Nabucco -
Sherrill Milnes Ismaele - Carlo Cossuta Zaccaria - Ruggero Raimondi Abigaile - Grace Melizia Bumbry Fenema - Viorica Cortez Sacerdote - Marc Vento Abdalo - Robert Dume Anna - Janine Boulogne Orquesta y Coro del Teatro Nacional de la ópera de Paris Director musical - Nello Santi 1979
Li-Sol-30
Fontes:
Sherrill Milnes Ismaele - Carlo Cossuta Zaccaria - Ruggero Raimondi Abigaile - Grace Melizia Bumbry Fenema - Viorica Cortez Sacerdote - Marc Vento Abdalo - Robert Dume Anna - Janine Boulogne Orquesta y Coro del Teatro Nacional de la ópera de Paris Director musical - Nello Santi 1979
Nabucco
Nabucco | |
---|---|
Nome em português | (personagem-título) |
Idioma original | Italiano |
Compositor | Giuseppe Verdi |
Libretista | Temistocle Solera |
Tipo do enredo | Épico |
Número de atos | 4 |
Número de cenas | 7 |
Ano de estréia | 1842 |
Local de estréia | Teatro alla Scala, Milão |
Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842.
A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia.
Foi escrita durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano.
O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera (Va, pensiero, sull'ali dorate,
"Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do
nacionalismo italiano da época. Foi estreada, a 9 de março de 1842, no Teatro alla Scala de Milão.
Personagens
Nabucco (rei da Babilônia que é subjugado pelo genocídio do povo hebreu de Jerusalém) | barítono | |
Ismael (o sobrinho de Zedekia, rei de Jerusalém, que está apaixonado por Fenena) | tenor | |
Zacharia (o sumo sacerdote dos hebreus que dá esperança para seu povo quando são perseguidos por Nabucco e os babilônios) | baixo | |
Abigail (suposta filha de Nabuco, que, quando o seu amor não é correspondido por Ismael, promete se apoderar do trono para ofender Fenena.) | soprano | |
Fenena (verdadeira filha de Nabuco que está apaixonada por Ismael e é forçada a escolher entre o seu amor e a regência quando da ausência de seu pai) | mezzo-soprano | |
Abdallo (um velho oficial do Rei que tenta restituir o trono a Nabucco) | tenor | |
Anna (irmã de Zacharia) | soprano |
Sinopse
Ato I: "Jerusalém"
Os judeus oram diante do templo de Salomão.
O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de
Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldados e avisa de que Nabucco destrói tudo.
Zacarias espera que haja um milgre e entrega Fenena a Ismael para que
ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e se conheceram
na Babilônia. Abigail, a outra filha de Nabucco -que também é apaixonada por Ismael - entra conduzindo um exército de assírios
para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail
chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe
retribua o amor, mas Ismael não aceita.
Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfêmia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Ato II: "O Blasfemo"
Palácio de Nabucco, na Babilônia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos,
e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto lembra de
Ismael e acha que ele poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo
Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e
que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de
Fenena.
Em outro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a
esquecerem seus ídolos. Fenena entra nos aposentos de Zacarias, e este
tenta convertê-la. Os levitas
entram e encontram Ismael, que fora banido. Zacarias perdoa Ismael, por
este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo,
conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos sobre a morte de Nabucco, e que sua vida está em risco.
Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a
sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.
Ato III: "A Profecia"
Jardins Suspensos da Babilônia.
Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os
judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que
está na função de regente porque o rei está impedido de reinar, e lhe
entrega a ordem de execução aos judeus, esperando que ele decrete a
morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas
pergunta sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela
também vai morrer, junto com os outros judeus. Nabucco tenta mostrar o
documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já o tem em
mãos e o rasga em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é
atendido. Sem saída, roga clemência a Abigail, que permanece
irredutível.
Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilônia.
Ato IV: "O ídolo destruído"
Nabucco está em seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar
para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a
porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora
perdão a Javé, rogando-lhe conversão, juntamente como a seu povo. Ao
recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente
ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta
buscar o trono.
Os carrascos preparam a execução de Zacarias e de seu povo.
Fenena é
aclamada como mártir, e em sua última prece, roga a Javé que a receba no
céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele
próprio é um deles. A estátua de Baal e destruída e Abigail se suicida,
implorando a Ismael que se una novamente a Fenena.
O povo reconhece o
milagre,
e direciona louvores a Javé.
Va Pensiero
O mia Patria, sì bella e perduta!
O membranza sì cara e fatal!
Arpa d?or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie del petto riaccendi,
ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento;
o t?ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù
che ne infonda al patire virtù
al patire virtù!
Download Giuseppe Verdi Nabuco Mp3 Verdi.Nabucco.Va Pensiero.MET.2002
1965
El Coro del Metropolitan Ópera House de Nueva York,
interpreta Va Pensiero de la ópera Nabucco de Verdi, en 2002.
Va Pensiero
Va?, pensiero, sull?ali dorate.
Va?, ti posa sui clivi, sui coll,
ove olezzano tepide e molli
l?aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
di Sionne le torri atterrate.
Va?, ti posa sui clivi, sui coll,
ove olezzano tepide e molli
l?aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
di Sionne le torri atterrate.
O mia Patria, sì bella e perduta!
O membranza sì cara e fatal!
Arpa d?or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie del petto riaccendi,
ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento;
o t?ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù
che ne infonda al patire virtù
al patire virtù!
Download Giuseppe Verdi Nabuco Mp3 Verdi.Nabucco.Va Pensiero.MET.2002
1965
El Coro del Metropolitan Ópera House de Nueva York,
interpreta Va Pensiero de la ópera Nabucco de Verdi, en 2002.
Fontes:
Publicado em 24/06/2012-Enviado em 03/01/2008
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