domingo, 9 de janeiro de 2011

SOBRE JESUS



 JESUS DE NAZARÉ

Os textos evangélicos traduzi diretamente do original grego, tendo diante dos olhos a esplêndida versão latina de Jerônimo (século IV), o maior dos tradutores da Antiguidade, que, na Vulgata, passou toda a Bíblia do hebraico e do grego para o latim.

Sobre os essênios: Les Manuscrits du Desert de Juda, por Geza Vermès, Desclée Editeurs.
Quanto a uma bibliografia sobre Jesus, com a palavra João, no final de seu evangelho: “Jesus também fez muitas outras coisas: que se escre¬vessem, uma a uma, creio que nem o mundo todo poderia abrigar tantos livros que se deveriam escre¬ver”. Tema central da espiritualidade do Ocidente, sobre Jesus, há bibliotecas.
Isso sem falar em quadros, esculturas, vitrais, composições de música erudita, filmes, óperas-rock.
Jesus é um momento de significação ininterrupta: um signo de leitura infinita.

NAQUELE TEMPO
Natal — Alterações no calendário, realizadas na Idade Média, produzem esta aberração: Jesus teria nascido, na realidade, uns 3 ou 4 anos antes do ano que dá início à era que leva seu nome.
Sobre o mundo romano, Júpiter, o Imperador Augusto.

O próprio dia do seu nascimento é objeto de controvérsia. 25 de dezembro, entrada de um solstício, era uma data solene consagrada ao sol, ao deus solar Mitra, nume de origem persa, que fez enorme sucesso entre o povo e os soldados, na Roma Imperial, concorrendo com o cristianismo. Este assimilou do nitraísmo muitos ritos e mitos. Quem sabe a data do Natal.

Jesus com 12 anos — Jesus encontrado por seus pais, discutindo com os sábios na sinagoga. Aqui, os evangelhos perdem a pista, só voltando a falar de Jesus depois de um silênciode 18 anos.

Jesus com 30 anos — Jesus reaparece bruscamente em cena, entrando em ação, em contato com João, o Batista, seu guru.
Jesus começa a clamar o advento do Reino de Deus com as exatas palavras de João, que o batizou.

Jesus com 33 anos — Preso, sob a acusação de agitar as massas e pretender o Reino, Jesus é torturado e executado pela autoridade romana, mancomunada com a aristocracia sacerdotal de Jerusalém.

De 70 a 100 — Cristalização textual dos evangelhos; proliferação de evangelhos apócrifos.
Fulminante propagação da doutrina de Jesus em todo o mundo da bacia do Mediterrâneo. Paulo transforma a judaica mensagem de Jesus num credo aberto a todos os povos.

Século I — O avanço explosivo do cristianismo entre as massas escravas e proletárias de Roma provoca a reação do poder: violentas perseguições, a era dos mártires, os “testemunhos”.

Século II e III — A mensagem de Jesus começa a subir na vida. Membros das classes mais altas de Roma convertem-se. A começar pelas mulheres. E por elementos da elite intelectual.

313 — Pelo Edito de Milão, o Imperador Constantino reconhece ao cristianismo o pleno direito à existência.

394 — Com o Imperador Teodósio, o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano. Catolicismo.

  Fonte:
http://groups.google.com/group/Viciados_em_Livros
http://groups.google.com/group/digitalsource

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