quarta-feira, 4 de novembro de 2009

GLÂNDULA PINEAL - Carl Orff: Carmina Burana



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Glândula Pineal

Glândula Pineal


 
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  http://www.youtube.com/watch?v=IcJw4-Ccbss&feature=related
 


  
Length   1:06:30



A glândula pineal se encontra localizada na base do hipotálamo cerebral. É responsável pela produção de melatonina. Esta estrutura, do tamanho de uma ervilha, está situada no centro do cérebro e é conhecida como o relógio do corpo humano.


Durante a noite a glândula pineal produz cerca de 100 picogramas de MELATONINA por mililitro e durante o dia o nível deste hormônio decai cerca de noventa por cento. Dado que em condições normais, o nível de MELATONINA começa a aumentar pelas 21.30 horas e volta a descer de madrugada, a MELATONINA é apelidada de "hormônio noturno".



Essa estrutura cerebral, tão misteriosa, sempre despertou a curiosidade humana. Ocupa de uma forma intrigante e ímpar, o centro do cérebro, na parte superior do encéfalo.

Desde os Vedas, livros sagrados hindus, a pineal é considerada um centro de energia, um dos sete, chamados Chacras. O sétimo Chacra, localizado no topo da cabeça, é chamado de Saharasra ou lótus de mil pétalas, considerado a grande força espiritual, o chacra da Pineal.

Entre os tibetanos, os Hdab-stom, considerados centros de convergência inconsciente e pontos de projeção para a Consciência Cósmica, são semelhantes aos chacras, associando-se a idéia do oculto na Pineal.

No Antigo Egito, O Olho Místico, ou Olho de Hórus, era considerado como uma visão de longo alcance, atingindo o invisível. Todo iniciado que desenvolvesse a sua clarividência, teria essa visão de outras dimensões, os poderes do terceiro olho, como era chamado.

Pode-se afirmar que os egípcios tinham o conhecimento científico e místico da pineal, pois o desenho do Olho de Hórus que aparece nos documentos de imagens dessa poderosa civilização, é semelhante ao formato e localização da pineal, dentro do cérebro. O desenho do olho de Hórus assemelha-se a pineal, com detalhes fantásticos.

Os filósofos gregos Herófilo e Erasístrato (300 a.C.) fizeram as primeiras descrições da Pineal e a consideravam uma válvula que regulava a fluência dos Spiritus (pneuma), através dos ventrículos encefálicos. Galeno, verificou mais tarde, que era uma glândula linfática e foi ele quem deu o nome de Konarium (pineal em latim).

Descartes, no seu livro De I’Homme, diz que a alma está localizada na Pineal. Na sua concepção, ele dividiu o homem numa dualidade de corpo (máquina) e alma. Baseando-se na formação do “Spiritus animalis” na pineal que se distribuiria pelos ventrículos encefálicos, e depois fluiria pelos nervos para a periferia. Essa concepção de Descartes ainda é discutida até os dias de hoje.

KARL POPPER afirma que esta idéia cartesiana, não é de todo descartável.

A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que nela situava a alma humana - um órgão com funções transcendentes. Além de Descartes, um escritor inglês com o pseudônimo de Lobsang Rampa, entre outros, dedicaram-se ao estudo deste órgão.

Com a forma de pinha (ou de grão), é considerada por estas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho devido à sua semelhança estrutural com o órgão visual. Localizada no centro geográfico do cérebro, seria um órgão atrofiado em mutação com relação em nossos ancestrais.




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