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domingo, 27 de abril de 2014
EUA arrastam o mundo à guerra
26/4/2014, [*] Paul Craig Roberts
− Institute for Political Economy
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
O regime de Obama chafurdando em húbris e arrogância, escalou temerariamente a crise
ucraniana e fez dela uma crise com a Rússia. Intencionalmente, ou por estupidez,
as mentiras de propaganda dos EUA estão agora fazendo da crise, guerra. Cansada
de ouvir as ameaças tresloucadas dos EUA, Moscou já nem atende telefonemas de
Obama e dos principais funcionários de Washington.
A crise na
Ucrânia começou quando Washington derrubou o governo democrático eleito e o
substituiu por idiotas escolhidos a dedo por Washington. Os idiotas puseram-se
a atacar, com palavras e à bala, as populações de ex-territórios soviéticos que
líderes comunistas soviéticos anexaram à Ucrânia. Consequência dessa política
de doidos, é a agitação da população que fala russo, e que escolheu voltar a
ser parte da Federação Russa. A Crimeia já se uniu à Rússia. Agora, o leste da
Ucrânia e outras partes do sul da Ucrânia provavelmente também se unirão à
Rússia.
Em vez de
ver seus próprios erros, o regime Obama estimulou os idiotas que Washington
instalou em Kiev a usar de violência contra as áreas onde vivem falantes de
russo, que querem organizar referendos, para que possam votar e aprovar a
reintegração das áreas em que vivem, à Rússia. O regime Obama encorajou os
idiotas a usarem de violência, apesar da clara declaração do Presidente Putin,
de que nenhuma força militar russa jamais ocuparia a Ucrânia, a menos que os
manifestantes ucranianos que se opunham ao governo dos idiotas em Kiev fossem
vítimas de violência.
A única
conclusão possível é que ou Washington nada ouve do que lhe digam, ou, então,
que Washington deseja violência.
Se nem os
EUA nem a OTAN estão posicionadas dessa vez para mover força militar
significativa para a Ucrânia, suficientes para confrontar o Exército Russo, por
que o regime Obama tanto se esforça para provocar a ação dos militares russos?
Flotilha dos EUA no Mar Negro (clique na imagem para visualizar) |
Uma possível
resposta é que, agora que o plano dos EUA de expulsar a Rússia de sua base
naval no Mar Vermelho foi derrotado, Washington abraça o plano de sacrificar a
Ucrânia a uma invasão russa, para que os EUA ponham-se a demonizar a Rússia e
forcem vasto aumento nos gastos militares e no orçamento da OTAN e deslocamento
de tropas da OTAN.
Em outras
palavras, o negócio é uma nova guerra fria e mais milhões de dólares em lucros
para o complexo militar/de segurança dos EUA.
A meia dúzia
de soldados e aviões que Washington mandou para “garantir” os regimes
incompetentes naqueles pontos perenes de problemas para o Ocidente – Polônia e
países do Báltico – e os navios armados com mísseis enviados para o Mar Negro
são NADA. São só provocação simbólica.
Sanções
econômicas aplicadas a funcionários e milionários russos só fazem comprovar a
impotência dos EUA. Sanções reais feririam os estados da OTAN, fantoches de
Washington, muito mais do que feririam a Rússia.
É claro que
Washington não tem qualquer intenção de acertar coisa alguma com o governo
russo. As “exigências” de Washington foram “impostas”, porque não são
aceitáveis. Washington está “exigindo” que o governo russo puxe o tapete
debaixo dos pés dos manifestantes pacíficos no leste e no sul da Ucrânia e
force populações russas na Ucrânia a submeterem-se aos idiotas dos EUA em Kiev.
Os EUA também “exigem” que a Rússia renegue a reunificação da Crimeia e devolva
a Crimeia aos EUA, para que Washington consiga, assim, completar o projeto de
expulsar a Rússia de sua base no Mar Negro.
Em outras
palavras, os EUA querem que a Rússia cole outra vez os cacos que resultaram da
loucura de Washington na Crimeia e entregue a coisa, recomposta, aos EUA.
É “exigência”
tão irrealista, tão alucinada, que ultrapassa qualquer arrogância. O Doido da
Casa Branca está dizendo a Putin:
Me danei, quando tentei invadir seu quintal. Ordeno que
você, agora, invada o seu quintal e me dê o seu quintal, para que eu me safe
com uma boa “ameaça estratégica” que me permita expulsar você do seu quintal.
A
imprensa-empresa prostituta, a press-tituta
mídia ocidental (brasileira inclusive Nrc) e os estados-fantoches dos EUA na Europa estão apoiando essa “exigência”
alucinada. Consequentemente, os líderes russos perderam qualquer confiança que
tivessem nas palavras e nas intenções do ocidente; e é assim que começam as
guerras.
Governos
europeus estão pondo os próprios países em grave risco. E para ganharem o quê?
Os líderes europeus são chantageados, ameaçados, subornados com sacos de
dinheiro? Ou estão tão viciados em seguir o comando dos EUA que só sabem fazer
isso, obedecer os EUA? O que Alemanha, Grã-Bretanha e França teriam a
ganhar, por deixar que Washington os empurre a um confronto com a Rússia?
A arrogância
dos EUA é coisa jamais vista e pode arrastar o mundo à destruição. Que fim
levou o senso de autopreservação da Europa? Por que a Europa não emite mandados
de prisão contra todos os membros do governo Obama? Sem a cobertura que lhe dão
a Europa e a imprensa-empresa press-tituta, os EUA não conseguiriam
arrastar o mundo à guerra.
[*]
Paul Craig Roberts (nascido
em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano, colunista do Creators
Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração
Reagan e foi destacado como um co-fundador da Reaganomics.
Ex-editor e colunista do Wall Street Journal, Business
Week e Scripps Howard News Service.
Testemunhou perante comissões do Congresso em
30 ocasiões em questões de política econômica. Durante o século XXI, Roberts
tem frequentemente publicado em Counterpunch e no Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os
efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra
contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos
americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido
processo legal.
Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos,
opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as
políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é um graduado do
Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com
pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton,
Oxford University.
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/04/eua-arrastam-o-mundo-guerra.html
terça-feira, 22 de abril de 2014
Ucrânia: Relatório de Situação (SITREP)
, 21/4/2014 − 1932 UTC/Zulu
21/4/2014, The Saker, The Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
The Saker |
A situação
na Ucrânia continua caracterizada por completo caos e gradual e persistente
fortalecimento da resistência no leste.
Depois do ataque por
forças pró-Kiev contra um ponto de controle da resistência em Slaviansk no fim de semana, o ministro Lavrov, de
Relações Exteriores da Rússia acusou o regime de Kiev de ter quebrado o acordo.
Pode-se
dizer que foi ataque decidido pelo Pravy Sektor − Setor Direita (é a conclusão
a que chegaram os falantes de russo, consideradas as armas e documentos que
apreenderam) e que Kiev não tem controle sobre eles. É provavelmente bem
verdade (embora o Setor Direita tenha negado qualquer envolvimento). Mas o
regime também declarou que os manifestantes que atualmente estão ocupando a Praça
Maidan em Kiev tem autorização e lá estão legalmente. De fato, que o regime de
Kiev não queira respeitar os termos do acordo, ou que não consiga fazê-lo,
pouca diferença faz para os falantes de russo no leste: continuam a ter de
enterrar muitos mortos e ainda enfrentam a mesma ameaça. Nesse vídeo, vê-se o
que os bandidos do Setor Direita fizeram ontem a um falante de russo (não é preciso
traduzir).
E esse é
apenas um exemplo, dentre muitos.
Outro vídeo
esclarecedor é o de um homem parado à frente de um blindado, para detê-lo:
(também aqui não é preciso traduzir).
Para ser
bem honesto, tenho a sensação de que, agora, é absolutamente impossível
qualquer solução negociada. O leste não tem com quem negociar.
Nesse ponto,
vejo se desdobrarem os seguintes desenvolvimentos:
- A resistência no leste obtêm mais armas, mais homens, mais pontos de controle, melhor comunicação e melhores organização e disciplina.
- Mais cidades no leste organizarão alguma espécie de referendo.
- O governo de Kiev continuará sem fazer coisa alguma.
- O Setor Direita continuará a tentar atacar os que ousem discordar.
- Os militares ucranianos não darão assistência ao regime de Kiev.
- O Ocidente continuará com os olhos escancaradamente fechados, defendendo o regime em tudo que faça ou deixe de fazer.
Se isso
está correto, o leste pode também esquecer qualquer ideia de federação e
deve-se separar. Se a secessão for feita, eles provavelmente terão de se unir à
Rússia, para sua própria segurança. Se o leste separar-se e pedir proteção à
Rússia, a Rússia não terá alternativa além de oferecer ou tropas ou algum tipo
de garantia de segurança. Seja como for, o Ocidente entrará em surto histérico
de proporções monumentais, e a OTAN pode até organizar algum show monstro
de manobras e exercícios militares, para mostrar o quanto o Ocidente está
decidido a resistir, caso Moscou decida invadir a Polônia, a Alemanha ou,
mesmo, Portugal.
Quanto ao
regime de Kiev, está realmente em total confusão. Às vezes, chega a ser cômico.
Chegaram ao ponto de publicar uma carta aberta do Ministro de Assuntos Internos
elogiando a polícia Berkut [polícia antitumultos] por sua coragem, e
pedindo que ajudem a defender a Ucrânia.
Se aqueles
neonazistas estão agora pedindo ajuda dos mesmos policiais Berkut que
eles atacaram, esfaquearam, apedrejaram, atacaram à bala, difamaram, queimaram
vivos, humilharam e até já extinguiram como força policial... É sinal de que
estão, mesmo, desesperados.
Quanto ao
Ocidente, perdeu toda a confiança que o leste tivesse nele, a tal ponto que
duvido muito que alguém leve a sério as promessas do Ocidente.
Se não
estou errado, deve-se agora entrar numa fase de desordem ainda maior e racha.
Permaneçam
sintonizados.
The
Saker
Nota dos tradutores
[1] Sigla de “Tempo Universal
Coordenado” [ing. Universal Time Coordinated], ex-GMT , também chamado “Zulu Time” que é
a notação de horário pelo Alfabeto Fonético da
OTAN, utilizado sobretudo na aviação, para a qual o “horário Zulu” é
padrão universal, para que os pilotos possam localizar-se sempre por horário
comum a todos, sem confusão quando atravessam várias zonas de horário.
Fontes:
Licença padrão do YouTube
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/04/ucrania-relatorio-de-situacao-sitrep_22.html
Sejam felizes todos os seres Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres
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