segunda-feira, 27 de junho de 2011

PIERRE TEILHAR DE CHARDIN


Não somos seres humanos vivendo 
uma experiência espiritual, 
somos seres espirituais vivendo
uma experiência humana.

Pierre Teilhard de Chardin 
(1881 - 1955)   
 Jesuíta francês nascido em Sarcenat, 
em cuja obra tentou unir ciência e fé, 
o que provocou grandes controvérsias. 
Filho de um aristocrata rural, dedicou-se desde a juventude ao estudo da geologia, mesmo quando ingressou na Companhia de Jesus (1899). Ordenou-se (1911), serviu na primeira guerra como padioleiro e capelão e recebeu a Legião de Honra por bravura na frente de batalha. 
Depois da guerra passou a ensinar no Instituto Católico de Paris. Realizou (1923) a primeira de suas numerosas expedições científicas à China, onde residiu durante a segunda guerra mundial. Participou do descobrimento do Sinanthropus pekinensis, o homem de Pequim, e ainda incorporou importantes observações ao conhecimento da geologia e dos fósseis do pleistoceno, na Ásia. 
Famoso tanto na área da filosofia quanto da paleontologia, regressou à França (1946), e a seguir transferiu-se para Nova York, cidade onde ficaria até sua morte, em busca de condições que viabilizassem a publicação de seus livros. Entrou para a Fundação Wenner-Gren, de Nova York, que patrocinou para ele mais duas expedições científicas, desta vez ao continente africano. 
Sua obra mais importante foi Le Phénomène humain (1940), publicada postumamente (1955), onde descrevia seus estudos científicos sobre a evolução do homem. 
Segundo seu raciocínio, ciência e religião não se contradizem e ambas conduzem à perfeição intelectual. Suas teorias foram recebidas com reservas tanto pela Companhia de Jesus quanto pela Santa Sé. O Santo Ofício chegou mesmo a divulgar um monitum, uma advertência simples, para a aceitação das idéias do religioso sem maior exame.
As implicações morais e religiosas desse sistema foram desenvolvidas numa série de livros como Le Milieu divin (1958) e L'Avenir de L'homme (1959).

Há cinqüenta anos, na páscoa de 1955, morria no exílio, em Nova York, o jesuíta, pe. Pierre Teilhard de Chardin, com 74 anos. Incompreendido na esfera eclesiástica, tratado como sonhador e místico pelos meios científicos, é hoje reconhecido não só como um profeta da evolução pela qual está lentamente passando a comunidade cristã mundial, depois do Vaticano II, mas também como um dos pensadores mais avançados, que hoje se dão conta de que os grandes problemas da humanidade só se podem colocar corretamente e, por conseguinte, ter uma possibilidade de solução, na perspectiva evolucionista, que inspira o fundo do pensamento teilhardiano.

A obra tem o duplo mérito de seguir ao mesmo tempo a cronologia da vida do biografado e a seqüência de suas obras, com as características próprias de cada uma, desde as Cartas do Egito, do tempo em que cumpria seus anos de magistério no Cairo, Egito, até a profissão de fé católica contida na carta ao pe. Ravier, seu provincial, dois dias antes de sua morte, na sexta-feira santa de 1955. Mas, sobretudo, esses onze capítulos de aparência cronológica e bibliográfica, mostram a evolução do pensamento vinculada às circunstâncias da vida e à constante busca manifestada em seus escritos.

Cinqüenta anos passados Teilhard nos proporciona hoje uma perspectiva de solução para os grandes problemas que enfrentamos: a descoberta da complexidade como fator chave condicionador da ação nos mais variados campos; a globalização, enquanto modifica as formas de comportamento nos setores da economia e da política, dando origem, ao mesmo tempo, a novas inquietações; a emergência de uma nova consciência planetária, que se manifesta em terrenos específicos (meio ambiente, movimentos de solidariedade, ações em favor da paz etc.); 


a afirmação cada vez mais forte de o primado da pessoa humana (bioética, direitos humanos); a renovação de as expectativas espirituais e o desenvolvimento de novas formas de religiosidade, à margem das Igrejas estruturadas; o crescimento do desemprego e o sentimento ainda difuso de que se trata não de uma "crise" clássica, e sim de o início de uma mutação profunda na orientação da energia humana; a exploração das técnicas de comunicação; a aspiração à unidade, que conduz a que as filosofias e as religiões se encontrem em um novo ecumenismo de base.

Não é por acaso que se volta a falar,
com ou sem conhecimento de causa,
em "Nova Era" ou em fenômeno Internet.

Mas talvez o que há de mais precioso nesta obra é o texto integral da última profissão de fé de Teilhard às vésperas de sua morte, no Anexo, em que ele mesmo teve a oportunidade de resumir em algumas linhas o cerne de seu pensamento.
  
 
Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881-Nova Iorque, 10 de abril de1955), foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que logrou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. 

Através de suas obras, legou-nos uma filosofia que busca reconciliar a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas.

Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.

Censurado no papado de Pio XII por sua teologia gnóstica panteísta evolucionista, foi recentemente elogiado por Bento XVI como modelo para os sacerdotes atribuindo-lhe uma liturgia cósmica que deveria ser realizada por eles.

“Aparentemente, a Terra Moderna
nasceu de um movimento anti-religioso
O Homem bastando-se a si mesmo.

A Razão substituindo-se à Crença.
Nossa geração e as duas precedentes 
quase só ouviram falar de conflito entre Fé e Ciência
A tal ponto que pôde parecer, a certa altura, 
que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. 

Ora, à medida que a tensão se prolonga, 
é visivelmente sob uma forma muito diferente de equilíbrio
– não eliminação, nem dualidade, mas síntese 
– que parece haver de se resolver o conflito.” 
 (Teilhard de CHARDIN, O Fenómeno Humano)
 
Mais informações:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Teilhard_de_Chardin

http://companhiadosfilosofos.blogspot.com/2010/01/teilhard-de-chardin-1871-1955.html



[AMORC] Pierre Teilhard de Chardin,

O Jesuíta Cientista e Místico

"Exatamente por ser padre,
quero ser o primeiro a tomar consciência
daquilo que o mundo ama, pretende e sofre". 


Theilhard de Chardin  
www.scribd.com/..
./AMORC-Pierre-Teilhard-de-Chardin 
-O-Jesuita-Cientista-e-Mistico -
Fontes:

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/PierTeCh.html
http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?idProduto=7042
http://caeluminterram.wordpress.com/referencias/pierre-teilhard-chardin/
Sejam felizes todos os seres  Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

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