sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O MISTÉRIO DA PEDRA DA GÁVEA



O Mistério da Pedra da Gávea

        Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar, existe uma lendária montanha com a face de um gigante desconhecido que encanta as pessoas que passam por ela com os seus mistérios.
        Seu nome Gávea, remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito das caravelas que chegavam.
        Sua face parece uma figura esculpida, e existem inscrições antigas em um de seus lados. Sua origem é objeto de discussão há anos, mas ninguém pode provar quem as fez e porque.

A Teoria da Tumba Fenícia
        Existe uma teoria, a qual é bastante difundida, de que a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei fenício.


        - Os Estudos
        Tudo começa no século XIX. Algumas "marcas" na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas, e no dia 23 de março, em sua 8° (oitava) seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, e ordenou então o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde, o jornal O Globo questionou tal comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se eles simplesmente estudaram-na usando binóculos. 

O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles "viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza." No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ter causado estas inscrições.


        Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, o qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a "Cabeça do Imperador" e suas origens.

        Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda está correta. 

 
        Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a "unha". Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra.
  
      Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o "Paredão do Escaravelho" - a parede do lado leste da cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase intactas.



       Em 1963 
um arqueólogo e professor de habilidade 
científica chamado Bernardo A. Silva Ramos 
traduziu-as como:
LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT
Que lidas ao contrário:
TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL
Ou:
TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL


Alguns dos Fatos 
que Levam às Muitas Estórias Sobre a Pedra



  • A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;
  • As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;
  • Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
  • Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;
  • Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
  • As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
  • Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;
  • O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo atrás
        Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou:

"É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo.

A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". 
 (O GLOBO) 

        Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro. Será a Pedra da Gávea o túmulo deste rei?
        Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve aqui. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, pedras ciclope e ruínas de um castelo antigo com quartos enormes e diversos corredores e passagens foi encontrado. De acordo com alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que contextem essa teoria.
        Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir provas de navegantes pré-colombianos no Brasil, começou em outubro de 1982, uma série de mergulhos na Baía de Guanabara. Ele queria achar um navio fenício afundado e provar que a costa do Brasil foi, em épocas remotas, visitada por civilizações orientais. Apesar de não achar tal embarcação, o que ele encontrou pode ser considerado um tesouro valioso.
Sobre esta procura, O GLOBO publicou:


        "O caso dos vasos fenícios na Baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e seu achado só foi revelado um ano depois, em 1978, com vagas informações.

O nome do mergulhador que achou as doze peças arqueológicas só foi revelado ontem, depois de uma conferência no Museu Marinho, pelo presidente da Associação Profissional para Atividades Sub-Aquáticas, Raul Cerqueira."

        Três vasos foram encontrados. Um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que encontrou os vasos, e os outros dois foram para a Marinha. As peças com capacidade para armazenar 36 litros, estão sob a guarda do governo brasileiro em uma localidade desconhecida.

A Escadaria
        Existe uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se encontra uma escadaria em sentido ascencional, que segundo consta, levaria ao interior da Pedra. O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram subir os degraus da escadaria e a última coisa que se lembram é de perderem os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.

Os Pés da Esfinge Brasileira
        Se a Pedra da Gávea representa a cabeça de algum tipo de "esfinge", onde estaria o resto de seu corpo? Alguns estudiosos afirmam que o morro do Pão de Açúcar seria os seus pés.

        E para aqueles que não se contentam com pouco, o pé da esfinge tem uma "tatuagem"...
Instituto Maat

 
Nota:
Há teorias que falam de um mundo subterrâneo de Agartha,
cuja capital seria Shambala. Uma das entradas desse mundo, 
no Brasil, estaria na Pedra da Gávea.

Outra entrada estaria em Sete Cidades, no Piauí, 
e haveria uma terceira na Serra do Roncador.

Dizem que alpinistas 
viram estranhas luzes esverdeadas no local 
em que estaria o portal desse mundo desconhecido.

As duas entradas principais 
seriam nos pólos norte e sul da Terra. 
Mas isso é assunto para ser pesquisado
. E você, o que acha?
Os fenícios estiveram aqui
Há quem garanta ser a Pedra da Gávea
o túmulo de um Rei Fenício. 
As inscrições na Pedra, seu formato e as faces esculpidas
dão força a esta teoria.
LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISNEOF RUZT
Alguns sinais da Pedra da Gávea
chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, 
embora existam documentos da época do descobrimento
que já faziam referência a estes sinais.


Em 1963 
o arqueologista e professor Bernardo A. Silva
traduziu as inscrições:
LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT
 Lidas de trás para a frente:

 TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL
Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal
Em 856 AC Badezir assumiu o lugar de seu pai no trono real de TYRO. 

Poderia ser a Pedra da Gávea um túmulo fenício?
Sítios fenícios foram encontrados em outros pontos do Brasil, 
o que confirma que eles estiveram por aqui.

O mistério continua.

Enquanto não aparecem novas evidências,
a face de Badezir continuará a observar 
a maravilhosa paisagem do Rio de Janeiro
e a guardar seus segredos pela eternidade.
Li

Fonte:
http://www.acasicos.com.br/html/pedra_gavea.htm

Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

5 comentários:

  1. Copiar as bobagens que vem sendo repetidas nos sites da internet faz anos só pode levar a mais ignorância. Antes de divulgar as mentiras que estão divulgando sem nenhum comprometimento com pesquisas serias deveriam pelo menos estudar um pouco mais. O rei Badezir está muito bem enterrado na Fenícia e deve estar duro, nos dois sentidos . Os assírios roubaram tudo. Bernardo da Silva Ramos”traduziu” a” inscrição” em 1928,sem nunca tê-la visto de perto. Se afirmam que ele fez isso em 1963 deve ter sido através de psicografia, porque ele morreu em 1931. Com relação aos túmulos fenícios de Niterói, gostaria de saber onde ficam para incluí-los nos roteiros da Secretaria de Turismo. Devem ser interessantíssimos. As ânforas fenícias não eram fenícias, mas modernas ,feitas por encomenda de um ricaço para sua casa em Angra dos reis ,estavam mergulhadas lá para envelhecer. Por favor ,tenham mais responsabilidade , tem crianças na sala , ou melhor , na internet.

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  2. subo a pedra da gavea ha muito tempo e eu tambem posso garantir que nao tem gruta que atravessa a pedra de lado a lado . A turma do CEB so ia na pedra da gavea para comer sanduiches, olhar e descer.E o Roldao era doidaço.

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  3. Meus dois Anônimos - Juro que também me surpreendeu essas informações, para mim super novas, atribuídas aos Fenícios e ainda dando nome ao "boi",digo ao Rei Badezir.Tenho uma ligação estranha com o Rio de Janeiro,pois as quatro vezes que ai estive,mesmo num êxtase explícito pelo facínio a cada canto,sem mais nem menos eu jorrava lágrimas, sem entender a razão e sem poder contê-las.A primeira vez me preparava para o baile no Municipal, carnaval de 1965 quando veio o ataque de choro inexplicável.

    Outras duas vezes,também isso ocorreu e a quarta vez,na Semana Santa 1981,debaixo dos elevados da mauá,um ônibus transformou nosso Fusca em ferro velho e fiquei 23 dias no Souza Aguiar,não tive o prazer de pisar o chão do Rio,pois daí fui para o Aeroporto de Ambulância numa cadeira de rodas.

    Por que falo isto? Porque de algum modo eu "reconheço e sofro" um sofrimento que não é desta geração - talvez as montanhas,sólidas, quase eternas me acordam para um tempo Real distante,vivo ainda - e apesar de sei lá o quê. Já me surpreendi adentrando no grande corpo do Cristo Redentor, descendo na vertical ,rocha adentro até uma espécie de porto abandonado entre ruínas, um lago qualhado de pedras, talvez cavernas e e caminhos iluminados por uma água dourada e convidativa a seguir sempre em frente até encontrar salões,onde eu "tinha certeza" pertenciam a civilização Atlante e ali num encanto só me largava andando até dormir.

    Fiz percursos parecidos no Egito, exatamente debaixo da Esfinge de Gisé e destas experiências coisas extraordinárias, achados incríveis me marcaram profundamente a ponto de eu fazer "da Piscina Sagrada" como eu denomino,debaixo da Esfinge,meu clube noturno por anos e anos seguidos.Descobri que dali sai um canal submerso atravessando o deserto e sob o Atlântico indo até o Triânculo das Bermudas, onde outra pirâmide tão grande quanto a de Gisé está como um vórtice, um centro de força ,em sentido contrário e ambas fazem reciclagem planetária em conecção energética, algo assim ou talvez muito mais poderoso do que sou capaz de imaginar.

    Então, saber que Badezir andou pelo Rio não tem nada de mágico e nem precisa ser inventado,pois a Terra é um SER VIVO e nela nada se perde - só se transforma ou se oculta ' temporáriamente' dos habitantes de todos os tempos. E porque minhas experências não foram imaginação, nem brincadeira,mesmo sem poder provar,sei que foram um modo incrivel de transporte ,via Imaginação Ativa, aquela que Jung defende e que nos acontece lúcidos, mas incapazes de interromper o andamento de um enredo nunca antes calculado. Imaginação Ativa realmente abre portais de dimensões espetaculares, absurdamente intuitivas, absolutamente fora de qualquer padrão da inteligência comum.

    E sobre as marcas da Pedra da Gávea, sugerindo um rosto de rei,são tão rasos os traços, que devem ser produto do tempo, de temporais e chuvas ao longo do tempo. O que me interessa e talvez uma noite dessas vou procurar uma gretinha e talvez topar com um caminho que se ligue ao solo no pé do Pão de Açucar.

    Doideira? Pois é Meninos, vocês estão convencidos de seus argumentos,mas nem podem imaginar o que há para se descobrir em cada rocha nesta cidade maravilhosa, que foi sim um dos sítios mais importantes da Atlântida.^Quem viver verá esta história ser desvendada tim-tim por tim-tim - E não vede demorar,podem apostar!!!

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  4. Pensei que a Mashpedia fosse para assuntos serios.

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  5. Caro "Anônimo", experimente parar de pensar,libertar-se dos velhos conceitos, conflitos,e toda espécie de medos gerado das muralhas no acúmulo de informações,só assim terá uma mente limpida,igual a uma taça vazia,pronta para receber o saboroso energético licor,o néctar,que vai ao correr suas veias,abrir-lhe para a autêntica contemplação da bela realidade até então prisioneira do pensamento de quantos especularam, ainda que "sériamente" no tortuoso caminho do tempo.

    Permita-se ao deleite de abrir os olhos, respirar profundamente mirando a lanterna do Sol, esta luz a princípio ofuscante,mas a única capaz de apontar-lhe o verdadeiro sítio onde está o que mais quer e precisa encontrar - a sua intransferível verdade .

    Se agir confiante,sem drogas ou artifícios, desarmado de todo e qualquer conhecimente terás o privilégio de adentrar num mundo absolutamente favorável e nele as respostas fiéis às tuas necessidades fundamentais.

    Ame cada dúvida, pois só quem duvida pode aprender a ver e desfrutar da beleza do viver aqui e agora!

    Confia na luz que o gerou e ela o abraçará como uma mãe saudosa de seu filho,ainda Anônimo - Você !

    E quanta descoberta maravilhosa lhe está reservada!

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