The Alice Millar Chapel Choir and members of the Northwestern University Symphony Orchestra perform Wolfgang Amadeus Mozart's Great Mass in C Minor.
This program was produced by Northwestern University in
This program was produced by Northwestern University in
conjunction with HMS Media of Des Plaines, IL.
Bento XVI defende uma “ecologia humana” Defender a criação exige respeito pela natureza do ser humano como homem e como mulher
A Igreja deve defender a natureza, não apenas a natureza física, mas também a natureza humana, por vezes ameaçada por tendências auto-destruidoras. Esta é uma das ideias do discurso que no passado dia 22 de Dezembro Bento XVI dirigiu à Cúria Romana, na tradicional audiência de boas festas. O Papa chamou a atenção para o facto de que aquilo que muitas vezes se pretende expressar com o termo gender (género) supõe uma tergiversação da distinção entre masculino e feminino, que pertence à ordem da criação.
"Posto que a fé no Criador é parte essencial do Credo cristão, a Igreja não pode nem deve limitar-se a transmitir aos seus fiéis apenas a mensagem da salvação", disse Bento XVI. "A Igreja tem uma responsabilidade no que se refere à criação, e deve cumprir essa responsabilidade também publicamente."
A Igreja partilha da preocupação pela defesa da natureza, mas não se limita à natureza física. Por isso o Papa disse que, ao cumprir essa responsabilidade, "a Igreja deve defender não apenas a terra, a água e o ar como dons da criação que a todos pertencem, mas tem igualmente que proteger o homem contra a autodestruição. Precisamos de uma espécie de ecologia humana, entendida num sentido recto."
A Igreja deve defender a natureza, não apenas a natureza física, mas também a natureza humana, por vezes ameaçada por tendências auto-destruidoras. Esta é uma das ideias do discurso que no passado dia 22 de Dezembro Bento XVI dirigiu à Cúria Romana, na tradicional audiência de boas festas. O Papa chamou a atenção para o facto de que aquilo que muitas vezes se pretende expressar com o termo gender (género) supõe uma tergiversação da distinção entre masculino e feminino, que pertence à ordem da criação.
"Posto que a fé no Criador é parte essencial do Credo cristão, a Igreja não pode nem deve limitar-se a transmitir aos seus fiéis apenas a mensagem da salvação", disse Bento XVI. "A Igreja tem uma responsabilidade no que se refere à criação, e deve cumprir essa responsabilidade também publicamente."
A Igreja partilha da preocupação pela defesa da natureza, mas não se limita à natureza física. Por isso o Papa disse que, ao cumprir essa responsabilidade, "a Igreja deve defender não apenas a terra, a água e o ar como dons da criação que a todos pertencem, mas tem igualmente que proteger o homem contra a autodestruição. Precisamos de uma espécie de ecologia humana, entendida num sentido recto."
Mas terá sentido hoje falar de natureza humana? Bento XVI afirma-o sem hesitar: "Quando a Igreja fala da natureza do ser humano como homem e como mulher e pede que esta ordem da criação seja respeitada, não está a expor uma metafísica ultrapassada. Trata-se de ter fé no Criador e de prestar atenção à linguagem da criação; desprezá-la significaria para o homem a autodestruição e portanto a destruição da própria obra de Deus."
O Papa esclareceu o que o preocupa a este respeito, ao chamar a atenção para a manipulação frequente hoje em dia no uso do termo gender. "O que amiúde se expressa e se entende com o termo gender resume-se afinal à emancipação do homem face à criação e ao Criador. O homem quer construir-se por sua conta e dispor sempre e por si só sobre tudo quanto o afecta."
"Mas deste modo, salientou o Papa, vive contra a verdade, vive contra o Espírito criador."
"Os bosques tropicais merecem decerto ser protegidos, mas não o merece menos o homem como criatura na qual está impressa uma mensagem que não contradiz a nossa liberdade, antes é condição para ela," acrescentou.
A preocupação da Santa Sé pela manipulação que nos fóruns internacionais se faz de termos como "género" e "orientação sexual" revelou-se ao não aceitar declarações ambíguas, que amiúde escondem a intenção de reconhecer o pretenso "matrimónio homossexual."
Compreende-se assim que Bento XVI recordasse que "grandes teólogos escolásticos qualificaram o matrimónio, quer dizer, o vínculo para toda a vida entre homem e mulher, como sacramento da criação, instituído pelo Criador e que Cristo - sem modificar a mensagem da criação - depois acolheu na história da sua aliança com os homens."
Bento XVI incentivou a reler a encíclica Humanae Vitae nesta perspectiva de ecologia humana: "a intenção de Paulo VI era defender o amor contra a sexualidade como consumo, o futuro contra as exigências exclusivas do presente e a natureza humana contra a sua manipulação."
Assinado por Fonte: Santa Sé
Data: 10 Abril 2010
Data: 10 Abril 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Que tal comentar agora?