terça-feira, 29 de março de 2011

THOTH SER HUMANO OU DIVINDADE


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Escrito por JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO   
Sex, 05 de Junho de 2009 09:13
 

NÃO DEVEIS PROCURAR A DEUS PELA
MEDITAÇÃO MAS PELO VOSSO MODO
DE VIVER”.

HERMES

Na realidade o Hermes, ao que se refere o Hermetismo, diz respeito à Thoth e não àquele mencionado na Mitologia Grega. 
 
Thoth, ou Tehuti é citado em grande número de documentos do Antigo Egito e por diversos outros nomes em diferentes culturas. Na civilização grega era Hermes; na romana, Mercúrio; na maia, Quetazcoatl; na Atlântida, Chiquitet, ou Khan, e outras.

Agora voltamos a falar de Thoth desde que estaremos iniciando uma série de palestra sobre os ensinamentos de aquele ser considerado Divino. Thoth é apresentado nos desenhos do Antigo Egito como a figura de Íbis, um pássaro grande integrante da fauna do Nilo.

Os Egípcios associavam o bico encurvado e longo da íbis com a lua. Por sua vez o íbis era se-gundo a crendice popular, considerado um dos representantes terrestres de Thoth.

Segundo a mitologia egípcia, Thoth era o deus da lua, o deus de sabedoria, o medidor do tempo, e o inventor do sistema de escrita, criador dos hieróglifos e do sistema de numeração. Foi ele quem instituiu o padrão de 365 dias no ano. Tido como o mais eficaz dos escribas de toda a civilização egípcia, segundo alguns escreveu cerca de cem mil manuscritos.

A imagem de Thoth era apresentada tendo sobre a cabeça uma gravura simbólica composta pelo disco do Sol e o crescente da Lua. Nas inscrições egípcias e nas lendas constam que o conhecimento de Thoth era imenso e que chegou a ter a capacidade de calcular e medir os céus e até mesmo fora Ele Quem planejou. Creditou-se-lhe o papel de criador inventor da astronomia, astrologia, botânica, geometria e agrimensura de terra; alem de ser também.

Existem muitas versões para o nome de Thoth. Em hieróglifo o seu nome é Tehuti cujo significado literal “Ele Quem Equilibra”. Outras vezes é mencionado como Khufu, nome que os gregos tradu-ziam por Cheops.

De acordo com o historiador do terceiro século, Manetho, Khufu era um ser de uma estirpe di-ferente das pessoas comuns. É escrito nos textos antigos que Cheops/Kufu também escreveu o livro Gênesis que posteriormente foi compilado de forma modificada que passou a integrar o Pentateuco do Antigo Testamento. Thoth era o Deus do equilíbrio por isto nas gravuras era apresentado como “Mestre da Balança” o que indicava estar ele associado com os equinócios - o tempo quando o dia e a noite era equilibrada.

Thoth representou um papel crucial nas designações e orientação de templos e ziggurats. Era um escriba, moralista, mensageiro, e o mágico supremo. Considerado o deus protetor de todas as artes, ciências, e produções intelectuais.

Como escriba nas gravuras está representado na presença de Osíris no julgamento das almas. Egípcios antigos acreditaram que antes de o morto pudesse entrar no Além, os seus corações eram pe-sados na presença de Osíris, tendo como comparação o peso de uma pena, cujo resultado, como escriba Thoth anotava criteriosamente os resultados de cada julgamento. Assinalava se aquele que estava sendo pesado havia ou não se conduzido bem, se tivera uma vida digna e honrada.

Na atualidade Hermes é chamado Trismegisto,
o que significa três vezes grande,
ou, três vezes sublime. 
 
Era tríplice em três sentidos religioso, cientifico e artístico. Religião, ciência e arte formam nele um triangulo eqüilátero. Também lhe cabe o nome Trismegisto por haver sido mestre na civilização Lemuriana, Atlanta e Ariana.

Os Sumérios e outros povos da Mesopotâmia adoravam deidades lunares virtualmente idênticas a Thoth. A Lua Deus, da Suméria, denominado Sin, tal como Thoth era aquele encarregado de medir a passagem de tempo.

O Texto Hermético chamado o Kore Kosmu, escrito no Antigo Egito em Alexandria cita Thoth como “O Todo Astuto”, desde que entendia de todas as coisas. Parte dos ensinamentos de Thoth foi gravada em pedra, especialmente aquilo que ele preservava do domínio público, principalmente os símbolos sagrados dos elementos cósmicos. Diz-se que Thoth (Hermes) entendia de todos os mistérios dos céus parte dos quais deixou inscritos em livros sagrados os quais deixou escondido. Tais escritos deveriam ser procurados pelas gerações futuras, os quais somente aqueles que forem merecedores têm acesso. 
 
Estes livros sagrados são freqüentemente chamados de “Os 42 Livros de Instruções” ou “Os 42 Livros de Thoth” que trazem os mais elevados conhecimentos. Ali entre um imenso cabedal instruções do como alcançar a imortalidade, conhecimentos capazes de con-duzir a pessoa à imortalidade constituindo-se isto a base d a Alquimia Hermética . Apenas uma pequena parte desse trabalho de Hermes foi encontrada até a presente data, mas dizem que grande parte dos escritos sagrados está guardada nas pirâmides. 
 
Parte desse conhecimento, dos quais derivou a Alquimia, foram achados dentro do “Corredor de Registros” em baixo da Esfinge no Egito. “Lendas” falam de imagens sagradas esculpidas ao longo das passagens de parede de pedra que conduzem para uma câma-ra mais divina, contudo que as “chaves” para a decifração das mensagens somente no momento preciso serão reveladas para a humanidade. 
 
As primeiras raças da doutrina de ovo primordial onde toda a vida começou pode ser autenticado nos Textos de Pirâmide onde uma união com a íbis Thoth acontece na área pantanosa do Delta. 
 
Os Textos de Pirâmide eram uma coleção de orações mortuárias egípcias, hi-nos, e feitiços pretenderam proteger um rei morto ou rainha e assegurar vida e alimento no futuro. Alguns textos herméticos foram inscritos nas paredes das câmaras internas da pirâmide de Qua-ra da 5ª e 6º Dinastia no período compreendido entre 2686 a.C. e 2160 a.C. Aqueles escritos são os mais antigos escritos funerários. Consta neles que Thoth tivera uma esposa de nome de Ma'at, que significa “Verdade", “Justiça”, mas não se sabe se isso tem sentido simbólico ou não.
 
O que se sabe é que Ma´at, “verdade”, era representada como uma mulher alta com uma pena de avestruz no cabelo e que estava presente no julgamento do morto. Era exatamente aquela pena que era pesada contra o coração do morto. Desde os primórdios da civilização do Egito os direitos civis eram assegurados pela “Lei de Ma´at” deixadas por Thoth. Tratava essencialmente era uma série de velhas concepções e normas mo-rais. Qualquer lei que fosse contrária à Lei de Ma´at não era considerada válida no Egito. Também era conhecida pelo nome de Nehemaut ou Sophia.

De acordo com uma muito velha tradição maçônica, o deus egípcio que Thoth deixou para a humanidade os principais conhecimentos da arte da arquitetura havendo sido transmitido à humanidade depois do dilúvio. De acordo com os ensinamentos de Thoth, a Grande Pirâmide é construída seguindo as proporções geométricas do corpo humano. Em defesa dessa afirmativa diz-se que da mesma maneira como um clarividente percebe no corpo humano espiral negro-claro, espirais de branco-luz, assim tam-bém podem ser visualizadas por sensitivos espirais semelhantes saindo da Grande Pirâmide.
 
Existe uma “lenda” que diz que uma dessas espirais atravessava passava exatamente por uma das extremidades do sarcófago que está na Câmara de Reis, mas que um diretor do Departamento de Antiguidades egípcias mandou deslocar o sarcófago de sua posição original, por causa de coisas estranhas que as visitas tinham por hábito colocar no sarcófago desde que adquiriam virtudes inusitadas.

Essa propriedade foi descrita por Hermes e no período do Antigo Egito o iniciando deitava-se no sarcófago de tal modo que uma coluna de energia criada pela espiral de branco-luz atravessava a sua cabeça. Então o iniciando podia assim unificar a sua consciência com a espiral de branco-luz e assim ser projetado em elevadíssimo nível de consciência. Depois de três dias e meio o iniciado era retirado do sarcófago e trazido para a Câmara da Rainha onde outra coluna de energia diferente ajudava a esta-bilizar a parte de trás, um terço da objetiva. 
 
Nesse processo ocorria uma troca, uma transmutação, ao nível de consciência de 1/3 da consciência objetiva humana por igual quantidade de Consciência Crísti-ca. Assim manifestava-se no iniciado certo nível da Consciência Cristo nascia, já então um iniciado vi-venciava a partir de então de cerca de um do Cristo-consciência. 
 
Diz Hermes Quando a consciência ob-jetiva retrocede nasce à sabedoria. A ciência que desperta essa sabedoria é o segundo aspecto herméti-co da sublimidade.

Afirma Hermes que esse mesmo tipo de troca é idêntico ao que o gênero humano experimentará durante ascensão planetária. Embora falem da sabedoria de Hermes escrita em cem mil manuscritos - em grande parte des-truída no incêndio da Biblioteca de Alexandria - na realidade, como diz J. van Rijckenborgh, “A sabe-doria hermética não se conteria em todos os livros do mundo! Pois essa sabedoria é livre de todo o saber tradicional”. Trata-se da Sabedoria Universal que não está escrito em livro algum, mas a qual o buscador sincero facilmente tem acesso, pois existe para que o ser humano possa usá-la e com ela esca-par do mundo dialético que o aprisiona.

Qualquer pessoa pode recebê-la diretamente do seu próprio PIMANDRO.
 Fonte:
JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO
 
  http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=128:thoth-ser-humano-ou-divindade&catid=41:hermes-trismegisto&Itemid=107
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Sex, 05 de Junho de 2009 09:13

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