quarta-feira, 4 de maio de 2011

UMA VISÃO DISTANTE DO ONZE DE SETEMBRO

Os Amigos de Krishna
UMA VISÃO DISTANTE DO ONZE DE SETEMBRO
 
         por 

Gupta Nama Dasa
Enviado por Jayadvaita Swami
Traduzido por Bk. Pedro Muniz
 
QUANDO TUDO AQUILO ACONTECEU em onze de setembro eu estava fora dos Estados Unidos -- no Oriente Médio, para ser mais exato. Não assisti a catástrofe pela televisão; eu não tinha uma (Eu quase não assisto televisão, e raramente leio jornal). E eu posso lhe contar que do meu vantajoso ponto de vista distante e imparcial os eventos pareceram bastante diferentes do que para os meus amigos na América.

Tão diferentes, de fato, que eu devo começar deixando claro para vocês que o que eu escrevo aqui NÃO representa a opinião oficial da Sociedade Internacional para Consciência de Krishna (ISKCON), e nem mesmo as opiniões de mais do que uma pequena porção de seus membros espalhada por aí. E com essa retratação eu posso agora dizer qualquer coisa que eu quiser, por mais estranho e radical que isso possa parecer.

Então este é um informe de como o dia onze de setembro -- e os eventos que se seguiram -- pode ser compreendido de um ponto de vista consciente de Krishna.

As torres caíram, e dentro de semanas tropas americanas estavam no Afeganistão, soldados de uma "guerra global contra o terrorismo". Mas para mim -- como eu poderia dizer isso? -- tudo aquilo não parecia real. Quero dizer, eu senti um sentimento crescente de que estava presenciando uma colossal e demoníaca fraude.

Aqui está uma nota que escrevi para mim mesmo com o objetivo de ajudar a organizar meus pensamentos, poucos dias depois que os Estados Unidos foram à guerra no Afeganistão.
-------------------------------------------------------------------------------------------------

O QUE SABEMOS COM CERTEZA SOBRE A GUERRA

  - Não se pode confiar nos líderes políticos esperando que eles dêem uma idéia verdadeira do que eles estão fazendo e por que.

  - Também não podemos confiar nas notícias que os meios de comunicação nos trazem para termos uma idéia real do que está acontecendo e por que.

  - Os Estados Unidos se opõem ao terrorismo do qual o próprio país é o alvo.

  - Quando os Estados Unidos não são o alvo, o país geralmente se mostra indiferente ao terrorismo, ou mesmo o inicia ou suporta de maneira ativa.

  - Os Estados Unidos não se opõem, por essa razão, totalmente ao terrorismo.

  - O já conhecido objetivo dos Estados Unidos de "livrar o mundo do mal do terrorismo" é, então, uma grande mentira.

  - Conseqüentemente, podemos supor que os Estados Unidos têm outros objetivos.

  - Os Estados Unidos têm interesses econômicos e militares substanciais no Oriente Médio.

  - Sem se importar com o que mais que esteja acontecendo, é improvável que os Estados Unidos vão colocar seus interesses de lado.

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se pode confiar nos líderes políticos esperando que eles dêem uma idéia verdadeira do que eles estão fazendo e por que.
Eu tomo isto como uma questão axiomática. Em todo o mundo a história dos políticos é em grande parte uma história de mentiras. E minha mente se volta para algo escrito por meu mestre espiritual, Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, em seu comentário sobre a escritura védica sagrada chamada Srimad-Bhagavatam. Escrevendo em 1964 ou 1965, ele descreveu os ultra-materialistas, moralmente corrompidos e demoníacos -- em sânscrito chamados de asuras -- de tal maneira que agora me parece oportuno relembrar suas palavras: "Os asuras querem apenas usufruir uma vida de gratificação dos sentidos, mesmo que isso lhes custe a felicidade de outros. Com o objetivo de satisfazer essa ambição, os asuras, especialmente os reis ateístas ou os líderes executivos, tentam se equipar com todo o tipo de armas mortais para trazer à tona a guerra em uma sociedade de paz. Eles não têm outra ambição se não o engrandecimento pessoal, e desta maneira a mãe terra se sente sobrecarregada por tamanho crescimento inadequado das forças militares."

Guarde essa frase: "Eles não têm outra ambição se não o engrandecimento pessoal." Nos voltaremos a ela mais tarde.

Também não podemos confiar nas notícias que os meios de comunicação nos trazem para termos uma idéia real do que está acontecendo e por que. Outro axioma. Nas palavras de ninguém menos americano que Thomas Jefferson: "O homem que nunca nem mesmo olha para um jornal é melhor informado que aqueles que os lêem, já que aquele que não sabe nada está mais próximo da verdade do que aquele cuja mente está repleta de erros e mentiras."

Os estados unidos se opõem ao terrorismo do qual o próprio país é alvo. Bem, é óbvio.

Quando os estados unidos não são o alvo, o país geralmente se mostra indiferente ao terrorismo, ou o inicia ou suporta de maneira ativa. Há exemplos em abundância. A América suporta o Paquistão, notoriamente por seu contínuo terrorismo nos estados indianos de Jammu e Kashimira. E os Estados Unidos, por outro lado? Poderíamos escolher outro exemplo? Aqui está o que um oficial das Forças Armadas Britâncas, que no ano de 1980 ajudou a treinar o atrasado Afeganistão em guerrilhas modernas efetivas, escreveu para o jornal londrino Sunday Times: "Os americanos têm sido incisivos que ensinemos a eles também táticas de terrorismo urbano -- carros bomba e assim por diante -- de forma que eles poderiam golpear os russos em cidades maiores. Pessoalmente , eu não estava preparado para fazer isso, embora eu tenha percebido que eventualmente eles achariam alguém que estivesse.

Os estados unidos não se opõem, por essa razão, totalmente ao terrorismo. É apenas uma questão de lógica.

E o resto da história é pura lógica também.

Agora antes que mergulhemos de cabeça no assunto, por um momento nos voltemos outra vez para a idéia de asuras, ou "demônios". O termo aqui não se refere à seres diabólicos, com chifres, rabo e cascos, mas a seres humanos que fariam qualquer tipo de coisa monstruosa para servir aos seus próprios propósitos: os homens que cortariam os dedos dos tecelões de uma vila para que as pequenas fábricas não possam nem de longe ter um melhor rendimento. Os líderes do estado que matariam a tiro ou deixariam morrer de fome três milhões de pessoas do seu próprio povo. Os homens com charutos que pagariam psicólogos e agências publicitárias para vender tuberculose e câncer às crianças.

No Bhagavad-gita, além de tudo o que é dito sobre espiritualidade, a maior parte do capítulo dezesseis nos fala de homens demôniacos em natureza, homens luxuriosos, arrogantes, convencidos, rudes e cegos, homens que farão o que há de mais vil por riqueza e poder -- mentirosos, enganadores e assassinos, geralmente bastante sofisticados e refinados, que promoverão empreendimentos malignos, trazendo sofrimento e destruição ao mundo.

Nós sabemos quem são esses homens: podemos reconhecê-los facilmente dentre os líderes de outros países que não o nosso.

Voltando ao que eu vi do meu vantajoso e distante ponto de vista no Oriente Médio: o drama das torres gêmeas, os vôos seqüestrados e o Pentágono ardendo em chamas foi de um apelo emocional tão grande, a afronta  sofrida pelo povo americano tão forte, e a decisão deles de proteger sua pátria e seu modo de vida tão determinada que quem, afinal, poderia duvidar da honestidade de sua causa?

Ainda de bem distante no Oriente Médio, desligado da televisão, obtendo a maioria das informações em resumo, eu vi não detalhes, mas visões vastas, visões que pareceram familiares, e deslocadas. As seqüências eram uniformes demais, muito naturais, muito inevitáveis, parecidas demais com um script.

Um horror inesperado, uma ameaça inesperada, uniu todos os americanos. Um vilão maligno da Arábia -- seu próximo golpe poderia ser em qualquer lugar! -- comanda uma rede sombria de fanáticos que juram destruir a todos nós. Nosso presidente promete varrer esse mal do mundo. O congresso se manifesta para dar apoio ao presidente. Aliados por todo o mundo juntam suas forças em uma coalizão. Homens e aviões e navios e tanques e armas e as mais novas engrenagens de alta-tecnologia se movem em força para o Afeganistão para esmagar essa força maligna, onde quer que ela esteja.

Uma observação: um trágico desastre e uma ameaça terrível, e para proteger tudo o que é sagrado e querido para nós, mandamos os nossos jovens valentes para onde, por coincidência, é o lugar mais economica e estrategicamente importante do globo. Sudeste da Europa... nordeste da África... sul da Rússia e ex União Soviética... oeste da Índia e da China... e bem no meio das maiores reservas de petróleo conhecidas no mundo.

Quando eu era um adolescente, George Orwell e sua visão utópica e aterradora da vida sob a vigilância do "Grande Irmão", em seu romance satírico "1984" me deixou realmente desgostoso. Se vocês conhecem o romance, devem se lembrar de Emmanuel Goldstein, o inimigo do povo, o chefão (que nem existia, para ser mais exato) mortal, conspirador e intrigante do qual os seguidores do "Grande Irmão" eram incitados a ter um constante temor e ódio? Bem, é curioso que seja tão familiar.

Goldstein foi um judeu, é claro. Ontem os judeus, hoje os muçulmanos.

Agora temos nosso Bin Laden, aquele chefão mortal, sempre conspirando e intrigando a subversão dos Estados Unidos. Ele é real. Nós vimos sua foto. Ele nos odeia. Ele quer destruir nossa democracia. Precisamos enviar nossas tropas para capturá-lo -- encurralá-lo, cercá-lo, achá-lo. Mesmo que o astuto árabe fuja de nós.

O que mais pode estar faltando aqui?

Antes daquele onze de setembro, se o nosso presidente tivesse falado ao povo americano que nossos soldados precisavam fazer uma investida ao Afeganistão e ao Iraque, teríamos consentido? Mas logo depois de onze de setembro, para defender nossa pátria, nossa democracia, nosso estilo americano de vida -- de repente agora tudo terrivelmente em risco -- nós aceitamos estar preparados para mandar homens, mandar aviões, mandar armas, gastar qualquer quantia de dinheiro. Uma guerra mundial contra o terrorismo!

E note, se você puder, que essa é uma guerra que não tem um fim definido. Não é simplesmente uma questão de o imperador entregar sua espada e a guerra estar terminada. Mesmo que nós capturemos ou matemos Bin Laden, agora sabemos que não é mais o bastante, pois sua rede maligna vai continuar ativa, ameaçando nossa pátria, nossa democracia, nosso estilo americano de vida. E mesmo se acabássemos com a Al Qaeda... Em outras palavras: agora que a Guerra Fria teve um fim, a Guerra Mundial Contra o Terrorismo começou, e ela vai exigir nossa coragem, nossa determinação durante um grande período, nosso patriotismo, nosso sacrifício -- por anos, por décadas, talvez por mais uma geração.

Agora temos nossos soldados e armas plantados no Oriente Médio. E teremos que mantê-los lá por um tempo que ninguém sabe quanto seja. Porque a guerra contra o terror será bem longa. E nós vamos precisar estar lá, para "manter a paz na região".

Mas aquela passagem do Bhagavatam me persegue: Os líderes executivos do estado "tentam se equipar com todo o tipo de armas mortais para trazer à tona a guerra em uma sociedade de paz. Eles não têm outra ambição se não o engrandecimento pessoal..."

Isso poderia ser verdade?

Alguns meses depois, em um vôo do Oriente Médio para a América, por acaso eu me encontrei sentando ao lado de um alto e forte colega britânico que, quando perguntei sobre seu trabalho, me contou que trabalhava para a inteligência britânica. Ele estava trabalhando nos Estados Unidos -- temporariamente, ao que pareceu -- e estava voltando pra lá vindo do Iraque. Conversamos um pouco, e meio sem pensar eu comentei que talvez a guerra no Iraque fosse menos a respeito de armas e destruição em massa e mais sobre petróleo. Ele me corrigiu: não o petróleo -- geo-estratégia.

Tenho certeza que aquela não foi uma informação secreta. E eu não sondei por nenhuma informação assim. Eu nem mesmo sabia o que ele quis dizer.

Agora tenho uma idéia um pouco mais clara. Há um livro fascinante de Zbigniew Brzezinski, que antigamente foi o Conselheiro da Segurança Nacional para o presidente Carter, chamado the grand chessboard (O Grande Tabuleiro de Xadrez), publicado em 1997. Nesse livro Dr. Brzezinski, obviamente um homem brilhante, articula a essência da agenda da geo-política americana. Em essência: para que os Estados Unidos possam conservar sua posição como a supremacia militar, política e econômica no mundo, é preciso que o país exercite uma influência controladora na Eurásia (toda a larga extensão dos continentes europeu e asiático).
"Cerca de setenta e cinco por cento da população mundial vive na Eurásia, e a maior parte das riquezas físicas mundiais estão lá também, tanto nas empresas que existem lá como debaixo de seu solo. A Eurásia conta com sessenta por cento do PIB mundial e com cerca de três quartos dos recursos energéticos conhecidos do mundo". E no grande tabuleiro de xadrez que é a Eurásia, o fato é que o Oriente Médio -- sudeste da Europa... nordeste da África... sul da Rússia e ex União Soviética... oeste da Índia e da China... (e bem no meio das maiores reservas de petróleo conhecidas no mundo) -- é obviamente crucial.

Iriam os homens que lideram os Estados Unidos em perseguir seus objetivos invadir um país soberano do Oriente Médio sob o pretexto de combater o terrorismo mundial? Agora que nós sabemos com certeza que as espantosas armas de destruição em massa do Iraque na verdade nunca existiram, a resposta parece ser clara.

Países invadindo uns aos outros sob um pretexto qualquer não é algo novo. Outros países fazem isso, e certamente os Estados Unidos também. A noção de que os líderes americanos previram a invasão japonesa a Pearl Harbor ainda é um assunto a ser discutido. Que a Marinha Americana invadiu o Havaí em 1893 sob o pretexto de "proteger a vida e a propriedade americana" – quando  na verdade foi para assegurar um monopólio de cana de açúcar -- é uma história furada. E outros exemplos como esses (a guerra entre os Estados Unidos e o México vem à memória) não são difíceis de achar.

Aquele trecho ainda me persegue: Os líderes executivos do estado "tentam se equipar com todo o tipo de armas mortais para trazer à tona a guerra em uma sociedade de paz. Eles não têm outra ambição se não o engrandecimento pessoal..."

Eu não tenho nada contra os Estados Unidos. Um grande país. Mas se eu confio no Bhagavad-gita -- e eu confio no fato que os Estados Unidos (assim como todos os outros países no mundo) tem dois tipos de pessoas: as piedosas e as demoníacas. E quando líderes com ambições demoníacas prevalecem, o limite da vilania a qual tais líderes podem atingir desafia nosso poder de descrever, ou mesmo de compreender. "Os demônios, suas mentes deformadas, suas almas perdidas, promovem coisas horríveis, nocivas, horrendas, que trazem destruição ao mundo."

Sim, eu acredito. Eu não confio em websites conspiradores, ou vídeos que pretendem mostrar o World Trade Center explodindo em mil pedaços de dentro pra fora, ou o Pentágono sendo golpeado por um míssel ao invés de um avião, ou teorias de que o mundo é dirigido por um punhado de homens sentados em algum lugar de Nova York. Como nós podemos saber?!

Mas eu realmente acredito no Bhagavad-gita. Por isso não confio em homens que têm dedicado suas vidas a consolidar poder e dinheiro. Uma vez que você chega a um certo ponto -- uma vez que estamos falando de bilhões de dólares e países inteiros cheios de recursos -- as apostas se tornam altas demais para mim para confiar que pessoas ávidas por poder e plutocratas agem principalmente para a benevolência mundial. Sinto muito.

Segundo as palavras do próprio Gita, "Eles acreditam que satisfazer os sentidos é a principal necessidade da civilização humana. E para atingir esse fim eles juntarão todo o dinheiro possível através de qualquer meio desprezível".

O que eles não fariam? Por riqueza, por poder, por luxúria, reis e líderes de estado mataram seus pais, venderam suas irmãs, trancaram seus irmãos na Torre. O que eles não fariam?

Iriam os líderes da América invadir um país soberano do Oriente Médio sob o pretexto de combater um terrorismo mundial? Nós já respondemos isso, não é? Nós sabemos da guerra no Iraque.

Mas seja lá por que propósito, iriam os líderes americanos sacrificar vidas civis inocentes? Nós também já sabemos a resposta. Depois de empreender uma pesquisa entre a população geral sobre as mortes em certas áreas do Iraque e usando os resultados para avaliar o total de mortes no país, um time de pesquisadores escreveu em novembro de 2004 um artigo publicado no The Lancet, um jornal médico londrino, "Fazendo suposições conservadoras, achamos que cerca de 100.000 mortes excedentes ou ainda mais aconteceram desde a invasão do Iraque em 2003". E indo mais além, a maioria dessas mortes foi causada por violência, "e os embates aéreos das forças de coalizão foram a razão para a maioria das mortes violentas." E ainda mais além: "A maioria dos indivíduos segundo notícias mortos pelas forças de coalizão eram mulheres e crianças".

É claro que isso é muito mais que as 1.835 fatalidades na coalizão encabeçada pelos Estados Unidos, até Maio deste ano, (1.655 deles americanos) e 12.348 americanos reportados pelo Departamento de Defesa como feridos em ação.

Presumivelmente, os líderes políticos americanos que planejam a guerra têm estimativas mais ou menos exatas de como serão as casualidades militares e civis antecipadamente. E pelos objetivos que eles pretendem atingir, eles devem pensar que as perdas valem à pena.

Que outras perdas poderiam valer a pena?

Ao pensar mais, em 2001, sobre como os Estados Unidos pareceram estranho do meu refúgio no Oriente Médio e sobre o ataque ao World Trade Center e sobre a guerra global contra o terror, e enquanto eu pensava o quanto certos interesses requerem tanto para serem satisfeitos -- interesses por oleodutos de petróleo, por gastos com defesa, por razões secretas para se fazer certas coisas -- me pareceu que uma destas três coisas tinha acontecido:

O renegado Osama Bin Laden destruiu o World Trade Center, e os líderes políticos e militares dos Estados Unidos conseguiram a oportunidade de fazer exatamente o que eles tinham estado esperando fazer por todo o tempo: mandar suas forças armadas para assegurar a primazia política e militar no Oriente Médio.

Ou ainda além -- será que as pessoas realmente podem fazer esse tipo de coisa? --

Não estando dispostas a esperar por um pretexto, forças de dentro do governo americano ou ligadas a este criara elas mesmas o ataque.

Ou ainda uma terceira alternativa:

"Nós vamos sair da cidade na terça, Osama. A chave está debaixo do tapete."

Eu poderia levantar a seguinte questão: iriam pessoas de características demoníacas sarificar dois prédios enormes e as vidas de 3.000 civis americanos pela oportunidade de assegurar a primazia militar, econômica, e política no rico em petróleo e estrategicamente crucial Oriente Médio?

De volta para 1997, Dr. Brzezinski escreveu: "Também é um fato que os Estados Unidos é um país democrático demais para ser autocrático no exterior. Isso limita o uso do poder dos Estados Unidos, especialmente sua capacidade de intimidação militar. Nunca antes houve uma democracia populista ligada a uma supremacia internacional. Mas a busca pelo poder não é um objetivo que comanda os desejos do povo, exceto em condições de um desafio ou uma ameaça repentina contra a sensação de bem-estar doméstico da população. Mas a recusa econômica (maneirar nos gastos com segurança) e o sacrifício humano (casualidades mesmo entre soldados profissionais) exigidas no esforço dessa busca são incompatíveis com os instintos democráticos. A democracia é desfavorável a construção de um império." O trecho no meio do texto foi destacado por mim. As idéias são dele.

Não estou criticando Dr. Brzenzinski ou acusando-o do que quer que seja. Ele é conhecido como um realista político e militar, e está apenas expondo fatos. Mas na busca pelo poder, o que pessoas de uma natureza demoníaca podem vir a fazer? O Gita fala dessas pessoas, "Eles não sabem o que devem fazer, nem o que não devem".

Dois edifícios enormes, 3.000 civis. Na logística da guerra, não é tão grave.

De acordo com o Gita, "Uma pessoa demoníaca pensa: 'Hoje tenho tanta riqueza, e de acordo com os meus planos eu obterei ainda mais. Agora tanto é meu, e isto crescerá no futuro, mais e mais. Ele é meu inimigo e eu o matei, e eu também matarei meus outros inimigos. Eu estou no controle. Eu posso desfrutar. Eu sou perfeito, poderoso, e feliz. Estou cheio de opulências e sou aristocrático. Quem mais seria como eu? Eu sacrificarei, eu darei caridade -- e com isso ficarei contente.' Desta maneira, tais pessoas são iludidas pela ignorância espiritual."

Bem, aqui estamos nós: a opinião estranha de um homem a respeito do atentado de onze de setembro, vista de uma certa distância e com alguns argumentos do Bhagavad-gita. O que eu farei sobre tudo isso? Não muito. Eu não vou sair em uma campanha, ou devotar minha vida a investigações sem esperança, ou me unir aos teoristas de conspirações. A história de políticos tem sido sempre uma história de mentiras. O que quer que tenha acontecido naquele onze de setembro, meus objetivos de vida são os mesmos, e eles não tem nada a ver com ficar para sempre neste mundo material.

Mas enquanto eu estou lhes contando a história, eu poderia adicionar mais um item, porque há pessoas que fazem as coisas como se quisessem fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Eu tenho um amigo que, sob felizes circunstâncias desenvolveu uma amizade íntima com um ex-membro do pessoal da CIA, um homem que passou vinte e seis anos com a agência. E esse homem, sem detalhes anti-éticos reveladores, iria às vezes falar um pouco sobre sua vida na CIA. Já que o trabalho da agência era reunir informações secretas, pelo menos em parte para a segurança nacional, as pessoas lá eram naturalmente favoráveis a esquemas que poderiam ajudá-las a manter controles mais rígidos dos cidadãos americanos: coisas como passaportes internos, por exemplo.

O problema, ele disse, era que logo que você possa tentar mover um centímetro que seja nessa direção, os americanos iriam começar a reclamar que estão infringindo a liberdade civil, etc., então você teria que parar. E por essa razão, disse ele, se referindo ao que ele chamou de "a estratégia da tensão" (criar um problema para que as pessoas possam aceitar a sua solução), a agência tinha o seguinte em mente: eles pretendiam criar um incidente para que depois disso os americanos implorassem pela ajuda da agência em aumentar a segurança. E eu estou lhes contando isso porque meu amigo me contou essa história cerca de um ano antes que dois aviões se chocaram com o World Trade Center. 
 
Nota do Editor: 
Veja aqui os melhores documentários (infelizmente em Inglês!) 
expondo as mentiras da versão oficial dos ataques de 9 de setembro de 2001: http://www.question911.com/links.php.
--
No virus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.344 / Virus Database: 267.10.21/96 - Release Date: 10/9/2005
 Paz e Amor
Fonte 
Amigos de Krishna
"Giridhari Das"
Yahoo! . Participe! www.yahoo.com.br/messenger/promocaoDe:
Para:
Assunto: [Amigos de Krishna] Revendo os Ataques de 11 de Setembro
Data: Sat, 10 Sep 2005 11:18:37 -0300
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres. 
Sejam abençoados todos os seres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que tal comentar agora?