‘O fenômeno chamado antissemitismo só existe na mídia de Israel’
30 de janeiro de 2013 11 Num documentário primoroso, o cineasta israelense Yoav Shamir se defende espirituosamente das acusações de antissemita.
Sugiro fortemente que você assista ao documentário que colocarei abaixo deste texto. O nome é Difamação, e o autor é o documentarista israelense Yoav Shamir, 43 anos. O vídeo tem legendas em português.
É uma aula divertida e instrutiva sobre a questão do antissemitismo. Só um judeu poderia ter feito o que Shamir fez sem ser soterrado por acusações de antissemitismo.
Quer dizer: nem um judeu poderia fazer o que ele fez, porque Shamir tem sido acusado de antissemitismo.
O documentário, na verdade, é uma resposta de Shamir aos detratores. Ele se transformara num “antissemita” ao fazer um documentário anterior, chamado Checkpoints. (Postos de controle.)
Ali, ele narrou a experiência dos palestinos cujas roupas, bolsas, malas e pertences são vasculhados rotineiramente por soldados israelenses em guaritas, ou postos de controle, nos territórios ocupados.
Foi um trabalho quase confessional. Shamir trabalhara num posto de controle. O resultado não foi exatamente favorável a Israel, e então ele foi carimbado como antissemita. “Difamação” é sua brilhante, espirituosa, comovente resposta.
Shamir ouviu notáveis judeus iconoclatas vítimas da mesma acusação, como Normal Finkelstein. Mas a grande estrela do documentário é sua avó. A velhinha desbocada diz que a melhor coisa que os judeus que vivem fora poderiam fazer por Israel não é produzir acusações em série de antissemetismo. É, sim, viver em Israel e ajudar o país a florescer.
Clap, clap, clap para a avó de Shamir. De pé. E para o neto, também, que coloca em debate, de forma inteligente, profunda e agradável, um dos assuntos mais complexos do mundo moderno – a tênue fronteira que separa o justo combate ao antissemetismo e a cínica indústria do antissemitismo.
Sugiro fortemente que você assista ao documentário que colocarei abaixo deste texto. O nome é Difamação, e o autor é o documentarista israelense Yoav Shamir, 43 anos. O vídeo tem legendas em português.
É uma aula divertida e instrutiva sobre a questão do antissemitismo. Só um judeu poderia ter feito o que Shamir fez sem ser soterrado por acusações de antissemitismo.
Quer dizer: nem um judeu poderia fazer o que ele fez, porque Shamir tem sido acusado de antissemitismo.
Ali, ele narrou a experiência dos palestinos cujas roupas, bolsas, malas e pertences são vasculhados rotineiramente por soldados israelenses em guaritas, ou postos de controle, nos territórios ocupados.
Foi um trabalho quase confessional. Shamir trabalhara num posto de controle. O resultado não foi exatamente favorável a Israel, e então ele foi carimbado como antissemita. “Difamação” é sua brilhante, espirituosa, comovente resposta.
Shamir ouviu notáveis judeus iconoclatas vítimas da mesma acusação, como Normal Finkelstein. Mas a grande estrela do documentário é sua avó. A velhinha desbocada diz que a melhor coisa que os judeus que vivem fora poderiam fazer por Israel não é produzir acusações em série de antissemetismo. É, sim, viver em Israel e ajudar o país a florescer.
Clap, clap, clap para a avó de Shamir. De pé. E para o neto, também, que coloca em debate, de forma inteligente, profunda e agradável, um dos assuntos mais complexos do mundo moderno – a tênue fronteira que separa o justo combate ao antissemetismo e a cínica indústria do antissemitismo.
Felizmente essa farsa está se dissolvendo. Mesmo tendo colocado Netanyahu no seu devido lugar, Obama levou 69% do voto judeu nas últimas eleições, contra um ridículo Mitt Romney que não perdia uma oportunidade de declarar amor eterno a Bibi.
Eu posso dizer, por experiência recente, que o que existe na América Latina é anti-não-semitismo. Grupos de judeus que dominam algumas áreas e irresponsavelmente fecham as portas à competência para favorecerem outros judeus.
Podem chamar a minha declaração de antissemita. Vocês já estão suficientemente desmascarados.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/israel-admite-uso-de-contraceptivos-em-imigrantes-da-etiopia
Sobre o autor: Paulo Nogueira
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