O pensamento hebraico comparado ao grego
sábado, 15 de junho de 2013
Adotar uma perspectiva hebraica das Escrituras
ajuda a entender o pensamento dos autores bíblicos?
Na Antiguidade, dentre as várias cosmovisões existentes, duas, em especial, se destacavam. Grécia e Israel tinham modos bem distintos de pensar. É preciso admitir que os gregos deixaram uma herança muito rica para o Ocidente, nas artes, na ciência e na cultura. Sem eles, não seríamos o que somos hoje. No entanto, do ponto de vista religioso, a influência grega trouxe mais problemas do que vantagens. Se hoje temos tanta dificuldade para entender a Bíblia, em grande parte, isso se deve à nossa mente “helenizada” (é preciso lembrar que os autores bíblicos eram, em sua maioria, hebreus e que até o Novo Testamento, escrito em grego, reflete o modo hebraico de pensar). Daí a importância de entender mais a fundo a mentalidade hebraica antiga.
O objetivo deste artigo é relacionar, de modo sucinto, algumas das principais nuances do pensamento hebraico, comparando-as ao pensamento grego, que, via de regra, é também o pensamento ocidental.
Vale lembrar que nem todos os gregos e hebreus pensavam de maneira idêntica. Havia, dentro de cada cultura, diferentes ramificações quanto à religião e à filosofia. As características abaixo representam cada modo pensar de forma geral, sem levar em consideração as diferentes subdivisões.
Concreto x abstrato
No idioma hebraico antigo (língua predominante do Antigo Testamento), ao contrário do grego, as ideias eram muito mais concretas do que abstratas. Até conceitos abstratos, como os sentimentos, costumavam ser associados a algo concreto.
Em hebraico, a palavra “ira” ou “raiva”, por exemplo, é ’af (Êx 4:14), a mesma que é usada para “nariz” ou “narinas” (Jó 40:24). Mas o que tem que ver nariz com raiva? Geralmente, quem fica com muita raiva respira de modo acelerado, e as narinas se dilatam. Talvez esse seja o motivo concreto por trás da relação entre as duas palavras.
Outro exemplo desse concretismo hebraico é a palavra “fé”, ’emunah (Hc 2:4), que em vez de significar apenas crença ou aceitação mental – como no grego –, expressa também qualidades como firmeza, fidelidade e estabilidade. Ter fé, na visão hebraica, é se firmar em Deus, como uma estaca fincada no chão (ver Is 22:23, onde “firme” vem do verbo ’aman, a mesma raiz de ’emunah). Portanto, crer, do ponto de vista bíblico-hebraico, inclui também a ideia de se apegar a Deus e ser fiel.
Dinamismo x ócio
Na Grécia antiga, dava-se mais valor à falta de ocupação do que ao trabalho, principalmente entre os atenienses. Não ter que trabalhar e se dedicar apenas à contemplação e ao mundo das ideias era considerada a mais nobre das “atividades”. Já os hebreus eram um povo extremamente dinâmico e seu idioma refletia isso.
No português, como em outras línguas, o sujeito vem em primeiro lugar na frase, e o verbo, geralmente, é colocado logo em seguida. Exemplo: “Antônio obedeceu a seu pai.” Em hebraico, a ordem das palavras ficaria assim: “Obedeceu Antônio a seu pai.” Isso mostra o valor das ações para os hebreus.
Até substantivos que, para nós, não implicam necessariamente uma ação, para eles envolviam algum movimento. A palavra “presente” (ou “bênção”), berakah em hebraico (Gn 33:11), por exemplo, vem da raiz brk (“ajoelhar”), e significa “aquilo que se dá com o joelho dobrado”, fazendo referência ao costume de inclinar o corpo ao presentear alguém. A palavra “joelho”,berek (Is 45:23), por sua vez, significa, literalmente, “a parte do corpo que se dobra”.
O conceito hebraico de comunhão – “andar com Deus” (Gn 6:9; Mq 6:8) – também envolve movimento e significa manter um relacionamento constante com Ele. E a palavra “júbilo”,rwa‘ ou ranan (Sl 100:1; 149:5), significa “dar um grito retumbante de alegria”.
Para os hebreus, havia uma íntima relação entre aquilo que se fala e o que se faz. Entendia-se que a palavra de um homem deve corresponder às suas ações. Aliás, “palavra”, em hebraico, significa também “coisa” ou “ação”, dabar. Logo, dizer algo e não agir de acordo implicava mentira, falsidade.
Essência x aparência
Os gregos descreviam os objetos em relação à sua aparência. Os hebreus, ao contrário, consideravam mais a essência e função das coisas. Exemplo: Se nos mostrassem um lápis e nos pedissem para descrevê-lo, como seria nossa descrição? Provavelmente, diríamos: “O lápis é azul”, ou “é amarelo”; “tem ponta fina”, ou não; “é cilíndrico”, ou “é retangular”; “é curto”, ou “é comprido”; etc. Note que em todas essas características a ênfase está na aparência.
Um hebreu descreveria o mesmo lápis de forma bem mais simples e objetiva: “É feito de madeira, e eu escrevo palavras com isto.” Na cosmovisão hebraica, a essência das coisas e sua função eram mais importantes que a forma ou a aparência.
Por isso, os elogios de Salomão à sua amada no livro de Cantares parecem tão estranhos para nós, ocidentais. Dizer a uma mulher: “O teu ventre é [um] monte de trigo” (Ct 7:2) pode não soar bem hoje em dia. Mas, na cultura da época, a imagem do trigo trazia a ideia de fertilidade e fartura (função e essência), e ter muitos filhos era o sonho de toda mulher.
Outro exemplo é a descrição feita sobre a arca de Noé e o tabernáculo do Antigo Testamento (Gn 6:14-16; Êx 25-28). Qualquer um que lê o que a Bíblia diz a respeito dessas construções nota que há muito mais detalhes sobre a estrutura e os materiais empregados na confecção do que em relação à sua aparência.
Além de funcional e essencial, o estilo de descrição dos hebreus era também pessoal – o objeto era descrito de acordo com a relação dele com a pessoa. Ao descrever um dia ensolarado, em vez de dizer: “O dia está lindo”, um hebreu diria: “O sol aquece meu rosto!” Daí a descrição de Davi: “O Senhor é o meu pastor” (Sl 23:1).
Teoria x prática
Na cosmovisão grega, “saber” era mais importante do que “ser”. Para os gregos, sabedoria era o resultado sobretudo do estudo, da contemplação e do raciocínio. O conhecimento era essencialmente teórico, limitado ao mundo das ideias, e o mais importante era conhecer a si mesmo.
Para os hebreus, no entanto, o conhecimento era essencialmente prático. Conhecer era, principalmente, experimentar, se envolver com o objeto de estudo. O conhecimento de Deus era o mais importante, e a verdadeira sabedoria estava em saber ouvir, especialmente a Ele – “Ouve, ó Israel [...]” (Dt 6:4). Na mentalidade hebraica, “temer a Deus” é o primeiro passo para ser sábio (Sl 111:10; Pv 1:7).
Tempo x espaço
Quando queremos incentivar alguém a prosseguir, dizemos: “Bola pra frente!”, e quando queremos dizer que algo ficou no passado, falamos: “Ficou para trás.” Mas quem nos ensinou que o futuro está à nossa frente e o passado atrás? Possivelmente, os gregos. Eles tinham uma visão espacial do tempo, e nós herdamos isso.
Os hebreus (que valorizavam mais o tempo do que o espaço) enxergavam passado e futuro de modo diferente. Para eles, mais importante do que localizar o tempo de forma espacial era defini-lo em ações completas e incompletas (aliás, “completo” e “incompleto” são os nomes que se dá aos tempos verbais do hebraico).
Na mentalidade hebraica antiga, o passado (tempo completo) estava à frente (as palavrastemol e qedem, “ontem” ou “antigamente”, significam também “em frente”), e o futuro (tempo incompleto) estava atrás – mahar, “amanhã” ou “no futuro”, vem da raiz ’ahar, que significa, entre outras coisas, “ficar atrás”, ou “para trás”. (Veja Êx 5:14; Jó 29:2; Êx 13:14 e Dt 6:20.)
E por que eles entendiam o tempo assim? O pensamento hebraico era simples e direto. O passado já foi completado, por isso podemos olhar para ele como se estivesse diante dos nossos olhos. O futuro, porém, ainda está indefinido, incompleto, por isso, ainda é desconhecido e é como se estivéssemos de costas para ele.
História cíclica x linear
Os gregos viam o curso da história como uma espécie de roda gigante. Para eles, a história se repetia eternamente, num eterno vai e vem sem destino.
Para os hebreus, no entanto, a história era linear e climática. Deus foi quem a iniciou (Gn 1:1), e é Ele quem faz com que ela prossiga para um fim, um clímax, o chamado “Dia do Senhor” (yom Yahweh; Sf 1:7, 14; Jl 2:1; 2Pe 3:10). Mas essa descontinuidade da história será apenas o começo da eternidade (‘olam; Dn 12:2).
Deus x “eu”
Na cosmovisão grega, o “eu” (ego) era o centro de tudo. Diz a lenda que à entrada do Oráculo de Delfos, na Grécia Antiga, havia a frase “Conhece-te a ti mesmo”. Na cultura hebraica, por outro lado, Deus era o centro de todas as coisas. Os hebreus não dividiam a vida, como nós fazemos, em sagrada e secular. Para eles, essas duas áreas eram uma coisa só, sob o domínio de Deus.
Até mesmo as tarefas do dia a dia eram consideradas, de certa forma, sagradas. A palavra hebraica ‘abad – “servir” ou “adorar” (Sl 100:2) – pode ser também traduzida como “trabalhar”. Na lavoura, na escola ou no templo, a vida era vista como um constante ato de adoração (1Co 10:31; Cl 3:2; 1Ts 5:17). Para eles, a adoração era mais do que um evento, era um estilo de vida.
Pensamento corporativo x individualismo
Os gregos consideravam a individualidade um valor supremo e praticamente inegociável. Os hebreus, por sua vez, tinham uma “personalidade corporativa” e enfatizavam a vida em comunidade. Na cosmovisão hebraica, havia uma ligação inseparável entre o indivíduo e o grupo. A vitória de um era a vitória de todos, e o fracasso de um representava o de todos. Por isso, para os cristãos, se, por um lado, a falha de Adão lá no Éden representou nossa queda, por outro lado, a morte de Cristo na cruz dá a todos a oportunidade de salvação (1Co 15:22; Jo 3:16).
Amor: decisão x emoção
No mundo grego, o amor, em suas várias formas, se resumia muitas vezes a um mero sentimento. Na visão hebraica, porém, amor é mais que isso: é uma escolha (em Ml 1:2, 3 e Rm 9:13, “amar” e “odiar” são sinônimos de “escolher” e “rejeitar”). É algo prático, traduzido em ações – a Deus e ao próximo (Mt 22:35-40).
Paz: presença x ausência
No pensamento ocidental, paz depende das circunstâncias. É a ausência de guerras, problemas e perturbações. Mas para os hebreus, paz não implicava, necessariamente, ausência, e sim presença. Só a presença de Deus pode trazer bem-estar, segurança e felicidade – que são ideias contidas na palavra shalom (Jz 6:24).
Integral x dualista
Os gregos tinham uma visão dualista da realidade. Com base nos ensinamentos de Platão, acreditavam que havia dois mundos: o das ideias (ou do espírito) e o mundo real. De acordo com essa visão, o ser humano era formado por duas partes: espírito (ou alma) e corpo. Para eles, o corpo e as coisas materiais eram ruins, e apenas o “espírito” e as coisas do “além” podiam ser considerados bons. Assim, a morte, na verdade, seria a libertação da alma, que, enquanto estivesse no corpo, estaria presa ao mundo material.
Já os hebreus tinham uma visão integral da vida. Para eles, o ser humano era completo, indivisível. Na mentalidade hebraica, alma se refere ao indivíduo como um todo (corpo, mente e emoções). De acordo com Gênesis 2:7, nós não temos uma alma, nós somos uma alma, ou seja, seres vivos (nefesh hayyah, em hebraico). Ao contrário dos gregos, que criam na imortalidade do espírito, os hebreus acreditavam na mortalidade da alma e na ressurreição (Ez 18:4; Dn 12:1, 2).
Espiritualidade x misticismo
Para os gregos, espiritualidade era algo místico. Ser espiritual significava desprezar totalmente a matéria e se conectar ao “outro mundo”. Esse desprezo das coisas materiais variava entre dois extremos. Alguns, por exemplo, renunciavam completamente os prazeres físicos, tais como a alimentação e o sexo, a ponto de mutilar seus órgãos genitais. Outros, por outro lado, se entregavam a todo tipo de sensualidade e orgia. Ambos os comportamentos tinham como base a ideia de que o corpo é mau, e que, no fim das contas, o que importa mesmo é a “alma”.
Mas para a cosmovisão hebraica, o corpo foi criado por Deus, e por isso é sagrado. A Bíblia diz que “do Senhor é a Terra” (Sl 24:1). E enquanto criava o mundo, Deus viu que este “era bom” (Gn 1:10, 12, 18, 21) – e não mau, como acreditavam os gregos. Deus fez o mundo (as coisas materiais), e deu ao ser humano a responsabilidade de cuidar dele.
Para os hebreus, portanto, espiritualidade tinha que ver, sim, com esta vida. Na cosmovisão bíblica, não é preciso se isolar em um monastério, recorrer à meditação transcendental ou entrar num estado de transe para atingir “o mundo superior”. É possível ser “santo” e desenvolver a espiritualidade no dia a dia, nas situações comuns da vida e no trato diário com as pessoas (Lv 20:7; 1Pe 1:16).
Conclusão
Embora devamos muito aos gregos como herdeiros de sua cultura, é fundamental que adotemos uma perspectiva hebraica ao estudar as Escrituras, a fim de que nossa hermenêutica se aproxime ao máximo do modo de pensar dos autores bíblicos, bem como do sentido original do texto.
(Eduardo Rueda é bacharel em Teologia e editor associado na Casa Publicadora Brasileira)
Fontes: Thorleif Boman, Hebrew thought compared with greek (Norton, 1970); Marvin R. Wilson, Our Father Abraham (Eerdmans, 1989); _________, “Hebrew thought in the life of the church”, The living and active word of God (Eisenbrauns, 1983); Jacques Doukhan, Hebrew for Theologians (University Press, 1993); Ferdinand O. Regalado, Hebrew thought: its implications for adventist education (Universidade Adventista das Filipinas, 2000); Daniel Lopez, doutorando em linguística pela UFF-RJ e professor de Filosofia da Educação na UFRJ; Rodrigo P. Silva, graduado em filosofia, arqueólogo e doutor em Teologia; site .
(Extraído do site: Criacionismo)
As Provas do Êxodo
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Quanto mais são feitas pesquisas sobre os relatos bíblicos,
mais provas vão surgindo que revelam a veracidade deste livro maravilhoso.
Não existe livro tão perfeito como a Bíblia. Simplesmente não é possível invalidar suas palavras.
Isso ocorre porque os seus escritores inspirados por Deus se preocuparam em escrever apenas o que lhes era mandado.
Não há na Bíblia manipulação em palavras. Os escritores não estão preocupados em emocionar,
ou transmitir uma atmosfera. Pelo contrario, muitos deles simplesmente se prendiam em apenas documentar de forma inexpressiva os fatos que ocorriam em suas épocas.
Agora que já vimos que os fatos referentes a abertura do Mar Vermelho não são
apenas uma fábula como afirmam muitos eruditos do nosso tempo, e acreditamos
já ter provado na matéria anterior com uma grande quantidade de provas históricas
de que os personagens bíblicos envolvidos não são somente obras de uma ficção,
e que os fósseis humanos encontrados no Mar Vermelho podem ser a prova da
famosa abertura do Mar por Moisés. Gostaríamos de apresentar também mais provas
referentes aos acontecimentos bíblicos que ocorreram depois da passagem do Mar Vermelho.
Após Deus ter arrancado com mão forte o seu povo da escravidão no Egito,
e ter afligido aquela terra com pragas e sinais incríveis nunca antes vistos,
o povo de Israel começou a sua caminhada a terra prometida, terra que Deus
havia prometido a Abraão. Essa caminhada durou quarenta anos e o povo
viveu momentos marcantes em sua história.
Durante os anos no deserto Deus preparou Israel para ser seu povo.
Batalhas aconteceram onde a fé de muitos era provada. Traidores se
revelaram e muitos desafios tiveram que ser vencidos.
No entanto começava ali o nascimento de uma tradição que se perpetua
até hoje. Tradições como:
Os dez mandamentos e a Lei de Deus.
O Tabernáculo, modelo de local de adoração dado por Deus.
A arca da Aliança, símbolo do antigo pacto entre Deus e os homens.
Leis de Sacrifícios de animais foram estabelecidas com mais firmeza para
aplacar a ira de Deus pelo pecado do seu povo.
Mas seriam estas coisas realmente verdade?
Teriam realmente ocorrido tais eventos?
Muitos estudiosos afirmam também serem estes acontecimentos apenas
um reflexo moral e não acontecimentos realmente verdadeiros. Afirmam
serem apenas uma simbologia que nunca teria acontecido realmente.
No entanto os registros históricos e arqueológicos não apóiam estas teorias.
Gostaríamos de documentar agora provas arqueológicas de que não só a travessia do Mar foi uma historia real, mais também o que aconteceu depois disso.
Depois que Moisés fez os Israelitas partirem do Mar Vermelho e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Êxodo 15.22). Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas (Êxodo 15.22).
Bem proximo do Mar Vermelho arqueologos encontraram fontes antigas que continham aguas muito amargas que não podiam ser bebidas. Isto comprovaria que as narrativas depois da travessia do Mar também podem ser perfeitamente reais.
Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams
encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho.
As fotos abaixo mostram o local.
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a
da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram
escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas
de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.
Os textos bíblicos também declaram que em um dado momento no deserto
quando o povo estava próximo ao monte Horebe, o povo murmurou a Moisés
por que tinha sede e Moisés pegando seu cajado feriu um rocha e ela verteu água,
e ali se formou uma fonte.
Foi encontrada por arqueologos uma rocha exatamente nestas proximidades onde
pode-se comprovar que durante muitos anos uma fonte brotou dela, pois haviam
claros sinais de erosão por água e um pequeno vale formado por escoamento de águas.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde
saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente.
Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha,
e dela sairão águas... (Êxodo 17.6)
Neste mesmo local ocorreu a guerra contra os Amalequitas.
Após a vitória Moisés construiu um altar em agradecimento ao Senhor
e chamou o lugar de "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira).
Curiosamente como de costume se pode comprovar este fato pois arqueólogos
encontraram um altar de pedras neste lugar. Provável local onde Jetro ofereceu
holocausto e sacrifício (Êxodo 18.12).
Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. (Êxodo 17.8)
Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés
esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de
Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia
ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então
encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai.
Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés
como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que
o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz"
e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).
O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em
Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram
algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora!
É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura).
Fica ao centro e na parte traseira da montanha.
A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai
em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO
(na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia
do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba). Como mencionamos antes este monte possui
todas as evidências necessárias para ser o local descrito na Bíblia devido as
descobertas arqueológicas no local.
Mas o que podemos encontrar de mais espantoso nesta região no que diz respeito
aos relatos bíblicos nesta parte deste sitio arqueológico, hoje reconhecido pelos
árabes como patrimônio da humanidade, listaremos a baixo:
Altar do Bezerro de Ouro feito por Arão (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um
monte a cerca de 1500m de Horebe. Reconhecido pelas autoridades Árabes como
tesouro arqueológico protegido hoje por guardes e cercado por uma proteção.
Muitos desenhos (petróglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados
no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter
sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Os Israelitas da época eram
totalmente aprofundados na cultura egípcia, podendo perfeitamente desenhar como de
costume no Egito, Aqui estão alguns deles:
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Também pôde ser encontrado restos de 12 colunas e um altar (Êxodo 24.4).
Que foram recolhidas partes das pedras e levadas pelo governo árabe para
uma mesquita na cidade de Hagl, assim que tomaram conhecimento das
descobertas de Ronald Wyatt. Pois Moisés é reconhecido pelos árabes
como profeta.
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Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23).
O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda
a área entre os montes.
No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12).
Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe
uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem).
Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9),
esposa do rei israelense Acabe.
Reportagens do jornal Discovery Times
sobre os achados arqueológicos na integra (recortes dos jornais).
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As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros
dos egípcios no fundo do mar, o pico do monte carbonizado e as outras
evidências de inestimável valor, tornam a descoberta de Ronald Wyatt incontestáveis.
José e Moisés, Wesley Arruda
Fontes:LinkWithin
http://opesquisadorcristao.blogspot.com/2009/07/as-provas-do-exodo-2.html
http://www.arqueologiadabiblia.com/search/label/Velho%20Testamento
http://opesquisadorcristao.blogspot.com/2009/07/as-provas-do-exodo-2.html
http://www.arqueologiadabiblia.com/search/label/Velho%20Testamento
http://www.arqueologiadabiblia.com/2010/02/as-provas-do-exodo.html
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