quarta-feira, 30 de abril de 2014

EUA ARRASTA MUNDO À GUERRA -THE SAKER



 

Terroristas da CIA invadem ...2min.

Tensão: Rússia Ucrânia - 23min.

 

 
Terceira Guerra - 4min.


domingo, 27 de abril de 2014

EUA arrastam o mundo à guerra 

 

26/4/2014, [*] Paul Craig Roberts Institute for Political Economy
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
 



  O regime de Obama chafurdando em húbris e arrogância, escalou temerariamente a crise ucraniana e fez dela uma crise com a Rússia. Intencionalmente, ou por estupidez, as mentiras de propaganda dos EUA estão agora fazendo da crise, guerra. Cansada de ouvir as ameaças tresloucadas dos EUA, Moscou já nem atende telefonemas de Obama e dos principais funcionários de Washington.

A crise na Ucrânia começou quando Washington derrubou o governo democrático eleito e o substituiu por idiotas escolhidos a dedo por Washington. Os idiotas puseram-se a atacar, com palavras e à bala, as populações de ex-territórios soviéticos que líderes comunistas soviéticos anexaram à Ucrânia. Consequência dessa política de doidos, é a agitação da população que fala russo, e que escolheu voltar a ser parte da Federação Russa. A Crimeia já se uniu à Rússia. Agora, o leste da Ucrânia e outras partes do sul da Ucrânia provavelmente também se unirão à Rússia.

Em vez de ver seus próprios erros, o regime Obama estimulou os idiotas que Washington instalou em Kiev a usar de violência contra as áreas onde vivem falantes de russo, que querem organizar referendos, para que possam votar e aprovar a reintegração das áreas em que vivem, à Rússia. O regime Obama encorajou os idiotas a usarem de violência, apesar da clara declaração do Presidente Putin, de que nenhuma força militar russa jamais ocuparia a Ucrânia, a menos que os manifestantes ucranianos que se opunham ao governo dos idiotas em Kiev fossem vítimas de violência.

A única conclusão possível é que ou Washington nada ouve do que lhe digam, ou, então, que Washington deseja violência.

Se nem os EUA nem a OTAN estão posicionadas dessa vez para mover força militar significativa para a Ucrânia, suficientes para confrontar o Exército Russo, por que o regime Obama tanto se esforça para provocar a ação dos militares russos?

Flotilha dos EUA no Mar Negro (clique na imagem para visualizar)
Uma possível resposta é que, agora que o plano dos EUA de expulsar a Rússia de sua base naval no Mar Vermelho foi derrotado, Washington abraça o plano de sacrificar a Ucrânia a uma invasão russa, para que os EUA ponham-se a demonizar a Rússia e forcem vasto aumento nos gastos militares e no orçamento da OTAN e deslocamento de tropas da OTAN.

Em outras palavras, o negócio é uma nova guerra fria e mais milhões de dólares em lucros para o complexo militar/de segurança dos EUA.

A meia dúzia de soldados e aviões que Washington mandou para “garantir” os regimes incompetentes naqueles pontos perenes de problemas para o Ocidente – Polônia e países do Báltico – e os navios armados com mísseis enviados para o Mar Negro são NADA. São só provocação simbólica.

Sanções econômicas aplicadas a funcionários e milionários russos só fazem comprovar a impotência dos EUA. Sanções reais feririam os estados da OTAN, fantoches de Washington, muito mais do que feririam a Rússia.

É claro que Washington não tem qualquer intenção de acertar coisa alguma com o governo russo. As “exigências” de Washington foram “impostas”, porque não são aceitáveis. Washington está “exigindo” que o governo russo puxe o tapete debaixo dos pés dos manifestantes pacíficos no leste e no sul da Ucrânia e force populações russas na Ucrânia a submeterem-se aos idiotas dos EUA em Kiev. Os EUA também “exigem” que a Rússia renegue a reunificação da Crimeia e devolva a Crimeia aos EUA, para que Washington consiga, assim, completar o projeto de expulsar a Rússia de sua base no Mar Negro.

Em outras palavras, os EUA querem que a Rússia cole outra vez os cacos que resultaram da loucura de Washington na Crimeia e entregue a coisa, recomposta, aos EUA.

É “exigência” tão irrealista, tão alucinada, que ultrapassa qualquer arrogância. O Doido da Casa Branca está dizendo a Putin:
O doido da Casa Branca
Me danei, quando tentei invadir seu quintal. Ordeno que você, agora, invada o seu quintal e me dê o seu quintal, para que eu me safe com uma boa “ameaça estratégica” que me permita expulsar você do seu quintal.

A imprensa-empresa prostituta, a press-tituta mídia ocidental (brasileira inclusive Nrc) e os estados-fantoches dos EUA na Europa estão apoiando essa “exigência” alucinada. Consequentemente, os líderes russos perderam qualquer confiança que tivessem nas palavras e nas intenções do ocidente; e é assim que começam as guerras.

Governos europeus estão pondo os próprios países em grave risco. E para ganharem o quê? Os líderes europeus são chantageados, ameaçados, subornados com sacos de dinheiro? Ou estão tão viciados em seguir o comando dos EUA que só sabem fazer isso, obedecer os EUA? O que Alemanha, Grã-Bretanha e França teriam a ganhar, por deixar que Washington os empurre a um confronto com a Rússia?

A arrogância dos EUA é coisa jamais vista e pode arrastar o mundo à destruição. Que fim levou o senso de autopreservação da Europa? Por que a Europa não emite mandados de prisão contra todos os membros do governo Obama? Sem a cobertura que lhe dão a Europa e a imprensa-empresa press-tituta, os EUA não conseguiriam arrastar o mundo à guerra.

[*] Paul Craig Roberts (nascido em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano, colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista do Wall Street Journal, Business Week e Scripps Howard News Service
 Testemunhou perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política econômica. Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch e no Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido processo legal. 
Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é um graduado do Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton, Oxford University.
 http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/04/eua-arrastam-o-mundo-guerra.html
 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Ucrânia: Relatório de Situação (SITREP)

, 21/4/2014 − 1932 UTC/Zulu

21/4/2014, The Saker, The Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

The Saker
A situação na Ucrânia continua caracterizada por completo caos e gradual e persistente fortalecimento da resistência no leste.

Depois do ataque por forças pró-Kiev contra um ponto de controle da resistência em Slaviansk no fim de semana, o ministro Lavrov, de Relações Exteriores da Rússia acusou o regime de Kiev de ter quebrado o acordo.

Pode-se dizer que foi ataque decidido pelo Pravy Sektor − Setor Direita (é a conclusão a que chegaram os falantes de russo, consideradas as armas e documentos que apreenderam) e que Kiev não tem controle sobre eles. É provavelmente bem verdade (embora o Setor Direita tenha negado qualquer envolvimento). Mas o regime também declarou que os manifestantes que atualmente estão ocupando a Praça Maidan em Kiev tem autorização e lá estão legalmente. De fato, que o regime de Kiev não queira respeitar os termos do acordo, ou que não consiga fazê-lo, pouca diferença faz para os falantes de russo no leste: continuam a ter de enterrar muitos mortos e ainda enfrentam a mesma ameaça. Nesse vídeo, vê-se o que os bandidos do Setor Direita fizeram ontem a um falante de russo (não é preciso traduzir).

E esse é apenas um exemplo, dentre muitos.

Outro vídeo esclarecedor é o de um homem parado à frente de um blindado, para detê-lo: (também aqui não é preciso traduzir).

Para ser bem honesto, tenho a sensação de que, agora, é absolutamente impossível qualquer solução negociada. O leste não tem com quem negociar.

Nesse ponto, vejo se desdobrarem os seguintes desenvolvimentos:


  1. A resistência no leste obtêm mais armas, mais homens, mais pontos de controle, melhor comunicação e melhores organização e disciplina.

  1. Mais cidades no leste organizarão alguma espécie de referendo.

  1. O governo de Kiev continuará sem fazer coisa alguma.

  1. O Setor Direita continuará a tentar atacar os que ousem discordar.


  1. Os militares ucranianos não darão assistência ao regime de Kiev.

  1. O Ocidente continuará com os olhos escancaradamente fechados, defendendo o regime em tudo que faça ou deixe de fazer.
Se isso está correto, o leste pode também esquecer qualquer ideia de federação e deve-se separar. Se a secessão for feita, eles provavelmente terão de se unir à Rússia, para sua própria segurança. Se o leste separar-se e pedir proteção à Rússia, a Rússia não terá alternativa além de oferecer ou tropas ou algum tipo de garantia de segurança. Seja como for, o Ocidente entrará em surto histérico de proporções monumentais, e a OTAN pode até organizar algum show monstro de manobras e exercícios militares, para mostrar o quanto o Ocidente está decidido a resistir, caso Moscou decida invadir a Polônia, a Alemanha ou, mesmo, Portugal.

Quanto ao regime de Kiev, está realmente em total confusão. Às vezes, chega a ser cômico. Chegaram ao ponto de publicar uma carta aberta do Ministro de Assuntos Internos elogiando a polícia Berkut [polícia antitumultos] por sua coragem, e pedindo que ajudem a defender a Ucrânia.

Se aqueles neonazistas estão agora pedindo ajuda dos mesmos policiais Berkut que eles atacaram, esfaquearam, apedrejaram, atacaram à bala, difamaram, queimaram vivos, humilharam e até já extinguiram como força policial... É sinal de que estão, mesmo, desesperados.

Quanto ao Ocidente, perdeu toda a confiança que o leste tivesse nele, a tal ponto que duvido muito que alguém leve a sério as promessas do Ocidente.

Se não estou errado, deve-se agora entrar numa fase de desordem ainda maior e racha.

Permaneçam sintonizados.

The Saker

Nota dos tradutores
[1] Sigla de “Tempo Universal Coordenado” [ing. Universal Time Coordinated], ex-GMT , também chamado “Zulu Time” que é a notação de horário pelo Alfabeto Fonético da OTAN, utilizado sobretudo na aviação, para a qual o “horário Zulu” é padrão universal, para que os pilotos possam localizar-se sempre por horário comum a todos, sem confusão quando atravessam várias zonas de horário.
 
 Fontes:
 Licença padrão do YouTube
 http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/04/ucrania-relatorio-de-situacao-sitrep_22.html
 
 Sejam felizes todos os seres Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que tal comentar agora?