sábado, 24 de março de 2012

MELQUISEDEC - O REI DE SALÉM



MELQUISEDEC - O REI DE SALÉM


"NUNCA PROFIRA ESSAS PALAVRAS: NÃO
CONHEÇO ISSO; LOGO, É FALSO".
N A R A D A
            
 


MELQUISEDEC é um ser ainda mais enigmático que o próprio APOLÔNIO DE TIANA basta que se considere que no ritual de ordenação sacerdotal da Igreja Católica consta uma parte, que foi colhida nos ensinamentos de APOLÔNIO, que diz: 

Tu és
 “SACERDOCE IN AETERNUM 
SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDEC”, 

 Tu és um sacerdote eterno, segundo 
 a Ordem de MELQUISEDEC. 

”Existem muitos documentos 
que dizem haver sido JESUS um sacerdote 
 da Ordem de MELQUISEDEC
 Então Quem é MELQUISEDEC?
 
  Os orientais
 falam muito do REI DO MUNDO,
um ser enigmático, e por eles considerado 
a mais alta forma de Consciência Divina na terra 
 vivendo num lugar oculto denominado
 Shambhala.

          Dizem que esse ser quando se manifesta por alguns segundo na terra toda natureza para. É como se o tempo parasse, nada se ouve, os animais se põem quietos e os passarinhos nem ao menos gorjeiam. 

Tudo silencia,
 não se escuta nem o murmúrio dos rios,
 nem o farfalhar das folhas, nem o rumor das ondas do mar... 
 tudo é paz e silêncio.

 
            Em tais momentos uma pessoa bem equilibrada sente algo bem especial, tem uma sensação como que se tudo houvesse parado e o mundo inteiro ficasse envolto num manto de quietude e de imensa paz. Até o vento se torna quieto, nenhuma folha cai, nenhuma pedra rola, nenhum regato murmura, nem ao menos se ouve o murmúrio das fontes. Tudo é paz... harmonia... silêncio. É silêncio, mas ao mesmo tempo se percebe uma vibração sonora permeando todas as coisas.

            É o momento de GRANDE PAZ, 
aquele momento em que o REI DO MUNDO, 
 o SUBLIME MELQUISEDEC abençoa a vida na Terra 
e revitalizando tudo.
 Em determinados momentos a natureza parece parar, o vento para, todos os elementos da natureza silenciam, os animais aquietam-se, tudo se torna sereno, e os sensitivos e iniciados percebem isto claramente em determinados momentos não muito freqüentes. Naquele momento os galos cantam.

Dizem os orientais, 
especialmente os da Índia e outros povos 
que vivem nos planaltos do Himalaia, 
que aquele é o momento em que o “Rei do Mundo”
 fala com Deus.

 Na verdade trata-se do momento em que Melquisedec, pelos orientais ligados a G. F. B. cujo nome de Sanat Kumara, ponto focal da manifestação divina no nosso Logos Planetário, pronuncia o Som Cósmico, o AUM, confirmando pelo Amén a Sua missão de mentor da Terra perante o Absoluto Deus. Com este som ele energiza todo o planeta expressando com perfeição a Parcela Divina de um Deus sem forma.

            Em 1920 um polonês que trabalhava na Rússia, F. Ossendowski foi surpreendido pela revolução bolchevista e teve, então, que empreender uma fuga através da Sibéria, Mongólia, e Tibet. Sobretudo aquilo que ocorreu durante a viagem ele escreveu um livro, que se tornou um Best Seller mundial intitulado BESTAS, HOMENS E DEUSES. 

Um livro muito polêmico por envolver revelações inusitadas, coisas fora do comum no mundo ocidental que ele soube e testemunhou durante 18 meses de viagem por aquelas mais recônditas regiões do planeta.  Como toda obra reveladora de conhecimentos incomuns o autor foi muito criticado e posto em dúvidas, mas com o passar dos anos ninguém conseguiu provar que a historia narrada, como um todo, seja apenas fantasia.

            Descrevemos o que Ossendowsky conta naquela obra, entre muitas outras coisas interessantíssimas, quando ele estava atravessando a planície perto de Tangan Luc. ... 

"O guia da caravana, um homem simples, bruscamente disse: Parem! Desceu do camelo, havendo este, sem qualquer ordem, do guia se deitado. 

O mongol também se prostrou com as mãos sobre no rosto em sinal de prece e começou a repetir o mantra sagrado do Tibet” OM MANI PADME HUNG. Os outros mongóis também desceram de seus camelos e começaram a rezar.
 
            Que será que aconteceu, perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha volta o verde brilhante do capim que se estendia até o horizonte, onde um céu sem nuvens recebia os últimos raios do sol.
            Os mongóis rezaram durante algum tempo, conversaram entre si, e depois de apertar os arreios de seus camelos, prosseguiram a viagem."
           
 Então Ossendowsky indagou a respeito daquela parada e o guia respondeu: “Você notou como os camel os remexiam as orelhas de medo e como o rebanho de cavalos na planície ficou imóvel?

Você viu que até os carneiros e o gado deitaram-se no chão? Você notou que as aves pararam de voar, as marmotas pararam de correr e os cães emudeceram?

 O ar vibrava suavemente e trazia,
 de longe, as notas de uma canção 
que penetrava no coração dos homens,
 dos animais e das aves. 
 

A Música das Esferas de Kepler

O céu e a terra não se movem, 
o vento não sopra e o sol pára sua trajetória; 
num momento como esse, o lobo, que está se aproximando 
sorrateiramente dos carneiros, não continua no seu propósito de rapina, 
o rebanho de antílopes apavorados para sua fuga precipitada; 
a faca cai da mão do pastor que está para sacrificar a ovelha,
 e o voraz arminho deixa de perseguir a confiante perdiz salga. 

Todos os seres vivos 
ficam assustados e rezam, 
esperando que se cumpra seu destino. 
Foi o que aconteceu agora; e o que acontece toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio subterrâneo, reza procurando saber o destino dos povos da Terra”
 
            Na Bíblia está escrito 
que Abrão foi abençoado por MELQUISEDEC 
numa fase de sua vida, por certo quando
 ele ainda não havia sido envolvido. 

 Sabemos que na realidade Abrão recebeu a bênção do REI DO MUNDO numa época em que ele ainda não havia se comprometido, mas a descrição bíblica a respeito desse Grande Ser está mesclada propositadamente com inverdades que visam desviar a pessoa do real sentido do REI DA ETERNA PAZ.

            Este é um dos muitos pontos
 em que a Bíblia sofreu alterações profundas.
 Vejamos, inicialmente, aquilo que está escrito 
a respeito  de Melki-Tsedeq[1]
 
   O Seu nome 
significa Rei da Paz, Rei da Justiça
ESTÁ FEITO ASSIM À SEMELHANÇA
 DO FILHO DE DEUS E PERMANECE 
SACERDOTE PARA SEMPRE.

            Na Pistis Sophia dos Gnósticos Alexandrinos, Melquisedec é citado como GRANDE RECEBEDOR DA LUZ ETERNA. 

Ele recebe a Luz inteligível,
 por um raio emanado diretamente do Princípio
 para refletir o mundo, que é o seu domínio.
 É por isso que Ele também é chamado
 FILHO DO SOL


             Na epistola aos Hebreus, Paulo diz que Melquisedec é o Rei da Paz; que não tem pai nem mãe nem genealogia, que não tem começo nem fim de vida, sendo, portanto feito á semelhança do filho de Deus e permanece sacerdote para sempre.

    Forças negativas 
adulteram as citações constantes 
na Epistola aos Hebreus fazendo com que seja aceito
 que aquele que abençoou Abrão foi Melquisedec. 

Houve uma alteração fragrante 
do texto bíblico. Sendo Melquisedec 
Quem é, sacerdote do Deus Altíssimo, 
não corresponde àquele ser que como tal
 é citado na Bíblia. 

Sendo Ele, a manifestação da Justiça Divina na Terra, não cabe na posição daquele que abençoou Abrão. São duas naturezas totalmente distintas e opostas, senão vejamos:
 
 Paulo 
- Epístolas - 7:1 
-  Este Melquisedec, rei de Salém,
 sacerdote de Deus altíssimo, 
 que saiu ao encontro de Abrão, 
quando ele voltava de destruir os reis, 
 e o abençoou; 7:2  a ele deu Abrão o dízimo 
de todos os despojos. 
Disse Paulo


Quanto ao seu nome, primeiramente se interpreta como ‘rei de Justiça’, e depois ‘rei de Salém’, que quer dizer rei de paz; (aparecendo) sem pai nem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias, sem fim de vida, tornado assim semelhante ao filho de Deus, permanecer sacerdote para sempre. 
 
Agora compare-o com Gênese 14-18, 14-19 e 14-20 onde fala de Melquisedec e é dito haver ele recebido 10% de tudo aquilo que havia sido tomado dos povos vencidos, dos despojos de guerra tomado aos reis que haviam sido vencidos por Abrão. 

Então onde o rei de justiça?
 - A parte que assinalamos em negrito 
mostra a natureza cósmica de Melquisedec e 
como podemos ver não combina absolutamente
com a parte anterior.


            Mais uma vez Abrão foi enganado quando pensou estar pagando o dizimo dos despojos de guerra a Melquisedec. Melquisedec é o “Grande Recebedor da Luz Eterna”, O “Representante da Justiça de Deus na Terra”, como então iria Ele receber dízimo, e ainda mais em se tratando de despojos de guerra, coisas espoliados dos povos vencidos em guerras sanguinárias?...  
 
            Melquisedec, Rei de Salém...
 Ora, Salém quer dizer PAZ, 
então como é que um rei da paz
 recebe despojos de guerra?


 Existem 
documentos secretos
 que afirmam haver Jesus participado 
de cerimônias de iniciação. Podemos afirmar que sim
 e também que uma delas ocorreu junto à Ordem de Melquisedec. 
Por isso é que ser Jesus um sacerdote 
da Ordem de Melquisedec.


            A Ordem de Melquisedec é também conhecida pelo nome de ORDEM DO SACERDÓCIO REAL, ou ORDEM DA JUSTIÇA DIVINA, pois Melquisedec representa a Superior Justiça Divina na Terra, o máximo do “Reino da Eterna Paz”.

                        Melquisedec é um Ser que sempre esteve presente neste planeta em todos os ciclos de civilização, sendo, portanto a manifestação perene do próprio PODER SUPERIOR na Terra.

Segundo afirmam os orientais é Melquisedec é Quem exerce a função de governo oculto a Terra nos Santo dos Santos de Shambhala. Como afirma Michel Coquet[2]:

 Melquisedec - Sanat-Kumara - 
ocupa assim o mais elevado lugar sagrado
 de nosso planeta onde se encontra a Tradição Primordial,
 o lugar onde o desígnio de Deus é conhecido...

            Certa vez APOLÔNIO visitou o Reino de Agartha (Shambhala) quando esteve com o Rei do Mundo, MELQUISEDEC. Quando do regresso Apolônio introduziu a Eucaristia no seio do Cristianismo. A Eucaristia era um rito praticado na Suprema Ordem de Melquisedec.  
 
            O Rei do Mundo é representado por dois atributos essenciais: PAZ e JUSTIÇA. Ele não tem, como diz a Bíblia, genealogia por não ser humano e sim Divino.
            Diz René Guénon baseado no que pesquisou, e no que disse Saint Yves d'Alveydre num livro intitulado "Missão da Índia" e publicado pela primeira vez em 1910 na França: O nome Melquisedec, ou mais exatamente Melki-Tsedeq, não é outra coisa do que o nome sob o qual a própria função do "Rei do Mundo" se encontra expressamente designado na tradição Judaico Cristã.

      
         A tradição indiana, citada por René Guénon, em sua obra O Rei do Mundo, diz: 

Ele é o Manu
 esse homem vivo que é Melki-Tsedeq,
 é Manu que continua, com efeito, perpetuamente
 (em hebreu leôlam), isto é, por toda a duração 
do seu ciclo (Manvantara), ou do mundo que ele rege especialmente.

 É por isto que ele não tem genealogia,
 porque a sua origem é não humana,
 visto que ele próprio é o protótipo do homem.

 E realmente ele foi feito 
à semelhança do Filho de Deus
 visto que, pela Lei que formula,
 é para esse mundo a expressão 
e a própria imagem do Verbo Divino”.

            Ainda segundo as tradições da Mongólia, da Índia, do Tibet e de muitos outros povos orientais Melk-Tjedec (= Dharma-Râja) vive em uma "cidade", que é conhecida como o nome de Agartha, segundo muitos situada possivelmente no Himalaia.

     Existe um número
 muito grande de lendas 
a respeito de "Shambhala" (Agartha), 
especialmente quanto à sua localização e natureza,
 assim como sobre o povo e o modo de vida do povo que habita,
 assim como citações de pessoas disseram haver estado lá.  

 Entre muitas lendas existe uma que diz que certa vez um caçador se defrontou com um portal escondido numa floresta nas montanhas por onde penetrou e chegou ao reino de Agartha. Ao regressar ele começou a narrar o que houvera visto, então os lamas arrancaram-lhe a língua para que ele não continuasse a falar sobre aquilo que houvera visto, para que não falasse dos "MISTÉRIOS DOS MISTÉRIOS".

            Diz a TRADIÇÃO que

 "os seres integrantes de Agartha 
possuem todas as forças visíveis e invisíveis da terra,
 do inferno e do céu, e que tudo podem fazer 
pela vida e pela morte dos homens. 

Eles podem ressecar os mares,
 mudar os continentes em oceanos 
ou reduzir as montanhas e os mares em desertos.

 Eles podem fazer as árvores, 
as sebes e a grama brotarem, 
sabem transformar em moços fortes 
os homens velhos e fracos, 
 e podem ressuscitar os mortos".

  O Rei do Mundo 
conhece todas as forças da natureza, 
lê em todas as almas humanas no grande livro
 do destino e reina invisível.


            Segundo tudo indica, o clássico romance de J. Hamilton, já transformado em filme, intitulado Shangrilá é uma obra inspirada em tudo aquilo que se diz de Agartha. A história do romance se baseia na existência de um lugar paradisíaco, um lugar de perene felicidade onde as pessoas nem sequer envelheciam, tal como se diz exatamente a respeito de Agartha. Shangrilá, um mito? Uma lenda?... um vale maravilhoso, encravado entre as altíssimas montanhas do Himalaia, um vale de clima ameno no seio de um mundo coberto de neves eternas onde reina uma eterna paz.

            Segundo um outro mito o Reino de Agartha situa-se num mundo subterrâneo que ocupa grande parte do planeta e que somente pessoas dignas podem chegar até ele, como aconteceu com APOLÔNIO e mui­tos outros. 

O reino sagrado de Agartha seria dirigido por Melquisedec, mas há outras fontes que O colocam num nível ainda mais elevado, assim podemos dizer que uma pessoa só pode chegar até onde reina o Rei do Mundo sendo conduzido, é impossível encontrar por si mesmo o acesso, pois certamente não se trata de um local físico na Terra e sim de um plano divino a nível da Terra. Somente pela pureza, pela vibração precisa é que o acesso se torna possível, portanto somente os justos podem chegar até lá.

            Muitas vezes os pontífices de Lhasa e de Urga enviaram mensageiros ao Rei do Mundo, mas nunca conseguiram encontra-lo.

            O "chiang-chumn Barão Ungern mandou o jovem príncipe Puntizig ao Rei do Mundo com uma mensagem, mas ele voltou apenas com uma carta do Dalai Lama. O barão então voltou a manda-lo, mas o jovem príncipe nunca mais voltou”.

            Um dos Dalai Lama do Tibet e brâmanes da Índia em certa ocasião escalaram altas montanhas que nunca tinham sido pisadas pelos habitantes da região e encontraram inscrições gravadas nas rochas, mas tudo em vão para alcançar o mundo de Agartha e desvendar o misterioso enigma do Rei do Mundo. Podemos dizer que qualquer profano jamais chegou até lá.


 O próprio nome Agartha 
significa inatingível, inacessível, 
inviolável, morada da paz.   

  
            A história de Melk-Tsedeq sem dúvidas é um dos mais importantes enigmas da historia da humanidade. Certa vez Ossendowsky perguntou a um Lama bibliotecário de um famoso mosteiro, se alguém já havia visto o Rei do Mundo. Ele respondeu que depois da instalação do Budismo no Oriente o Rei do Mundo já havia aparecido cinco vezes durante os festejos do Budismo antigo no Sião e na Índia. Eis o que disse o Lama: 

  "Ele estava numa esplêndida carroça puxada por elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas e seda; usava uma capa branca e levava na cabeça uma tiara vermelha, da qual caiam franjas de diamantes que lhe cobriam o rosto.

 Abençoava o povo com uma maçã de ouro encimada de um cordeiro [3], então  os cegos voltaram a ver, os surdos voltaram a ouvir, os doentes voltaram a andar e até mortos saíram de seus túmulos nos lugares por onde o Rei do Mundo passou” Faz cento e quarenta anos que Ele apareceu em Erdeni-Dzu e depois visitou também os mosteiros de Sakia e Naranchi Kure”
 
            Em outra ocasião o Hutuktu falou para Ossendowsky: Você vê esse trono? “Numa noite de inverno, chegou um desconhecido que subiu ao trono e retirou seu bachlyk, o ornamento que levada na cabeça. Todos os Lamas então caíram de joelhos, porque, naquele desconhecido, tinham reconhecido o homem que as bulas sagradas do Dalai Lama, do Tashi Lama e de Bogdo Khã estavam anunciando desde muito tempo. A ele pertencia o mundo inteiro e todo os mistérios da natureza eram-lhe conhecidos e ele dominava o destino de todos".
            Existem muitas estórias a respeito das aparições de Melki-Tsedeq. Conta-se como verdadeira a seguinte estória: Em certa ocasião durante as cerimônias de posse de um piedoso monarca, inesperadamente toda a natureza parou, e então apareceu o Rei do Mundo montando um cavalo imaculada­mente branco[4].

 Todos os presentes se prosternaram e o Rei do mundo abençoou o recém-empossado monarca e depois se retirou abençoando a todos num clima de profunda paz. Trazia na mão o seu símbolo sagrado, um bastão encimado por uma maçã de ouro sobre a qual a imagem de um cordeiro, com que abençoou a todos os presentes. Naquela ocasião com grande intensidade aquele fenômeno típico de quando o Rei do Mundo abençoa a Terra se fez presente.  
 
            Existe uma "Terra Santa", 
uma "Terra de Salém", protótipo de todas as terras santas 
e centro de irradiação cósmica,  centro zelosamente guardado 
pelas autênticas Confrarias Iniciáticas.  


 Todas as Tradições Autênticas confluem à uma fonte única, original, representada na linguagem de todas as tradições e que falam através de símbolos, lendas e mitos, da realidade dessa misteriosa "Terra Santa" e de seu Chefe Supremo, conhecido na Índia como o "Jagrat-Dwipa". 

 Contudo esse Ser Supremo 
 possui outros nomes, porque as suas funções
 são múltiplas e complexas. 

 Assim, o Soberano oculto dos seres da Terra é denominado pelos Tibetanos de Ryugden-Diyepo quando se referem ao Senhor Supremo das Ordens Iniciáticas Secretas autênticas de âmbito solar. 

De igual modo existem várias denominações para a Ordem, mas, embora haja nomes diferentes conforme a língua, existe na realidade uma única ORDEM SUPREMA e que na Tradição Judaico-Cristã é conhecida como Ordem de Melquisedec.

 Melki-Tsedeq,
 na sua dupla função de Soberano e Pontífice 
é na realidade o alfa e o omega de toda a evolução 
em processo em nosso globo, como organizador supremo
 das instituições humanas de todas as civilizações,
 dado que determina até mesmo o biótipo dos seres.


            Ou, como o ouviu do seu Guru o grande místico e erudito Jean Marquês de Rivière, autor da obra " L'ombre des Monastères Thibétains: "... e agora, meu filho, mistério muito mais alto que tudo o mais:

 Sabei que reina sobre a Terra, 
e  muito acima dela, o Lama dos Lamas.
Aquele diante do qual o próprio Trach-Lama 
se prosterna na maior das reverências. 

Aquele a quem chamamos 
 o Senhor dos Três Mundos. 
Mas seu reino terrestre mantém-se oculto
à visão dos homens”.

            Em muitas ocasiões o nome de MELQUISEDEC esteve ligado a um, outro grande enigma, ao não menos legendário Prestes João tido como dirigente da humanidade. Durante a Idade Média muito se falava de um grande reino dirigido por um ser de grande sabedoria chamado Prestes João

O período em que mais se falou do Reino de Preste João foi no tempo de São Luís, nas viagens de Carpin e de Rubruquis.  Segundo contam inúmeras estórias, teria havido quatro personagens que usavam esse título: Precisamente no Tibet, na Mongólia, na Índia e na Etiópia.  

 Na realidade 
 são quatro representações 
de um mesmo PODER.


 Diz um mito que, quando de suas conquistas territoriais Gengis-Kan tentou atacar o Reino do Preste João, ele foi repelido por um raio que quase aniquilou por completo o exército invasor.
            Afirma o "Parasana Maitri", no "Vishnu-Purana": 

 "Coroado e exaltado 
pelos próprios deuses e pelos seres celestes 
que eternamente honram as suas virtudes excelsas,
 encontramos o Mantenedor do Mundo.
 Ele detém as Forças Cósmicas.
 Ele torna possível a existência do nosso Globo".



 
 
[1] A grafia correta é Melki-Tsedeq
[2] Luzes da Grande Fraternidade Branca Michel Coquet - Edit. Madras - São Paulo
[3] Vejam de onde vem o simbolismo do cordeiro existente como figura representativa de JESUS na igreja cristã.
[4] O cavalo branco é um símbolo que está presente em muitas Tradições autênticas de todas as épocas e civilizações. Existem vestígios do Continente de UM e também da Atlântida, na arte maya, nos petrogrifos e dolmens dos druidas e celtas. A própria Igreja católica aparece como o cavalo de São Jorge que vence um dragão no seu Cavalo Branco.

 O cavalo branco é sinal de Mistério. Símbolo de Cristo de Aquários, pouco importa o seu nome (Maytreia, para os tibetanos; Chenrazi para os mongóis; Iman Jahdi, para os muçulmanos; Sossioh, para os persas). Ele expressa o Avatar Branco do Ocidente, o Instrutor da Humanidade do próximo futuro.


PJosé Laercio do Egito

Terra geográfica de Dante
 Fonte:
http://users.hotlink.com.br/egito/melki.htm
 

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