Espaço, tempo e mundo virtual
(A contração do tempo e o espaço do espetáculo)
– Marilena Chauí e Olgária Matos
A palestra propõe uma reflexão sobre as mutações contemporâneas das concepções de espaço e de tempo, no momento em que as categorias clássicas da sociabilidade, como esfera pública, direitos, sujeito, responsabilidade, se desfazem. Como o especialista pouco a pouco foi substituindo o intelectual, aquele que era o mestre da verdade e do saber ético?
Ora, as atuais inovações tecnológicas e científicas ocorreram na ausência de pensamento crítico e no eclipsamento do papel filosófico e existencial do conhecimento.
Assim, na cultura do virtual, o princípio de realidade vacila, as noções de espaço e de tempo se contraem produzindo uma forma de proximidade fundada na distância e na ausência, em que se gesta o evitamento, o horror do contato. Surge então a cultura do ressentimento.
Nela, ser é ser percebido; como se reconhece nos assassinatos em série e suicídios ostentados em rede, no culto a esportes radicais e no corpo performático, na universalização do uso das drogas e demais experiências do excesso.
Trata-se, portanto, no encontro, de compreender a tendência ao desaparecimento do simbólico em suas relações com os mecanismos do (des)recalque generalizado e suas implicações para a vida coletiva. Com Marilena Chauí e Olgária Matos.
Ora, as atuais inovações tecnológicas e científicas ocorreram na ausência de pensamento crítico e no eclipsamento do papel filosófico e existencial do conhecimento.
Assim, na cultura do virtual, o princípio de realidade vacila, as noções de espaço e de tempo se contraem produzindo uma forma de proximidade fundada na distância e na ausência, em que se gesta o evitamento, o horror do contato. Surge então a cultura do ressentimento.
Nela, ser é ser percebido; como se reconhece nos assassinatos em série e suicídios ostentados em rede, no culto a esportes radicais e no corpo performático, na universalização do uso das drogas e demais experiências do excesso.
Trata-se, portanto, no encontro, de compreender a tendência ao desaparecimento do simbólico em suas relações com os mecanismos do (des)recalque generalizado e suas implicações para a vida coletiva. Com Marilena Chauí e Olgária Matos.
Gravada no dia 2 de setembro de 2010 em Campinas.
O Café Filosófico CPFL vai ao ar na TV Cultura às 22h.
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