quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ENERGIA NUCLEAR



Energia nuclear, 

as conseqüências do uso dessa energia, propriedades dessa energia que é altamente perigosa e deve ser trabalhada com muito cuidado. Irá também abordar assuntos sobre grandes catástrofes atômicas e etc.

O que é Energia Nuclear

A energia nuclear é a energia liberada durante a fissão ou fusão dos núcleos atômicos. As quantidades de energia que podem ser obtidas mediante processos nucleares superam em muitas as que se pode obter mediante processos químicos, que só utilizam as regiões externas do átomo.

Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros se deve provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras.

Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo.

A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.

Utilização da Energia Nuclear

Servem na utilização de bombas nucleares, pode substituir fontes de energia e também substituir alguns combustíveis.
A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia. A energia nuclear é uma das alternativas menos poluentes, permite adquirir muita energia em um espaço pequeno e instalações de usinas perto dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia.
A energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno. 

A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Norte, Paquistão Índia, entre outros.

Países e Locais que utilizam Energia Nuclear

Países europeus são os que mais utilizam energia nuclear. Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países. A decisão de construir usinas depende em grande parte dos custos de produção da energia nuclear.

A fissão nuclear é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Norte, Paquistão Índia, entre outros.

Como funciona uma usina nuclear

O funcionamento de uma usina nuclear é bastante parecido ao de uma usina térmica. A diferença é que ao invés de nós termos calor gerado pela queima de um combustível fóssil, como o carvão, o óleo ou gás, nas usinas nucleares o calor é gerado pelas transformações que se passam nos átomos de urânio nas cápsulas de combustível. O calor gerado no núcleo do reator aquece a água do circuito primário. Esta água circula pelos tubos de um equipamento chamado Gerador de Vapor. A água de um outro circuito em contato com os tubos do Gerador de Vapor se vaporiza a alta pressão, fazendo gerar um conjunto de turbinas que tem junto a seu gerador elétrico. O movimento do gerador elétrico produz a energia, entregue ao sistema para distribuição.

Elementos mais usados como fonte de energia

- Tório: As novas gerações de centrais nucleares utilizam o tório como fonte de combustível adicional para a produção de energia ou decompõe os resíduos nucleares em um novo ciclo denominado fissão assistida. Os defensores da utilização da energia nuclear como fonte energética consideram que estes processos são, atualmente, as únicas alternativas viáveis para suprir a crescente demanda mundial por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis.  


- Urânio: A principal finalidade comercial do urânio é a geração de energia elétrica. Quando transformado em metal, o urânio torna-se mais pesado que o chumbo, pouco menos duro que o aço e se incendeia com muita facilidade.

- Actínio: O Actínio é um metal prateado, altamente radioativo, com radioatividade 150 vezes maior do que o urânio. Usado em geradores termoelétricos.

Conseqüências da Energia Nuclear

A tecnologia nuclear é perigosa, já causou acidentes graves como o de Three Mile Island (EUA) e Chernobil (Ucrânia), com milhares de mortes e enfermidades decorrentes desses acidentes, além da perda de grandes áreas. A utilização desse tipo de tecnologia continua apresentando graves riscos para toda a humanidade. Reatores nucleares e instalações complementares geram grandes quantidades de lixo nuclear que precisam ficar sob vigilância por milhares de anos. Não se conhecem técnicas seguras de armazenamento do lixo nuclear gerado.

O horror nuclear em Hiroshima e Nagasaki marcou a primeira e única vez em que armas atômicas foram usadas deliberadamente contra seres humanos. Mais de 100 mil pessoas morreram nos ataques de 6 a 9 de Agosto de 1945 e outros milhares morreriam nos anos seguintes sofrendo de complicações causadas pela radiação.

Desastres Nucleares

- Chernobyl: No dia 26 de abril de 1986, um experimento mal conduzido, aliado a problemas estruturais da usina e outros fatores, causou a explosão do quarto reator de Chernobyl. Cerca de 31 pessoas morreram na explosão e durante o combate ao incêndio. Outras centenas faleceram depois, por causa da exposição aguda à radioatividade, num grau 400 vezes maior que o da bomba de Hiroshima.

- Bomba Nuclear: Uma bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso  uma única bomba é capaz de destruir uma cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, pelos Estados Unidos contra o Japão nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.

- Usina Nuclear (E.UA): A usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, corre o risco de derretimento, o mais grave tipo de acidente nuclear. A ameaça provém de uma bolha de vapor existente dentro do reator, que pode aumentar de tamanho à medida que as pressões internas forem relaxadas, deixando o núcleo sem a água vital para seu resfriamento. Nuvens de partículas radioativas já escaparam do reator para a atmosfera, mas os técnicos em radioatividade afirmam que o risco de contaminação ainda é pequeno.

Energia nuclear no Brasil

A procura da tecnologia nuclear no Brasil começou na década de 50, com Almirante Álvaro Alberto, que entre outros feitos criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e que importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio, em 1953.

A decisão da implementação de uma usina nuclear no Brasil aconteceu em 1969. E que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova tecnologia. O Brasil estava vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares mas também armas atômicas.

Em 1974,, as obras civis da Usina Nuclear de Angra 1 estavam em pleno andamento quando o Governo Federal decidiu ampliar o projeto, autorizando a empresa Furnas a construir a segunda usina. 

Mais tarde, em 1975, com a justificativa de que o Brasil já mostrava falta de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século 21, uma vez que o potencial hidroelétrico já se apresentava quase que totalmente instalado, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o Brasil compraria oito usinas nucleares e possuiria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse setor.
Desta maneira o Brasil dava um passo definitivo para o ingresso no clube de potências atômicas e estava assim decidido o futuro energético do Brasil, dando início à Era Nuclear Brasileira.

Conclusão

Concluímos que a energia nuclear pode ser usada para o bem da humanidade (produzindo energia, etc), porém pode causar várias guerras e catástrofes com o seu mau uso.
Também sabemos que o átomo tem suas propriedades variadas e produz energia que hoje em dia é usada nas usinas nucleares.
Obtenha mais informações sobre energia nuclear na próxima página.

Bomba Nuclear 

Armas cujo efeito destruidor

é baseado na radioatividade,propriedade de certos elementos químicos de emitir partículas ou radiação eletromagnética como resultado da instabilidade de seus núcleos. 

O que torna essas armas especiais é a enorme concentração de energia em pequenos volumes, que pode ser liberada com efeitos devastadores. Para medir a capacidade de uma arma nuclear são usados os termos "quiloton" e "megaton". Um quiloton equivale à explosão de 1.000 t de TNT (nitroglicerina); 1 megaton equivale a 1.000.000 t.

As armas nucleares são de dois tipos básicos: 
a bomba atômica ou a bomba de hidrogênio (bomba H).  

A bomba atômica baseia-se na fissão de núcleos atômicos, processo que consiste em "quebrar" núcleos de átomos pesados e instáveis, como o urânio-235, lançando contra eles partículas atômicas chamadas de nêutrons. Já a bomba H se fundamenta na fusão de núcleos de átomos leves, como o hidrogênio. Para obter a fusão, ou seja, a união dos núcleos dos átomos, é necessária uma quantidade muito grande de energia, que é obtida pela explosão de uma bomba atômica. O resultado é uma bomba mais poderosa.


Variação da bomba de hidrogênio, a bomba de nêutrons, também baseada na fusão de átomos, privilegia a emissão de radiação por meio de nêutrons rápidos e letais.


As bombas nucleares  - ou ogivas nucleares - são arremessadas do ar por aviões tripulados, na forma de bombas de queda livre, mísseis de curto alcance ou mísseis de cruzeiro. Em caso de lançamentos a partir da terra usam-se mísseis balísticos ICBM, IRBM e MRBM e a partir de submarinos, mísseis balísticos SLBM.
 

Projeto Manhattan  - A primeira bomba atômica é testada em 16 de julho de 1945 com uma explosão no deserto de Sonora, no estado do Novo México, EUA. Para construir a nova arma antes dos alemães, durante a II Guerra Mundial, o governo norte-americano monta um programa altamente secreto, o Projeto Manhattan. Muitos dos principais físicos dos países aliados envolvidos no projeto passaram a morar e a trabalhar, isolados do resto do mundo, em Los Alamos, Novo México, chefiados pelo físico norte-americano Julius Robert Oppenheimer (1904-1967).


Hiroshima e Nagasaki -As duas únicas armas nucleares usadas em guerra até hoje foram lançadas contra o Japão pela Força Aérea Norte-Americana. Em 6 de agosto de 1945, durante a II Guerra Mundial, uma bomba explodiu em Hiroshima: numa área de 12 km² houve 150 mil vítimas, entre as quais 80 mil mortos. Em 9 de agosto, em Nagasaki, explodiu a segunda bomba. Elas fizeram dezenas de milhares de mortos imediatamente e ao longo dos anos seguintes. Em poucos segundos, 36.000 quilotons destruíram duas cidades japonesas.


Arsenais nucleares atuais - Existem no mundo cinco potências nucleares declaradas - EUA, Federação Russa, Reino Unido, França e China. Os maiores arsenais - tanto de ogivas, como de mísseis e de submarinos nucleares armados com mísseis balísticos - pertencem aos EUA e à Federação Russa, uma herança do longo período de Guerra Fria. Esses países também lideram em número de testes nucleares já realizados.


Desarmamento nuclear - O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT) é criado em 1968, com o objetivo de deter a propagação de armas nucleares pelo mundo. Em vigor desde 1970, o NPT proíbe as cinco potências declaradas de transferir armas nucleares a países não detentores desses artefatos. Essas nações, por sua vez, se comprometem a não adquirir armas nucleares nem fabricá-las. Atualmente o tratado conta com a adesão de mais de 180 países, incluindo o Brasil, que ratifica o tratado em julho de 1998. Alguns países-membros do NPT são suspeitos de prosseguir desenvolvendo armas nucleares: Irã, Líbia e Coréia do Norte.


Entre os países que não aderiram ao NPT se destacam Israel e os rivais Índia e Paquistão. O governo indiano justifica sua posição afirmando que o NPT é "discriminatório", uma vez que legitima os arsenais nucleares já existentes - sem exigir seu desarmamento - ao mesmo tempo que nega aos demais países o direito de possuir armas nucleares. Índia e Paquistão realizam uma série de testes nucleares subterrâneos em maio de 1998, reprovados com veemência pela comunidade internacional. Com as explosões - cinco da Índia e seis do Paquistão -, as duas nações passam a integrar o grupo das potências nucleares declaradas do mundo.


A corrida armamentista entre as duas superpotências de Guerra Fria termina de fato com a assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start), na década de 90. Eles prevêem a extinção gradual dos arsenais dos EUA e de países integrantes da ex- URSS que detinham essas armas em seu território (Federação Russa, Ucrânia, Belarus e Cazaquistão). Outro tratado relacionado às armas nucleares, o Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT), é criado em 1996. Para entrar em vigor, precisa da ratificação de todos os 44 países com capacidade conhecida de produzir armas nucleares.

Autoria: Juliana Pinheiro
 
Voltada para "fins pacíficos", 
como fazem questão de alardear todos os governos
que detêm tecnologia nuclear,a energia atômica 
obtida das usinas nucleares está longe 
de merecer qualquer comemoração.

Os problemas com os rejeitos radioativos e os acidentes nucleares registrados até agora demonstram que é totalmente falho o modo pelo qual esta energia é gerada atualmente, ou, o que vem a dar no mesmo, demonstram que o ser humano não passa de um aprendiz nesse assunto, apesar de evidentemente estar convencido de dominar integralmente todo o processo. 
 
De acordo com dados do governo americano de fins da década de 80, encontravam-se armazenados (apenas nos Estados Unidos), em tanques especiais de aço, entre 300 e 400 milhões de litros de resíduos radioativos. O ecologista brasileiro Júlio José Chiavenato afirma que 

"1% desse lixo atômico 
é mais poderoso do que todas as emissões liberadas
pelas bombas atômicas detonadas até hoje." 

Todo esse lixo atômico precisa ser guardado por pelo menos mil anos, e os tanques precisam ser substituídos a cada vinte anos por razões de segurança. De acordo ainda o ecologista Chiavenato, qualquer animal vivo hoje na Terra tem traços de estrôncio-90 nos ossos, um composto resultante dos processos de industrialização nuclear. 


Também por "razões de segurança", quando acontece um acidente nuclear dificilmente são dadas todas as informações sobre o que ocorreu. A não ser que o acidente seja de fato muito grave, como foi o da usina de Three Mile Island nos Estados Unidos em 1979 e o da usina de Chernobyl, na Rússia, em 1986. Mas mesmo nesses casos as autoridades tentaram num primeiro momento minimizar a gravidade da situação. Já no caso de acidentes nucleares em instalações militares, as informações que chegam ao público (quando chegam) são muito escassas.

Principais acidentes nucleares registrados na história: 


Em 1957 escapa radioatividade de uma usina nuclear inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50. 

Em setembro de 1957, 
um vazamento de radioatividade 
na usina russa de Tcheliabinski contamina 
270 mil pessoas. 


Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.

Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação. 


Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator.

Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada. 


Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos. 


Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter. 


Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.


Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, 

o navio estava carregado com armas nucleares, 
o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico 
próximas à costa argentina. 


Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos.

Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. 

Metade das substâncias radioativas voláteis
que existiam no núcleo do reator foram lançadas 
na atmosfera (principalmente iodo e césio).

A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se verá mais adiante.  


Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação. 


Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina. 


Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.

Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade. 


Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido em Hanford).

Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares.


Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 1, no Brasil, é desligado por defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979. 


Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível. Na época ele declara: 
"Está ocorrendo
vazamento há muito tempo.
O nível de radioatividade atual 
é progressivo e está crítico."


Autoria: Robson Slonkowskyj
 Bomba Atômica
Bomba Nuclear
Com o início da Segunda Guerra Mundial,
os interesses sobre fissão nuclear aumentaram, 
graças à grande quantidade de energia que é liberada. 

Assim, um grupo de cientistas liderados por J. Robert Oppenheimer, trabalhando no laboratório de Los Álamos (Novo México, Estados Unidos), conseguiu construir a bomba de fissão ou bomba atômica (bomba A), testada na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México.


Alguns dias depois (6 de agosto de 1945), uma bomba atômica baseada na fissão do urânio-235, batizada de 'Little Boy' (pequeno menino), foi detonada sobre a cidade japonesa de Hiroshima.


Três dias depois,
uma outra bomba atômica desta vez baseada 
na fissão do plutônio-239, batizada de 'Fat Man'
(homem gordo), explodiria sobre Nagasaki. 
Em 14 de agosto de 1945 os japoneses se renderam. Foi através dessa lamentável demonstração que o mundo tomou conhecimento da enorme quantidade de energia que se encontra armazenada no núcleo do átomo.

A reação em cadeia da fissão nuclear só conseguirá se manter se a massa do material físsil for superior a um certo valor característico chamado de massa crítica.


A primeira bomba atômica, testada em 16 de julho de 1945, possuía 12 quilotoms. Por definição, 1 quilotom equivale ao poder de mil toneladas de dinamite. Cada uma das bombas detonadas no Japão correspondia a cerca de 20 quilotoms. Aproximadamente 71 mil pessoas foram mortas instantaneamente em Hiroshima. As mortes nos cinco anos subseqüentes, devidas à exposição à radiação, são estimadas em 200 mil. 

Quase 98% das construções de Hiroshima 
foram destruídas ou seriamente danificadas.
Em Nagasaki, algo em torno de 74 mil pessoas
morreram na explosão, que arrasou 47% da cidade.

Autoria: Edson Luis Lonetta

Bomba de Hiroshima e Nagasak

Bomba de Hiroshima
 




















Às 8h15 de uma bela manhã, 6 de agosto de 1945, o mundo testemunhou um dos momentos mais sombrios e decisivos do século 20: A explosão de uma bomba nuclear sobre Hiroshima, no Japão. 

Daquele dia em diante,
nossas vidas nunca mais 
seriam as mesmas.
 


Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas.

Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra.

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.


Em 1939, Einstein convence o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, a construir a bomba atômica antes que os alemães o façam. Em 14 de julho de 1945, após 3 anos de pesquisa, foi iniciada a montagem da bomba no Novo México.

Dois dias depois a bomba era testada no deserto do Novo México. Sem possuírem noção completa da temperatura da bomba, colocaram-na em uma estrutura não resistente ao calor, que derretendo, chegando muito próximo da areia. E esta, exposta a uma temperatura tão alta, vitrificou o fundo do buraco formado pela explosão.


Alemanha e Itália já haviam se rendido. O Japão estava para se render. Mas como mostra do poder dos Estados Unidos e na tentativa de descobrir  o poder da bomba usando pessoas como cobaias, escolheram uma região populosa e sete cidades possíveis para o ataque. 

Entre elas, havia Kyoto, Nyagada, Yokohama, Kokura, Nagasaki e Hiroshima. Kyoto foi dispensada da lista, por possuir belos templos. As principais eram, primeiro Hiroshima, seguido por Kokura e Nagasaki. 


Bomba Atômica 













 

Paul Tibbets, como tradição de todo comandante e piloto, colocou no avião o nome escolhido por ele: Enola Gay, o nome de sua mãe.  No dia do lançamento, para não correr o risco de caso o avião colidir e a bomba acabar explodindo, partiram com a bomba sem armá-la totalmente. Armariam na  durante o vôo, no ar. Encontrariam-se com mais tarde, antes de lançá-la, com dois aviões, The Great Artiste, responsável pelas medições meteorológicas e, Necessary Evil, a equipe fotógrafa. 

Estavam só esperando
as tempestades passarem e o céu abrir
para o inesquecível lançamento da bomba. 


Claude R. Eatherley comandava o B-29 que controlava o tempo, e às 6h05 quando se iniciava a ascensão aos 25 mil pés, informou: “Céu coberto sobre Kokura, céu coberto em Yokohama, Nagasaki coberto..., 

Hiroshima sem névoa,
tempo muito bom, visibilidade ótima.”

Isso era o que Paul Tibbets esperava de seu avião. 
Tinham escolhido o lugar para jogar a bomba. 

Claude R, Eatherley viveu atrapalhado durante três décadas antes de sua morte, em 1978, sempre repetindo e falando sobre o estado do tempo, nos hospitais onde esteve internado por problemas mentais e conduta desajustada.


A primeira bomba, lançada em Hiroshima foi chamada “Little Boy”, com 60 toneladas de urânio, a bomba que detonou a 576 m acima da cidade. Ao cair aos 43 segundos o gatilho barométrico e o de tempo acionaram o mecanismo detonador um projétil de urânio foi disparado contra um alvo de urânio iniciando uma reação em cadeia. E a matéria sólida começou a se desintegrar liberando uma tremenda quantidade de energia.


Após um silencioso clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000 m de altura provocando ventos de 640 a 970 km/h, espalhando material radioativo numa espessa nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus Celsius, similar à temperatura do Sol. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Quase tudo fora desintegrado.
Num raio de 2 km, 
a partir do centro da explosão, 
a destruição foi total. 


Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes, e era uma das maiores cidades do Japão, o bombardeio matou imediatamente 50 mil pessoas e feriu outras 80 mil. Cerca de 130 mil pessoas, morreram depois, a bomba lançada é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo, 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas oficialmente até hoje. 

A bomba também afetou seriamente 
a saúde de milhares de sobreviventes.

A grande maioria das vítimas era formada pela população civil, a maioria das pessoas eram mulheres e crianças já que grande parte dos homens se encontrava lutando na guerra que nada tinha a ver com a guerra.

Milhares de pessoas foram desintegradas e, em função da falta de cadáver, as mortes jamais foram confirmadas. Sabe-se que muitas pessoas sobreviveram por estarem em prédios à prova de terremotos. 


Crianças fugindo da nuvem de cinza gerada pela bomba de Hiroshima

Noventa por cento da cidade foi arrasada pela bomba. Há 8km do epicentro, pessoas morreram, há 10 km, sofreram cegueira temporária e há 12 km, sofreram um grande impacto sendo arremessadas no ar.
Horas depois de explosão, 
uma chuva negra caiu sobre o céu de Hiroshima. 

A chuva estava coberta de radioatividade das cinzas da fumaças. Mas, por causa da falta de informação, desespero e da desidratação, os sobreviventes tentavam beber a água que caía.


Quatro dias depois da desgraça em Hiroshima, começou a aparecer uma epidemia na cidade, o sangue das pessoas não coagulavam mais, sem glóbulos brancos ficavam propensos à várias infecções, manchas roxas apareciam nos corpos, tufos de cabelos caíam até a perda total, o último sinal que antecedia a morte era o vômito de um líquido marrom. 

Era um mal que surgia
novo e incurável,
a necrose.


Por conseqüência 
da persistência dos japoneses 
de permanecerem na guerra,
outra bomba foi lançada. 

 No dia 9 de agosto de 1945, a segunda bomba, chamada “Fat Man” constituída de plutônio,  era destinada à cidade de Kokura. Com a péssima visualização e o excesso de nuvens, houve uma mudança na trajetória do avião, a bomba agora iria para Nagasaki, a cidade que possuía melhores condições. 


Ao chegar na cidade, o estado climático também estava ruim, estavam se dirigindo ao local onde a bomba seria lançada, mas pela falta de combustível tiveram de lançá-la imediatamente, errando seu alvo e acertando um vale. Não houve tempestade de fogo, mas causou uma terrível destruição. Foi lançado pelo bombardeiro B-29, chamado “Bockscar”. 


Às 11:02 a "Fat Man" 
explodiu a 600m de altura
para maximizar os danos causados.

Edifícios foram destruídos, uma onda de calor incendiário, detritos e radiação varreu o solo a partir do ponto de detonação, causando a maior parte dos óbitos e destruição de 40% da cidade.

Cidade devastada com a explosão da bomba


Quatro dias depois da bomba de Nagasaki, o Imperador do Japão, escreve uma carta para seu povo pedindo perdão pelo crime cometido, antes de suicidar-se.

Depois de anos, com a conscientização de que a bomba havia sido grande parte por um motivo de “testes”, muitas pessoas começaram a revoltarem-se contra os estados Unidos. Eles, então, resolveram ajudar o Japão a se reerguer. 
Hoje, 
é uma das maiores potências do mundo,
Aí, vem a pergunta que sempre fizeram,
e continuarão a fazer: 
Foi realmente necessário enviar uma bomba atômica 
nas cidades de Hiroshima e Nagasaki no ano de 1945, 
matando até hoje,
aproximadamente 220 mil pessoas?

Essa desgraça nas cidades,
e no mundo todo, que acompanharão para sempre
esse fato histórico que matou milhões
de inocentes poderia ter sido evitada? 

E, a pior das realidades,
por que continuam se construindo cada vez mais bombas
mesmo sabendo todas as existentes hoje
seriam capazes de destruir pelo menos três vezes
o mundo em que vivemos??? 

continuam se construindo
cada vez mais bombas
cada vez mais
mais e mais
bombas.


Autoria: Bruno Zabeu

Bibliografia
www.cnen.gov.br/cnen_99/educar/energia.htm#porque
www.comciencia.br/reportagens/nuclear/nuclear02.htm
www.projectpioneer.com/mars/how/energiapt.htm
www.educacional.com.br/noticiacomentada/060426not01.as
www.energiatomica.hpg.ig.com.br/tmi.html
www.greenpeace.org.br/energia/?conteudo_id=627&sub_campanha=0&img=15 ww.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chernobyl&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pt
http://oglobo.globo.com/especiais/bomba_atomica/default.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear
http:// pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_at%C3%B4mica
Autoria: Yago Weschenfelder Rodrigues


 
P.Picasso
Fonte:
cola da web
http://www.coladaweb.com/
Sejam felizes todos os seres Vivam em paz todos os seres
Sejam abençoados todos os seres

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que tal comentar agora?