ou planetas de um jogo de video game?











Os defensores de “Os Exilados de Capella” em sua totalidade não agem como bons juízes uma vez que opinam sobre coisas que não são de sua competência. Diz Kardec: “Se quereis construir uma casa, procurais um músico? Se estivésseis doente vos faríeis cuidar por um arquiteto? Se tivésseis um processo, procuraríeis a opinião de um dançarino? Enfim, se se trata de uma questão de teologia, a fareis resolver por um químico ou por um astrônomo? Não; cada um em seu trabalho.

As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria que se pode manipular à vontade, e os fenômenos que ela produz têm por agentes as forças materiais.” Uma crença verdadeiramente espírita apóia-se sobre o raciocínio e sobre os fatos. E os fatos depõem contra a hipótese de que alguns Espíritos tenham vindo se exilar na Terra, vindos de Capella

Um grande número de obras, publicadas com o rótulo Espírita não o são de fato, uma vez que em momento algum foram avaliadas e comparadas com a Codificação Kardeciana, ou submetidas a mais estrita lógica. O que dizer de uma obra que se apresenta como sendo inspirada pelo Espírito Erasto, mas que não passa de um arremedo para encobrir uma teoria defendida há tempos no gênero mais escabroso de “Eram os Deuses Astronautas?”.
SOBRE A REVELAÇÃO

"A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a VERDADE. Revelar um segredo é tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, NÃO EXISTE REVELAÇÃO. Toda revelação desmentida por fatos deixa de o ser, se for atribuída a Deus. Não podendo Deus mentir, nem se enganar, ela não pode emanar dEle: deve ser considerada produto de uma concepção humana."

(Allan Kardec in A GÊNESE, cap. I, item 3, Caracteres da Revelação Espírita)

Erasto, em O Livro dos Médiuns, chama a atenção dos dirigentes de grupos, centros e instituições espíritas, para que sejam cautelosos, vigilantes, estudiosos e que tenham senso apurado e sagacidade acentuada, para poderem agir com discernimento quanto a escolha das comunicações autênticas, mas, sobretudo para tratar respeitosamente os que se deixam iludir, uma vez que, têm a responsabilidade de esclarecer ao mesmo tempo consolar:

“Na dúvida, abstém-te, diz um sábio provérbio antigo. Não admitais, pois, o que não for para vós de evidência negável. Ao aparecer uma nova opinião, por menos que vos pareça duvidosa, passai-a sempre pelo crivo da razão e da lógica. O que o bom-senso e a razão reprovam, rejeitai corajosamente. Mais vale rejeitar dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa.” (LM, parte II – cap. XX: 30).

A missão dos espíritas fica claramente definida quando Erasto afirma: “... cuidado, porque entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho e buscai a verdade”. (LM – parte II – cap. XX: 04)

Acrescentamos ainda alguns esclarecimentos dados por Kardec com base em uma comunicação obtida a respeito do caminho a ser trilhado até que a doutrina espírita conquiste sua maturidade: “Os espíritas esclarecidos devem se felicitar com o fato de as falsas e contraditórias idéias se revelarem neste período inicial, pois que são combatidas, arruínam-se e se esgotam no decorrer da infância do Espiritismo. Uma vez purgado de quanto haja de indesejável, ele cintilará com um brilho mais vivo e caminhará com um passo mais firme até que tenha alcançado o seu pleno desenvolvimento.” Mais adiante ele acrescenta: “... dessas dissidências, basta observar o quanto se passa. Em que se apóiam elas? Em opiniões individuais que podem reunir algumas pessoas, pois não há idéia, por mais absurda que seja, que não encontre participante.”

“De resto o erro leva consigo, quase sempre, o seu remédio. E o seu reino, por outro lado nunca é eterno. Cedo ou tarde, enceguecido por uns poucos sucessos efêmeros, faz-se vítima de uma espécie de vertigem e curva-se ante as aberrações que precipitam sua queda. Deplorais as excentricidades de certos escritos publicados sob a cobertura do Espiritismo. Pelo contrário, devereis abençoá-los, uma vez que é por esses excessos mesmos que o erro se perde. O que é que vos choca nesses escritos?

O que é que vos ocasiona repulsa e, muitas vezes, vos impede de lê-los até o fim? Exatamente o que fere, violentamente, o vosso bom senso! Se a falsidade das idéias não fosse bastante evidente, bastante chocante, talvez elas mesmas vos deixaríeis prender, enquanto que os erros tão manifestos , ferindo-vos constituíram-se em contravenenos.” (Viagem Espírita em 1862)

Por que nos preocuparmos com os erros?

Segundo Kardec, esses erros provêm quase sempre de Espíritos levianos – podendo, portanto existir algumas raras exceções. Ele adverte que entre eles se encontram os pseudo sábios, que se comprazem vendo editadas suas fantasias e utopias e isso por homens que conseguiram enleiar a ponto de fazê-los aceitar de olhos fechados, tudo quanto lhes debitam, oferecendo alguns poucos grãos de boa qualidade em meio ao joio – fato comum, principalmente entre os médiuns neófitos. Não nos esqueçamos que o livro “A Caminho da Luz” foi escrito em 1938, quando o médium ainda era inexperiente e não contava com a supervisão segura de críticos tal como aconteceu com a Codificação Espírita.

O Codificador faz ainda uma observação de estrema relevância: “Isso me leva a dizer algumas palavras sobre as comunicações mediúnicas. A sua publicação tanto pode ser útil, se feita com discernimento, quanto perniciosa, em caso contrário.

”Quando um Espírito apresenta um ditado isolado e que não tem como se verificado imediatamente pela ciência ou pela racionalidade da prova é preciso que se tome um cuidado especial: “Não haveria nenhum inconveniente em publicar-se essas espécies de comunicações , se as fizessem acompanhar de comentários, seja para refutar os erros, seja para lembrar que constituem a expressão de uma opinião individual, da qual não se assume absolutamente a responsabilidade.

Assim, talvez revelasses um lado instrutivo, pondo a descoberto a que aberrações de idéias podem se entregar certos Espíritos. Mas publicá-las pura e simplesmente, apresentá-las como expressão da verdade e garantir a autenticidade das assinaturas, que o bom senso não pode admitir, nisso está o inconveniente!”

Não há como contestar Kardec em suas judiciosas, precisas e cuidadosas observações, trata-se da pedra de toque que sempre foi desprezada no primeiro alinhamento do Espiritismo à brasileira, o que se identifica mais com o catolicismo, a ponto de reeditar a infalibilidade de médiuns e de espíritos que tenham se consagrado por seus feitos.

Mais uma vez recorremos ao nosso referencial maior: “No interesse da doutrina convém, pois, fazer uma escolha muito severa em semelhantes casos e pôr de lado, com cuidado, tudo quanto pode, por uma causa qualquer, produzir uma ruim impressão ...” e, mais ainda: “O Espiritismo sério se faz patrono, com alegria e apressuramento, de toda obra realizada com critério, qualquer que seja o país de onde provém, mas que igualmente, repudia todas as publicações excêntricas .

Todos os espíritas que, de coração, vigiam para que a doutrina não seja comprometida, devem, pois, sem hesitação, denunciá-las, tanto mais porque, se algumas delas são produto da boa fé, outras constituem trabalho dos próprios inimigos do Espiritismo, que visam desacreditá-lo e poder motivar acusações contra ele. Eis porque, repito, é necessário que saibamos distinguir aquilo que a doutrina espírita aceita daquilo que ela repudia.” (Viagem Espírita em 1862)
Acione e participe de nossa Comunidade no Orkut:

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Porque os Exilados não Vieram de Capella?

A CRÍTICA é uma forma de trabalhar, a forma de um trabalho intelectual, que é o trabalho filosófico por excelência. Nesse sentido, EXCLUIR A CRÍTICA DO TRABALHO ESPÍRITA É NO MÍNIMO ABOLIR O LUGAR PRIVILEGIADO DA REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DO SABER ESPÍRITA. Lembrai-vos de que, se é absurdo repelir sistematicamente todos os fenômenos de Além Túmulo, também não é prudente aceitá-los de olhos fechados (...).

Que cada fato seja submetido a um exame rigoroso, minucioso, aprofundado, severo." - (LM). Convidamos você, espírita amigo, para um estudo comparativo das obras publicadas como sendo espíritas. A PEDRA DE TOQUE é a Codificação Espírita, lembrando que Allan Kardec, sempre considerou a Doutrina Espírita uma doutrina aberta e que não foi ditada completa, cabendo aos homens completá-la.
Para debater este e outros assuntos sugiro a Comunidade do orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1042686


A emissão de plasma e matérias estelares têm grande dimensão e alcance quando se trata de estrelas massivas e turbulentas como as gigantes amarelas de Capella.

O Sol com cerca de 6 bilhões de anos é considerada uma estrela de idade mediana e estável. Teve tempo suficiente para realizar os ciclos que lhe conferem maturidade e estabilidade – se um planeta rochoso estiver na posição certa, dificilmente deixará de completá-los. E foi o que aconteceu: a Terra reúne todas as condições.

Diferentemente, Capella é uma estrela muito jovem, sua idade estimada é de 525 milhões de anos. Mas seu ciclo de vida será muito menor do que o do Sol, pois possui aproximadamente 2,7 Msol . A outra componente apresenta massa 2,6 Msol .

As outras estrelas do sistema são anãs brancas, anãs vermelhas e uma anã marrom, que é na verdade uma proto-estrela e suas massas são consideravelmente menores do que a massa solar.

De acordo com Hummel e outros (1994) as estrelas Aa e de Ab são separadas por cerca de 0.730 UA (108 milhões de quilômetros) e movem-se com uma órbita circular (e= 0.000), com um período de somente 104.0 dias e uma inclinação orbital aproximadamente de 137.2° dA - perspectiva de um observador na terra. As duas estrelas brilhantes têm um outro par nas proximidades são as componentes não ofuscantes C e D em uma separação atual de aproximadamente 11.000 AUs, ou uns 0.17 light-years. As outras componentes na região do sistema, estão um pouco mais afastadas indo até a faixa limítrofe de 1 ly.


A alfa Capella numa escala comparativa com outras estrelas mostra a diferença de tamanho com o nosso Sol. Por que os exilados não vieram de Capella? Apontaremos alguns fatores que demonstram ser falsa a idéia de vida orgânica em qualquer das esferas capelinas.

PRIMEIRO FATOR: A IDADE DO SISTEMA

A evolução de uma estrela depende de sua massa. As proto-estrelas com massa inferior a 0,06 massa solar nunca se tornarão quentes o suficiente para dar início a reações nucleares. Aquelas com massa entre 0,06 e l ,4 massa solar passam rapidamente para a seqüência principal e podem permanecer nela por pelo menos 10 bilhões de anos.

Quando o hidrogênio disponível se esgota, o núcleo se contrai, o que aumenta sua temperatura para 100 milhões de graus Celsius. Nessas condições, o hélio pode começar uma reação de fusão e a estrela se expande, tornando-se uma gigante vermelha. Finalmente, as camadas externas da estrela são expelidas, formando uma nebulosa planetária.

O núcleo então se comprime e a estrela se toma uma pequena anã branca. Estrelas com massas solares de l ,4 a 4,2 evoluem mais rápido e morrem mais jovens, permanecendo na seqüência principal por cerca de um milhão de anos, antes de passar a gigante vermelha. A temperatura continua a aumentar, enquanto elementos mais pesados são sintetizados, até que o ferro é produzido a 700 milhões de graus Celsius.

A estrela se desintegra em uma grande explosão e se transforma em supernova, espalhando uma imensa nuvem de poeira e gás, em cujo centro permanece uma pequena estrela de nêutrons que gira muito rápido e é extremamente densa: l cm3 tem massa de cerca de 250 milhões de toneladas.

 

Cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriram uma espécie de poeira e rocha ao redor de um pulsar, um corpo celestial que surge em conseqüência dos restos da explosão de uma estrela.

É dessa forma que nascem os planetas. Existe uma grande possibilidade da Terra ter nascido assim, juntamente com a Lua.

Usando o telescópio infravermelho Spitzer da Nasa, cientistas do MIT observaram a radiação liberada pelo disco de destroços ao redor de um pulsar jovem, a 13.000 anos-luz da Terra. O pulsar já foi uma estrela gigante, que "morreu" numa explosão supernova há 100.000 anos.
Não houve tempo suficiente para a formação de planetas rochosos indispensáveis ao processo de “geração progressiva” que conduziria até o primeiro ser vivo sobre sua superfície.

Quando Capella se formou há 525 milhões de anos, segundo descobertas recentes na China e em várias regiões do mundo, já ocorria na Terra um surto evolutivo de diversas espécies animais. Os precursores de todas as criaturas modernas estavam lá. Há 3,5 bilhões de anos, as algas e seres microscópicos como as bactérias se espalhavam por vários recantos da Terra e foram dominantes por um período que corresponde a cerca de 90% da história da vida planetária. As provas de sua presença vão sendo desenterradas em todos os continentes.

Segundo os pesquisadores, a natureza não age de maneira lenta e gradual como se poderia pensar. A revolução do período Cambriano deve ter durado apenas 5 milhões de anos, quando ainda o sistema Capellino se “desprendia” da nebulosa. Os primeiros ancestrais dos homens muito provavelmente já caminhavam nas savanas africanas. Para a eclosão da vida orgânica é indispensável a existência de um planeta rochoso e além disso, uma combinação química perfeita num ambiente propício; coisas que são possíveis somente com uma suficiente e necessária maturação do ambiente – o que não pode ser conseguido de um momento para o outro.

Na Terra, as condições para o surgimento dos primeiros homídios não foram as mesmas em todos os continentes. Rift Valley é a região que se mostrou favorável e onde muito provavelmente ocorreu a origem do homem, foi a África Oriental, justamente a que se encontra entre o Nilo, o Zambeze e o Oceano Indico, a sul do maciço Etíope. Acredita-se – e há muitos indícios que corroboram para que assim tenha sido e que confirmam a teoria de que a especialização geográfica é a única forma de evolução possível para os animais superiores.

Em princípio, pois, deveria ser possível reconstruir as árvores genealógicas das descendências segundo os mapas paleográficos que indicam as barreiras fausnísticas.

A separação entre os grandes primatas e os africanos se deverá situar entre os 25 e os 20 milhões de anos, em decorrência da progressiva aridificação da Arábia e da Somália, assim como, mais tarde, pelo avanço do Mar Vermelho. Cerca de 3 milhões de anos separam o AUSTRALOPITHECUS do homem atual e 14 milhões de anos deste para o KENYAPITHECUS.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

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Albino A. C. de Novaes
S. J. de Meriti, RJ, Brazil
Astrônomo e Professor
Sejam felizes todos os seres  Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

Um comentário:

  1. 3 comentários:

    aacn disse...

    A Química da Vida.
    Os seres vivos são essencialmente formados de células, mas mantêm também materiais intercelulares, como a substância óssea e o plasma sanguíneo. As células são constituídas de matéria viva (o protoplasma); mas compreendem igualmente produtos inertes resultantes da atividade do protoplasma, tais como o amido e a celulose, constituinte essencial da membrana esquelética de inúmeras células vegetais.

    Muitos elementos químicos são encontrados nos seres vivos; os mais abundantes são o CARBONO, O HIDROGÊNIO, O OXIGÊNIO e o NITROGÊNIO que, reunidos, constituem 98% de toda a massa da matéria viva. Depois vêm os metais Na, K, Mg e Ca, os metalóides S, P, Cl (1 a 2% da matéria orgânica, para estes sete elementos). Muitos outros elementos, por fim, figuram na matéria orgânica em quantidade muito pequena (menos de 0,01% para cada um deles); são denominados oligo-elementos (do grego oligos: pouco, em pequena quantidade). Entre eles podemos citar Fe, Al, Zn, Cu, Mn, Si, Br, I.

    Todos estes elementos fazem parte das substÂncias compostas, minerais e orgânicas, que estão associadas nos seres vivos.

    Os átomos que compõem o nosso corpo formaram-se há muito tempo e vêm em sua totalidade de muitas estrelas. O conjunto de átomos que possibilitaram a formação de vida orgânica provém sobretudo das supernovas. Portanto, somos feitos de pó, do meio interestelar, de restos de estrelas, de restos de supernovas, somos filhos das estrelas.

    Capella é uma dessas estrelas, em franca evolução (rápida) para chegar a ser uma supernova. Sua idade e sua turbulência não lhe conferem estabilidade para que possa ter um sistema de planetas orbitando em qualquer de suas esferas componentes. Se não há planetas não pode haver, em qualquer circunstância,vida orgânica.

    Recomendo a leitura de cada tópico deste blog desde a primeira postagem, seguindo preferencialmente uma ordem cronológica.
    5 de fevereiro de 2008 04:36
    Deckard Cain disse...

    As formas de matéria conhecida não são as únicas existentes. E os espectros de luz podem existir em outras faixas dimensionais. Pode haver vida lá, como em marte, mesmo com nós não sendo capazes de detectar nada durante milênios. Concluir algo como certeza a partir da nossa ciência atual é achar que conhecemos tudo sobre o universo sendo que na verdade só possamos conhecer 1% dele e nem sabermos disso.
    7 de julho de 2008 04:59
    aacn disse...

    De fato Cain, as formas de matérias conhecidas não são as únicas existentes. Mas existem leis naturais e universais que regem a matéria, essas são absolutas. Qualquer coisa que se situe em faixas dimensionais não se encontra mais no âmbito da matéria, pertence a outro domínio que a transcede. Pode-se dizer que a natureza de um Espírito é material? De certo que não. Quando o livro "A Caminho da Luz" trata de vida em alguma esfera capelina não deixa qualquer dúvida quanto à sua natureza carnal, própria dos mundos físicos e não a seres "muldimensionados" que no caso, não teriam como classificá-los como carnais. O Livro fala de reencarnações no mundo capelino, como poderia se congitar e encarnações ou reencarnações se não há corpos carnais? Em mundos muldimensionais não terrenos não há reencarnações, não há corpos materiais.

    Ainda não passa de especulação nas esferas científicas a existência de universos paralelos e na doutrina espírita enquanto existir um dúvida sequer sobre o assunto, continuará sendo rejeitado. Espiritismo não se baseia em simples crença.
    7 de julho de 2008 05:46

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