A Sabedoria da Alquimia - 61 min.
Paracelsus
- Alquimia e a Pedra Filosofal - Dr.Paulo Urban - 54 min
Paracelso, pseudônimo de Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (Einsiedeln, 17 de dezembro de 1493 —Salzburgo, 24 de setembro de 1541)
foi um médico, alquimista, físico,astrólogo e ocultista[1] suíço-alemão.[2]
A ele também é creditado a criação do nome do elemento zinco, chamando-o de zincum
Seu pseudônimo significa "superior a Celso (médico romano)". No estudo da sua biografia, facto tem sido gradualmente separado da crença, mas nenhum acordo foi alcançado no que respeita à natureza e sentido de seu ensino. Ele é considerado por muitos como um reformador do medicamento. Também é aclamado por suas realizações em Química e como fundador da Bioquímica e da Toxicologia
Ele aparece entre cientistas e reformadores como Andreas Vesalius,Nicolau Copérnico e Georgius Agricola, e, portanto, é visto como um moderno. Por outro lado, sempre possuiu uma aura de místico e até mesmo a obscura reputação de mago.
Biografia
Estátua de Paracelso em Beratzhausen, Baviera
Infância
Paracelso nasceu em Ensiedeln, na Suíça. Seu pai era suábio e sua mãe era suíça. Na infância, foi educado pelo seu pai, que também era alquimista e médico. Acompanhava-o nas caminhadas pelas montanhas e povoados, observando a manipulação de medicamentos. Aprendeu a gostar das plantas e ervas silvestres. Foi educado na Áustria e quando jovem trabalhou em minas como analista.
Juventude
Paracelso, quando jovem, já instruido pelo pai, ao qual considerava além de instrutor, foi enviado aos cuidados dos monges do mosteiro de Santo André, naSaboia. Lá ele aprendeu sob a tutela dos monges e dos bispos Mathias Scheyd, deRottgac e Mathias Schacht, de Freisingen e, especialmente de Eberhardt Baumgartner, tido como um dos alquimistas mais notáveis da época. Tendo concluído os estudos, e já no seu décimo sexto ano de permanência no mosteiro, ele foi enviado à Universidade de Basel e logo a seguir, foi instruído pelo abade de St. Jacob (Spanheim), em Wurzburg, um dos grandes e célebres intelectuais da época, de nome Johann Trithemius.[6]
Formações académicas
Foi educado na Áustria e quando adolescente trabalhou no laboratório e nas minas do judeu Sigismund Fugger, em Schwatz, no Tirol, que, como Trithemius, foi também um grande alquimista.[7] Lá Paracelso trabalhou como analista. Formou-se em medicina na Universidade de Viena em 1510, com dezessete anos de idade. Especula-se que ele tenha feito o seu doutorado na Universidade de Ferrara, em 1515 ou 1516.[8]
Viagens
Viajou para vários lugares do mundo, em busca de novos conhecimentos médicos e insatisfeito com o ensino tradicional que recebeu na academia. Foi para a Hungria,e Polônia , procurando alquimistas de quem pudesse aprender algo.
Regresso à Europa
No retorno de Paracelso à Europa, seus conhecimentos em tratamentos médicos tornaram-no famoso. Ele não seguia os tratamentos convencionais para feridas, que consistiam em derramar óleo fervente sobre elas; se as feridas estivessem em um membro (braço ou perna), esperava-se que elas ficassem em gangrena para então amputar o membro afetado. Paracelso acreditava que as feridas se curariam sozinhas se o pus fosse evacuado e a infecção fosse evitada.
Ele rejeitava as tradições gnósticas, mas manteve muitas das filosofias do Hermetismo, do neoplatonismo e de Pitágoras; de qualquer modo, a ciência Hermética tinha tantas teorias aristotélicas que a sua rejeição do Gnosticismo era praticamente sem sentido. Em particular, Paracelso rejeitava as teorias mágicas de Agrippa (Agrippa fora um dos outros discípulos de Trithemius) e Flamel. Ele não se achava um mago e desprezava aqueles que achavam que fosse.
Paracelso foi um astrólogo, assim como muitos (se não todos) dos físicos europeus da época. A Astrologia foi uma parte muito importante da Medicina de Paracelso. Em um de seus livros, ele reservou várias secções para explicar o uso de talismãs astrológicos na cura de doenças. Criou e produziu talismãs para várias enfermidades, assim como talismãs para cada signo do Zodíaco. Ele também inventou um alfabeto chamado "Alfabeto dos Reis Magos" e esculpiu nos talismãs nomes angelicais.
Visão e doutrina
A distinta natureza da filosofia de Paracelso é consequência da visão cosmológica, teológica, filosofia natural e medicina à luz de analogias e correspondências entre macrocosmos e microcosmos. As especulações acerca dessas analogias tinham seriamente empenhado a mente humana desde o tempo pré-Socrático e Platónico e durante toda a Idade Média. Paracelso foi o primeiro a aplicar essas especulações para o conhecimento da natureza sistemática.
Isso associado com a singular posição que ele assume no que diz respeito à teoria e à prática de aquisição de conhecimentos em geral, quebrou longe do ordinário lógico, antigo e medieval e moderno, seguindo as suas próprias linhas, e é nisto que muito do seu trabalho naturalista encontra explicação e motivação.
Segundo Paracelso[carece de fontes], se o homem, o clímax da criação, une em si mesmo todos os componentes do mundo em torno dele como minerais, plantas, animais e corpos celestes, ele pode adquirir conhecimento da natureza de modo muito mais directo e "interna" do que a forma externa de consideração dos objetos pela mente racional. O que é necessário é um ato de atração simpática entre o interior representativo de um determinado objeto, na própria constituição do homem e o seu homólogo externo. A união com o objeto é então o soberano meio de adquirir conhecimento íntimo e total. Esta não é alcançada pelo cérebro, a sede da mente racional. E é num nível mais profundo, à pessoa como um todo, que é dado o conhecimento. É o seu corpo astral que ensina o homem. Por meio do seu corpo astral o homem comunica com a supraelementrariedade do mundo astral. Astrum é o contexto que denota não só o corpo celestial, mas a virtude ou atividade essencial de qualquer objeto. Isto no entanto não é atingido num estado racional de pensamento, mas sim em sonhos e transes fortificados por força de vontade e imaginação.
O que parece ser original em Paracelso, então, não é a teoria microcósmica em si mesma, nem a busca da união com o objeto, mas o emprego consistente desses conceitos como a ampla base de um elaborado sistema de correspondências na filosofia e medicina natural.
A morte
Voltou para Salzburg em 1540, convidado pelo bispo da cidade. Faleceu em 24 de setembro de 1541 com apenas 47 anos, em um hospital, sonhando ter fabricado o Elixir da Vida. A causa de sua morte não foi esclarecida. Uma hipótese é que teria sido assassinato em 1541, como foi evidenciado na exumação de seus ossos, que mostrou uma fratura no crânio. O corpo foi velado na igreja de São Sebastião e, de acordo com o seu último desejo, foram entoados os salmos bíblicos 1, 7 e 30.
A fama de Paracelso aumentou com as suas curas milagrosas e, após sua morte, a sua fama cresceu ainda mais. Um século depois, centenas de textos paracelsianos foram publicados, referindo-se quase todos a medicamentos químicos. No final do século XVI, existia já uma imensa literatura sobre a nova matéria médica. Devido ao facto de a abordagem médica de Paracelso diferir tanto daquilo que era aceitável até então, estabeleceu-se uma enorme confrontação entre os paracelsianos e o sistema médico oficial em vigor até então, confrontação aguçada pelo impacto provocado pelos humanistas, que desdenhavam das obras de Dioscorides e de Plínio, ambos muito populares no final da Idade Média, e enalteciam trabalhos menos conhecidos, especialmente os tratados de fisiologia e anatomia de Galeno. Muitos médicos seguidores de Paracelso eram alemães; na França, a confrontação foi mais agravada pelo facto de muitos médicos paracelsianos serem huguenotes (protestantes, partidários de Calvino); na Inglaterra, tal confrontação foi menos tempestuosa, tendo sido adotados os medicamentos químicos, que eram utilizados simultaneamente com medicamentos tradicionais galênicos.
Seu pseudônimo significa "superior a Celso (médico romano)". No estudo da sua biografia, facto tem sido gradualmente separado da crença, mas nenhum acordo foi alcançado no que respeita à natureza e sentido de seu ensino. Ele é considerado por muitos como um reformador do medicamento. Também é aclamado por suas realizações em Química e como fundador da Bioquímica e da Toxicologia[5] .
Ele aparece entre cientistas e reformadores como Andreas Vesalius,Nicolau Copérnico e Georgius Agricola, e, portanto, é visto como um moderno. Por outro lado, sempre possuiu uma aura de místico e até mesmo a obscura reputação de mago.
Biografia
Estátua de Paracelso em Beratzhausen, Baviera.
Paracelso o Sábio 19 min. espanhol
PARACELSO:
MÉDICO, FILÓSOFO, TEÓLOGO, PROFETA E SOCIAL-REFORMADOR
MÉDICO, FILÓSOFO, TEÓLOGO, PROFETA E SOCIAL-REFORMADOR
Palestra Proferida por Delmar Domingos de Carvalho no dia 1 de novembro de 1993
500 ANOS DA DATA DO NASCIMENTO DE PARACELSO
no Auditório Municipal do Bombarral
Estátua em sua honra em Salzburgo, foto de Maria Amélia Carvalho, 1993
Gravura de Salzburgo do Século XV
Paracelso foi uma das personalidades mais enigmática e controversa do Renascimento.
Como disse, no século XX, o Professor Dr. Carl Gustav Jung, o criador do Inconsciente colectivo, acerca de Paracelso:Ou somos grandes admiradores ou acérrimos detratores. Este psicanalista foi um dos que elogiou a obra paracelsiana nos campos científicos e filosóficos.
Outra pentalfa que irradiou Luz e Amor em várias áreas, entre elas, escolhemos cinco, formando uma estrela pentagonal.
Como médico foi e é famoso, tratou por ciência maravilhosa que será uma das bases da medicina dos séculos XXVII e seguintes, ou seja da Idade do Aquário.
Por isso, não será de admirar, que, em pleno século XXI, ainda há inimigos ferozes, entre os escolásticos e os fanáticos, como no meio dos exploradores da arte sagrada.
A medicina que exerceu, intimamente ligada à Alquimia, tinha por base o saber experimentado, as profundas investigações na Natureza, a fim de desvendar muitos mistérios de modo a obter preciosos produtos alquímicos que sararam muitos doentes, alguns em estado, considerados incuráveis.
O mundo atual necessita de outro Paracelso, ou vários, para que se consigamos eliminar as causas de tantas doenças como das epidemias.
Descobriu numerosos produtos, alguns, atualmente usados na Farmácia, outros ainda desconhecidos.
Embora escrevesse com alguma clareza, contudo, quando os temas estavam ligados à Alquimia, Paracelso usou terminologia que não é fácil desvendar desde os símbolos às palavras que criou.
Entre os produtos descobriu o sulfato de mercúrio, o ópio, etc, etc.
Sabia extrair os componentes com poderes curativos dos minerais, como dos metais, dos vegetais, o que exigia uma capacidade muito elevada de intuição e uma clarividência aprofundada pelo amor ao próximo e pelo seu ideal em seguir Cristo no mandamento: Curai os enfermos.
Ao defender que a força criadora da Natureza é um Espírito Invisível e Sublime, Paracelso divulgava a filosofia hermética dos rosacruzes.
Consideram que os minerais como inertes, sem vida, todavia, encerram dentro de si a quinta- essência com poderes curativos, que são oriundos de produtos de corpos que já viveram.
Tudo usou com fins altruístas, defendendo que os colegas que atuam por egoísmo, pouco ou nada fazem para a cura dos doentes.
Ao mesmo tempo usou com maestria a ciência sagrada da astrologia para curar os enfermos, no fundo era um místico, um filósofo cosmocrata, que sabia que a Vida Única estava em toda a parte.
Analisando as suas obras concluímos que Paracelso é um expoente elevado da filosofia hermética, aquela que se debruça sobre a unidade da Vida e das formas que involuem e evoluem e tudo isso numa concepção panzoísta, como já se afirmou.
Estuda as interligações entre os microcosmos e o Macrocosmo, entre o ser humano visível e o invisível.
Como disse, S. Paulo: O que é visível, veio a existir do invisível. Paracelso afirmou que para ser um bom médico tem de ser um bom filósofo e um bom teólogo.
Sua filosofia está intimamente ligada às ciências, à teologia, à reforma interna do ser humano como à sociologia.
Os meus colegas, dizia, vivem num labirinto porque não conhecem a filosofia natural da Unidade Cósmica, daí a sua confusão e as suas falsas curas e incapacidades.
A Unidade existe em toda a parte, onde Leis Sábias refletem a existência da Vida Una, na qual vivemos, temos o nosso ser e nos movimentemos. Tudo obedece a essa Unidade, menos o ser humano. Por isso, ele vive em guerra consigo mesmo e com os outros, inclusive com toda a criação.
Paracelso investigou a Natureza e as Suas Forças e Leis, as suas formas, com confiança e Fé. Para ele, a Fé era uma estrela luminosa que guia o investigador através dos segredos da Natureza.
A sua Fé iluminada, com obras, acercava-o de Deus, pela mente e pelo coração. Logo era um acérrimo adversário dos cépticos, consciente dos perigos que tais atitudes encerram, na busca da Verdade e para o equilíbrio interno.
Nada existe que não venhamos a descobrir, defendia. A Luz que nos iluminará nesse caminho é a do Espírito e não do orgulho intelectual.
A sua teologia era a da libertação, ativa, em prol dos que sofrem, dos perseguidos, dos explorados.
Daí que a maior parte dos doentes por ele curados, eram pobres, camponeses, por isso, ele toma parte na defesa dos seus direitos, desde a liberdade ao reconhecimento do seu labor, chegando mesmo a participar numa das suas revoltas, como sucedeu em Salzburgo, Áustria, acabando por ser preso.
Tal como Cristo viveu entre os pobres, os perseguidos, os doentes. Todavia, também esteve entre os que então ocupavam lugares de poder, quando necessitavam para os curar, dado que os seus colegas não eram capazes.
Vivia o Ideal de Cristo em obras, daí afirmar que a boa Natureza está nas ações e não nas palavras e que Deus deseja é os nossos corações, o nosso amor em obras, mais do que as cerimônias religiosas.
Na sua teologia ataca todas as superstições, condenando inclusive que se deem nomes de santos a doenças como o caso de Baile de São Vito e outras.
Paracelso, como católico livre e independente, defendeu em sua obra A Filosofia Oculta, os sacramentos.
No fundo ele era um ser profundamente religioso, um cientista espiritualista que afirmava: jamais usei o nome de Deus de modo ligeiro ou com fins egoístas.
Aqui está um nobre exemplo de cristão-rosacruz.
A sua vida foi cheia de provas mais ou menos difíceis, que tanto o fizeram sofrer, donde extraía mais e mais sabedoria até que terá chegado o momento de nascer para os mundos superiores, deixando aquele corpo muito fatigado.
Contudo, a sua luz continua a iluminar, ela é um farol da esperança para um mundo muito melhor.
Não será de admirar que continuem a prestar-lhe as devidas homenagens e que muitas pessoas pedem a sua ajuda.
Foto em que se desconhece o seu autor, mas que revela que Paracelso continua a ser admirado por muitos,como afirmou Carl Gustav Jung.
Profeta e filósofo milenarista, prognosticou a queda dos pseudo valores espirituais da civilização ocidental e com eles todos os sistemas intimamente ligados, surgindo, então, os valores reais com vigor, dinamizando a construção dessa era cultural, simbolizada, no novo milênio, teoria que, entre nós teve e tem muitos defensores, dos quais destacamos desde um Bandarra, Padre António Vieira, Fernando Pessoa, Prof. Agostinho da Silva.
Para a construção dessa Nova Era Cultural há que vencer todos os preconceitos, dogmas e convenções sociais, que sejam obstáculos na procura da verdade e na busca da libertação.
Nesse campo, também, Paracelso nos deu o exemplo, defendendo os direitos humanos numa perspectiva espiritualista cristã, libertando-se dos preconceitos, dogmas e convenções sociais cristalizadas.
Consciente de que os períodos históricos são fases para o aperfeiçoamento e desenvolvimento das civilizações, prognostica que um dia o ser humano verificará que a Unidade é a verdadeira realidade da Vida e que só vivendo-a, na sua plenitude, poderá haver paz, segurança, tranquilidade e liberdade.
Nesta hora em que se comemora o 5º Centenário do seu nascimento, sigamos Paracelso.
Se o fizermos, com mente aberta e com sentido altruísta, encontraremos valiosos conhecimentos e muitas respostas para a resolução dos problemas que nos afligem, além de Luz para o campo científico, tudo isso para Bem da Humanidade e para Glória de Deus, como era seu desejo.
O autor no uso da palavra: Prof.Delmar Domingos de Carvalho
Paracelso: Médico, Filósofo e Profeta
Paracelso
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Paracelso: Médico, Filósofo e Profeta
Paracelso
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Médico, Filósofo e Profeta
Paracelso
Médico, Filósofo e Profeta
"O que uma geração considera como o máximo de saber, é frequentemente considerado como absurdo em gerações seguintes; e o que, num século, é considerado como superstição ou ilusão, pode formar a base da ciência nos séculos vindouros."
- Eis uma das grandes máximas que podemos extrair dos seus vários trabalhos de Paracelso. Neles se vê que uniu a teoria com a prática – aquela deve ter origem nesta, como ele defendeu. É por isso que na sua lápide tumular, em Salzburgo, na Áustria, se diz ter ele tratado doenças, consideradas incuráveis, por meio da Ciência Maravilhosa.
Mas, em nosso entender, Paracelso continua a ser um ilustre desconhecido, a avaliar por tudo quanto que se diz em algumas fontes acessíveis através dos novos meios tecnológicos: consideram-no até o pioneiro da clonagem além de outros pontos de vista, o que nos leva a perguntar se os autores desses artigos terão lido as suas obras e que face da Verdade é que conseguiram extrair dela.
Para se conhecer Paracelso é necessário saber, com alguma profundidade, os Ensinamentos da Escola Rosacruz de que foi um dos arautos. O certo é que há boas edições em francês, em alemão, e em espanhol; em inglês poucas conhecemos e, em português, há o que todos sabem: zero.
Profetizou ele que a medicina, no futuro, iria, por meio da cirurgia, reparar alguns órgãos e substituir outros; mas Paracelso é um alquimista, um clarividente voluntário, um ser com capacidade para criar algo de novo e para restaurar, por meios que ainda hoje somente se consegue, e só em parte, pela tecnologia. Em determinado grau de desenvolvimento seremos capazes de criar um outro corpo sem a necessidade de ir ao útero, como de manipular as células, os átomos, com inteiro respeito pela vida, que é sagrada, com grande reverência e somente para fins altruístas.
A Medicina do futuro será uma Ciência e Arte Espiritualizadas,
como ele soube já exercer, e daí, que se fale na Ciência Maravilhosa.
Paracelso chamou a esses médicos espiritualistas, possuidores de poder espiritual, capazes de usar as forças vitais das plantas, dos minerais e outras. E tudo isso em correspondência com as forças cósmicas, de acordo com as posições planetárias, o dia e a hora, sendo capaz de usar a Magia Branca. Segundo Paracelso, Hipócrates pertenceria a esse grupo de médicos.
Como clarividente voluntário, ele soube analisar as causas das epidemias, que estão nos nossos maus pensamentos, emoções, sentimentos e acções, contrárias às leis cósmicas. Tudo isso cria "larvas", etc.; Por isso, recomenda Paracelso, devemos cultivar pensamentos positivos e puros, emoções nobres, onde o altruísmo seja a nota-chave; e até chama a atenção para os perigos do uso das drogas, estupefacientes, etc., que são veículos de acesso a essas "larvas".
Por isso, afirmou conhecido alquimista, "se o nosso amor for elevado, a nossa medicina dará bons frutos; todavia, se não o for, os frutos serão bichosos". E lembrou ainda, por um lado, que "o médico deve ser caritativo, porque o egoísta muito pouco fará pelos seus doentes"; e, por outro, disse também que "o médico devia ser o servidor e não inimigo da Natureza", ou seja, que ele deve seguir as Leis Naturais. E o que tem feito a Ciência materialista e egoísta em todas as áreas? Basta ver como está o meio ambiente.
Quanto à alimentação, Paracelso lembrou um ditado muito antigo:
"o ser humano é aquilo que come".
É tempo de seguirmos os regimes sem carne nem peixe ou derivados, nem bebidas alcoólicas. Mas, houve, porém, um Judas que até o difamou sobre esta área como noutras: a resposta encontrá-mo-la no texto que ele próprio escolheu para ser lido no seu funeral: os Salmos 1, 7 e 30.
Em 1993 comemoraram-se 500 anos sobre a data do seu nascimento. Procuramos, por vários meios, obter os elementos que necessitámos para dar-lhe o mínimo de dignidade. Uma das fontes foi a Biblioteca da Universidade de Zurique, Suiça, designadamente a página que foca a sua passagem por Lisboa em 1518: é valioso o relato que ele faz sobre a cosmopolita cidade e os seus contatos com colegas do Oriente. Paracelso tinha mente aberta.
Nesse ano, Paracelso – que tinha sido expulso de professor da Universidade de Basileia devido às suas ideias demasiado elevadas, e ainda o são, por pertencerem à Idade do Aquário, sendo contrário ao ensino escolástico – foi reabilitado e integrado. Esta noticia dá-a a revista L’Herbo, da Suiça, e é de autoria de Alfred Berchtold, professor universitário especialista em História Cultural daquele país.
Na sua obra sobre as profecias, numa das gravuras, surge sobre uma Rosa e uma letra F, maiúscula, num contexto que nos comunica que a Fraternidade será uma realidade no futuro e o símbolo, a Rosa, será a arauta.
No fundo, Paracelso foi o pioneiro da iatroquímica; da homeopatia, da medicina no trabalho, dos médicos sem fronteiras, do estudo das ondas ou vibrações magnéticas; da psicologia empírica; da botânica oculta, da medicina neo-hipocrática, criando e incentivando a Escola de Iniciação Rosacruz em vários países.
Na era de grandes mudanças e de dores imensas lembremos uma das suas máximas: "não existe nenhuma enfermidade, por terrível que seja, para a qual deus não haja previsto a cura correspondente."
“ se queremos buscar deus,
devemos buscá-lo dentro de nós mesmos,
pois fora de nós, não o encontraremos jamáis.”
Paracelso
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Paracelso (1493-1541),
mais propriamente Theophrastus Bombastus Phillippus Aureolus von Hohenheim, nasceu em Einsiedeln, Suíça, em 1493, um ano após a primeira viagem de Colombo ao Novo Mundo.
Ele foi contemporâneo
de Nicolau Copérnico, Martin Luther, Leonardo da Vinci e uma série de outras figuras que nós associamos com a quebra do pensamento medieval e do nascimento do mundo moderno.
Na verdade, Paracelso
desempenhado um papel nesta mudança não menos do que os outros.
Durante sua vida ele foi chamado por alguns de "Luther of Medicine" e os debates científicos do final do século XVI foram centrados mais frequência nas inovações de Paracelso do que eram na astronomia heliocêntrica de Copérnico.
Paracelso
Quando ainda moço Paracelsus tornou-se ciente de muitas das correntes conflitantes de sua idade. Seu pai era um médico em Einsiedeln e ele praticado em um número de cidades mineiras. O menino certamente aprendeu alguma medicina prática em casa através da observação de seu pai. É provável que ele aprendeu alguma medicina popular também. Ele também pegou alguma alquimia de seu pai, que tinha interesse no assunto. E em cidades mineiras ele teria observado as práticas metalúrgicas, bem como as doenças que afligiam os homens que trabalhavam nas minas. Tradicionalmente, tem sido dito que Paracelso foi ensinado por vários bispos e do abade de Sponheim ocultista, Johannes Trithemius. Na idade de quatorze anos o menino saiu de casa para começar um longo período de perambulação. Ele, aparentemente, visitou uma série de universidades, mas não há nenhuma prova de que ele nunca tomou um diploma de médico. Como um adulto, no entanto, ele pegou o conhecimento médico prático, trabalhando como cirurgião em uma série de exércitos mercenários que assolaram a Europa nas guerras intermináveis do período. Ele escreveu que ele visitou a maioria dos países da Europa Central e do Norte.
É somente nos últimos quinze anos de sua vida que os registros de suas viagens tornam-se mais claras. Em 1527 ele foi chamado para Basileia para tratar uma doença perna do editor famoso de clássicos humanistas, Johannes Frobenius. Em Basel Paracelso também deu conselhos médicos para o erudito holandês Erasmo e entrou em contato com alguns dos estudiosos mais proeminentes da Reforma religiosa. Ele foi nomeado médico da cidade e professor de medicina. Mas, embora ele foi autorizado a lecionar na Universidade de Basel, ele não tinha nenhum compromisso oficial com a faculdade de medicina lá.
Quase imediatamente Paracelsus se tornou uma figura de discórdia. Ele desdenhado os médicos conservadores da Universidade, e, no dia de São João fogueira, jogou reverenciado Canon de Avicena da medicina para o incêndio. Em seguida, o paciente, Frobenius, morreu. Isto foi seguido por uma ação desastrosa e ele deixou Basel às pressas, deixando para trás até mesmo seus manuscritos.
Os anos finais de sua vida encontrar Paracelsus passando de cidade em cidade, e de novo, muitas vezes ele deixou seus manuscritos para trás como ele tinha em Basel. Ele surge como um homem irritado que antagonizou muitos dos que ele encontrou - mesmo aqueles que tentaram ajudá-lo. No final, ele foi chamado para Salzburg para tratar o bispo sufragânea, Ernest de Wittelsbach. Lá, ele morreu com a idade de quarenta e oito.
Os Paracelso Debates
O crescente interesse nas obras de Paracelso no terceiro trimestre do século XVI levou a um número crescente de publicações, traduções e comentários sobre suas obras. Estava em jogo a questão da reforma educativa, a relação da religião com a ciência e medicina, e o valor relativo da antiga autoridade de evidência observacional fresco. O papel da química em tudo isso foi crucial.
Seria errado imaginar o confronto crescente em termos de contrastes. Para ter certeza, Pedro Severino procurou estabelecer a superioridade de Paracelsism para galenismo em sua Idea importante medicinae philosophicae (1571), enquanto Thomas Erastus confirmou a autoridade de Aristóteles e Galeno e condenado as inovações de Paracelso em seu Disputationes de medicina nova Paracelsi (1572- 1574). Estes foram mas as salvas de uma literatura de confronto de abertura que se estendeu por mais de um século.
E, no entanto, desde o início houve quem procurou traçar um curso médio. Albertus Wimpenaeus de Munique escreveu seu De concordia Hippocraticorum et Paracelsistarum em 1569 e aqui ele admitiu que, embora ele seguiu Paracelso em alguns assuntos que também seguiu as autoridades antigas. Ainda mais importante foi o venerável Johannes Guinter de Andernach, que no final da vida, começou a ler os textos de Paracelso. Em seu enorme de Medicina Veteri et noua. . . (1571) Guinter realizada a grande parte da teoria médica tradicional, mas ele esperava conciliar as facções em conflito. Ele escreveu que o próprio Paracelso era um homem arrogante, mas Guinter senti que havia muita coisa de valor em seus remédios quimicamente preparados. Ele procurou mostrar as semelhanças entre os elementos aristotélicos e os princípios de Paracelso e ele argumentou que a analogia macrocosmo-microcosmo tinha sido empregado por alguns dos antigos, bem como Paracelso. Ele também sugeriu que a cura pela similitude não era tão diferente do que por contrariedade.
As obras de Severino, Erasto, Wimpenaeus e Guinter dar uma ideia da gama de opinião que tinha desenvolvido no início dos anos 1570s. O tom do debate tornou-se muito mais amargo nas próximas décadas. Até 1612 John Cotta expressa a visão de muitos quando escreveu que "as inúmeras dissensões entre o aprendido sobre os remédios Arabicke e Chymicke neste dia infinitamente, com escritos opostas e contraditorie e invectivas, burthen o todo-mundo". Embora tenha havido algum debate sobre os pontos de vista mais místicas das Paracelsians posteriores, o ponto mais inflamatório foi o uso de química na medicina.
Uma figura masculina com as asas em sua cabeça, pulsos, tornozelos e; ele está segurando uma taça que está emitindo emanações gasosas.
- Figura representando "O Espírito de enxofre."
Gravura de Leonhard Thurneisser zum Thurn, Quinta Essentia ... und Alchemia.
Em França, o uso interno de antimônio estava sendo promovido como um purgante eficaz - e, especificamente, como uma cura de Paracelso - no início da década de 1560. A faculdade de medicina conservadora de Paris reagiu rapidamente, cobrando que antimônio em qualquer forma era um veneno perigoso que não deve ser tomado internamente (1566). Em uma série de decretos e processos judiciais neste corpo poderoso tentou proibir todo o uso da química na medicina. No entanto, os editores continuaram a imprimir livros que favorecem química médica, e por os primeiros anos dos novos cursos do século na preparação de produtos químicos farmacêuticos estavam disponíveis em Paris.
Na década de 1630 a faculdade de medicina forçado Théophraste Renaudot para fechar seu Bureau d'Adresse onde fomentado o uso de produtos químicos farmacêuticos. Mas em 1641 o estabelecimento de Jardin des Plantes previsto um professor que ensinou operações químicas. Embora a faculdade de medicina ganhou repetidas batalhas legais, podem fazer pouco para acabar com o crescente uso de remédios químicos, que se tornaram cada vez mais na moda entre os médicos mais jovens. Depois de Louis XIV foi curada com uma purga de antimônio (1658) que o fim estava à vista. Um conjunto da faculdade de medicina em 1666 resultou em um voto aceitar antimônio esmagadora como um purgante aprovado, e após esse período houve pouca resistência ao uso de medicamentos químicos, juntamente com mais curas tradicionais na França.
A reação Inglês para o novo medicamento química foi estreitamente relacionado com a cena francesa. Como na França, as primeiras referências Inglês para Paracelso aparecem na década de 1560. Neste caso nós achamos que os autores tinham vivido em exílio na Suíça, durante o reinado dura da Rainha Católica Romana, Mary. Mas se o Colégio de Médicos de Londres foi inicialmente hostil para os químicos, esta atitude desvaneceu-se gradualmente.
Em meados dos anos oitenta o Fellows do Colégio planejado uma farmacopeia oficial que era para incluir uma secção sobre medicamentos quimicamente preparados. Thomas Moffett que tinha tomado o seu MD em Basileia, e foi um amigo de Pedro Severino, foi encarregado desta seção uma vez que ele já tinha escrito uma defesa de medicamentos químicos (De Jure et Praestantia Chemicorum medicamentorum, 1584). Embora o projeto foi abandonado naquele tempo não é evidência de um crescente interesse no valor de química. R. Bostocke escreveu um pedido de desculpas para todo o sistema de Paracelso em 1585 e de referência para os preparativos de Paracelso específicas que aparecem nas obras de um número de cirurgiões Isabelino final.
A xilogravura de uma página que tem duas seções divididas pelas palavras Barmhertzier Samariter. A imagem de cima mostra uma cena arborizada com um homem que está inclinando-se sobre o tratamento do braço esquerdo de um outro homem que está deitado no chão, sem camisa. Há um cavalo perto do homem que está se curvar. A imagem de fundo mostra o interior da farmácia que caracteriza um amputado com muletas e uma perna de madeira que dá a sua receita para o farmacêutico; um cliente do sexo feminino na retaguarda.
Os novos farmacopeias ajudou a melhorar a distribuição de medicamentos em farmácias Renascença. Woodcut de E. Feynon, Der Barmhertziger Samariter.
Em suma, embora o interesse na medicina química pode ter sido originalmente centrada na Alemanha e na Suíça, ele se tornou amplamente conhecido na Inglaterra, França e outros países europeus durante os séculos XVII e início do XVI. Essa influência foi mesmo a ser encontrado no Império Otomano, onde um trabalho intitulado Árabe de Medicina New Chemical Inventado por Paracelso foi completado por Salih Ibn Nasrallah Ibn Sallum mais tardar em 1640. O número relativamente elevado de cópias do manuscrito deste trabalho atestar o fato de que a união de Paracelso de química e medicina havia se espalhado para além das fronteiras da Europa Ocidental em meados do século XVII.
Paracelsus Colecções
A coleção de Paracelso na Universidade Hahnemann
Obras de Paracelso na Biblioteca Nacional de Medicina
A coleção de Paracelso na Universidade de Washington, St. Louis
A coleção de Paracelso na Universidade Hahnemann
Hahnemann Medical College, em Filadélfia foi fundada em 1848 como uma escola dedicada aos princípios homeopáticos de Samuel Hahnemann (1755-1843). Foi o primeiro centro de bem-sucedida para a educação homeopática no mundo. Assim como Paracelso, rompendo com a autoridade de Galeno, ensinou que a base da ciência médica deve ser o estudo da natureza, observação do doente, e experimentar e experiência, assim também, cerca de 300 anos mais tarde, fez Samuel Hahnemann romper com a tradição da medicina alopática em seu esforço para estabelecer uma abordagem mais benigna, Simpático para o tratamento de doenças médicas.
Constantine Hering (1800-1880), um estudante e seguidor de Samuel Hahnemann, era um médico, químico, e zoólogo. Conhecido como o pai da homeopatia na América, ele foi um dos fundadores da Universidade Hahnemann. Sua paixão - ou um deles, pois ele era um homem de enorme curiosidade e muitos interesses - foi a obtenção de uma coleção perfeita de todas as obras de ou pertencentes ao Paracelso. Ele dedicou quase meio século a esta perseguição. Os frutos da sua forma de trabalho uma das principais coleções de obras de e sobre Paracelsus. Esta coleção, conhecida como a Hering coleção Constantine, é agora uma parte das coleções especiais da Universidade Hahnemann. Habitação mais de 200 volumes que datam de 1502 - muitos em latim e alemão velha - a recolha, para além das obras originais de Paracelso, inclui primeiros trabalhos sobre a Pedra Filosofal, a alquimia, botânica, e uma primeira edição do poema de Robert Browning, Paracelsus. Em 1881, um catálogo que documenta a coleção foi publicada pela Editora Globo e, em 1932, Hahnemann Medical College e Hospital produziu uma segunda catálogo da Hering Paracelsus coleção Constantine alojados no Colégio.
Em conjunto com a celebração do 500º aniversário do nascimento de Paracelsus, Hahnemann University Library vai apresentar uma exposição de livros e recordações desta coleção. A Exposição Paracelsus será executado a partir de outubro a dezembro de 1993 na Universidade Hahnemann, na Filadélfia. Em exposição estará seleções de seus escritos originais de Paracelso, bem como material que documentam a reação inicial a ele e seu trabalho. A exposição também vai traçar o pensamento de Paracelso e sua descendência filosófico através de Hahnemann e Hering, com livros e memorabilia da Coleção Hering.
Carol H. Fenichel
Obras de Paracelso na Biblioteca Nacional de Medicina
Frontispício da Vom ursprung und des herkommen Bads Pfeffer com uma fonte no centro, rodeada por nuvens, o sol, a lua, e cinco estrelas.
Página de título de uma das obras adquiridas da NLM por Paracelsus. Paracelso, Vom ursprung und des herkommen Bads Pfeffer (Basileia, 1576)
A Biblioteca Nacional de História da Medicina Divisão de Medicina mantém uma notável colecção de obras de Paracelso. Predecessor da Biblioteca foi a Biblioteca de Gabinete do Cirurgião-Geral eo primeiro trabalho Paracelsus a ser adquirida foi a Opera Omnia Medico-Chemico-Chirurgica (Genebra, 1658), que aparece em seu catálogo 1868. Por 1880 ea impressão da primeira série do Índice-Catálogo da Biblioteca do Gabinete do Cirurgião-Geral, houve um adicional de trinta entradas. Hoje, coleção de obras de Paracelso da Biblioteca continua a crescer, com cinco títulos terem sido adquiridos desde 1989. A coleção inclui mais de 150 dos títulos listados no de Karl Sudhoff Bibliographia Paracelsica. Os primeiros trabalhos Paracelso na coleção é uma cópia do 1536 Ulm edição do Grosse Wund Artzney ... que contém anotações na mão de Konrad Gesner. Entre outras explorações Particularmente notável é o conjunto completo de 10-parte rara de obras completas de Paracelso editada por Johann Huser e publicadas em Basileia entre 1589 e 1591.
Além de obras escritas por Paracelso, a Biblioteca possui inúmeras obras originais de seus discípulos imediatos, bem como de autores de vários países que foram influenciados por ele. Ele também inclui um grande número de estudos históricos da vida de Paracelso e contribuições para a medicina e ciência. A coleção da biblioteca é um recurso rico para o estudo de uma figura inovadora e controversa na história da medicina. O acesso a todos esses títulos é fornecida através Locator Plus (anteriormente catline), catálogo de livros on-line da Biblioteca. Além disso, muitos desses títulos estão disponíveis em microfilme para empréstimo e para compra.
Margaret Kaiser
A coleção de Paracelso na Universidade de Washington, St. Louis
Os Rare Book of Division School of Medicine Library (St. Louis) da Universidade de Washington Arquivos e contém as participações do Robert E. Schlueter Paracelsus da recolha, no depósito do St. Louis Metropolitan Medical Society. De interesse significativo para os estudiosos modernos alquímicos e início da ciência e da medicina é essa coleção excepcional, talvez a maior do mundo intacto de obras de, ou relativo, o enigmático médico alemão e filósofo renascentista Theophrastus Bombastus von Hohenheim. Incluem-se mais de quatrocentos títulos, primárias e fontes secundárias que datam de 1530; todos os materiais já estão catalogados e disponíveis através do banco de dados OCLC.
A coleção Schlueter inclui a maior parte dos escritos originais de Paracelso e examina as escolas e revivals de interesse Paracelso distintas que floresceram na Alemanha, Inglaterra, França e outros países ao longo dos últimos cinco séculos. A coleção é composta de seis títulos dos vinte e quatro edições conhecidos que foram publicados durante o tempo de vida de Paracelso, ou seja, entre os anos 1527-1539. A mais antiga é a primeira edição de seus três trabalhos sobre Sífilis, 1530, ea mais recente é a terceira edição do seu Grande Cirurgia, 1537. Há 161 títulos do restante do século XVI, e setenta e sete títulos do século XVII .
Cinco títulos representam as edições posteriores importantes entre 1549 e 1560, incluindo algumas traduções. Há 131 títulos de publicações entre 1560-1588, que incluem os trabalhos publicados a partir dos manuscritos pessoais de Paracelsus. Oitenta e quatro títulos representam os trabalhos coletados entre 1589-1658, período em que houve publicações de Paracelsists, como John Glauber, William Johnson e Ferdinand Parkhurst, incluindo a edição Huser de suas obras completas, 1589-1591, ea tradução latina (Frankfurt, 1603).
Além disso, há mais de cem obras mais recentes, tais como edições fac-símile, biografias, três obras dramáticas de Kolbenheyer, poema épico de Browning, a tradução de Waite de seus escritos herméticos, e outros. Por fim, há uma extensa coleção de panfletos ímpares e reimpressões de data relativamente recente.
Montado em uma vida inteira de coleta discriminar pelo Dr. Schlueter, um distinto médico St. Louis, esta coleção incomparável Paracelso foi tão focado e completo que se tornou um modelo para coleções especiais similares que foram desenvolvidos em torno de outros pioneiros médicos célebres em outras bibliotecas da mundo. A coleção está à disposição de qualquer estudioso que desejam utilizar as fontes primárias de um controverso, muitas vezes desacreditado, pioneiro cientista do século XVI, cirurgião e do médico, como nós celebramos o quinto centenário do nascimento de Phillippus Aureolus Theoprastus Bombastus von Hohenheim, mais tarde chamado Paracelsus. - Susan Alon
Após a virada do século, da Faculdade de Medicina de Paris partiu para a ofensiva, mais uma vez, desta vez contra tais defensores da medicina química como Joseph Duchesne (Quercetanus) e Theodore Turquet de Mayerne. Turquet, em última instância deixou o país para Londres, onde ele reviveu o projeto farmacopeia dormente do Colégio e pressionado para a inclusão de medicamentos quimicamente preparados. O prefácio da Farmacopeia Londinensis de 1618 - certamente escrito por Turquet - afirma que veneramos o antigo aprendizagem idade dos antigos e, por essa razão, nós colocamos seus remédios no início, mas, por outro lado, que nem desprezar os medicamentos subsidiários dos mais recentes químicos e temos admitiu a eles um lugar e canto em a parte traseira para que eles possam ser como um servo do que a medicina dogmática e, assim, eles possam atuar como auxiliares.
Por volta do ano de 1.500, a medicina era considerada ultrapassada, nesta época só se conhecia o tratamento de doenças através de ervas, plantas e substâncias extraídas de animais. Não se imaginava que a cura para alguns males estava nos recursos minerais, foi aí que Paracelso, cujo nome verdadeiro era Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, desempenhou seu papel de médico e alquimista.
Paracelso (1493-1541) surgiu como o médico que iria revolucionar a história da medicina. É dele a frase: “Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio.” A partir dela já se nota a habilidade do médico alquimista em estipular doses precisas de medicamento para a cura de doenças.
Paracelso revelou que os elementos químicos como o zinco, ferro, manganês, poderiam estar presentes em nosso corpo. Ao contrário do que pensavam na época, os minerais existiam na forma orgânica e não somente na forma inorgânica (fora do organismo). Foi a partir daí que o alquimista propôs uma interação dos minerais e metais com o bem estar do homem, e um de seus estudos envolvia a cura da sífilis com mercúrio.
Em uma época que a sífilis atingiu inúmeras pessoas na Europa, por volta de 1527, os estudos de Paracelso aparecem como um milagre. Este médico, pela primeira vez na história, usou algo que não fosse vegetal, nem animal para tratamento médico. A sífilis curada pelo metal mercúrio foi uma amostra desta inovação e foi considerada a mais importante descoberta de Paracelso.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Fontes:
Wikipédia
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http://www.fraternidaderosacruz.org/deusinterno.htm
https://www.nlm.nih.gov/exhibition/paracelsus/debates.html
http://www.brasilescola.com/quimica/paracelso-cientista-saude.htm
http://www.fraternidaderosacruz.org/ddc_paracelso_palestra_1_11_1993.htm
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