domingo, 25 de janeiro de 2015

A BATALHA DE ARGEL - ARGÉLIA - FILMES


Argélia - Completo - Português

F O R Z A

Os conflitos na Argélia: a guerra de independência e os choques internos entre facções com diferentes políticas, religiões e ideologias.

República Argeliana Democrática e Popular, é um país da África do Norte que faz parte do Maghreb. Sua capital é Argel, no norte do país, na costa do mediterrâneo. Com uma superfície de 2 381 741 km², ele é o maior país próximo ao Mediterrâneo e o mais extenso da África, após a divisão entre o Sudão e o Sudão do Sul. Ele partilha suas fronteiras terrestres ao nordeste com a Tunísia, a leste com a Líbia, ao sul com o Níger e o Mali, a sudoeste com a Mauritânia e o território contestado do Saara Ocidental, e ao oeste com o Marrocos.

A Argélia é membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Africana (UA) e da Liga Árabe praticamente depois de sua independência, em 1962. Argélia integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em 1969. Em fevereiro 1989, a Argélia participou com os outros Estados maghrebes, para a criação da organização da União do Maghreb Árabe (UMA).

A Constituição argeliana define "o islã, o árabe e o berberes" como "componentes fundamentais" da identidade do povo argeliano e do país como a terra do Islã, parte integrante do Grande Maghreb, Mediterrâneo e África.

A Batalha de Argel - 121 min.
http://youtu.be/PB-xK_ViPck

A Batalha de Argel: Um fantasma sempre presente

A 'Batalha de Argel' mostra como muitos dos problemas que a Europa está precisando resolver hoje são consequência do seu passado colonial.



Léa Maria Aarão Reis
23/01/2015 - Copyleft

reprodução

Não há, praticamente, crítico de cinema nem jornalista de editoria internacional que não tenha escrito, ou ao menos não conheça o filme do italiano Gillo Pontecorvo, A Batalha de Argel (1966/Premio Leão de Veneza), um dos clássicos mais admirados do cinema político.
 
Do ponto de vista estrito, cinematográfico, o filme de Pontecorvo é obra prima de agilidade, ritmo, clareza e beleza plástica. É resultado da admirável fotografia rústica, preto-e-branco, utilizada propositadamente para sublinhar a natureza dos cine jornais da época, da trilha musical perfeita de Enio Morricone e do roteiro emocionante que equilibra diálogos esclarecedores para o leigo com as cenas e sequências memoráveis, das ações da Frente Nacional de Libertação da Argelia (a FLN) nas ruas, nos anos 50/60, e do povo árabe na luta para se libertar da opressão e da expropriação das suas terras. Uma colonização francesa que durou 130 anos.
 
Tão contundente, volta e meia a situação mostrada pelo filme é evocada como consequência do mundo Sykes-Picot*, o período histórico da década dos anos 30 do século vinte, no qual as grandes potências ocidentais, França e Inglaterra, decidiram, numa cruel e insolente ação entre amigos, dividir o Oriente árabe e a África entre si, ao bel prazer dos interesses econômicos das suas corporações.

Aí, a origem de todo tipo de terrorismo, seja de estado e das mais variadas formas de fundamentalismo, reconhecida, dez anos atrás, até por um ministro britânico reacionário, das Relações Exteriores, Jack Straw. Candidamente ele declarou: “Muitos dos problemas que estamos precisando resolver, hoje, são consequência do nosso passado colonial”.

La Batagllia dei Argeli mostra o confronto entre os árabes e as forças militares francesas. Entre elas, oito mil  paraquedistas, os pará, com experiência na Indochina e na resistência aos nazistas, na Normandia e na Itália, como se vê no relato. Desembarcaram em Argel em 1957.

“Entre eles, as brigadas dos temíveis ‘leopardos’ que lutariam para manter a ‘França africana” – ou como diziam os generais enviados para lá: ‘Para proteger as pessoas e a propriedade privada’ – ou seja, as terras roubadas dos árabes – e para isolar e destruir a Frente Nacional de Libertação.

Mas a independência do país só ocorreu em 62. Apenas quatro anos depois, ainda sob o calor das lutas sangrentas, Pontecorvo fazia seu filme baseado no livro de Saadi Yacef, Lembranças da Argélia.

Robert Fisk, um dos mais respeitados jornalistas europeus, correspondente de experiência notável, que vive no Líbano e é um dos melhores conhecedores e analistas da história do mundo árabe, conta (inclusive, aqui, em Carta Maior) que quando ouviu as primeiras notícias sobre o massacre aos jornalistas do Charlie Hebdo, imediatamente murmurou para ele próprio: ”Argélia...” Horas depois foram divulgadas as identidades dos assassinos: os irmãos Chérif e Said Kouachi eram de origem argelina.

E mais: a pensar na idade da dupla, na casa dos 30 anos, deveriam ser filhos de cidadãos que presenciaram ou participaram das ferozes lutas pela independência argelina relatadas no filme, quando o terrorismo de ambas as partes era usado como recurso de dissuasão. Os pais dos Chérife poderiam, talvez, ter imigrado para a França por volta dessa época. Pouco ou nada se conhece sobre a origem mais remota dos dois, exceto informações sobre a infância em um orfanato francês.

Parece, realmente, que uma ferida não fecha, 53 anos depois da independência do país do norte da África, entre a França e a Argélia, como aponta Fisk. Um fantasma ronda, relembrando o terror continuado das bombas carregadas em suas sacolas pelas mulheres árabes da Casbah de Argel e detonadas nos cafés franceses do bairro europeu - onde se dançava cumbias ao som das juke Box - e o terror de milícias e militares, até nas ruas de Paris não só contra argelinos, mas contra os árabes em geral.

Os alvos, às vezes, eram marroquinos, caso do célebre episódio em que o dirigente de esquerda Ben Barka foi sequestrado, anos depois, já em 65, defronte de um cinema, em pleno dia, no Boulevard Saint Germain. Depois, foi assassinado. O corpo nunca foi encontrado. O atentado é atribuído aos agentes secretos franceses com a colaboração do Mossad e da CIA.
O vigor de A Batalha de Argel é tal que,
 através dele, as lembranças emergem.


O filme se inicia em 1954, primeiros tempos da organização da FLN entre os moradores da Casbah. Mostra como ela ocorreu. O uso do álcool e das drogas era usado livremente e estimulado pelos colonizadores para controlar melhor a população dos 400 mil cidadãos árabes da cidade. Mesma estratégia usada pelos ingleses com as populações chinesas e seus vizinhos durante a Guerra do Ópio.

Sete atentados por dia era o saldo da violência na capital argelina. Bombas explodiam as residências de prisioneiros com suas famílias dormindo dentro delas. Cercos policiais montados com check points faziam a vida miserável no bairro transformado em gueto. Começava a chamada Operação Champanha. Em resposta, os da FLN retaliavam, fuzilavam e esfaqueavam policiais. Muitos dos apanhados eram guilhotinados.

Pouco a pouco os árabes promovem uma limpeza entre habitantes da Casbah. Nesta segunda parte do filme, vemos como se formando forte e organizada resistência e consciência política.
Alguns aspectos, sempre oportunos, 
são sublinhados no filme de Pontecorvo:

- O voto da ONU pela não-intervenção de forças de paz na Argélia. A guerra se prolongava e se tornava uma chacina. Discutiu-se a questão argelina e votou-se a favor dos franceses.


- A importância do papel da imprensa de Paris escondendo ou deturpando fatos que não eram de interesse do governo francês divulgar. “Muito depende do que vocês escreverem”, dizia o coronel Mathieu, o insolente comandante dos paraquedistas, nome fictício para o general Jacques Massu** (de triste memória), nas muitas entrevistas coletivas convocadas, se referindo à vitória. “Escrevam bem,” ele exortava. No dia seguinte as manchetes dos jornais franceses diziam: “Tudo calmo no bairro muçulmano.” Era mentira. Mathieu/Massu declarava: ”A palavra tortura não consta das nossas ordens...”

- As técnicas sistematizadas de torturas de prisioneiros depois exportadas para os Estados Unidos, América do Sul e para o Brasil. Afogamentos, choques elétricos, queimaduras com maçaricos, pau-de-arara. Torturas promovidas nas residências dos árabes sob as vistas das famílias.

- E a sequência final de A Batalha de Argel com cenas antológicas de rebelião popular. Desde 11 de dezembro de 1960 até o dia 29 do mesmo mês a população árabe não deixou as ruas embora muitos tenham sido metralhados e esmagados pelos tanques. Milhares de bandeiras do país, com o símbolo da meia lua e da estrela foram feitas de retalhos, trapos, com qualquer pedaço de pano encontrado. “Tudo virou bandeira!” anunciavam os cine jornais e as emissões de rádio. Agitadas na brisa marinha do céu da Casbah e, depois, de toda a cidade, elas são uma visão emocionante no filme.

Em 1962, foi, enfim, dada a resposta à pergunta que Mathieu/Massu costumava fazer aos jornalistas nas arrogantes entrevistas em que negava praticar a tortura: “A FLN quer nos ver fora da Argélia e nós queremos ficar. E vocês?” Os franceses tiveram que sair.


Robert Fisk pode ter mesmo razão: há ainda contas a ajustar entre a França e a Argélia? Quanto permanece de ressentimento pelo passado violento para ambas as partes? Entre os pieds noirs,*** obrigados a devolver as terras que tinham sido confiscadas aos árabes e retornar à Europa, e os habitantes do interior, das montanhas argelinas, e os da Casbah de Argel que se viram obrigados a imigrar?

*Os diplomatas Mark Sykes e François Georges-Picot arquitetaram um ‘novo’ Oriente Médio, depois da I Guerra Mundial, desenhando linhas arbitrárias de fronteiras e criando vários países árabes que não existiam antes. Ver aventuras de T. E. Lawrence, o Lawrence da Arábia.


**Massu declarou ao Le Monde em 2000: “ O mais duro de suportar foi o fato de meu nome ficar para sempre associado à tortura.” Ficou.

***Descendentes de colonos europeus, em particular de franceses, que regressaram aos seus países depois das guerras de independência do norte da África.


A Guerra de Independência Argelina, também conhecida como Revolução Argelina ou Guerra da Argélia (em árabe: الثورة الجزائرية‎ Ath-Thawra Al-Jazā’iriyya; em francês: Guerre d'Algérie) foi um movimento de libertação nacional da Argélia do domínio francês, que tomou curso entre 1954 e 1962.

Caracterizou-se por ataques de guerrilha e atos de violência contra civis - perpetrados tanto pelo exército e colonos franceses (os "pied-noirs") quanto pela Frente de Libertação Nacional (Front de Libération Nationale - FLN) e outros grupos argelinos pró-independência.

O governo francês do tempo considerava criminoso ou terrorista todo ato de violência cometido por argelinos contra franceses, inclusive militares. No entanto, alguns franceses, como o antigo guerrilheiro anti-nazi e advogado Jacques Vergès, compararam a Resistência francesa à ocupação nazi com a resistência argelina à ocupação francesa.

Uma campanha de atentados anti-árabes (1950-1953) havia sido praticada por colonos direitistas, desencadeando, em contrapartida, a luta lançada pela FLN em 1954, apenas dois anos antes de a França ser obrigada a desistir do seu controle sobre a Tunísia e Marrocos.

O principal rival argelino da FLN — com o mesmo objetivo de independência para a Argélia — era o Movimento Nacional Argelino (Mouvement National Algérien - MNA), criado mais tarde, cujos apoiantes principais eram trabalhadores argelinos em França. A FLN e o MNA lutaram entre si durante quase toda a duração do conflito.

Argélia X França: relações explosivas

O conflito entre os jovens de origem argelina e a extrema-direita francesa

Lúcia Monteiro | 01/01/2007 00h00
Quando a Guerra da Argélia acabou e foi proclamada a independência, em 1962, achei que os argelinos nunca mais poriam os pés na França. Foi um grande engano.” Professor emérito do Instituto de Geopolítica da França, Yves Lacoste, autor da declaração acima, acompanha a questão argelina há mais de meio século. Para ele, não há como separar o atual clima tenso entre franceses de extrema direita e a população de origem argelina da longa guerra pela independência do país, entre 1954 e 1962. Ele vai mais longe: as raízes do conflito atual estão na época colonial.
A França levou 30 anos para conseguir ocupar a Argélia, numa batalha que começou em 1830 e matou um terço da população local. Apesar de terem lutado ao lado dos franceses nas duas grandes guerras mundiais, os argelinos sofreram antes forte discriminação em seu país: a principal mesquita local foi convertida na Catedral de Argel e apenas a minoria francesa tinha o direito de eleger deputados e senadores. Com esses e outros elementos, fica fácil entender porque Lacoste imaginava que a raiva da França impediria os argelinos de atravessar o Mediterrâneo rumo à antiga metrópole. Mas não foi bem isso o que aconteceu. O movimento dos argelinos em direção à França, que crescia em um ritmo acelerado antes da guerra (sextuplicou entre 1946 e 1956), continuou crescendo depois dela. Em 1946, haviam 50 mil argelinos na França; em 1956, eles eram 300 mil; atualmente, contando os descendentes, são mais de 3 milhões.
A imigração em massa deu-se por diversas razões. As mais óbvias: a França tinha necessidade de mão-de-obra e pagava salários superiores aos da Argélia. A onda migratória não incomodou ninguém no início, já que o governo francês precisava de trabalhadores. Quase 50 anos mais tarde, no entanto, a situação degringolou. A Guerra Civil Argelina (1991-2002) opôs o governo da Argélia a grupos radicais islâmicos e terminou com um saldo de mais de 100 mil mortos. Os rebeldes não conseguiram tomar o poder, e muitos deles acabaram se refugiando na França. Quando chegaram lá, a receptividade dos franceses já não era a mesma. Em meados da década de 1970, o choque do petróleo, o desemprego, as greves e a delinqüência incendiaram a relação entre os dois povos. Diversos problemas estavam surgindo e o preconceito subia na mesma proporção.
Realidade francesa
É nesse contexto que aparece a figura de Jean-Marie Le Pen, presidente do Front National (FN). Já em 1975, ele declarou que o desemprego era culpa dos imigrantes – o fortalecimento do FN, aliás, está intimamente ligado à imigração argelina. Em 1983, durante a Guerra do Irã, para combater uma greve de operários da Renault na periferia parisiense, o governo atacou pelo lado da religião. Como a maioria dos grevistas era de origem argelina – e a maioria dos trabalhadores da fábrica também – o ministro do interior tratou-os de xiitas. "São muçulmanos alheios à realidade francesa", sentenciou. A partir daí, a opinião pública mudou seu ponto de vista: antes os argelinos eram trabalhadores imigrantes; depois, passaram a ser trabalhadores muçulmanos. Logo depois, o FN assumiu a prefeitura de Boulogne Billancourt, justamente onde ficava a fábrica – e não foi coincidência.
"O background das tensões atuais são a crise econômica da França, a maneira de o governo reagir a ela e também a intensificação de uma série de estereótipos contra imigrantes argelinos, criados na época colonial", afirma a historiadora Laure Pitti, especialista em imigração argelina e membro da equipe que trabalha no futuro Museu da Imigração, em Paris. Segundo a historiadora, essa idéia alastrou-se com o tempo. A ela foram acrescentados outros preconceitos, sendo o medo de muçulmanos um dos principais. Um bom exemplo da segregação é uma disposição específica na lei de imigração que faz referência aos argelinos. Mesmo os turistas têm dificuldade de conseguir visto para cruzar o Mediterrâneo. "A França acha que continua sendo um Eldorado para eles, mesmo com as estatísticas mostrando que o fluxo de argelinos em direção ao Canadá é muito maior atualmente", diz Pitti.
O medo do terrorismo também alimentou essa relação, principalmente depois dos atentados em Paris na década de 1990, do 11 de Setembro e dos ataques em Londres e Madri. Hoje, esse temor talvez seja o principal ingrediente do preconceito. A França tem aproximadamente seis milhões de imigrantes de origem muçulmana (além dos argelinos, também há tunisianos, marroquinos e africanos da região subsaariana) e, desse total, quatro milhões têm nacionalidade estrangeira.
Essa receita explosiva contém outro ingrediente: a delinqüência. Em sua tese de doutorado – a primeira a estudar a relação entre o Front Nacional e o crescimento da delinqüência por parte de jovens filhos de imigrantes –, o pesquisador Bernard Alidières analisou 1,5 mil comunas do norte da França e chegou a um resultado no mínimo curioso: os votos da extrema direita se concentram justamente nos lugares com o maior número de argelinos e descendentes. "As pessoas que vivem perto da população de origem magrebina são as que mais votam no FN", diz Alidières.
No final de 2005, a questão ganhou força no episódio conhecido como a Revolta das Banlieues. Jovens moradores de conjuntos habitacionais, situados principalmente na periferia de Paris, mas também em outras cidades do interior, começaram a explodir carros e a atacar viaturas policiais. Foi uma reação à morte de dois garotos que morreram eletrocutados em uma rede de alta tensão, durante uma perseguição policial. Na ocasião, o ministro do interior, Nicolas Sarkozy, chamou os moradores da periferia de "gentalha". Em três semanas de confrontos violentos entre a polícia e os banlieuzards (os "manos" da França), mais de 9 mil carros foram incendiados e quase 3 mil pessoas presas.
Especialista na questão, o pesquisador Alidières afirma que a crise do final de 2005 também está ligada a uma tradição de delinqüência juvenil. "Faz vinte anos que carros são incediados na França. Não de maneira generalizada como no inverno passado, é verdade. Mas o problema é que antes ninguém falava nada", diz. Segundo ele, com medo de parecer politicamente incorreta, a esquerda francesa sempre evitou falar desses episódios. "A novidade é que as coisas se tornaram mais visíveis".
Para o professor Lacoste, do Instituto Francês de Geopolítica, a concentração de argelinos nas periferias dificulta a adaptação dessa população aos costumes locais e fortalece o movimento islâmico. "O islamismo tem se intensificado na França. Até 1989, eu nunca havia visto meninas com a cabeça coberta por véu. Mesmo na Argélia, isso não existia. Hoje, a internet e redes de televisão da Arábia Saudita e do Irã exercem uma forte influência sobre a juventude de origem árabe na França".
Aí é uma bola de neve: os jovens concentram-se numa região com poucos atrativos de lazer, sentem-se discriminados na escola, formam turmas com altos índices de evasão, têm dificuldades em arrumar emprego e acabam vítimas de um estereótipo tão forte que mesmo os de boa formação não conseguem trabalho. O nome árabe e o endereço na periferia estão longe de ser um ponto positivo no currículo.
Eleições 2007
Com as eleições presidenciais marcadas para março de 2007, a expectativa é que o clima de tensão aumente. Afinal, a situação dos imigrantes é o grande tema de debate entre os presidenciáveis. Na extrema direita, Le Pen segue com seu discurso de fundo racista. Também alinhado à direita, Nicolas Sarkosy defende a expulsão de estrangeiros indesejáveis, mesmo que estejam estabelecidos no país há muitos anos. Até mesmo o Partido Socialista tem adotado um discurso que coloca nas costas dos estrangeiros boa parte da responsabilidade pelos problemas nacionais. É de se esperar, portanto, que conflitos como o do inverno passado se repitam em breve.

Preconceito dentro de casa

O estudante Karim Meguellati, de 26 anos, é filho de mãe francesa e pai argelino. Ele deu a seguinte entrevista à Grandes Guerras:
Existe preconceito contra argelinos?
Minha avó veio para a França em 1957, e os franceses sempre a respeitaram. Hoje, muitos estrangeiros reclamam de exclusão, mas são eles que não se integram. É uma sorte podermos viver aqui. Mesmo os imigrantes que têm dificuldades de se adaptar são protegidos por leis, recebem uma renda mínima de inserção e não precisam pagar para ir ao médico. Isso graças aos impostos dos franceses.
Como é a relação na sua família?
O único preconceito que senti foi dentro de casa. Meus avós maternos não gostavam que a filha deles vivesse com um argelino. Hoje, meus pais são separados, e vivo com meu pai. Vejo a família da minha mãe uma vez por ano, no Natal, num ambiente de muita hipocrisia.
Você se sente mais francês ou argelino?
Estou entre os dois. Faço o Ramadã, mas não rezo. Por isso, outros muçulmanos não me respeitam. Esse é meu paradoxo.


Para saber mais

LIVRO:Géopolitique de l’insécurité et du front national (Geopolítica da Insegurança e o Front Nacional, inédito em português), Bernard Alidières, Armand Colin, 2006.
SITE:www.frontnational.com - O site oficial do partido de Jean-Marie Le Pen, com todo seu programa para "combater a imigração" e fazer a França "renascer". (Em francês)


Argélia depois WORLD WAR II





Após a Segunda Guerra Mundial, na sociedade argelina começou a crescer um sentimento de independência. Muitos militar argelina que tinha ajudado a libertar a França, ficaram frustrados com o tratamento que a mãe deu os cidadãos nativos.

Depois da guerra na Indochina, eram soldados argelinos bastante começou a considerar que era a hora de conquistar a independência da Argélia.
A guerra teve lugar sob a forma de guerrilha e de luta contra as unidades do exército e adicionais franceses chamados localmente harkis. Hoje, na Argélia, o termo "Harki" é usado como sinônimo de traidor.

Os civis origem europeia e argelina eram de brancos melhores ataques terroristas, tanto pela FLN como organizações terroristas armados OEA pró-francês. Houve vários episódios muito sangrentas, como aconteceu em El Alia. No número de mortos a falar de uma figura de 33 000 franceses e um maior número de argelinos. A FLN fala sobre a milhões de mortos, embora alguns autores que reduzam o número de argelinos mortos e lembre-se que qualquer FLN argelina mortos, de acordo com eles, estava trabalhando com os franceses. Alguns autores dizem que houve mais mortes do que os outros anos, em 1962. Os guerrilheiros separatistas djounoud ou se chamavam mujahideen.

O exército francês respondeu ao tentar obter o máximo de informações, especialmente usando a tortura para rastrear os responsáveis por atentados, que se agravou durante a Batalha de Argel. A FLN também lutou contra outros movimentos nacionalistas, resultando neste predominante atual. A guerra terminou com o reconhecimento pela França, por meio de acordos de Evian independência da Argélia em 5 de julho de 1962. Isso significava a expulsão de cerca de 350.000 colonos europeus de francês, de origem espanhola e italiana e os membros minorias como judeus.

O desafio tornou-se uma conquista. A Argélia foi finalmente um país independente. Mas isso soou muito agradável alegria dura que dura gelo no deserto. Após o êxodo em massa de colonos europeus a ditadura militar argelino restaurado uma falsa democracia vestido e rapidamente tomou o poder e controle do país e suas riquezas naturais. De repente, os argelinos viram seus sonhos se na fumaça e independência tão caro rapidamente transformados em uma ditadura militar dura e mortal.

O militar argelino agora tinha total controle sobre o povo argelino. Todas as liberdades eo bem-estar de que os argelinos foram usados e eram parte do passado. O governo militar argelino usar o Islã como uma arma eficaz para controlar um povo confuso entre a modernidade francesa e da cultura árabe muçulmano. Ainda mais doloroso para os povos argelinos punidos cada vez que olhava vez mais angustiado se aproximou.

A GUERRA DAS AREIAS

Antes da colonização francesa no século XIX, as partes do sul e oeste da Argélia pertencia a Marrocos. Na década de 1930 e, mais tarde, na década de 50, a França juntou-se no que é conhecido como o departamento ultramarino francês da Argélia, Tindouf e as áreas Bechar. Quando Marrocos ganhou a independência, queria reafirmar a soberania sobre essas áreas. Em um esforço para reduzir o apoio do Movimento de Libertação da Argélia recebeu de Marrocos, França ofereceu para devolver as áreas em troca de pôr fim a esse apoio. Rei Mohammed V recusou-se a fazer um acordo com a França por trás dos "irmãos argelinos" e concordou com o governo provisório argelino do líder nacionalista Ferhat Abbas, uma vez que a Argélia se tornou independente, seria renegociado o situação das áreas de Tindouf e Bechar.

No entanto, logo após a independência da Argélia, e perante o seu contrato com o rei Mohammed V poderia ser formalmente ratificado, Abbas foi expulso da Frente de Libertação Nacional (FLN) por um governo apoiado pela coalizão militar liderada pelo líder radical Ahmad Ben Bella. Os últimos anos sangrentos da rebelião FLN, foram desenvolvidos principalmente para evitar a divisão pela França, de regiões do Saara argelino Estado a aumentar, de modo que nem Ben Bella, nem o resto do tempo da guerra FLN, estavam dispostos a abandoná-los quando a independência marroquina foi alcançado. Os militantes argelinos, portanto, não reconhecem as suas históricas reivindicações políticas Marrocos. Em vez disso, a sua percepção das demandas de Marrocos é uma tentativa de atacar o país cuja independência foi duramente conquistada e pressione-o quando estava em seu ponto mais fraco ignorando completamente todo o apoio militar e político que o rei Mohammed V forneceu-lhes.

Argélia ainda sofria as consequências do enorme prejuízo causado pela guerra da independência, e que o governo só tinha o controle sobre todo o seu território; significativamente, uma rebelião contra o Berber FLN e sob a direção de Hocine Aït Ahmed tinha quebrado recentemente na montanha cabila, causando uma escalada de tensão, uma vez que nenhum dos lados iria recuar.

As escaramuças ao longo da fronteira escalado ao longo do tempo, tornando-se um confronto real, com intensos combates ao redor do oásis de Tindouf e Figuig. O exército argelino, apenas formado filas de guerrilheiros da FLN do Exército de Libertação Nacional (ALN) ainda enfrentam a guerra assimétrica, e tinha pouco material pesado. Eles estavam prontos para a batalha e tinha dezenas de milhares de veteranos experientes, e fortalecendo o militar tem sido uma prioridade para o governo dominado pelos militares após a guerra. Além disso, enquanto a moderna, ocidental equipado exército marroquino foi superior no campo de batalha. Marrocos ganhou a guerra contra areias Argélia em uma batalha em que 39 soldados marroquinos e 300 argelinos morreram.

Os argelinos não miliar assumir que a derrota e recuperação menos aceito Marrocos, em 1975, o Saara Ocidental, então colônias espanholas. Depois de uma reunião bem planejado pelo rei Hassan II e o consenso das partes francesas e americanas estão sob um fato histórico. Em meio a uma crise econômica e depois de três tentativas de golpe, Hasan II decidiu enviar em 1975 para mais de 300.000 civis desarmados à colônia espanhola (no que é conhecido como Marcha Verde). Suas intenções foram ficando unir as partes do sul (historicamente parte de Marrocos) em seu território novamente. O Sahara Ocidental controlados administrativamente pela Espanha, mas sujeito a um processo de descolonização patrocinado pela Organização das Nações Unidas (a Assembléia Geral havia adotado, e em dezembro de 1965, uma primeira resolução sobre o Sahara, que instou a Espanha a "tomar todas as medidas imediatamente necessário para a descolonização do território "), enquanto uma onda de entusiasmo nacionalista na população marroquina ocorreu, tudo sem embarcar em uma guerra cara. Qualquer possível dissidência interna seria silenciado, não em vão Marrocos viveu peso dos chamados "anos de chumbo". A marcha penetrou a 06 de novembro no território do Sahara Ocidental, avançando cerca de 12 milhas para além da fronteira, acampando fora das linhas espanholas.

Essa ação causou grande excitação entre o grupo guerrilheiro saharaui que havia prometido fidelidade ao rei de Marrocos e com a ajuda da Marcha Verde viu como poderia finalmente acabar com a colonização cristã e se juntar aos seus irmãos norte muçulmano. Por outro lado, o militar argelino não poderia acontecer, com o sonho de se tornar uma potência regional maghreb, o militar argelino não podia aceitar como seu vizinho foi tomar o poder na região. Então, ele formou e nomeou uma independência contra a Polisario, o partido da independência saharaui. Então, graças ao governo argelino média nacional militante argelina manipular as pessoas a acreditar que o Marrocos era seu inimigo para que essas pessoas apoiar a independência do Saara Ocidental e da mesma forma desviado todo o ódio do povo para com o país vizinho. Argélia pensou que poderia, assim, exercer o seu controle no sul de Marrocos e poderia assumir a parte do sahara e também têm uma saída para o Oceano Atlântico.

Do lado espanhol e enquanto em Espanha a agonia do general Francisco Franco paralisou a ação do governo, Marrocos negociado com a Espanha e Mauritânia Acordos de Madrid (14 de Novembro de 1975), pelo qual a Espanha cedeu tanto a administração de terras (sul do terceiro para a Mauritânia e no resto do território a Marrocos). Em fevereiro de 1976, após a famosa Marcha Verde as tropas espanholas não tinha escolha a não ser deixar o território, que foi dividido entre Marrocos e Mauritânia. Um não colocou problemas ceder terço sul do território para a Mauritânia, enquanto as minas de fosfato do norte (o site de Bucraa) manteve-se em suas mãos. Assim, não só a onda de entusiasmo nacionalista deve se traduzir em aumento da popularidade da monarquia, mas a economia do reino revitalizada.

No entanto, a luta começou imediatamente entre Marrocos e Argélia com seu nomeado Frente Polisário, que não aceitou essa mudança regional que deu privilégios para o Marrocos e Mauritânia. Em 1978, a Mauritânia reconheceu sua impotência militar e econômica de controlar o território atribuído, renunciando formalmente qualquer reivindicação ao território, que foi rapidamente aceito por Marrocos.

A CRISE terríveis de 1988
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Tínhamos chegado o ano 1988, a Argélia tinha mudado, enquanto o militar argelina foram feitas com mais poder e aliança com a Rússia e Cuba como arte real do seu rendimento é gasto em armas. Enquanto isso, as pessoas que vivem a pobreza ea crise absoluta. A situação argelinos que vivem naquela época provocou manifestações e motins contra o governo militar da FLN (Frente de Libertação Nacional), que até então havia governado o país como uma ditadura do partido único democracia masquerade sombria. É uma história que se repete em muitos dos países descolonizados. No caso da Argélia a descolonização foi precedida por uma guerra particularmente cruel e sangrenta, na qual o "noir pie" métodos de luta que, em seguida, os americanos usaria no Vietnã testado. A França dos valores sociais e humanísticos (Liberté, Egalité, Fraternité) abandonou sua morte colônia argelina e destruindo muitas das suas infra-estruturas construídas, ou seja implementada uma estratégia de "terra arrasada". Nesta guerra obscena um partido totalitário, melhor discípulo de métodos coloniais francesas surgiram. A FLN foi executado por elites educadas nas escolas francesas, que logo passaram a dividir o bolo apetitoso argelina. Este partido governou por forma totalitária Argélia enquanto podia. No entanto argelinos estão cansados de necessidades de gastos e ver como as contas bancárias de seus líderes engorda. A FLN é formada não só pelos principais famílias de negócios, também por sênior partido júnior militares e outros, mas com grandes ambições. Eles formam clãs lutam pelo poder ou controlá-lo.

Em 1991, foram realizadas as primeiras eleições livres. Para a surpresa de muitos, o vencedor foi o FIS, o partido Frente Islâmica de Salvação, ideologia islâmica, que é o que a "mídia de massa" chamados fundamentalistas. Um partido que prometeu defender primeiros direitos de argelinos, estabelecer a democracia real, melhorar os padrões de vida dos pobres, educação e reforma de saúde e, finalmente, resolver os problemas que a Argélia tinha com todos os seus vizinhos na região. O escritor, longe de comunhão com a ideologia do partido, acho que as eleições democráticas resultados deve ser aceito, apesar de tudo ... no entanto os islâmicos assumiram ou de perigo grave ... mas para quem? Eu não acho que nenhum país da região gostaria de ter como vizinho a um país governado por islâmicos, e, claro, para dizer o Ocidente, o Irã suficiente para eles e sua abundância ea lição foi bem aprendida desde 79. Mas menos interessado em uma vitória islamita foram os generais e todos os que até então podiam posições econômicas confortáveis. Após o "golpe" (eufemismo engraçado que me faz lembrar de Fujimori) o drama começa: o exército declarou o estado de emergência, as detenções ocorrem, iniciar execuções extrajudiciais, detenções ilegais e do terrível massacre de tudo o que defendeu o resultado destas eleições. O povo argelino olhou novamente envolvido em uma guerra sangrenta. Desta vez interno. Quase oito anos de sofrimento, assassinatos e tortura mais tarde um oficial do exército argelino (H. Souadïa) revela a realidade de que tinha sido tão cuidadosamente camuflar entre o Governo argelino e meios de comunicação ocidentais: o mesmo exército que realiza a assassinatos. Não que o GIA (Grupo Islâmico Armado) não cometer esses crimes, o que acontece é que o exército ajuda até mesmo os serviços secretos têm unidades especiais vestidos como fundamentalistas, conduzido massacres no campo (o mesmo ambiente tinha massivamente votou pela FIS em 92). Ser muçulmano na Argélia é perigoso, porque havia uma "caça às bruxas" que não respeita ninguém. Você não poderia fazer o salat (oração muçulmana). Não se deve ir às mesquitas. A polícia eo exército percorriam a argelinos, pessoas bêbadas e drogadas, extorsão, sequestro e tortura em quartéis, que se tornaram os mais terríveis pesadelos. Extorsão e chantagem são moeda comum. Quando terminaram os seus crimes rondas diárias, os funcionários estavam em contato com a mídia para denunciar os "ataques GIA".

Enquanto a Europa olha para longe. França vendeu-lhes armas, CEPSA chegou a um acordo importante com Sotranch, o poderoso gestão da holding de gasodutos da Argélia. Esta empresa foi controlado por membros do governo argelino que, na verdade, são militares, estes acontecem ser os principais beneficiários. No topo das ironias, a Coreia do Norte, um dos países que pertencem ao "Eixo do Mal" A Argélia envia consultores militares para combater o terrorismo islâmico nomeado. Por ter ignorado esses terríveis acontecimentos? Como poderia esconder um conflito que já matou mais de 100 mil argelinos? Por que a imprensa tem ignorado e continua a ignorar os terríveis crimes cometidos lá? Mas a grande questão é quem se beneficia com o sofrimento da Argélia?

Esquadrões da morte

ANP

Os esquadrões da morte ter existido. Eles mataram. Ainda estão impunes.
A declaração é difícil. Muito difícil. Vem do antigo presidente Liamine Zeroual. Segundo Louisa Hanoun, o velho chefe de Estado foi reconhecido durante uma reunião oficial, a existência de grupos de extermínio que operam na Argélia em meados dos anos 90 Zeroual disse que esses grupos não foram institucionalizados, ou seja constituído por estruturas formais, mas dependia de "grupos de interesse" mais difíceis de identificar. Dependendo da versão do Liamine Zeroual, os esquadrões da morte não foram feitas da mesma maneira como os da América Latina, onde eles estavam sob o controle da polícia, militares e membros dos serviços especiais.

Louisa Hanoun tinha feito uma pergunta para o chefe de Estado sobre os esquadrões da morte, há três anos, quando o jornal "The manhã da Argélia" tinha acabado de publicar um relatório relacionado com a existência desses grupos. Quando a informação veio à tona foi visto como um álibi para apoiar o candidato da oposição Mohamed Betchine, então em guerra com as instituições argelinos. Louisa Hanoun foi considerado, entretanto, que a informação era extremamente grave e estava ansioso para confirmar através de uma declaração de Zeroual.

Na sua resposta, o chefe de Estado procurou desculpar instituições visivelmente oficiais, todos os serviços de segurança envolvidos, dos quais ele era a autoridade máxima. Você pode também pretende oferecer uma pista, porque ele tinha chegado a um ponto em que ele não conseguia lidar com outros clãs (stakeholders) integrados no governo, mais fortes do que ele. Esta afirmação não só confirma um estado de coisas, mas não foi admitido, era conhecido.

Por determinação dos encargos, apoiada pelas famílias das vítimas, em primeiro lugar, e em segundo lugar, com o testemunho de oficiais desertores do exército, como Mohamed Habib Souaïdia e Samraoui, seja definindo a culpa dos massacres perpetrados. Até agora, pelo menos, uma organização clandestina, contornos opacos, disse que o retorno golpe por golpe, na mais pura tradição dos esquadrões da morte. Ele chama a si mesmo: ojal (Organização des jeunes officiers livres, jovens oficiais livres organização). Esta organização declarou a sua intenção de capturar os islamitas suspeitos de colaborar com grupos armados. Eles encontraram alguma ressonância entre os "erradicadores" de radicais islâmicos, especialmente desde Redha Malek, então chefe do governo, havia declarado que "Fear deve mudar de lado". Ele estava falando em Oran, durante o funeral de Abdelkader Alloula.

Outras organizações, ainda mais clandestino, alegaram ter as mesmas intenções. Em alguns casos, as ameaças vêm de uma área caudilho simples. O prefeito de Relizane, Hadj Ferguène, foi publicamente acusado de sequestro, assassinato, tortura ... e outros crimes semelhantes. Noureddine Aït-Hamouda foi acusado do assassinato de Matoub Lounes. No entanto, muito poucos que se atrevem a afirmar publicamente a existência de grupos de extermínio na Argélia, criado e estruturado por membros do governo argelino. Esses esquadrões são recrutados entre os membros dos serviços de segurança e forças paramilitares. Sempre pelas mesmas razões: eles têm armas e um alto grau de motivação, vingança, pilhagem, são "partidários da ordem" seu objetivo é servir ao poder e benefício de impunidade que lhes é concedido.

Isso acabou resultando na famosa questão do "Kituki". Aqueles que se atrevem a fazer a pergunta é imediatamente acusado de islamitas do poder e seus defensores intransigentes. Mas a situação não deixa margem para dúvidas. Execuções extrajudiciais, para usar um eufemismo legal ocorrem frequentemente

Errado?
Fontes:
F O R Z A - Wikipedia
Enviado em 25 de out de 2011- Licença padrão do YouTube
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/argelia-x-franca-relacoes-explosivas-435070.shtml
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres.

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