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TERRA OCA - AS SUAS EMBOCADURAS |
artigos da APO - Intraterrenos |
Escrito por Luís Aparício |
Quarta, 30 Agosto 2006 05:14 |
Até agora discutia-se imensamente a localização das embocaduras polares, visto que os satélites pouco ou nada mostravam. As diversas teorias para a localização das embocaduras polares assentavam na existência de uma embocadura polar com uma curvatura bastante pronunciada com um raio de várias centenas de quilômetros.
Assim não foi até agora possível provar a saída da luz do sol interior que ilumina Agartha, nome dado à parede interior da parte oca da Terra.
No início do século XX, era a tentativa de representar as embocaduras no pólo norte e no polo sul, com uma curvatura enorme de centenas de quilômetros de diâmetro.
Em Vénus, existem não uma embocadura polar, mas duas duplas embocaduras, uma no polo norte e outra dupla embocadura no pólo sul.
A NASA publicou recentemente um conjunto de fotos sobre as auroras, dando origem a vários filmes, muito rápidos.
Os olhos profundamente treinados dos técnicos da NASA, não deram para perceber um pormenor muito interessante e que só outros já especialistas na área dos mundos intraterrenos pode perceber
Dean e outros membros do grupo de discussão dos temas da Terra Oca, allplanets-hollow@yahoogroups.com, repararam nestes filmes e com os seus olhos perspicazes alertaram para esta surpreendente descoberta.
Poderemos assim dizer que está no buraco preto a fonte donde emana toda a luz, mas depois com a deslocação do satélite essa luz deixa de se ver.
A seta aponta o buraco de onde emana a luz Aqui neste diapositivo a luz
Assim com tão pouca definição é difícil dizer quais são as coordenadas do buraco, mas vendo o mapa da Antárctica é possível que esteja em 80º de Latitude Sul e 80º de Longitude.
Pode-se concluir que a luz sai pela embocadura da Antártida e diverge, segundo as propriedades das leis da óptica. O satélite quando passou fotografou aquela divergência de luz vinda do sol interior e seguiu no seu caminho, daí dar a sensação que a terra está a rodar, quando neste caso era o satélite que continuou o seu caminho.
Para que se possa analisar devidamente esta questão das luzes que saem do buraco na Antártida é necessário dizer que a teoria oficial, não reconhecedora dos planetas ocos, afirma que as auroras são resultantes do impacto do vento solar no campo magnético terrestre.
Por sua vez houve um incidente que veio a demonstrar o contrário. E se houver um período de dias no qual a Terra não seja afectada pelo vento solar?
Assim, entre o dia 10 e 12 de Maio de 1999, o vento solar praticamente parou, ficando reduzido a meros 2% da sua actividade e foram vistas luzes que emanavam nos dois pólos.
Vários satélites detectaram a presença electrões similares aos da coroa solar, sugerindo que os mesmos poderiam ser amostras de partículas do sol.
Ora neste caso as luzes que vemos sair da Antártida também poderia ser igual às partículas solares detectadas entre 10 e 12 de Maio de 1999, resultantes do sol interior terrestre, que ilumina a parte oca terrestre.
Nesta imagem do pólo sul, tirada no dia 11 de Maio de 1999,
Começa aqui um segundo dilema, aquilo que se vê nos pólos é sempre resultante do vento solar ou é uma interacção entre o campo magnético terrestre e o sol terrestre interior?
Outra hipótese, aquilo que se vê nas auroras tanto no Artico como no Antárctico, será a saída da luz do sol interior através das embocaduras polares?
Podemos também perguntar, então só haverá uma embocadura a sul, então e a norte, haverá algo também?
Aparentemente as diversas viagens de balão, barco, avião e as fotos de satélite ainda não provaram a existência duma embocadura no Artico. Também diversos passeios num quebra gelos russo Yamal, a partir de Murmansk e organizados pelo recém falecido Steve Currey, indo até aos 90 graus, pelo módico preço de US$20.370, não encontram lá nada.
Poderemos também dizer que o horizonte visual do ocupante dum barco, poderá ser somente de alguns quilômetros e se tiver nevoeiro como é comum naquelas zonas, ainda é mais reduzida será essa a distância observada.
Ficamos assim de certa maneira desiludidos com este falso rebate, parece que ou a embocadura norte, não é nos 90 graus, ou então é noutra zona do Ártico. O Dr. Brooks Agnew vai organizar uma outra expedição em 2008 para ir até estas coordenadas 84.4º norte e 141º graus este, baseadas nas informações divulgadas pelo Jan Lamprecht no seu livro Hollow Planets. Poderá ser contactado o Dr. Agnew pelo e-mail Dr. Brooks Agnew A Terra, diferentemente daquilo que se vê em Vénus, Júpiter e Saturno, parece ter embocaduras polares de reduzidas dimensões. O Artico é enorme por isso se a embocadura norte for igual à do sul, poderemos ter algo com uns 40 a 60 Km de diâmetro o que é perfeitamente desprezível numa área tão grande, portanto terão que investigar grandes áreas.
Houve navegadores que viram no Artico, luzes saírem do mar. No livro The Phantom of the Poles escrito por William Reed e publicado pela Walter S. Rockey Company de New York em 1906 é relatado que o explorador D. L. Brainard em 16 de Novembro de 1882, pagina 99. Viu um pequeno feixe de luz emergindo das águas do mar, naquilo que é hoje conhecido como canal Bellot conforme mostra a figura abaixo. Pelo desenho, poderemos avançar que essa luz poderia ser a saída da luz do sol interior através da embocadura polar norte.
"I happened yesterday, while at work outdoors, to look toward Bellot Island, and saw a small, dim, auroral light appear, from azimuth about North 260 deg. East. which gradually became brighter and shot up to an altitude of about 20 deg. The best idea that I can give of its formation or movement is about like the smoke ascending and curling up from the crater of a volcano, being discharged in puffs and floating away in a luminous mass."--Greely, App. 13, November 20. Journal of D. L. Brainard, November 16, 1882.
A Marine Meteorology Division da U.S. Navy publicou no seu site uma foto aérea da Ilha Bennett (Ostrov Bennetta) no mar da Sibéria vê-se nessa imagem de 1983 que há um penacho de nuvem que sobe em direção ao céu. Também se observa que a mesma nuvem parece ter uma luz associada que sai do buraco.
Teremos aqui nesta foto a embocadura norte?
A luz associada será a indicação que existe uma fonte de luz ou melhor dizendo, podemos ver naquela luz que sai, a presença do sol interior saindo pela embocadura norte?
Fotos tiradas de satélite na banda dos ultra-violetas mostram a existência de uma zona de maior intensidade entre as Svalbarg e a Ilhas Terras do Norte, conforme mostra a imagem ao lado e a vermelho.
No caso da Teoria da Terra Oca, poderíamos dizer, que poderá estar ali a embocadura que trás o vento quente do interior e para onde migram os patos que param para descansar no arquipélago das Svalbarg e depois são vistos a irem sempre para norte.
Esta área a vermelho também poderá estar inserida dentro da zona que a expedição do Mr Agnew ao Ártico está a organizar (até aos 84.4º graus N e 141º graus Este).
A foto da aurora na Terra é muito pequena e dá pouca informação quanto à sua real localização, mas dá para ver que não é nos 90 graus. Será que para 2008 iremos descobrir onde está a embocadura polar norte?
No livro Smokey God, é relatada uma aventura dum pai e dum filho que empreenderam uma viagem ao interior da Terra.
Olaf Jansen e o seu pai viajaram num barco de pesca, deixando Estocolmo em 1829, dirigiram-se para sul, passaram por Gotland e por Oeland, fizeram escala em Christiansand. A 23 de Junho de 1829 chegaram a Spitsberg e aí descasaram. Depois partiram e viajaram ao longo da costa de Francisco José, aí encontraram temperaturas bastante agradáveis.
Trinta e seis horas depois de terem avistado a última ponta norte da Terra de Francisco José, uma corrente forte que se dirigia de norte para noroeste transportou-os entre icebergs que conseguiram ultrapassar.
No terceiro dia foram ter a uma ilha desprovida de qualquer tipo de madeira, mas conseguiram ultrapassar essa necessidade de madeira para cozinharem porque nas águas até lá foram encontrando grande de madeira de árvores que tinham cerca de 12 metros de altura e 60 cm de diâmetro.
Depois de mundos dias à vela a agulha continuava a apontar para norte, até que por fim encontram um fiorde e numa ribeira muita grande, quase parecia uma grande baía e aí dirigiram-se para essa ribeira e durante dez dias viajaram até que por fim aperceberam-se que estavam no interior da Terra e que essas águas eram doces. Ao longo das margens podiam ver florestas, com árvores duma grandeza nunca vista.
Poderemos aqui comentar que essas madeiras viriam de algum lugar, dali não daquela zona inóspita e fria não haveria tais árvores daquele tamanho. Portanto de onde viriam aquelas madeiras?
Para adensar mais o mistério das terras misteriosas no Ártico há que analisar a questão da ilha Crocker que o Almirante Robert E. Peary observou em 1906, das miragens que os Russos chamam de Terra de Sannikov e da Terra de Bradley observada por Dr. Cook no seu caminho para descobrir o pólo.
Todas estas terras não mapeadas segundo Jan Lamprecht autor do livro Hollow Planets estarão centradas nos 84.4º N Latitude e 141ºE Longitude. Sendo assim esperemos que para o próximo ano tenhamos outras notícias da embocadura norte depois da expedição num quebra gelos nuclear russo ao norte misterioso.
Luís Aparício
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