Machu Picchu - Homenagem do Google
Machu Picchu, a cidade perdida dos incas
Quem não sonha em conhecer Machu Picchu
esta maravilha do mundo?
Machu Picchu significa montanha velha. Aquela montanha que vemos atrás da cidade nas fotos é Wayna Picchu (montanha jovem). Machu Picchu foi criada pelos incas por volta do ano 1400. A misteriosa cidade de pedra, encravada no alto da montanha, a 2 400 m de altitude, foi resultado da expansão do Império Inca, cuja capital ficava em Cusco, a 110 km dali.
É difícil não se deslumbrar ao chegar a Machu Picchu. Como a cidade é controlada pelo governo do Peru, a entrada costuma começar pela parte mais alta, aquele ponto no qual você tem a cidade perdida aos seus pés. Machu Picchu é enorme e exige boas caminhadas para ser percorrida inteiramente. Mas a paisagem lá em cima revela muito mais.
O cenário é espetacular.
Aos seus pés, uma cidadde de pedra
erguida há séculos.
À sua frente, a imponência do Wayna Picchu, que também pode ser escalado. À sua esquerda, um precipício de 400 metros de altura cercado por montanhas, algumas mais altas do que Machu Picchu.
Às suas costas, dezenas de metros acima, a casinha do guardião que zelava pela cidade. E, à sua direita, incríveis áreas agrícolas construídas em degraus pelos incas, bem como montanhas altíssimas com falhas geológicas.
Lá embaixo, a pequena estação de trem de Machu Picchu Poblado, também conhecido como Águas Calientes. Tudo isso circundado pelo nervoso Rio Urubamba.
Machu Picchu
levou 100 anos para ser construída.
A cidade nasceu de baixo para cima. Mas a maravilhosa cidade de pedra ficou "perdida" durante cinco séculos, pois os incas a abandonaram quando o espanhol Francisco Pizarro rendeu o imperador Atahualpa em Cajamarca. Como os espanhóis destruíam tudo em sua sede por ouro, os 800 moradores de Machu Picchu decidiram abandonar a cidade para preservá-la. Nem mesmo o governo peruano sabia da existência das ruínas quando a cidade foi descoberta em 29 de julho de 1911, pelo professor norte-americano Hiram Bingham.
Machu Picchu foi feita
com as próprias pedras que havia na montanha.
Chove torrencialmente lá de novembro a março, daí a razão de os tetos das casas serem tão inclinados. A temperatura varia de 6 a 21 graus centígrados. Para visitar todos os pontos permitidos, são necessárias pelo menos quatro horas.
O ideal é fazer uma viagem de no mínimo dois dias, hospedando-se em Águas Calientes, pois a viagem de trem desde Ollantaytambo é demorada.
- A viagem de avião de São Paulo a Lima dura 4h40min somente de voo, fora o tempo de embarque, desembarque etc.
- Cusco fica a 1 165 km de Lima, ou 1h30min de voo, quando o aeroporto não fecha. Evite ir muito cedo pela manhã.
- A verdadeira porta de entrada
de Machu Picchu não é Cusco, e sim Ollantaytambo,
que fica a 67 km de Cusco e
a 43 km de Machu Picchu.
- O ideal é ir de trem desde Cusco, pois a estrada de carro é muito perigosa. Mas tenha paciência. Quando chegar a Olllantaytambo, deverá pegar outro trem, que levará mais 90 minutos até chegar a Águas Calientes.
- No pé da montanha, sobe-se a Machu Picchu de ônibus, mas alguns se aventuram a ir a pé. Haja fôlego. De ônibus o trajeto dura 25 minutos.
- A estação de Ollantaytambo é limpa e organizada. Para fazer xixi, é preciso pagar 1 sole (moeda local), entrando num dos restaurantes que oferecem "baños".
- A passagem de trem pode ser muito cara. O Backpacker custa US$ 65. O Vistadome sai por US$ 100. E o Hiram Bingham sai por US$ 475. Sim, eles cobram em dólares.
- Os ônibus que partem de Águas Calientes a cada 5 minutos sobem 400 metros num incrível ziguezague.
A entrada no Parque Nacional
de Machu Picchu é um pandemônio,
cheia de turistas por todos os lados.
Por 5 soles (cerca de R$ 3), pode-se deixar roupas, casacos e outros pertences desnecessários num guarda-volumes. Dependendo do pacote comprado, a entrada no parque inclui uma refeição no bom restaurante que fica na saída. A comida é farta e gostosa. Uma garrafinha da cerveja Cusqueña, a melhor de lá, sai por 5 dólares. Lá em cima, tudo é muito caro. Mas, na saída, você pode carimbar seu passaporte com a estampa de Machu Picchu.
Depois de conhecer Machu Picchu, com as obrigatórias passagens por Cusco, Ollantaytambo e Águas Calientes, fica a sensação de que realmente vale a pena.
O lugar é mágico,
embora nem todos sintam a energia de lá.
Mas a experiência de ver,
pisar e tocar uma obra fantástica,
feita aos longo de 100 anos
por algumas centenas de incas, é incrível.
Um exemplo do que a mão,
a energia e a fantasia do homem podem realizar.
DESTINOS
Descubra Machu Picchu pelo Caminho Inca
thecsman
por Christian Brandão
Machu Picchu, no Peru, foi encontrada em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham. Até então, nativos e moradores da região eram os únicos que sabiam de sua existência. Hoje, um trem leva apenas 3h até a cidade inca. Mas uma boa opção para conhecê-la é ainda a mais difícil: o Caminho Inca. Percorrer o trajeto, que parte de Cuzco, revela paisagens e construções deslumbrantes que o percurso pela ferrovia insiste em esconder.
A trilha até Machu Picchu não é fácil.
Exige preparo físico, principalmente pelas altitudes,
que variam entre 2 mil e 4 mil metros.
Feita em quatro dias,
o trajeto fica menos cansativo.
Comece pelo km 88, de onde partem a maioria dos visitantes. No primeiro dia são 4h até Huayllabamba, um pequeno povoado indígena.
O segundo dia é mais penoso por conta da variação de altitude, que chega a 4.200m no monte Warmihuañusca. Depois de cruzar o pico, você desce até Pacaymayu, segundo ponto de acampamento.
No terceiro dia são 17km. Nesse trecho está Phuyupatamarca – o “povoado sobre as nuvens” -, um dos mais belos do caminho. A partir daí a trilha começa a descer até chegar a Wiñayhuayna.
O quarto dia é mais fácil, entretanto, é necessário acordar cedo: umas 4h. Alcançar a cidadela antes das 7h é uma boa, porque o trem com turistas ainda não chegou – são quase mil visitantes por dia.
Na cidadela
Machu Picchu é dividida em três setores: urbano, agrícola e os adjacentes. No primeiro só tinham acesso pessoas da alta classe. Ao todo são 172 espaços, interligados por 109 escadarias. São várias fontes, templos, casas e depósitos, dos quais se destacam o Templo de las Tres Ventanas e del Sol e o Intihuatana (pedra que funcionava como relógio solar).
Machu Picchu é dividida em três setores: urbano, agrícola e os adjacentes. No primeiro só tinham acesso pessoas da alta classe. Ao todo são 172 espaços, interligados por 109 escadarias. São várias fontes, templos, casas e depósitos, dos quais se destacam o Templo de las Tres Ventanas e del Sol e o Intihuatana (pedra que funcionava como relógio solar).
No agrícola, dividido em alto e baixo, algumas ruínas estão cobertas pela vegetação. O Puesto de Vigilância dá uma vista geral da cidadela e é um dos melhores locais para fotografar.
100 anos de Machu Picchu, a cidade perdida dos incas
Por Stephanie D’Ornelas
Quem é que nunca ouviu falar da famosa cidade Machu Picchu, ou até sonhou em conhecer as fantásticas ruínas incas?
Também chamada de “a cidade perdida dos Incas”, o local é lendário na atualidade, e está na lista das 7 maravilhas do mundo moderno. Mas até 100 anos atrás, a cidade peruana era desconhecida ao mundo.
A cidade abandonada foi descoberta pelo historiador norte-americano Hiram Bingham em 24 de julho de 1911. Os arqueólogos acreditam que Machu Picchu foi construída no século XV para o governante inca Pachacuti.
Parece que os conquistadores espanhóis que devastaram o território inca nunca encontraram a cidade – para a nossa sorte e dos pesquisadores. Ela é muito bem conservada em comparação a outras ruínas, que foram por muitas vezes desfiguradas pelos saqueadores espanhóis.
O nome da cidade significa “velha montanha”. Localizada nas encostas orientais da Cordilheira dos Andes, Machu Picchu fica a 2,4 metros de altitude e ocupa uma área de aproximadamente 326 quilômetros quadrados, com suas enormes paredes, terraços, rampas e templos.
A redescoberta da cidade histórica atiçou a imaginação de turistas ao redor do globo. Em 2003, cerca de 400 mil pessoas visitaram o local. Mas a popularidade também trouxe consequências negativas, como pedras que foram removidas para a criação de um heliporto.
A flora e a fauna da região também podem estar sendo afetadas pelo grande fluxo de visitantes. Machu Picchu está localizada em um ecossistema chamado de selva alta, que varia de florestas secas de montanha em altitudes baixas para a vegetação de montanha. Isso inclui mais de 400 espécies de orquídeas, begônias, árvores, arbustos e 400 tipos de aves.
Em 1981, Machu Picchu e seus arredores foram declarados como Santuário Histórico peruano e em 1983, Patrimônio Mundial da UNESCO. Para proteger a cidade peruana dos interesses empresariais do turismo, Machu Picchu foi colocada na lista dos 100 lugares mais ameaçados de extinção, em 2008.
Agora, o local está sendo monitorado e o número de visitantes é restrito, a fim de garantir a preservação dos monumentos que são os mais belos resquícios que nos restam da civilização inca. [OurAmazingPlanet]
Descobertas comprovam que Machu Picchu servia para cerimônias
da Redação
Três objetos de cerâmica utilizados como parte de um rito cerimonial foram encontrados durante trabalhos de pesquisa arqueológica na cidadela inca de Machu Picchu, confirmou o Instituto Nacional de Cultura peruano.
O arqueólogo Rubén Maqque afirmou que os itens são aríbalos em miniatura, cobertos com pedras circulares e seriam parte de um ritual de pago à terra.
Além do aríbalos, foram encontrados nove tipos de pedra originárias de Sicuani, no Vale do Urubamba, da cidade de Cuzco e de Machu Picchu. Isto levou a conclusão de que as pessoas viriam destes lugares para realizar oferendas no santuário.
Fonte:
Roteiros Incríveis
Contribuição: Sergio Quintanilha
http://roteirosincriveis.uol.com.br/noticias/objetos-em-machu-picchu-comprovariam-que-local-servia-para-cerimonias/-[OurAmazingPlanet]
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
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