A música das esferas, artigo de Marcelo Gleiser
A música fala diretamente ao inconsciente, criando ressonâncias emotivas que são únicas. É bem verdade que um poema ou um quadro também afetam pessoas de modo diferente. Mas a mensagem é mais concreta, mais direta. Existe algo de imponderável na música, um apelo primordial, algo que antecede palavras ou imagens
Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro 'O Fim da Terra e do Céu'. Artigo publicado na 'Folha de SP':
A música, dentre as artes, é a mais misteriosa. Como podem os sons invocar emoções tão fortes, alegrias e tristezas, lembranças de momentos especiais ou dolorosos, paixões passadas e esperanças futuras, patriotismo, ódio, ternura? Quando se pensa que sons nada mais são que vibrações que se propagam pelo ar, o mistério aumenta ainda mais.
A física explica como ondas sonoras se comportam, suas frequências e amplitudes. A biologia e as ciências cognitivas explicam como o aparelho auditivo transforma essas vibrações em impulsos elétricos que são propagados ao longo de nervos para os locais apropriados do cérebro.
Mas daí até entender por que um adágio faz uma pessoa chorar, enquanto outra fica indiferente ou até acha aquilo chato, o pulo é enorme.
A música fala diretamente ao inconsciente, criando ressonâncias emotivas que são únicas. É bem verdade que um poema ou um quadro também afetam pessoas de modo diferente. Mas a mensagem é mais concreta, mais direta. Existe algo de imponderável na música, um apelo primordial, algo que antecede palavras ou imagens.
Não é por acaso que a música teve, desde o início da história, um papel tão fundamental nos rituais. Ritmos evocam transes em que o eu é anulado em nome de algo muito mais amplo. Quando um grupo de pessoas escuta o mesmo ritmo, as separações entre elas deixam de existir, e um sentimento de união se faz presente. Mais explicitamente, todo mundo gosta de sambar com uma boa batucada. E todos no mesmo ritmo, ou seja, indivíduos se unificam por meio da dança. A dança dá realidade espacial à música, tornando-a concreta.
A música foi o primeiro veículo de transcendência do homem. Daí sua presença tão fundamental nas várias religiões. E ela foi, também, a primeira porta para a ciência. Tudo começou em torno de 520 a.C., quando o filósofo grego Pitágoras, vivendo na época no sul da Itália, descobriu uma relação matemática entre som e harmonia. Ele mostrou que os sons que chamamos de harmônicos, prazerosos, obedecem a uma relação matemática simples.
Usando uma lira, uma espécie de harpa antiga, ele mostrou que o tom de uma corda, quando soada na metade de seu comprimento, é uma oitava acima do som da corda livre, portanto satisfazendo uma razão de 1:2. Quando a corda é soada em 2:3 de seu comprimento, o som é uma quinta mais alto; em 3:4, uma quarta mais alto.
Com isso, Pitágoras construiu uma escala musical baseada em razões simples entre os números inteiros. Como essa escala era de caráter tonal, os pitagóricos associaram o que é harmônico com o que obedece a relações simples entre os números inteiros.
E foi aqui que eles deram o grande pulo: não só a música que ouvimos, mas todas as harmonias e proporções geométricas que existem na natureza podem ser descritas por relações simples entre números inteiros. Afinal, formas podem ser aproximadas por triângulos, quadrados, esferas etc., e essas figuras podem ser descritas por números.
Portanto, do mesmo modo que a corda da lira gera música harmônica para determinadas razões de seu comprimento, os padrões geométricos do mundo também geram as suas melodias: a música se torna expressão da harmonia da natureza, e a matemática, a linguagem com que essa harmonia é expressa. Som, forma e número são unificados no conceito de harmonia.
Pitágoras não deixou as suas harmonias apenas na Terra. Ele as lançou para os céus, para as esferas celestes. Embora os detalhes tenham se perdido para sempre, segundo a lenda apenas o mestre podia ouvir a música das esferas.
Na época, ainda se acreditava que a Terra era o centro do cosmo. Os planetas eram transportados através dos céus grudados nas esferas celestes. Se as distâncias entre essas esferas obedeciam a certas razões, elas também gerariam música ao girar pelos céus, a música das esferas. Pitágoras e seus sucessores não só estabeleceram a essência matemática da natureza como levaram essa essência além da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da música como veículo de transcendência.
(Folha de SP, 14/12)
Alelluia de Radeir - 2008
As Leis de Kepler e a música das esferas
A diversidade dos fenómenos da Natureza é tão vasta e os tesouros escondidos no Céu são tão ricos precisamente para que a mente humana nunca tenha falta de alimentos.
Mysterium Cosmographicum (1596), Kepler
As observações de Tycho Brahe sobre o movimento aparente dos planetas, apesar de não apoiarem o seu "Mistério Cosmográfico", permitiram a Kepler obter de modo empírico três leis gerais que descrevem o movimento dos planetas.
1ª Lei de Kepler
As órbitas dos planetas são elipses, ocupando o Sol um dos seus focos.
2ª Lei de Kepler (ou lei das áreas)
O raio vector que une o centro do Sol ao centro de cada planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
3ª Lei de Kepler
O quadrado do período de revolução T de cada planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo do comprimento do semi-eixo maior a da respectiva órbita (ou seja, a3/T2 = constante).
Figura 6. A lei das áreas. Das 1ª e 2ª leis conclui-se que o movimento dos planetas não tem velocidade constante. Para que a área varrida seja proporcional ao tempo gasto a descrevê-la é necessário que a velocidade seja máxima no periélio (ponto da órbita mais próximo do Sol) e mínima no afélio (ponto da órbita mais afastado do Sol).
A partir das 1ª e 2ª leis, Kepler concluiu que o movimento dos planetas não tem velocidade constante. A velocidade mínima é atingida no afélio (ponto da órbita elíptica que está mais afastado do Sol) e a velocidade máxima é atingida no periélio (ponto da órbita elíptica que está mais próximo do Sol). Kepler podia agora aplicar estas novas conclusões à teoria musical das esferas. A primeira observação a fazer era a de que, tendo o planeta velocidade variável, não emitia uma nota única, sendo a nota mais aguda atingida no periélio e a mais grave no afélio. A partir da diferença entre as velocidades mínima e máxima, podia ainda calcular o intervalo musical definido pelas notas mais grave e mais aguda produzidas por cada planeta.
Figura 7. A música das esferas de Kepler.
Kepler deduziu os intervalos musicais produzidos por cada planeta.
Para ele, a melodia produzida por cada planeta
não era uma sequência de notas distintas,
mas sim um único som eterno, a variar continuamente
entre o mais grave e o mais agudo, como o som produzido
por um violinista deslocando continuamente o seu dedo,
sem o levantar, sobre a corda do seu dedo,
sobre a corda do seu violino.
A partir da 3ª lei, podia relacionar os sons produzidos pelos diversos planetas. Concluindo que os planetas mais longínquos eram mais lentos, ele entendeu que os sons produzidos seriam mais graves à medida que a distância ao Sol aumentava.
Nesta teoria, os sons produzidos pelos diversos planetas são tanto mais graves quanto maior a distância ao Sol, o centro, ao contrário dos sistemas inspirados em Ptolomeu, nos quais o som se vai tornando mais agudo à medida que a distância ao centro do sistema, nesse caso a Terra, aumenta.
O modelo de Copérnico obrigava-o a estudar o cosmos como se fosse visto a partir do Sol. Kepler efectuou cálculos com o objectivo de calcular para cada planeta o "movimento diário aparente" (o comprimento de arco percorrido num período de 24 horas) no afélio e no periélio. Por exemplo, Kepler deduziu que Saturno percorre um arco de 135 segundos por dia quando está mais perto do Sol (arco esse visto do Sol) e um arco de 106 segundos por dia quando está mais afastado do Sol. A razão 135/106 está muito próxima de 5/4, a razão entre as frequências associadas ao intervalo de terceira maior em música.
Usando este método para todos os planetas, ele descobriu que as razões periélio-afélio relacionadas com quaisquer dos seis planetas são todas muito semelhantes às razões associadas a intervalos musicais consonantes. Assim, para Júpiter a razão periélio-afélio seria aproximadamente 6/5 (uma terceira menor); para Marte seria 3/2, uma quinta perfeita; para a Terra, 16/15, um meio–tom; para Vénus, 25/24, um intervalo muito próximo da coma pitagórica; para Mercúrio, 12/5, uma décima menor [2].
Harmonices Mundi (1619), Kepler
Na sua obra Harmonices Mundi (1619), Kepler imaginou um coro no qual Mercúrio, a voz mais aguda, seria o Soprano, Vénus e Terra os Contraltos, Marte o Tenor, enquanto que Júpiter e Saturno, as vozes mais graves, seriam os Baixos. Nesta sua teoria da música celestial, ao planeta Terra correspondia um intervalo musical de meio-tom, que ele associou ao modo eclesiástico de mi (modo frígio), levando-o a concluir que a melodia entoada pela Terra era "mi – fá – mi".
Kepler fazia esta descoberta durante a Guerra dos Trinta Anos, o que o levou a pensar que a Terra produzia um lamento constante, em nome da misere e fami (miséria e fome) que reinavam na altura (nas palavras de Kepler, Tellus canit MI-FA–MI ut vel ex syllaba conjicias, in hoc nostro domicilio Miseriam et Famen obtinere).
O fim da música das esferas
O Século XVII representa uma transição crítica na história do pensamento do homem, pois marca o momento da separação entre fé e dogma religioso por um lado, e a visão mecanicista da natureza por outro.
Fludd (1574-1637) e Kepler (1571-1630) parecem ter sido os últimos a propor uma relação real entre movimentos dos planetas e notas musicais específicas. Por outro lado, o mesmo Kepler que parecia estar a perder o seu tempo em busca da quimera da música das esferas, deve ter sido o primeiro a respeitar rigorosamente dados de observações, apesar de contradizerem uma sua primeira teoria. Afinal foi em busca dessa quimera que ele deduziu as suas três leis.
Algum tempo depois, Newton (1642-1727) mostrava ao mundo que leis matemáticas universais relativamente simples presidem a natureza, podendo mesmo deduzir a partir delas as leis que Kepler tinha encontrado empiricamente.
Era o nascimento do pensamento científico, tal como hoje o conhecemos.
http://www.portaldoastronomo.org/tema_19_4.php
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A MÚSICA DAS ESFERAS
A teosofia decodifica a chamada “música das esferas”.
Os sete globos mencionados por H. P. Blavatsky em “A Doutrina Secreta” têm uma correspondência com as sete notas musicais e as sete cores do espectro solar. O mesmo padrão setenário está presente em ciclos menores, como o ciclo das sete raças que fazem uma ronda, e o ciclo das sete sub-raças que fazem uma raça.
Quando a Bíblia cristã diz que “No início era o Verbo”, ela está a dizer que “No início havia só o Mantra universal”. A nota-chave da harmonia universal “evocou” e fez acontecer a “música das esferas” dos pitagóricos, isto é, a evolução setenária do universo e dos seres que o habitam.
Quando a Bíblia cristã diz que “No início era o Verbo”, ela está a dizer que “No início havia só o Mantra universal”. A nota-chave da harmonia universal “evocou” e fez acontecer a “música das esferas” dos pitagóricos, isto é, a evolução setenária do universo e dos seres que o habitam.
Assim se encerrou um pralaya, um período de “descanso” do universo, e abriu-se um novo “manvântara”, um período de vida ativa.
Toda música é uma conjugação de sons e silêncios, uma sucessão ritmada de acordes ou sons, dentro de um processo que segue uma proporção e mantém um equilíbrio.
A marcha evolutiva é impulsada pelo encontro do Foco da Vida com as circunstâncias cármicas de determinado nível de consciência e de realidade. O som é a vida. Os níveis de consciência são simbolizados pelas cordas do instrumento musical das inteligências cósmicas. No caso pitagórico, a lira.
É preciso saber de que modo a Vida faz soar as Notas nos seus vários níveis de vibração. Nos momentos certos, os grandes instrutores “fazem soar a nota-chave”. Eles emitem o “mantra” de cada nova etapa vibratória da evolução da Onda de Vida, e da evolução da Humanidade.
A evolução corresponde à execução de uma música sinfônica por uma espécie de orquestra global. Nela, cada um dos seres dá a sua pequena contribuição autônoma e solidária para o “mantra” ou som geral acumulado.
O aprendizado espiritual consiste em “apurar o ouvido” e em aprender a diminuir o grau de ruído na co-produção desta música das esferas - esta música dos globos - a harmonia dinâmica dos planetas. Cada ser humano dialoga com influências de todo o sistema solar e tem sete cordas musicais. Elas são os sete princípios da sua consciência, e cada um deles está subdividido em sete. Cabe ao eu superior do indivíduo “tocar o instrumento”, o eu inferior, de modo a fazer com que as notas emitidas nos planos físico, emocional e mental formem um todo coerente, harmônico e vigoroso.
A fraternidade humana inclui, é claro, uma grande quantidade de almas infantis que batem insistentemente em tambores de lata ou fazem barulhos ainda piores, quase ensurdecendo os que estão por perto. Há, porém, almas experientes que conhecem perfeitamente as sete notas musicais e as leis da proporção geométrica entre os sons. Estas almas conduzem o processo e fazem com que as almas infantis e as ações dissonantes se integrem ao vasto conjunto dos ciclos em movimento.
O aprendizado espiritual consiste em “apurar o ouvido” e em aprender a diminuir o grau de ruído na co-produção desta música das esferas - esta música dos globos - a harmonia dinâmica dos planetas. Cada ser humano dialoga com influências de todo o sistema solar e tem sete cordas musicais. Elas são os sete princípios da sua consciência, e cada um deles está subdividido em sete. Cabe ao eu superior do indivíduo “tocar o instrumento”, o eu inferior, de modo a fazer com que as notas emitidas nos planos físico, emocional e mental formem um todo coerente, harmônico e vigoroso.
A fraternidade humana inclui, é claro, uma grande quantidade de almas infantis que batem insistentemente em tambores de lata ou fazem barulhos ainda piores, quase ensurdecendo os que estão por perto. Há, porém, almas experientes que conhecem perfeitamente as sete notas musicais e as leis da proporção geométrica entre os sons. Estas almas conduzem o processo e fazem com que as almas infantis e as ações dissonantes se integrem ao vasto conjunto dos ciclos em movimento.
Na sinfonia do universo, todos aprendem o tempo todo, e os contrastes são parte da aprendizagem.
OS MISTÉRIOS DO SOM E DA MÚSICA
“A MÚSICA É UM ASPECTODIVINA DE UM DEUS SEM FORMA”
V T. E. M.1 9 9 8 - 3 3 5 1
T E M A 0.8 8 5
T E M A 0.8 8 5
Nos hieróglifos egípcios aparecem com certa freqüência aparece o símbolo de Horus ede outros deuses emitindo um feixe de raios direcionados para baixo. Tal símbolo, segundo uma interpretação singela indica os raios do Sol direcionados à terra, mas num nível maiselevado de entendimento, representa os raios descendentes de Nu originando os primeiros deuses, ou seja, a gênese dos deuses partir de o Único.
Invariavelmente os raios são desenhados como linhas radiantes e descendentes. Algumas vezes vê-se que as mãos através dos raios estão presas às extremidades inferiores, Então, trata-se da representação dos Tons Cósmicos modelando as coisas, e por isso eles variam de conformidade com o número indicativo dosTons Cósmicos que integram as coisas criadas, portanto podem aparecer em número de sete, de doze ou, de com menor freqüência, de treze.
O clero egípcio usava o som como meio de invocar o poder de Amén, equivalente ao OM dos Vedas.
Tanto a música de instrumentos quando a voz humana era usada na emissão demantras e de invocações, ou, por outro lado como meios de veiculação de sobre os elementosda natureza.Fora da Atlântida, sem dúvidas foi no antigo Egito que o poder dos sons foi mais amplamente usado. Provavelmente, mais do que em qualquer outro lugar do mundo histórico,os mistérios dos sons e da música foram mais bem conhecidos do que no Antigo Egito. Lá os sacerdotes e iniciados usavam os sons não de forma aleatória, eles conheciam bem o lado científico das vibrações e assim conscientemente elaboraram fórmulas verbais e sonoras com propósitos bem definidos.Existem muitos mistérios na música que o homem comum está muito distante de compreender.
A sabedoria antiga diz que o som tem a ver com a preservação de todos osátomos e de todos os mundos e o processo da creação é continuo e sempre presente através dossons.
A matéria não apenas se cria, se preserva e se dissipa por meio do Som Cósmico. Sem elecoisa alguma poderia existir. Com efeito, matéria é o Som Cósmico - Vibração Divina, emforma densificada, o que eqüivale dizer que a matéria é a Harmonia das Esferas Cristalizada!
pag.58
Invertendo os temos:
O Som Cósmico é a matéria em solução. Eis o que em essência significa aex pressão alquímica “ Solve e coagula.”.
Pelo que foi exposto endossamos as palavras da V T. E. M quando diz:
O Som Cósmico é a matéria em solução. Eis o que em essência significa aex pressão alquímica “ Solve e coagula.”.
Pelo que foi exposto endossamos as palavras da V T. E. M quando diz:
“Leve-se embora o Verbo
e a matéria reverte-se instantaneamente
á energia invisível do Nada”.
O universo, a Terra, e nós mesmos
sobre ela existimos porque existe O Verbo.
Para o iogue:
“ OM é algo tão imediato quanto o ar que nos rodeia, ressoando no presente e noeterno. Marca o ritmo de todos os corações e fala a todo aquele que tem ouvidos para ouvir ” .
Os grandes místicos de todos os tempos sentiram que o Verbo imanente existe em torno deles eque por ele a creação se fez e constitua o existir da vida, que a creação não se fez e nem seconsumou, portanto
que “As Estrelas Dava ainda cantam juntas ” como está escrito no livro deJó. ( Entenda aquele que puder entender ).Os Grandes Iniciados conhecem bem o sentido e o uso do OM .
. Sob a forma de AUM eles podem externar grandes poderes, desde que sabem como esse som é composto. Diz aTradição:
“ AUM é composto de um som maior, de três sons menores e de sete tons vibratóriossubdiários...
Quando Eles mantêm a vontade de Deus em solução, é somente uma nota clara; quando Eles a colocam em movimento, são três coros constantes que transportam paraos mundos exteriores o Desígnio do Único que ficará para os Eons; quando Eles levam essaVontade à demonstração, então são sete tons vibratórios que se prolongam e são refletidos naestrutura dos Planos”.... “
É assim que a nota,
os coros e os tons, produzem o Plano
, revelam o Desígnio e indicam a vontade de Deus" .
Esta é uma citação encontrada em alguns antigos
Arquivos de Shambala e que são objeto de estudo dos Mestres.21 Assim atuam os Mestres de Sabedoria da G.L.B ( Grande Loja Banca ), o mesmo queera ensinado por Thoth e ainda transmitido e explicado por algumas doutrinas orientais e porcertas ordens herméticas autênticas, entre a V
OH Em determinados momentos a natureza parece parar, o vento para, todos os elementosda natureza silenciam, os animais aquietam-se, tudo se torna sereno, e os sensitivos e iniciadospercebem isto claramente em determinados momentos não muito freqüentes. Dizem osorientais, especialmente os da Índia e outros povos que vivem nos planaltos do Himalaia, queaquele é o momento em que o “Rei do Mundo” fala com Deus.
Arquivos de Shambala e que são objeto de estudo dos Mestres.21 Assim atuam os Mestres de Sabedoria da G.L.B ( Grande Loja Banca ), o mesmo queera ensinado por Thoth e ainda transmitido e explicado por algumas doutrinas orientais e porcertas ordens herméticas autênticas, entre a V
OH Em determinados momentos a natureza parece parar, o vento para, todos os elementosda natureza silenciam, os animais aquietam-se, tudo se torna sereno, e os sensitivos e iniciadospercebem isto claramente em determinados momentos não muito freqüentes. Dizem osorientais, especialmente os da Índia e outros povos que vivem nos planaltos do Himalaia, queaquele é o momento em que o “Rei do Mundo” fala com Deus.
Na verdade trata-se domomento em que Melquisedec , pelos orientais ligados a G. F. B. tem o nome de Sanat Kumara, ponto focal da manifestação divina no nosso Logos Planetário, pronuncia o Som Cósmico, o AUM confirmando pelo Amén a Sua missão de mentor da terra perante o Absoluto Deus.
Quem mais difundiu a relação entre o Universo e a música neste ciclo de civilização,sem dúvida foi Pitágoras citando a existência de uma musicalidade universal resultante dos deslocamentos dos corpos celeste. Em nossa época histórica, foi ele quem descobriu que existiauma relação fundamental entre a harmonia da música e a harmonia dos números, e que ouniverso era constituído por uma expressão numérica que podia ser geometricamente representada. “ Tudo é número, dizia ele”...
... Pitágoras descobrira que as relações numéricas simples são as responsáveis pelaharmonia na música....A natureza musical do mundo está expressa nos ensinamentos dos pitagoricos. Vamos transcrever o que Cícero, escreveu em De República ed. Escugarda, 1779:”
Scipio viu em sonho o firmamento celeste com as órbitas dos seus nove planetas. A órbita exterior, a „primum nobile‟ é o próprio Deus, que abarca todas as outras:
„que som é este,
tão prodigioso e doce,
que me enche os ouvidos?´
- É o som que, ligado a espaçosdesiguais, mas racionalmente divididos numa proporção específica, é produzido pela vibraçãoe pelo movimento das próprias esferas, e, combinando notas agudas e graves, gera diversasharmonias; com efeito, movimento tão prodigioso não podem ser impulsionado no silêncio, e é de própria vontade da Natureza que a esfera exterior soe, por um lado, mais grave e, por outrolado, mais aguda...
Aquelas esferas
produzem sete sons distintos,
consoante os espaços vazios,
número esse que é a chave de todas as coisas...”
Poucos filósofos,
e muito menos ainda cientistas,
souberam adaptar elementos sensíveis às suas teorias
com tanto acerto como Pitágoras.
A famosa teoria pitagórica da harmonia das esferas era muito mais profunda do que a mera conjectura da consonância das notas que os astros produzem nos seus movimentos regulares.
A música era para os pitgóricos
um símbolo da harmonia do cosmos e, simultaneamente,
um meio de alcançar o equilíbrio interno do espírito do homem.
Para Pitágoras, o universo é um cosmos, um todo ordenado e harmoniosamente conjunto. O destino do homem consiste em considerar-se a si mesmo como uma peça desse cosmos, descobrir o lugar próprio que lhe está designado e manter em si, e à sua volta, a harmonia que lhe é devida de acordo com a ordem natural das coisas.
Nestas circunstâncias,
não seria natural ver no número o princípio inteligível
através do qual o cosmos divino, governado pelo espírito,
manifestava ao homem a sua harmonia interna?
A música das esferas
Na Grécia antiga,
o filósofo Pitágoras e seus discípulos
foram dos primeiros a afirmar que a Terra,
assim como os demais corpos celestes, eram esféricos.
A visão de universo do grego era fundamentada fortemente na matemática (quem não lembra do seu famoso teorema da razão entre os lados de um triângulo reto e a hipotenusa?), mas foi por causa desta mesma matemática que Pitágoras tornou-se o “pai” da teoria musical.
Com a ajuda de uma lira,
Com a ajuda de uma lira,
um tipo de harpa antiga,
Pitágoras demonstrou que o tom de uma corda,
quando vibrada pressionada na metade de seu comprimento,
era uma oitava acima do som da corda solta,
numa razão de ½.
A mesma corda, tocada em 2/3 de seu comprimento, soava uma quinta mais alto, e em ¾, uma quarta a mais. Desta razão matemática simples entre números inteiros nascia o conceito de harmonia.
Esta ideia de harmonia, no entanto, não se restringiu ao mundo da música, dela derivando vários conceitos ligados à geometria e ao próprio mundo natural, como a proporção áurea, unindo definitivamente matemática e beleza, ciência e arte.
"Todas as coisas são números",
dizia Pitágoras.
Posteriormente, Platão, Aristóteles e finalmente Ptolomeu desenvolveram o pensamento de Pitágoras, tendo este último construído um modelo de universo geocêntrico em que várias esferas etéreas se superpunham e cujos movimentos obedeciam a uma harmonia análoga à musical, dando origem à ideia moderna de “música das esferas” que dá título a este post.
Agora, com a ajuda da internet,
Agora, com a ajuda da internet,
é possível ouvir uma versão desta música das esferas,
graças ao trabalho do designer Luke Twyman.
Em seu modelo do sistema solar,
cada planeta corresponde a uma nota,
que é tocada a cada volta completa
dada pelo mesmo em torno do Sol,
como se fosse uma antiga caixinha de música.
Não sei por que razão Twyman inclui neste sistema Ceres e Plutão, hoje considerados “planetas-anões” (leia mais aqui), mas o resultado é bem interessante.
Por fim, fiquem com uma brilhante palestra
Por fim, fiquem com uma brilhante palestra
do ganhador do Prêmio Nobel Murray Gell-Mann
e a relação entre a beleza e a verdade na teoria física moderna:
Pablo Picasso
Li-Sol-30
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência-SBPC-
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14985
http://www.portaldoastronomo.org/tema_19_4.php
http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=940#.UAcazZGpeZk
http://pt.scribd.com/doc/57884845/21/A-MUSICA-DAS-ESFERAS
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/musica/pitagoras.htm
http://oglobo.globo.com/blogs/sociencia
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14985
http://www.portaldoastronomo.org/tema_19_4.php
http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=940#.UAcazZGpeZk
http://pt.scribd.com/doc/57884845/21/A-MUSICA-DAS-ESFERAS
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/musica/pitagoras.htm
http://oglobo.globo.com/blogs/sociencia
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