sábado, 28 de junho de 2014

A HISTÓRIA DOS ANJOS NO PRINCÍPIO - A Criação e Queda dos Seres Celestes




A História dos Anjos NO PRINCÍPIO
 - A Criação e Queda dos Seres Celestes -22min

A Criação dos anjos, 
queda dos anjos e rebelião dos anjos, 
primogênito dos anjos, história da criação.



Trecho do Livro de Melquisedeque, escrito por Diógenes de Oliveira Lopes

Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse anjos a cantar, já havia um céu, o lar do Eterno, o único Deus.

Perfeito em sabedoria, amor e glória, viveu o Eterno uma eternidade, antes de
concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo.

Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idealizados com muito
carinho. Desde o íntimo átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua
suprema atenção.

Movendo-Se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Suas mãos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o trono
do Universo. Ao monte sagrado Deus denominou: Sião.

Da base do trono, o Eterno fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que d'Ele fluiria para todas as criaturas.

Como sala do trono, criou um lindo paraíso que se estendia por centenas de
quilômetros ao redor do monte Sião. Ao paraíso denominou: Éden.

Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas
numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos
anjos, os ministros do reino da luz.

Circundando o Éden e as mansões angelicais, construiu Deus uma muralha de jaspe luzente, ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas.

Com alegria, o Eterno contemplou a Capital sonhada. Carinhosamente, o grande Arquiteto a denominou: Jerusalém, a Cidade da Paz.

Deus estava para trazer à existência a primeira criatura racional. Seria um
anjo glorioso, de todos o mais honrado. Adornado pelo brilho das pedras
preciosas, esse anjo viveria sobre o monte Sião, como representante do
Rei dos reis diante do Universo. Com muito amor, o Criador passou a
modelar o primogênito dos anjos. Toda sabedoria aplicou ao formá-lo,
fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; o formoso anjo,
como que despertando de um profundo sono, abriu os olhos e contemplou a
face de seu Autor. Com alegria, o Eterno mostrou-lhe as belezas do
paraíso, falando-lhe de Seus planos, que começavam a se concretizar. Ao
ser conduzido ao lugar de sua morada, junto ao trono, o príncipe dos
anjos ficou agradecido e, com voz melodiosa, entoou seu primeiro cântico
de louvor.

Envolvendo o primogênito dos anjos com Seu manto de
luz, o Eterno passou a falar-lhe dos princípios que haveriam de reger o
reino universal. Leis físicas e morais deveriam ser respeitadas em toda a
extensão do governo divino.

As leis morais resumiam-se em dois
princípios básicos: amar a Deus sobre todas as coisas e viver na
fraternidade com todas as criaturas. Cada criatura racional deveria ser
um canal por meio do qual o Eterno pudesse jorrar aos outros vida e luz.
Dessa forma, o Universo cresceria em harmonia, felicidade e paz.

Depois  de revelar ao formoso anjo as leis de Seu governo, o Eterno confiou-lhe
uma missão de grande responsabilidade: seria o protetor daquelas leis,
devendo honra-las e revela-las ao Universo prestes a ser criado. Com o
coração transbordante de amor a Deus e aos semelhantes, caber-lhe-ia ser
um modelo de perfeição: seria Lúcifer, o portador da luz.

O príncipe dos anjos, agradecido por tudo, prostrou-se ante o amoroso Rei, prometendo-Lhe eterna fidelidade.

O Eterno continuou Sua obra de criação, trazendo à existência inumeráveis
hostes de anjos, os ministros do reino da luz. A Cidade Santa ficou
povoada por essas criaturas radiantes que, felizes e gratas, uniam as
vozes em belíssimos cânticos de louvor ao Criador.

Deus traria agora à existência o Universo que, repleto de vida, giraria em torno de
Seu trono firmado em Sião. Acompanhado por Seus ministros, partiu para a grandiosa realização.

Depois de contemplar o vazio imenso, o Eterno ergueu as poderosas mãos, ordenando a materialização das multiformes maravilhas que haveriam de compor o Cosmo. Sua ordem, qual trovão, ecoou por todas as partes, fazendo surgir, como que por encanto, galáxias sem conta, repletas de mundos e sóis - paraísos de vida e alegria -, tudo girando harmoniosamente em torno do monte Sião.

Ao presenciarem tão grande feito do supremo Rei, as hostes angelicais prostraram-se, fazendo ecoar pelo espaço iluminado um cântico de triunfo, em saudação à vida. Todo o Universo uniu-se nesse cântico de gratidão, em promessa de eterna fidelidade ao Criador.

A Criação dos anjos, 
queda dos anjos e rebelião dos anjos, 
primogênito dos anjos, história da criação.


Viva Para a Eternidade

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